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FC Porto não se rende na Liga dos Campeões

Dragões começaram praticamente a perder e o 2-0 trouxe as memórias da goleada.

10 de abril de 2019 às 01:30

Faltou um bocadinho assim. O FC Porto perdeu em Anfield por 2-0, frente a um Liverpool que é, de facto, superior, mas resta um sabor amargo porque teve oportunidades para trazer algo melhor, com um árbitro que também deixou muito a desejar. O sonho ainda continua presente, só que agora será necessário um FC Porto mais do que perfeito.

Perante o mesmo milionário Golias do ano passado, o Dragão sabia que tinha de controlar os primeiros golpes e contar com um pouco de sorte. Tudo ao contrário. Aos 5’, primeiro remate de Keita, desvio azarado de Óliver e 1-0. Entrada em falso, com muitos passes falhados e perdas de bola. Marega, ontem mais à esquerda, criava algum perigo, mas abria buracos na ala de um limitado Telles. Foi por aí que o Liverpool criou o segundo. Firmino só teve de encostar no lance que iniciara.

Ferida, a equipa de Conceição viu o fantasma da temporada transata, até porque Salah já tinha atirado para o lixo uma prenda de Otávio. A verdade é que, apesar da falta de confiança na posse de bola, Marega teve duas oportunidades de ouro - aos 30’ e 31’ -, com queixas de penálti por marcar pelo meio. Nada assinalado e, entre um par de sustos, veio o intervalo.

A segunda parte começa com um golo anulado ao Liverpool e, a partir daí, tudo diferente. Para melhor. O FC Porto assumiu a posse, conseguiu criar oportunidades, mas falhou em detalhes. Mais especificamente, Marega falhou no detalhe de atirar à baliza. As entradas de Brahimi e Bruno Costa ainda trouxeram mais consistência, só que faltou sempre aquele bocadinho assim. Apito final. Um 2-0 bem amargo.

"Estamos no intervalo, isto ainda não acabou"

Já Jurgen Klopp, técnico do Liverpool, mostrou-se surpreendido. "Nunca tinha visto o FC Porto com uma defesa assim. Espero que todos os jogos sejam como este."

ANÁLISE

A resposta ao 2-0

A perder por 2-0, aos 26’, e com a goleada do ano passado ainda presente na memória, o FC Porto reagiu bem, principalmente na segunda parte. Conseguiu, aí sim, manter posse de bola e criar oportunidades. Só que Marega não acertou nas redes.

Entrada de mansinho

Muita tremedeira com a bola e demasiada passividade no momento defensivo. As duas faltas feitas durante a primeira parte refletem um pouco essa falta de agressividade. Aspeto da finalização - Marega, essencialmente - não permitiu outro resultado.

Prejudicou os dragões

O braço na bola na área do Liverpool, aos 30’, é motivo para grande penalidade, até pela forma como Alexander-Arnold aborda o lance. Outra falha grave ao não mostrar o cartão vermelho a Salah por entrada violenta sobre Danilo já perto do apito final.

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Correrias de Marega mereciam muito mais

Casillas – Nada pôde fazer nos golos do Liverpool.

Maxi – Um corte importante e pouco mais. Ainda assim não comprometeu num jogo esforçado.

Felipe – Deixou Roberto Firmino virar-se e assistir Keita para o 1-0. A bola parecia que queimava.

Militão – Depois do tumulto no arranque do encontro, teve uma exibição meritória nas dobras a Alex Telles.

Alex Telles – Se a cem por cento já é complicado travar Salah, imagine-se vindo de uma lesão. Ligeiramente melhor após o intervalo.

Danilo – Andou às aranhas nos instantes iniciais. Não conseguiu apagar todos os fogos, mas ainda assim não foi dos piores.

Oliver – O ajudante de Danilo também passou as ‘passas do algarve’ no início. Desviou o remate de Keita no primeiro golo.

Otávio – Muita luta, mas pouco discernimento, principalmente no apoio aos homens da frente.

Corona – Foi um importante apoio a Maxi Pereira. andou a ‘fazer piscinas’ no corredor após o descanso.

Moussa Marega - Muitas correrias e duas ótimas oportunidades em que podia e devia ter feito melhor. Ainda assim foi sempre ele que deu esperança.

Soares – Luta desigual com os gigantes Lovren e Van Dijk.

Brahimi – Não foi o agitador que Sérgio Conceição queria.

Bruno Costa – Entrou desinibido mas com pouca bola.

Fernando Andrade – Sem tempo.

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