Correio da Manhã
JornalistaAs celebrações do 25 de Abril já arrancaram na capital portuguesa. Nas cerimónias estão presentes o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, o presidente da Assembleia da República, José Aguiar-Branco, e outras personalidades políticas.
Desde a homenagem aos que perderam a vida enquanto lutavam pela liberdade à manifestação na Avenida da Liberdade, são várias as cerimónias que marcam os 50 anos da revolução dos cravos.
Arrancam as celebrações
A cerimónia militar teve início às 9h00 com a chegada das principais figuras do Estado, como Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro. Nas celebrações também participam o chefe de Estado-Maior das forças Armadas, Gouveia e Melo, e general António Ramalho Eanes.
Meios aéreos sobrevoam Terreiro do Paço em Desfile
Forças Armadas iniciam desfile
Mais de mil militares dos três ramos das Forças Armadas desfilam na tribuna da honra numa celebração dos 50 anos de revolução.
"Temos memória e amamos a liberdade": Povo junta-se no Terreiro do Paço para celebrar Abril
Cerimónia militar já terminou
A cerimónia militar marcada pelo desfile aéreo e pela marcha das Forças Armadas chegou ao fim. Ao CM alguns populares que foram assistir às celebrações descrevem o momento como emotivo, tanto por memórias passadas como por orgulho nos marcos alcançados.
Personalidades políticas começam a chegar à Assembleia da República
As personalidades políticas começam a chegar à Assembleia da República para a tradicional sessão solene comemorativa.
Começa a cerimónia na Assembleia da República
PAN adverte que direitos estão a ser postos em causa e pede que se defenda "voz de Abril"
A porta-voz do PAN advertiu hoje os direitos humanos estão a ser postos em causa e defendeu que é hora de o país se "erguer contra aqueles que procuram silenciar a voz de Abril".
Inês de Sousa Real defendeu que a "música da liberdade" que tocou há 50 anos inspirou o país a lutar "por melhores condições de vida, pelos direitos humanos e justiça social" e deixou um legado "que hoje assume nova dimensão perante os grandes desafios" contemporâneos, como as guerras, as alterações climáticas ou "a ascensão de forças políticas que põem em causa direitos humanos".
A porta-voz do PAN sustentou que não se pode permitir que, "volvidos 50 anos do 25 de Abril, se silencie a voz e o caminho do progresso e se veja incutir novamente a cultura do medo, do medo pelos direitos" que a mulheres conquistaram desde Abril" ou "os direitos que garantem a igualdade e a inclusão".
Sousa Real acrescentou que não se pode permitir "que construíam trincheiras" e se alimente a ideia de que se tem de "ser uns contra os outros".
"O poder de manter viva a chama e a música de Abril está em todas e todos nós. Contam com o PAN para continuar a cantar, com novas estrofes, a música de Abril e lutar por um país que respeite as pessoas, os animais e a natureza", concluiu, num discurso aplaudido pelas bancadas da esquerda.
Lusa
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CDS-PP recusa "revisitar heranças coloniais" e destaca 25 de Novembro
O líder parlamentar do CDS-PP rejeitou hoje "revisitar heranças coloniais" e "deveres de reparação", considerou que Portugal "não mudou de regime para ser um Estado insolvente" e destacou o 25 de Novembro.
Paulo Núncio afirmou que o CDS-PP não sente "necessidade de revisitar heranças coloniais". "Não queremos controvérsias históricas nem deveres de reparação que parecem importados de outros contextos fora do quadro lusófono", indicou.
No seu discurso, o líder parlamentar centrista saudou a criação pelo Governo PSD/CDS-PP de uma comissão para a comemoração dos 50 anos do 25 de Novembro. "Em 2024 celebramos os 50 anos do 25 de Abril. Em 2025 vamos finalmente celebrar, e não esquecer, os 50 anos do 25 de Novembro, recordando a Fonte Luminosa, em Lisboa, e o levantamento democrático que venceu os extremismos", apontou.
Paulo Núncio considerou igualmente que "Portugal não mudou de regime para ter a taxa de emigração de jovens mais elevada da Europa e uma das maiores do mundo" nem para "promover o suicídio assistido e a eutanásia".
