Foram transacionados 178 691 imóveis no ano passado, num montante global de 24,1 mil milhões de euros.
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São novos recordes no mercado imobiliário. As vendas de habitações atingiram, em 2018, novos máximos, mesmo com os preços das casas a continuarem a aumentar, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), esta segunda-feira divulgados.
Só no ano passado foram transacionados 178 691 imóveis no País, o valor mais elevado desde que, em 2009, o INE começou a divulgar os dados. Trata-se de um aumento de 16,6% face a 2017 e de 48,3% em relação a 2009.
Nesse ano, foram vendidas 120 431 casas.
"O valor das transações de alojamentos totalizou 24,1 mil milhões de euros em 2018, mais 24,4% do que em 2017", conclui o INE, e mais 70% face a 2009. Quer isto dizer que, em termos médios, cada habitação vendida custou, no ano passado, 134 869 euros.
Só no quarto trimestre de 2018 o valor total das transações chegou a 6,2 mil milhões de euros, ainda assim uma redução face ao trimestre anterior.
Entre as casas transacionadas, a grande maioria (152 212) são habitações usadas. Foram nesses imóveis, precisamente, que o preço mais subiu face ao ano anterior. "A dinâmica de crescimento dos preços observou-se tanto nas habitações existentes (11,0%), como nas habitações novas (7,5%)", refere o instituto.
Já no total nacional, os preços subiram, em média, 10,3% no ano passado face a 2017, "o que representa um acréscimo de 1,1 pontos percentuais por comparação com o registo de 2017". Por exemplo, uma casa que em 2017 custasse 100 mil euros, passou a custar 110 300 euros em 2018.
Só a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 48% do valor das transações realizadas no último ano: foram vendidos 62 489 imóveis, num total de 11,5 mil milhões de euros. Em 2009, os valores ficavam em 37 679 e 5,6 mil milhões de euros, respetivamente.
Segue-se a região Norte, que representava, em 2018, 23,5% das vendas nacionais, "a maior percentagem desde 2013". Aí, as vendas de 52 834 casas totalizaram 5,6 mil milhões de euros.
Já no Algarve foram transacionadas 15 539 casas, no valor total de 2,6 mil milhões.
APEMIP prevê um abrandamento no setor este ano
O presidente da APEMIP, Luís Lima, teme que "já no primeiro trimestre do ano" se verifique "algum decréscimo no número de transações, que se prende essencialmente pela ausência de stock imobiliário".
O representante das imobiliárias acrescenta ainda que "há poucos ativos no mercado, e os que existem não correspondem às necessidades e possibilidades das famílias portuguesas", afastando, porém, a hipótese de uma bolha imobiliária.
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