Processo critica "profissionalismo" de Henrique Granadeiro.
A ação de indemnização que a Pharol (ex-PT SGPS) interpôs contra Henrique Granadeiro (ex-presidente executivo da PT), Pacheco de Melo (ex-administrador financeiro) e Morais Pires (administrador do BES e da PT) é arrasadora para a reputação destes gestores. Houve "uma total e incompreensível falta de profissionalismo" escrevem os advogados da Pharol na peça processual divulgada pelo Observador, e "uma violação grosseira de um conjunto de regras legais, contratuais e de atuação conforme aos bons costumes de um normal e diligente Bom Chefe de família".
A queixa entrou sexta-feira no Tribunal do Comércio de Lisboa e pede que estes gestores paguem do seu próprio bolso cerca de mil milhões de euros, correspondentes ao empréstimo de 897 milhões da Rio Forte, que não foi reembolsado, mais os juros vencidos.
Sobre aquele investimento, Henrique Granadeiro presente na assembleia geral de 8 de setembro de 2014, confirmou que "efetivamente a última aplicação no BES (o papel comercial da Rioforte) foi feita com base em má representação, em informação falsa e em conflitos de interesse dentro da operação" e admitiu "não quer dizer que nós tivemos uma administração sã e prudente, não quero dizer isso (...)". Nessa reunião Granadeiro colocou mesmo a hipótese de processar o BES. Questionado pelo CM sobre as acusações que lhe são dirigidas, Henrique Granadeiro disse que preferia "não fazer comentários por se tratar de um processo em tribunal" e recordou que ele próprio avançou judicialmente contra a empresa "trinta dias antes de a Pharol" colocar um processo contra si.
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