Lusa
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Rui Tavares lembra "a mais bela revolução do século XX" e pede "país cheio de desejos de objeto político"
O porta-voz do Livre lembrou hoje o 25 de Abril de 1974 como a "mais bela revolução do século XX", data que considerou única, apelando a um país "cheio de desejos de objeto político" contra os inimigos da revolução.
"A razão pela qual o 25 de Abril deu a volta ao mundo é porque foi a mais bela revolução do século XX, e é nossa", considerou Rui Tavares, na Assembleia da República, onde decorre na sessão solene comemorativa do cinquentenário do 25 de Abril de 1974.
Numa intervenção fortemente aplaudida pela bancada do Livre mas também do PS, Rui Tavares afirmou que houve vários marcos importantes após o 25 de Abril, mas salientou que são incomparáveis "com o dia que os criou".
Tavares alertou que quem "deseja o poder" quer sempre "estar nas bocas do mundo" e para isso, "a melhor maneira é menosprezar ou profanar o 25 de Abril".
"Por isso, peco-vos, não lhes demos esse prazer", apelou, defendendo que "é enchendo o país de objetos de desejo político" que o país poderá continuar a "sonhar abril".
Lusa
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PCP pede que se retome "esperança em Abril" e critica quem "tudo faz para destruir conquistas"
O secretário-geral do PCP criticou hoje uma minoria "que tudo fez e faz para destruir conquistas e recuperar o poder perdido", procurando "falsificar e reescrever a história", e pediu que se retome "a esperança em Abril".
Para Paulo Raimundo, "Abril não é a maioria dos jovens ganharem mil euros de salário por mês", é "a juventude ter condições de viver, trabalhar e fazer a sua vida no seu próprio país".
"Abril é SNS e garantir, a partir dele, acesso a todos à saúde. É o direito à escola pública e aos mais elevados níveis de ensino para todos. É o direito à habitação, não à proteção da banca e dos especuladores", frisou.
Abril, prosseguiu, "é contra todo o tipo de discriminações" e "rejeita o ódio, o racismo e a xenofobia", além de ter libertado "o país do fascismo e desse regime de corrupção organizada e silenciada".
"Abril é o caminho que é necessário retomar, pondo fim ao ciclo da política de direita que tem conduzido o país a crescentes desigualdades. Este é o grande desafio que está colocado aos democratas e patriotas, aos trabalhadores e ao povo, a todos os que cá vivem e trabalham", afirmou.
Isso, considerou o líder comunista, "é acima de tudo uma tarefa da juventude, dos que nasceram e cresceram depois da Revolução, dos filhos da madrugada".
"A tarefa de tomarem nas suas mãos a concretização desse Abril dos direitos, sonhos e realização", afirmou.
Lusa
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Mariana Mortágua critica "carpideiras do salazarismo" e pede "manifesto pelo futuro"
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, criticou hoje as "carpideiras do salazarismo", avisando que "os saudosistas são perigosos porque vivem para a mentira" e pedindo um "manifesto pelo futuro" com alertas sobre o capitalismo.
"Dizem-nos agora alguns, saídos do armário ao fim de 50 anos, que a revolução foi supérflua e um exagero, que afinal a chibata sempre educa, a masmorra moraliza e o lápis azul ilustra. As carpideiras do salazarismo não são perigosas pela nostalgia desse passado: não será reconstruído nenhum império, o Tarrafal fechou para sempre e o Aljube e Peniche são agora museus que devem ser visitados", defendeu Mariana Mortágua, na sessão solene comemorativa do cinquentenário do 25 de Abril, na Assembleia da República.
Para a coordenadora do BE, o capitalismo "é o poder que transforma tecnologias em ameaças, que sacrifica imigrantes para beneficiar os que exploram a sua ilegalização, que destrói o planeta de amanhã em nome dos dividendos de hoje".
"É o capitalismo que faz da casa um ativo financeiro e um lugar inatingível, que ataca a democracia com discursos de ódio, que chama mérito à injustiça social, que nos impõe a caricatura individualista de nós mesmos e nos reduz à condição de consumidor ou de contribuinte para assim nos proibir de imaginar o futuro coletivo, porque esse ao mercado pertence", enumerou.
