A edição de hoje
Artigo exclusivo
Os feitos da SpaceX geraram também críticas pelo facto de um rico apostar no espaço e ‘esquecer’ a terra.
O turismo espacial está num horizonte cada vez mais próximo e 2022 vai ser um ano-chave. Meses antes, este feito, para já ao alcance quase apenas de empresários multimilionários, começou a desenhar-se. Primeiro o fundador da Virgin, Richard Branson, lançou-se a 11 de julho num voo, logo seguido pelo homem-forte da Amazon, Jeff Bezos, a bordo do foguetão ‘New Shepard’. O sul-africano Elon Musk foi o terceiro, mas tinha de ser pioneiro: a sua empresa SpaceX promoveu, a 15 de setembro, um voo em torno da órbita terrestre. Com duas notórias diferenças: a bordo seguia a primeira tripulação de um voo espacial sem astronautas profissionais; e a viagem não durou apenas breves minutos, como as dos rivais, mas três dias. Musk optou por assistir a tudo com os pés bem assentes na Terra e ciente de que deu mais um passo para se tornar num dos homens mais influentes do Mundo.
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