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Delegação do PSD no Parlamento Europeu lembra coragem de Pinto Balsemão e serviço ao país

Chefe da delegação social-democrata no Parlamento Europeu, Paulo Cunha, destacou que Balsemão como uma personalidade incontornável da história portuguesa recente.

22 de outubro de 2025 às 11:08

A delegação do PSD no Parlamento Europeu manifestou esta quarta-feira profundo pesar pela morte do antigo líder do PSD e antigo primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão, lembrando a sua coragem, "espírito empreendedor e de serviço ao país".

"A delegação do PSD no Parlamento Europeu manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de Francisco Pinto Balsemão e apresenta sentidas condolências à família", afirmou a bancada numa nota enviada à agência Lusa.

Citado na nota, o chefe da delegação social-democrata no Parlamento Europeu, Paulo Cunha, destacou que "Francisco Pinto Balsemão, fundador do PSD e [antigo] primeiro-ministro de Portugal, é uma personalidade incontornável da história portuguesa recente".

"A sua coragem, defesa intransigente das liberdades, franqueza, espírito empreendedor e de serviço ao país, são características pessoais e de caráter que marcaram de forma determinante o contexto, passado, presente e futuro, de Portugal. Deixou sempre, em cada época e circunstância da vida nacional, a marca da sua audácia e visão", apontou o eurodeputado.

Lembrando o seu percurso empresarial e político, Paulo Cunha salientou também "o seu empenho na revisão constitucional de 1982, que abriu caminho à adesão de Portugal à CEE [Comunidade Económica Europeia, agora União Europeia]".

Francisco Pinto Balsemão, antigo líder do PSD, antigo primeiro-ministro e fundador do Expresso e da SIC, morreu na terça-feira aos 88 anos.

A notícia da morte do militante número um do PSD foi transmitida pelo presidente social-democrata e primeiro-ministro, Luís Montenegro, durante uma reunião do conselho nacional do partido, em Lisboa.

Balsemão foi fundador, em 1973, do semanário o Expresso, ainda durante a ditadura, da SIC, primeira televisão privada em Portugal, em 1992, e do grupo de comunicação social Impresa.

Em 1974, após o 25 de Abril, fundou, com Francisco Sá Carneiro e Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (PPD), mais tarde Partido Social Democrata PSD. Chefiou dois governos depois da morte de Sá Carneiro, entre 1981 e 1983, e foi, até agora, membro do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República.

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