A edição de hoje
Atual administração da SAD decidiu alargar o período abrangido pela auditoria forense.
A auditoria forense encomendada pela administração da SAD do FC Porto vai, afinal, abranger a última década e passar a pente fino a gestão de Pinto da Costa desde a época 2014/15. O trabalho encomendado por Villas-Boas começou por escrutinar 2022/23 e 2023/24. Em outubro, o presidente portista revelou que pedira para a análise se estender às duas temporadas anteriores. Mas, agora, o prospeto do empréstimo obrigacionista em que o FC Porto quer arrecadar 30 milhões de euros revela que a auditoria foi “alargada para os últimos 10 anos”.
É ainda explicitado que “as áreas identificadas como alvo de análise correspondem à bilhética, transferência de jogadores, assim como remunerações do Conselho de Administração e alguns negócios com partes relacionadas”. Ou seja, serão avaliados os salários de Pinto da Costa e dos seus gestores, nomeadamente os bónus pagos em épocas sem sucesso desportivo e que muita polémica causaram. Também serão avaliadas as eventuais comissões ao seu filho, Alexandre, na compra e venda de futebolistas.
Em outubro, Villas-Boas disse que a auditoria forense às temporadas 2022/23 e 2023/24 trouxe “resultados algo surpreendentes”, mas sem dar mais pormenores. O prospeto do empréstimo obrigacionista revela agora que, “com base nos resultados preliminares já identificados, não obstante poder ter existido perda de valor material para o FC Porto e sem prejuízo do apuramento de eventuais responsabilidades daí decorrentes, considera-se que as demonstrações financeiras refletem de forma correta a situação patrimonial e económica do clube”. As conclusões da auditoria serão reveladas “assim que esteja concluída, previsivelmente nas próximas semanas”.
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