Em junho, o aumento homólogo tinha sido de 18,1%, apontou o Instituto Nacional de Estatística.
O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1.945 euros por metro quadrado em julho, mais 34 euros do que no mês anterior e uma subida de 18,7% face a julho de 2024, avançou esta terça-feira o INE.
Em junho, o aumento homólogo tinha sido de 18,1%, apontou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
No mês em análise, foram consideradas cerca de 33.800 avaliações bancárias, o que representa uma subida de 3,8% face a junho e de 3,7% em termos homólogos.
Face a junho, a região do Alentejo apresentou o aumento mais expressivo (4,2%), não se tendo verificado qualquer descida.
Já em comparação com julho de 2024, a variação mais intensa ocorreu na Península de Setúbal (24,2%), não tendo também ocorrido qualquer descida.
Em julho, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos fixou-se em 2.254 euros por metro quadrado (euros/m2), um valor 24,0% superior ao registado no mesmo mês de 2024.
Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2.990 euros/m2) e no Algarve (2.642 euros/m2), tendo o Alentejo apresentado o valor mais baixo (1.419 euros/m2).
A Península de Setúbal apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (25,6%), não se tendo verificado qualquer diminuição.
Já face ao mês anterior, o valor de avaliação dos apartamentos subiu 2,1% em julho, registando a Região Autónoma dos Açores o maior aumento (3,0%) e não tendo ocorrido qualquer descida.
O valor mediano dos apartamentos T1 subiu 71 euros, para 2.866 euros/m2, tendo os T2 e T3 aumentado 50 euros e 18 euros, respetivamente, para 2.317 euros/m2 e 1.942 euros/m2.
No seu conjunto, estas tipologias representaram 92,8% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise.
No caso das moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.414 euros/m2 em julho, o que representa uma subida de 10,4% em relação ao mesmo mês de 2024.
Os valores mais elevados ocorreram na Grande Lisboa (2.707 euros/m2) e no Algarve (2.505 euros/m2), registando o Centro e o Alentejo os valores mais baixos (1.053 euros/m2 e 1.149 euros/m2, respetivamente).
Os Açores apresentaram o maior crescimento homólogo (17,8%), não se tendo registado qualquer descida.
Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação das moradias subiu 1,8%, tendo o Alentejo sido a região com o crescimento mais elevado (4,2%) e registando-se uma única descida, na Madeira (-0,2%).
O valor mediano das moradias T2 aumentou 41 euros, para 1.392 euros/m2, o das T3 subiu 14 euros (1.390 euros/m2) e o das T4 cresceu 23 euros, para 1.484 euros/m2.
No seu conjunto, estas tipologias representaram 88,6% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.
Numa análise por regiões NUTS III, e de acordo com o índice do valor mediano de avaliação bancária, em julho a Grande Lisboa, o Algarve, a Península de Setúbal, a Madeira e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país em 52,0%, 34,5%, 18,8%, 14,9% e 7,3%, respetivamente.
Pelo contrário, as Beiras e Serra da Estrela, Beira Baixa e Terras de Trás-os-Montes foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-50,3%, -49,8% e -49,1%, respetivamente).
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