Dados anunciados pela Fectrans, garantindo que a luta não vai terminar por aqui.
A greve dos trabalhadores das rodoviárias privadas registou uma adesão de cerca de 70% nas principais empresas, adiantou à Lusa a Fectrans, garantindo que a luta não vai terminar por aqui.
"O balanço que fazemos é altamente positivo tendo em conta que, de uma forma geral, o nível de adesão que se verificou no dia 20 repetiu-se esta sexta-feira até, nomeadamente, no Centro e Norte, com mais empresas a participarem na greve do que na última", afirmou o coordenador da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), José Manuel Oliveira, em declarações à Lusa.
A Fectrans ressalvou não ser possível estimar uma percentagem para a adesão global à greve, tendo em conta que esta abrange mais de uma centena de empresas e de cinco mil trabalhadores, de todo o país, com realidades diferentes.
Contudo, nas principais empresas "a adesão é superior a 70%, havendo outras com paralisação total".
Os trabalhadores das empresas do setor privado rodoviário estão esta sexta-feira em greve, reivindicando o aumento dos salários e a atualização do subsídio de refeição.
Esta é a segunda paralisação do setor em quase duas semanas, depois da greve realizada no dia 20, que abrangeu mais de 90 empresas em todo o país.
A greve teve início às 03h00 desta sexta-feira e prolonga-se até sábado, no mesmo horário.
José Manuel Oliveira referiu ainda que o crescimento da adesão em algumas áreas do país compensou os números verificados noutras empresas, "em virtude até de repressões, chantagens e ilegalidades praticadas pelas administrações nos últimos tempos", como processos disciplinares, castigos ou alterações de serviço.
"É uma luta muito importante, com uma grande adesão. Em algumas empresas tivemos adesão de 100% e noutras 60% ou 70%", reiterou.
O coordenador da Fectrans lamentou ainda que tanto a Associação Nacional de Transportes de Passageiros, como as administrações das empresas não tenham dado resposta à reivindicação dos trabalhadores, garantindo que a luta não vai ficar por aqui.
"Esta não é uma luta para parar e brevemente podemos, em função de algumas diligências e se não tivermos resultados, ter mais formas de luta", adiantou.
Os trabalhadores reivindicam o aumento do salário base do motorista para 750 euros e uma atualização, na mesma percentagem, para os restantes colaboradores.
Na base do protesto, segundo uma nota da Fectrans, está ainda a atualização do subsídio de refeição "nos mesmos termos percentuais do aumento do salário do motorista", bem como a redução do intervalo de descanso para o máximo de duas horas.
A greve abrange as empresas nas quais se aplicam os contratos coletivos de trabalho subscritos pela Fectrans, Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários Urbanos de Portugal (STRUP), Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (Sitra) e pelo Sindicato Nacional dos Motoristas (SNM).
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