Almofada financeira da Administração Pública tem 23,1 mil milhões de euros.
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A dívida pública de Portugal somou, em maio, 252,5 mil milhões de euros, divulgou esta segunda-feira o Banco de Portugal.
Feitas as contas, isto significa que cada português é responsável pelo pagamento de cerca de 25 mil euros. Apesar da subida (mais 200 milhões face a abril), o cenário não é, para já, dramático.
Segundo o calendário de amortizações da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), a prestação mais elevada deverá ser paga em 2021 e será de 21,6 mil milhões de euros.
Este ano Portugal deverá amortizar um total de 15 mil milhões e os restantes podem ir sendo amortizados ao longo dos próximos 50 anos.
A composição da dívida é igualmente importante. O Estado está cada vez mais a pedir emprestado aos seus cidadãos através dos Certificados do Tesouro e de Aforro, e ao nível internacional está a diversificar as emissões de dívida como aconteceu no passado mês de maio com a emissão de dívida portuguesa na China. Foram 260 milhões de euros.
Outro fator importante é o dinheiro que o Estado tem em caixa. Esta almofada financeira atingiu em maio os 23,1 mil milhões de euros, um montante que pode ser abatido à dívida global.
Enquanto o Estado registar um défice nas suas contas (e em maio foram 637 milhões) a dívida pública terá sempre tendência para aumentar.
Certificados de Aforro dão juro de 0,67%
Os Certificados do Tesouro Poupa Mais são o instrumento financeiro mais atrativo que o Estado tem para o retalho.
Segundo informações do IGCP, aqueles que subscreveram estes certificados em 2013 conseguiram uma rentabilidade de 6,8% (com prémio de permanência).
A subscrição deste instrumento financeiro encontra-se suspensa desde 2017. Já os Certificados de Aforro (que já vão na série E) têm sofrido com a descida da taxa Euribor. Para julho a taxa bruta de subscrição destes certificados é de 0,67%.
PORMENORES
Custo em mínimos
A nova dívida emitida pelo IGCP de janeiro a maio de 2019 teve um custo médio de 1,5%, o que significa um mínimo histórico.
Défice de 0,2%
De acordo com os números da execução orçamental até maio (que regista um défice de 637 milhões), as Finanças reforçam a possibilidade de o défice atingir os 0,2% do Produto Interno Bruto no final do ano.
Mercados atentos
Um dos rácios que mais influenciam os mercados é o da dívida pública sobre o PIB, que em março de 2019 se encontrava nos 123%.
Menos 2 mil milhões
Segundo os números do Banco de Portugal, em maio de 2018, a dívida pública somava os 250,2 mil milhões de euros, menos dois mil milhões.
Leilões mensais de BT
O IGCP mantém a sua estratégia de leilões mensais de Bilhetes do Tesouro (BT) sempre que a procura por parte dos investidores se justificar.
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