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Receita fiscal do Estado sobe 6,5% para 57.257,1 milhões de euros até novembro

Ritmo de crescimento da receita acumulada acelerou em novembro.

30 de dezembro de 2025 às 15:37

O Estado português arrecadou 57.257,1 milhões de euros em receita fiscal de janeiro a novembro, um aumento de 6,5%, de acordo com a síntese de execução orçamental, esta terça-feira, divulgada.

O ritmo de crescimento da receita acumulada acelerou em novembro, permitindo que nos 11 primeiros meses do ano se cumprisse 90,4% da execução da receita de impostos prevista para a totalidade de 2025 (63.370,9 milhões de euros, segundo o valor projetado pelo Governo de Luís Montenegro).

Nos impostos diretos (nos quais se destacam o IRS e IRC), o Estado obteve até novembro 24.384,6 milhões de euros, mais 3,7% do que aconteceu até novembro de 2024, mostra a síntese de execução publicada pela Entidade Orçamental (EO, serviço do Ministério das Finanças que sucedeu à antiga Direção-Geral do Orçamento).

Em IRS, o Estado arrecadou 16.314,8 milhões de euros, mais 8,5% do que nos 11 primeiros meses do ano anterior e, com isso, já cumpriu 98,2% da receita prevista para a totalidade de 2025 para a cobrança deste imposto.

Em IRC, o Estado arrecadou 7.760,2 milhões de euros, menos 3,8% do que no período homólogo.

Nos impostos indiretos, onde são contabilizados tributos como o IVA, o ISP ou o IUC, as receitas totalizam 32.872,5 milhões de euros até novembro, um crescimento de 8,8% face ao período comparável de 2024.

A receita fiscal do conjunto das Administrações Públicas -- que não abrange apenas o Estado, mas também serviços e fundos autónomos, a Segurança Social e as administrações regional e local -- totalizou 64.151,1 milhões de euros nos 11 primeiros meses do ano, subindo 6,8% em termos homólogos.

O aumento da receita em 4.104,1 milhões de euros "assentou na evolução da receita do Estado, em especial do IVA (9,6%) e do IRS (8,5%), registando-se ainda acréscimos significativos no ISP (9,3%) e no Imposto sobre o Tabaco (8,2%), enquanto o IRC evidenciou uma quebra (-3,8%)", indica a Entidade Orçamental.

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