Portugal, finalista derrotado em 1994, 2015 e 2021, está presente pela 10.ª ocasião e vai fazer os três duelos do Grupo C.
A seleção portuguesa de futebol de sub-21 procurará uma inédita conquista a partir de quarta-feira no Europeu da categoria de 2025, disputando a quinta fase final sob orientação de Rui Jorge, cujo contrato expira a seguir à competição.
Depois de ter sido acolhido por Eslovénia e Hungria em 2021 e entre Geórgia e Roménia em 2023, nas duas primeiras edições com 16 participantes, o torneio bienal concentra-se num único país e regressa à Eslováquia 25 anos depois, estendendo-se até 28 de junho.
Portugal, finalista derrotado em 1994, 2015 e 2021, está presente pela 10.ª ocasião e vai fazer os três duelos do Grupo C em Trencin, uma das oito cidades-sede, começando por defrontar a França, campeã em 1988, na quarta-feira, às 21h00 locais (20h00 em Lisboa).
Seguem-se os embates com a Polónia, no dia 14, também às 21h00 (20h00), e a Geórgia, no dia 17, às 18h00 (17h00), sendo que os dois primeiros classificados das quatro 'poules' acedem à fase a eliminar e a final será realizada no Estádio Tehelné pole, em Bratislava.
Espanha e Itália, recordistas de conquistas, ambas com cinco, ladeiam a Eslováquia e a Roménia no Grupo A da 25.ª edição do Europeu de 'esperanças', enquanto a Inglaterra arranca a defesa do troféu na 'poule' B, em conjunto com Alemanha, República Checa e Eslovénia, com Países Baixos, Finlândia, Ucrânia e Dinamarca no Grupo D.
Qualificado no primeiro posto do Grupo G, com 27 pontos, à frente de Croácia e Grécia, Portugal tenta tornar-se o 11.º país a conquistar o torneio, habitual palco de projeção de atuais e futuros internacionais 'AA', muitos dos quais vinculados a clubes de topo, numa altura em que Rui Jorge, selecionador desde novembro de 2010, tem o futuro indefinido.
Recordista de jogos (123) e triunfos (88) no banco dos sub-21 nacionais e caso único de longevidade no escalão, o técnico liderará Portugal pela quinta vez na prova, após duas finais perdidas (2015 e 2021) e 'quedas' na fase de grupos (2017) e nos 'quartos' (2023).
Essas quatro participações coincidiram com os três mandatos presidenciais de Fernando Gomes na Federação Portuguesa de Futebol (FPF), liderada desde fevereiro por Pedro Proença, que ainda não se pronunciou quanto a uma possível continuidade de Rui Jorge.
Os lusos não chamaram vários jogadores influentes do passado recente, mas, se alguns estão lesionados, outros não foram cedidos pelos seus clubes por causa do Mundial, no qual participam Benfica e FC Porto, entre 14 de junho e 13 de julho, nos Estados Unidos.
Adversária mais cotada de Portugal, a França enfrentou problemas similares nas últimas duas semanas e perdeu Enzo Millot, Arnaud Kalimuendo e Hugo Ekitiké, lesionado, sem que a lista original tivesse Leny Yoro, Maghnes Akliouche, Malo Gusto ou Rayan Cherki - os dois últimos estão na Liga das Nações, tal como Warren Zaire-Emery, Désiré Doué e Bradley Barcola, três dos vencedores da Liga dos Campeões com o Paris Saint-Germain.
Os gauleses terminaram por cinco vezes no pódio, mas não passaram dos 'quartos' nas últimas duas edições e qualificaram-se como um dos três melhores segundos colocados, finalizando o Grupo H de apuramento com 16 pontos, a um da surpreendente Eslovénia.
O guarda-redes Guillaume Restes, os defesas Kiliann Sildillia, Castello Lukeba, Chrislain Matsima, Ismaël Doukouré e Quentin Merlin, os médios Johann Lepenant, Andy Diouf e Lucien Agoumé ou os dianteiros Wilson Odobert, Mathys Tel e Thierno Barry são figuras.
O único duelo em fases finais entre França e Portugal aconteceu na abertura do Grupo A do Euro2006, em Braga, e deu derrota para os lusos (0-1), que bateram em dose dupla a Polónia nos 'quartos' em 1994 (3-1 em Szczecin e 2-0 em Coimbra) e perderam frente à coanfitriã Geórgia na primeira jornada da 'poule' A da edição de há dois anos, em Tbilisi.
De volta à fase final pela primeira vez desde 2019, os polacos têm Kacper Tobiasz, Ariel Mosór, Dominik Marczuk, Michal Rakoczy, Mateusz Legowski, Jakub Kaluzinski ou Filip Szymczak, figuras na vice-liderança do Grupo D, com 22 pontos, a quatro da Alemanha.
Os polacos nunca passaram da fase de grupos, introduzida em 2000, já depois de cinco idas aos 'quartos', fase na qual ficou em 2023 a então estreante Geórgia, apurada agora através do desempate por penáltis do play-off perante a Croácia (7-6, após 3-3 nas duas mãos), face ao segundo lugar na 'poule' C, com 19 pontos, 11 abaixo dos Países Baixos.
O médio Otar Mamageishvili, do Famalicão, sobressai nos georgianos, que têm também Luka Kharatishvili, Saba Mamatsashvili, Saba Khvadagiani, Gizo Mamageishvili, Lasha Odisharia, Luka Gagnidze, Nodar Lominadze ou Giorgi Kvernadze no lote de referências.
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