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Bolsas europeias em baixa pendentes de resultados empresariais e Lagarde

Mercados aguardam a publicação dos resultados empresariais, além da intervenção de Lagarde depois da manutenção das taxas diretoras pela terceira vez consecutiva.

04 de novembro de 2025 às 09:48

As principais bolsas europeias abriram esta terça-feira em baixa, numa sessão marcada novamente pela publicação de resultados empresariais do terceiro trimestre do ano, e na qual comparecerá a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

Cerca das 09:20 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a descer 1,11% para 565,95 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt cediam 0,86%, 1,42% e 1,44%, respetivamente, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 1,13% e 0,95%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura com o principal índice, o PSI, a cair 1,04% para 8.358,20 pontos, contra um novo máximo desde janeiro de 2010, de 8.446,47 pontos verificado em 30 de outubro.

Os mercados aguardam a publicação dos resultados empresariais que continuam a ser apresentados, além da intervenção de Lagarde depois da manutenção das taxas diretoras pela terceira vez consecutiva na quinta-feira passada.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, participa esta terça-feira na conferência "Às portas da zona euro", organizada pelo Banco Nacional Búlgaro em Sofia, onde fará o discurso de abertura.

Esta semana também se destaca a decisão, na próxima quinta-feira, do Banco da Inglaterra (BoE), num contexto em que as expectativas do mercado sobre uma possível baixa de juros são muito moderadas.

Na Ásia, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio caiu esta terça-feira 1,74% devido à moderação dos investidores após registar várias sessões de máximos, impulsionado pelos bons resultados financeiros das empresas de tecnologia, o índice de referência da bolsa de Xangai caiu 0,41%, o da de Shenzhen perdeu 1,71% e o Hang Seng de Hong Kong está a cair 0,74%.

Os futuros de Wall Street, depois de terem fechado com sinal misto, avançam neste momento com quedas de 0,73% para o Dow Jones Industrial e de 1,34% para o Nasdaq.

O Dow Jones terminou na segunda-feira a descer 0,48% para 47.336,68 pontos, contra 47.706,37 pontos em 28 de outubro, um novo máximo desde que foi criado em 1896.

O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a avançar 0,46% para 23.834,72 pontos, contra o novo máximo de sempre, de 23.958,47 pontos, verificado em 29 de outubro.

O preço do ouro, historicamente considerado um ativo de refúgio em tempos de incerteza, estava esta terça-feira a descer com a onça a ser negociada a 3.996,11 dólares, contra 4.006,20 dólares na segunda-feira e o novo máximo de sempre, de 4.347,86 dólares, verificado em 20 de outubro.

Por sua vez, o Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em janeiro de 2026, está a recuar para 64,22 dólares, contra 64,89 dólares na segunda-feira.

No domingo, os ministros de oito países da aliança OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e Rússia, decidiram aumentar a oferta de petróleo a partir de dezembro.

No mercado de dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha caíam para 2,654%, contra 2,666% na segunda-feira, bem como os de França, para 3,435%, contra 3,443% na segunda-feira e o máximo de 3,600% em 25 de setembro.

O euro baixava para 1,1523 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1527 dólares na segunda-feira e o novo máximo de quatro anos, de 1,1865 dólares, verificado em 16 de setembro.

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