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Artigo exclusivo

Há um banco no Porto que guarda cérebros para investigação

Funciona no Hospital de Santo António, no Porto, e tem 70 cérebros de pessoas que tiveram demência com menos de 65 anos. O tecido é recolhido, separado por áreas e as diferentes doenças são catalogadas. Precisa-se de exemplares saudáveis.

06 de dezembro de 2020 às 01:30

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Ricardo Taipa divide um dos cérebros que esteve  conservado em formol. Este exemplar pertenceu a uma mulher que iniciou um quadro de demência aos 70 anos e que viveu com a doença mais 10 anos. O tecido cerebral é dividido em cerca de 40 a 50 áreas de interesse científico. Uma das partes está armazenada em arcas frigoríficas, a 80 graus negativos
Ricardo Taipa divide um dos cérebros que esteve conservado em formol. Este exemplar pertenceu a uma mulher que iniciou um quadro de demência aos 70 anos e que viveu com a doença mais 10 anos. O tecido cerebral é dividido em cerca de 40 a 50 áreas de interesse científico. Uma das partes está armazenada em arcas frigoríficas, a 80 graus negativos Manuel Araújo/Movephoto
Ricardo Taipa divide um dos cérebros que esteve  conservado em formol. Este exemplar pertenceu a uma mulher que iniciou um quadro de demência aos 70 anos e que viveu com a doença mais 10 anos. O tecido cerebral é dividido em cerca de 40 a 50 áreas de interesse científico. Uma das partes está armazenada em arcas frigoríficas, a 80 graus negativos
Ricardo Taipa divide um dos cérebros que esteve conservado em formol. Este exemplar pertenceu a uma mulher que iniciou um quadro de demência aos 70 anos e que viveu com a doença mais 10 anos. O tecido cerebral é dividido em cerca de 40 a 50 áreas de interesse científico. Uma das partes está armazenada em arcas frigoríficas, a 80 graus negativos Manuel Araújo/Movephoto
Ricardo Taipa divide um dos cérebros que esteve  conservado em formol. Este exemplar pertenceu a uma mulher que iniciou um quadro de demência aos 70 anos e que viveu com a doença mais 10 anos. O tecido cerebral é dividido em cerca de 40 a 50 áreas de interesse científico. Uma das partes está armazenada em arcas frigoríficas, a 80 graus negativos
Ricardo Taipa divide um dos cérebros que esteve conservado em formol. Este exemplar pertenceu a uma mulher que iniciou um quadro de demência aos 70 anos e que viveu com a doença mais 10 anos. O tecido cerebral é dividido em cerca de 40 a 50 áreas de interesse científico. Uma das partes está armazenada em arcas frigoríficas, a 80 graus negativos Manuel Araújo/Movephoto
Ricardo Taipa divide um dos cérebros que esteve  conservado em formol. Este exemplar pertenceu a uma mulher que iniciou um quadro de demência aos 70 anos e que viveu com a doença mais 10 anos. O tecido cerebral é dividido em cerca de 40 a 50 áreas de interesse científico. Uma das partes está armazenada em arcas frigoríficas, a 80 graus negativos
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Lentamente, a doença vai-nos roubando o pai, a mãe, o tio. Quando eles ainda cá estão. Estão presentes fisicamente, mas, na verdade, já não estão, porque a mente levou-os para outro lado. Está um pai que não reconhece um filho, está uma mãe que quer ir para a sua casa de menina. Está alguém que nos é tão próximo do coração, mas que nos desarma com a pergunta: "Quem és tu?" A doença apaga-lhes a memória e leva a essência da pessoa que crescemos a amar e a quem seguimos como um exemplo de vida. Mas algo desapareceu daquela essência, de uma forma irreversível.

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