Taxa desce mas certificados de aforro mantêm-se no máximo

Depósitos a prazo pagam cada vez menos, pelo que certificados devem manter-se atrativos.

24 de outubro de 2024 às 01:30
Mesmo que a taxa de juro continue a descer, certificados de aforro vão manter-se atrativos face aos depósitos a prazo Foto: Pedro Catarino
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A Euribor a três meses está a descer, tal como a taxa dos outros prazos, mas os juros dos certificados de aforro mantêm-se no limite de 2,5%. A descer de forma mais acentuada estão os juros dos depósitos a prazo, pelo que os certificados de aforro deverão continuar atrativos.

A taxa de juro dos certificados de aforro da série F, que está atualmente em subscrição, está indexada à Euribor a três meses, não podendo ser superior a 2,5% nem inferior a 0%. A partir do segundo ano, é pago um prémio de permanência que aumenta até o 15.º ano, com o valor máximo de 1,75%. Os juros têm capitalização automática a cada três meses.

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Apesar da média da taxa dos depósitos a prazo ainda estar acima de 2,5%, a tendência é de redução, como mostram os dados do Banco de Portugal citados pelo ‘Negócios’, tendo descido para 2,57% em agosto, uma queda face aos 2,63% registados em julho.

Por isso, mesmo que a taxa Euribor a três meses continue a descer - como preveem os analistas - e por essa via reduza os juros dos certificados de aforro, estes deverão manter-se atrativos, face aos depósitos.

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O Governo mudou recentemente as regras permitindo que o limite máximo de subscrição passasse de 50 mil para 100 mil euros. Por outro lado, no conjunto das séries F e E, o limite máximo subiu de 250 mil para 350 mil euros.

Com estas alterações, o Governo acredita que melhorou a capacidade de atratividade destes títulos de dívida pública, cujos montantes atingiram máximos históricos em 2023.

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