Cerca de 90% dos aposentados vão receber o valor máximo de aumento.
A maioria das pensões vai mesmo aumentar 2,8% no próximo ano. A atualização para 2026 foi confirmada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que divulgou informação sobre a inflação registada em novembro, valor que serve de referência aos aumentos anuais.
As pensões até 1045 euros - escalão que concentra cerca de 90% dos aposentados - vão aumentar 2,8% no próximo ano, 0,5% acima da inflação prevista, o que se traduz num aumento do poder de compra para quem recebe até 2 IAS, isto é o Indexantes de Apoios Sociais que serve de referência às atualizações.
As pensões entre 1 045 euros e 3 135 euros - entre 2 e 6 IAS - aumentam 2,27%, enquanto as que se encontram entre 6 e 12 IAS (3 136 euros e 6 446 euros) sobem 2,02%. Acima de 6 446 euros, não serão aumentadas, à semelhança do que tem acontecido em anos anteriores.
As atualizações abrangem igualmente quem se reformou este ano, uma vez que o Governo alterou as regras em 2024, permitindo que os novos pensionistas sejam aumentados no ano seguinte à entrada na reforma, e não dois anos depois como até então.
O impacto orçamental do aumento das pensões, públicas e privadas, bem como do Complemento Solidário para Idosos (CSI), ascende a mil milhões de euros: 640 milhões de euros das reformas da Segurança Social, cerca de 300 milhões de euros da Caixa Geral de Aposentações (CGA), num total de 940 milhões de euros de aumento permanente, a que se somam, este ano, mais 120 milhões de euros do aumento do CSI.
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