Perdas do primeiro semestre comparam com um lucro de 400 mil euros em igual período de 2024, enquanto o lucro do segundo trimestre demonstra uma melhoria face aos primeiros três meses do ano.
TAP lucra 37,5 milhões de euros no 2.º trimestre mas não evita prejuízos de 70,7 milhões de euros até junho
A TAP passou de lucro a um prejuízo de 70,7 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, apesar de já ter obtido um resultado positivo de 37,5 milhões de euros no segundo trimestre, foi esta quinta-feira anunciado.
As perdas do primeiro semestre comparam com um lucro de 400 mil euros em igual período de 2024, enquanto o lucro do segundo trimestre demonstra uma melhoria face aos 108,2 milhões de euros negativos dos primeiros três meses do ano.
De acordo com um comunicado de imprensa da TAP, no primeiro semestre, a companhia transportou um total de oito milhões de passageiros, o que representa um aumento de 2,2% face aos primeiros seis meses de 2024, sendo que, adiantou, "o número de voos operados manteve-se praticamente estável, com um crescimento homólogo de 0,2%".
Já a capacidade aumentou 2,3% face ao primeiro semestre de 2024, tendo as receitas operacionais totalizado 1.955,2 milhões de euros, uma queda de 1%, indicou.
Por sua vez, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) recorrente foi de 259,2 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano.
No que diz respeito ao segundo trimestre, as receitas operacionais aumentaram 1,7% face ao período homólogo, totalizando 1.131,7 milhões, "impulsionadas maioritariamente pelo aumento das receitas de passagens (+3,1%)", disse a TAP, acrescentando que o EBITDA recorrente atingiu 256,3 milhões de euros.
No segundo trimestre, a TAP transportou 4,4 milhões de passageiros, um aumento de 4,5% face ao período homólogo.
"Continuamos a operar num ambiente altamente competitivo, com pressão sobre as receitas unitárias e desafios operacionais persistentes --- afetando particularmente a pontualidade. Ainda assim, registámos uma melhoria homóloga da regularidade durante o trimestre", disse o presidente executivo (CEO) da TAP, Luís Rodrigues, citado na mesma nota.
"À medida que executamos um dos verões operacionalmente mais difíceis do passado recente, com constrangimentos severos no controlo de fronteiras nos aeroportos nacionais, impactando fortemente a nossa atividade, mantemos o foco em garantir uma operação fiável, trabalhando no progresso do ecossistema da aviação nacional", salientou.
O processo de reprivatização da TAP foi formalmente iniciado em 10 de julho, com a aprovação do decreto-lei que estabelece os termos da operação. Agora, segue-se a aprovação do caderno de encargos que vai definir os critérios técnicos, jurídicos e administrativos da venda.
O decreto-lei para a reprivatização de 49,9% da TAP prevê que o investidor privado possa ficar com mais do que 44,9% da companhia, adquirindo o que os trabalhadores não comprarem dos 5% que têm reservados, segundo o documento, publicado em Diário da República em 14 de agosto.
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