Votaram na primeira volta mais de 86 mil sócios.
O Benfica conhece no próximo fim de semana o novo presidente para o quadriénio 2025-2029, numa segunda volta eleitoral que opõe Rui Costa a João Noronha Lopes, com o atual líder a partir em vantagem.
Depois de um primeiro sufrágio, em 25 de outubro, que contou com um recorde de seis candidatos e sem que houvesse uma maioria de votos em qualquer um deles, Rui Costa e Noronha Lopes obtiveram as maiores percentagens e seguiram para uma segunda volta, que decorrerá no sábado.
O ex-futebolista e atual presidente é o grande favorito a renovar o mandato à frente do clube lisboeta, depois de ter recebido 42,13% das preferências dos sócios, contra 30,26% do gestor João Noronha Lopes.
O favoritismo está do lado de Rui Costa, mas importa perceber qual o sentido de voto dos sócios que não votaram em nenhum dos que seguem para a segunda volta, nomeadamente entre os apoiantes de Luís Filipe Vieira (13,86%) e João Diogo Manteigas (11,48%).
Manteigas tornou já público o apoio pessoal a João Noronha Lopes numa segunda volta, enquanto o ex-presidente Luís Filipe Vieira optou pelo silêncio, o que se traduz em alguma incógnita em relação ao sentido de voto dos seus apoiantes.
Mesmo neste cenário, Rui Costa tem nas 'mãos' a forte possibilidade de continuar à frente dos destinos do clube da Luz -- pese embora as muitas críticas a um primeiro mandato 'pobre' em termos desportivos.
O antigo internacional português chega à segunda volta apoiado por sócios mais conservadores -- numa campanha em que se colocou muitas vezes a tónica no medo do desconhecido -, sendo que a sua lista foi a mais votada em todos os órgãos sociais (Direção, Conselho Fiscal e Mesa da Assembleia Geral), bem como na Comissão de Remunerações (órgão estatutário).
As eleições, que tiveram uma enorme afluência de votantes na primeira volta, com a ida de 86.297 sócios às urnas -- números largamente superiores ao recorde que pertencia ao FC Barcelona (57.088, em 2010) -, podem eleger listas diferentes em cada órgão.
Apesar da lista de Rui Costa ter liderado a votação em todos os órgãos, no Conselho Fiscal o nome do histórico dirigente António Bagão Félix, candidato de João Noronha Lopes, 'ameaçou' o candidato da Lista G.
Menos de 1% separou Bagão Félix (37,94%) de Raul Martins (38,69%), num cenário que até pode dar um Conselho Fiscal, órgão fiscalizador, de uma lista diferente da que for eleita para a Direção.
No sábado, em nova chamada, resta também saber se existirá um efeito desmobilizador -- votaram mais de 50% dos sócios com capacidade eletiva -, sobretudo daqueles que não se reveem em nenhum dos candidatos.
Outra incógnita é saber se, por um lado, João Noronha Lopes conseguirá inverter a tendência -- transversal em todo o continente, ilhas e estrangeiro, ao incumbente -, e capitalizar junto do eleitorado 'órfão' de candidatos, ou se Rui Costa se reforça como favorito.
A segunda volta das eleições no Benfica decorrerá, novamente, com voto físico, entre as 08:30 e 22:00 no continente e Madeira, e com janela horária adaptada nos Açores e restantes locais no estrangeiro.
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