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Joselu vestiu capa de herói e operou uma remontada habitual para levar o Real Madrid à final da Champions

Dois golos do espanhol dão nova presença no jogo decisivo aos 'merengues'.

08 de maio de 2024 às 22:01

O Real Madrid, 'rei' da prova, com 14 títulos, qualificou-se esta quarta-feira para a final da Liga dos Campeões em futebol, ao ultrapassar o Bayern Munique (2-1), com reviravolta, e vai discutir o troféu com o Borussia Dortmund.

O ponta de lança Joselu, de 34 anos, habitual suplente na equipa da capital espanhola, foi esta quarta-feira crucial na 'remontada', depois de ter sido lançado aos 81 minutos e anotado os dois golos decisivos, aos 88 e 90+1.

Com a eliminatória em aberto, face ao empate a dois golos registado em Munique na passada semana, no jogo da primeira mão das meias-finais, o segundo duelo, agora no Estádio Santiago Bernabéu, foi risonho para os espanhóis, que, assim, voltam a uma final, pela 18.ª vez, dois anos depois da última.

Ausente da grande decisão desde 2019/20, época em que conquistou pela sexta vez a 'Champions', em Lisboa, a equipa comandada por Thomas Tuchel, vencedor da prova milionária há três épocas, ao leme dos ingleses do Chelsea, e que vai deixar os alemães dentro de semanas, esteve a um passo da final, mas deixou-se 'cair' nos instantes finais.

O primeiro tempo não teve golos, mas Real e Bayern dispuseram de várias chances para desfazer o 'nulo', nomeadamente pelos brasileiros Vinícius Júnior e Rodrygo, no lado anfitrião, e o inglês Harry Kane, nos visitantes.

A aposta num jogo de transições rápidas acabou por dar resultado para o Bayern Munique, que ficou na frente da eliminatória quando Kane descobriu Alphonso Davies solto no lado esquerdo do ataque, com o canadiano a embalar para tirar Antonio Rüdiger do caminho e disparar, com o seu 'pior' pé, o direito, para o fundo da baliza, aos 68 minutos.

Depois, Tuchel mexeu mal na equipa, ao retirar de campo Musiala e Kane, por troca com Muller e Choupo-Moting, e Joselu aproveitou para brilhar, beneficiando de uma defesa incompleta de Neuer, um dos melhores em campo, para um encosto fácil.

Uma nova finalização facilitada aconteceu de seguida, face ao desacerto da defensiva alemã, que deixou o ex-jogador do Espanyol 'sozinho' à boca da baliza.

Nos bávaros, o internacional português Raphaël Guerreiro esteve ausente, devido a lesão ligamentar e capsular no tornozelo.

Na 'era' Champions, sempre que o Real foi à final, ergueu o 'cetro' (oito vezes), sendo que, na extinta Taça dos Campeões Europeus, foi por três vezes finalista vencido e campeão em seis, cinco das quais de forma seguida, precisamente as primeiras da competição.

O técnico italiano Carlo Ancelotti poderá conquistar a quinta 'Champions' da carreira, a terceira pelo Real, repetindo os feitos de 2013/14, em Lisboa, e, mais recentemente, de 2021/22, em Paris. Antes, em 2002/03 e 2006/07, guiou os transalpinos do AC Milan ao triunfo da prova mais importante de clubes.

Os 'merengues' vão em busca de erguer a 15.ª 'orelhuda' da sua história e pela frente vão ter os germânicos do Borussia Dortmund, campeões europeus em 1996/97, que na terça-feira se impuseram, uma vez mais por 1-0, diante do Paris Saint-Germain, em Paris, graças ao golo solitário do central Mats Hummels.

A final realiza-se em Wembley, em 01 de junho, com o vencedor a suceder aos ingleses do Manchester City.

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