Mortágua salientou que "a liberdade é também e só o é plenamente, na definição dos nossos objetivos comuns" e que "a nossa liberdade começa onde começa a liberdade dos outros".
Lusa
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IL propõe que Parlamento inclua sessão solene para celebrar o 25 de Novembro
O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, anunciou, esta quinta-feira, que o partido vai propor que o Parlamento celebre os 50 anos do 25 de Novembro, "um dos mais importantes marcos históricos para a democracia".
No discurso na sessão solene do 25 de Abril, no parlamento, Rui Rocha citou a música "Vejam bem", de José Afonso, para salientar que, há 50 anos, se descobriu que "não há só gaivotas em terra quando mulheres e homens se põem a pensar", mas que as gaivotas "voam quando homens e mulheres se põem a pensar".
"Há 50 anos, uma gaivota levantou voo. Essa gaivota voava e nós, como ela, ficámos também livres de voar. Hoje, sabemos mais sobre a liberdade do que sabíamos naquele dia", afirmou.
Segundo o presidente da IL, sabe-se hoje que "é fundamental que as gaivotas voem", mas que "não é indiferente à liberdade" se "as gaivotas voam mais alto ou mais baixo, para a frente ou para trás e, voando para a frente, se voam mais depressa ou mais devagar".
Diogo Carreira
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Lusa
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Ventura acusa Marcelo de "trair os portugueses" por "não ter orgulho" na História do País
O presidente do Chega acusou hoje o Presidente da República de trair os portugueses ao defender o pagamento de reparações por crimes da era colonial, considerando que Marcelo Rebelo de Sousa devia "amar a História" de Portugal.
"O senhor Presidente da República traiu os portugueses quando diz que temos de ser culpados e responsabilizados pela nossa História, que temos de indemnizar outros países pela História que temos connosco", criticou André Ventura na reta final do discurso que proferiu na sessão solene que assinala os 50 anos do 25 de Abril de 1974, na Assembleia da República.
O líder do Chega disse que Marcelo Rebelo de Sousa "tem de respeitar" os portugueses "antes de tudo", porque foi "eleito pelos portugueses, não foi pelos guineenses, pelos brasileiros, pelos timorenses".
"Pagar o quê? Pagar a quem? Se nós levámos mundos ao mundo inteiro. Se hoje em todo o mundo se elogia a pátria e o mundo da língua portuguesa", acrescentou.
André Ventura disse não querer "prender ninguém, nem responsabilizar" e que tem orgulho na História de Portugal.
"Eu amo a História deste país e o senhor Presidente também devia amar a História deste país", acentuou.
Na terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu responsabilidades de Portugal por crimes cometidos durante a era colonial, sugerindo o pagamento de reparações pelos erros do passado.
Lusa
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PS contra o populismo promete defender democracia política e social dos inimigos
O secretário-geral socialista comprometeu-se hoje com a defesa da democracia política, social e cultural "dos ataques dos novos e velhos inimigos", considerando que Abril é uma vitória dos portugueses cujos problemas "não se resolvem com o populismo".
"O PS aqui estará para defender a democracia política e a democracia social e cultural dos ataques dos seus novos e velhos inimigos. Foi uma e outra que Abril construiu. Uma e outra estão sob ataque e uma e outra terão a nossa proteção", prometeu.
Segundo Pedro Nuno Santos, "nos últimos 50 anos os portugueses conquistaram o direito a viverem com liberdade, a amarem quem quiserem e a constituir a família que desejam" e "conquistaram o direito a serem felizes, sem ter de se esconder ou sentir vergonha de como são e se sentem".
"Abril não proíbe nenhuma família, Abril é liberdade e alegria e as mulheres, nas últimas décadas, emanciparam-se e libertaram-se e passaram a não ter de pedir licença para procurarem a sua felicidade", defendeu.
A "partilha do poder e o fim da hegemonia do homem gera resistência", de acordo com o líder do PS, criticando quem "na direita radical a promova e a explore".
"Mas já não há recuo possível: as mulheres em Portugal já conquistaram o direito a perseguir os seus sonhos", disse.
