Pela primeira vez, o Novo Banco representou uma receita para os cofres públicos. Foram 20 milhões de euros.
Em 2025, e pela primeira vez, o Estado recebeu dividendos da sua participação no Novo Banco. Foram 20 milhões de euros transferidos até junho, confirma o Executivo no relatório do Orçamento do Estado para 2026. O valor é referente a uma distribuição decidida antes do acordo de venda ao BPCE.
Esta é a única referência ao Novo Banco no documento.
Em junho os franceses do BPCE anunciaram um acordo para a compra do antigo Banco Espírito Santo (BES) por 6,4 mil milhões de euros. As negociações entre acionistas ainda decorrem. A participação do Estado no capital do antigo Banco Espírito Santo atinge, por via direta e indireta, 25% (11.46% via Direção-Geral do Tesouro e Finanças e 13.54% através do Fundo de Resolução).
Quando a venda for concretizada - estando em aberto se poderá ser ainda em 2025 ou apenas em 2026 - o Estado terá um encaixe por estas duas vias.
Antes, em março, o Novo Banco decidiu a distribuição de 225 milhões de euros e acenou com 3,5 mil milhões ao longo dos próximos anos.
Foi a primeira vez que o Novo Banco distribuiu dividendos desde que foi criado, em 2014.
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