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Artigo exclusivo

Já há quem veja animais morrer e reze para que chova

A seca extrema atingiu mais de 75% do território nacional. Retratos de zonas afetadas pela voz de quem depende da Natureza para sobreviver.

26 de novembro de 2017 às 01:30

O alentejano José Cegão lembra-se das "grandes" secas de 1982 e de 1993, mas em nenhuma delas teve de retirar de dentro de uma ribeira sem água um animal morto afogado no lodo. "A égua tinha tanta sede que se atirou desesperada ao charco para beber água, mas como estava seco enterrou-se toda no lodo e já não se conseguiu levantar. Morreu ali mesmo." Em 1982 e 1993 também não teve de ser este agricultor de Barrancos, num Alentejo profundo onde os relógios a espaços assumem a hora espanhola, a dar de comer aos vitelos acabados de nascer, substituindo as mães que os pariram e que não têm leite para nutrir as crias por falta das ervas que não estão a nascer no montado. 

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