page view

Bombeira foi parteira em plena auto-estrada

Dois bombeiros da corporação da Aguda assistiram ao nascimento de Luana.

06 de dezembro de 2010 às 00:30

Uma mulher de 30 anos, grávida de oito meses, deu à luz numa ambulância dos Bombeiros Voluntários da Aguda, em plena A44, em Vila Nova de Gaia, anteontem à noite. Filipe Couto, de 40 anos, e Carla Covas, de 26, foram os parteiros de serviço e trouxeram ao Mundo a pequena Luana, que nasceu com 2,5 quilos, "muita saúde e muita vida". Mãe e filha estão bem e a recuperar no Hospital de Gaia.

De acordo com amãe, o parto da sua segunda filha só deveria acontecer no início de Janeiro. Anteontem, a avó de Luana só ligou para os bombeiros por pura precaução. "Quando chegámos ao local, vimos que tinha uma pequena hemorragia, por isso levámos a mulher para a Unidade do Hospital de Gaia onde funciona o serviço de Obstetrícia", explicou Carla Covas, estreante como parteira.

Após terem entrado na auto-estrada, a mulher começou a gritar com muitas dores. "Foi tudo muito rápido. Ela começou a gritar perto da saída para o GaiaShopping. O meu colega parou a ambulância na berma da estrada e, nos segundos em que deixou o volante e entrou pela porta traseira, a menina nasceu", recordou a bombeira, licenciada em Educação de Infância. "Foi muito engraçado, pois assim que comecei a ver a cabeça do bebé pedi para ela fazer força e a menina nasceu", acrescentou Carla, ainda emocionada por ter sido a primeira a agarrar a menina.

"Nem nós nem a mãe da bebé pensávamos que o parto ia acontecer naquela altura. Estava muito nervosa e com medo, mas assim que a bebé começou a chorar vi que estava saudável e fiquei mais calma", concluiu a jovem bombeira.

BOMBEIROS QUEREM TIRAR FOTO COM A BEBÉ

Para Filipe Couto, o nascimento de Luana não foi uma estreia. "Esta é a segunda vez que vejo nascer um bebé. Há cerca de quatro anos, já tinha acontecido o mesmo. Já começo a encarar isto com muita normalidade", disse, entre sorrisos, o bombeiro da corporação da Aguda.

Filipe e Carla pretendem agora conhecer a família de Luana. "Queremos é ir visitar a menina ao hospital ou a sua casa e tirar uma fotografia com ela para ficar de recordação", referiu o bombeiro, que quando abriu a porta da ambulância ficou surpreendido. "Fiquei logo nervoso, mas percebi que a minha colega tinha feito um bom trabalho e desempenhado muito bem o seu papel", acrescentou.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8