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Artigo exclusivo

Mulher que foi isco para atrair Mota Jr para a morte safa-se de homicídio

Três homens envolvidos na morte arriscam a pena máxima. Catarina Sanches vai apenas responder por roubo.

24 de fevereiro de 2021 às 01:30

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Catarina Sanches
Catarina Sanches Direitos Reservados
Edi Barreiros nega ter matado rapper Mota Jr e fica em prisão preventiva
Edi Barreiros nega ter matado rapper Mota Jr e fica em prisão preventiva
João Luizo
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Fábio Martins
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Sorte diferente tiveram os restantes arguidos: Edi Barreiros, João Luizo e Fábio Martins vão responder por homicídio qualificado, roubo agravado e profanação de cadáver.

O processo segue agora para julgamento. O juiz de instrução entendeu que não era possível provar que Catarina estivesse de alguma forma envolvida no homicídio. Foi ela quem atraiu o rapper para uma cilada, à porta de sua casa, em São Marcos, Sintra, depois de combinar com os homicidas a hora em que se encontravam. No entanto, nada mais fez. Apenas fugiu quando percebeu que tudo tinha corrido diferente do esperado.

Catarina sempre garantiu que nunca previu a violência. O assalto rapidamente se descontrolou e os agressores acabaram por levar o jovem cantor, de 28 anos, até Sesimbra, onde esconderam o corpo. Ao que tudo indica, o rapper ainda saiu vivo do local, foi levado na mala do carro e acabou por morrer na viagem.

Dias depois de terem matado Mota Jr, dois dos homicidas fugiram do País. Esconderam-se em Inglaterra e aproveitaram o confinamento para iludir as autoridades. Edi Barreiros foi preso no verão quando viajou para Portugal, João Luizo foi apanhado dias depois. O terceiro suspeito foi apanhado já no final do ano, depois de se ter conseguido esconder na Cova da Moura, na Amadora. Os três suspeitos continuam em prisão preventiva, enquanto Catarina Sanches está para já em prisão domiciliária. No inquérito, a jovem reconheceu o seu envolvimento no planeamento do roubo ao rapper.

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