Usando as palavras de Capicua - "eles têm medo que nós não tenhamos medo" -- Pedro Nuno deixou claro que os portugueses não têm medo.
"Nós sabemos bem, enquanto povo, o que está em causa: preservar e defender o que conquistámos; e resistir às tentativas de retrocesso social, económico e cultural", sintetizou.
Lusa
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PSD diz que políticos "estão ao serviço do povo" e critica quem quer "dividir o país"
A deputada do PSD Ana Gabriela Cabilhas defendeu hoje que "os políticos estão ao serviço do povo" e devem trabalhar para resolver os seus problemas, criticando os que querem "dividir o país".
"A voz do povo é a maior força da democracia. Por isso, a Casa da Democracia deve escutar o poo, para devolver ao povo a concretização das suas legítimas expectativas", disse.
Para a jovem deputada, a solução passa pelo parlamento e por cada um dos deputados: "Recusando que os extremistas radicalizem a sociedade, dividindo-a em dois: os políticos e o povo. Não!"
"Os políticos estão ao serviço do povo. Os políticos são também eles o povo (...) Porque aqui não há nós e eles, somos todos Portugal", disse, numa das várias passagens do seu discurso que também mereceu aplausos da bancada do PS, além das do PSD e CDS-PP.
A deputada defendeu que a liberdade tem de estar associada à "verdadeira igualdade de oportunidades".
No final da sua intervenção, deixou uma palavra para os militares e combatentes a quem disse que o país tem "uma dívida de gratidão" e a todos os portugueses, "dos mais novos aos mais velhos", "do interior e do litoral".
Lusa
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Aguiar-Branco evoca Soares e avisa que não se pode culpar o povo pelas suas escolhas
O presidente da Assembleia da República evocou hoje a ação reconciliadora de Mário Soares, defendeu que o populismo combate-se com soluções e advertiu que não se pode culpar os portugueses pelas escolhas que fazem nas urnas.
Estas posições foram assumidas por José Pedro Aguiar-Branco no primeiro discurso que proferiu enquanto presidente do parlamento numa sessão solene comemorativa do 25 de Abril de 1974.
De acordo com o antigo ministro da Defesa, meio século após a revolução de Abril, "o país quer mais, exige mais saúde, mais educação, mais justiça, mais habitação, mais desenvolvimento".
"É essa pesada herança que explica tantos e tantos portugueses desiludidos, tantos e tantos portugueses zangados, tanta e tanta polarização, tanta radicalização e tanto populismo. Devemos culpar os portugueses por isso? Devemos culpá-los pelas suas escolhas nas urnas?", questionou.
O presidente da Assembleia da República assinalou depois ter "genuínas dúvidas" de que a resposta a esses portugueses zangados "seja mais ideologia, mais guerras culturais, mais partidarização, mais tática política ou mais jogos parlamentares".
Lusa
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Partidos cantam o Grândola Vila Morena perante bancadas vazias do Chega
"25 de Abril sempre, fascismo nunca mais", gritaram as bancadas da esquerda no final da cerimónia solene.
Os partidos do PS, PCP, BE, LIVRE cantaram o 'Grândola Vila Morena' perante as bancadas vazias do Chega e de alguns deputados do PSD que também saíram.
O Governo ficou de pé durante o momento e não saiu do hemiciclo até os deputados terminarem o cântico.
Diogo Carreira
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"Tenhamos a humildade e inteligência de preferir sempre a democracia": As palavras de Marcelo na Assembleia da República
O Presidente da República defendeu esta quinta-feira a escolha pela democracia, mesmo que imperfeita, contra a ditadura, argumentando que são democracias as sociedades mais fortes e lembrando que antes do 25 de Abril não havia um hemiciclo de escolha popular.
"Tenhamos a humildade e a inteligência de preferir sempre a democracia, mesmo imperfeita, à ditadura", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, na sessão solene comemorativa do 50.º aniversário do 25 de Abril na Assembleia da República.
"O que fazer, como fazer? Tomar aquilo que de mais forte, mais duradouro, mais redentor, mais promissor tem Abril, e com isso ir recriando Portugal. Esse valor único, singular, que nunca morreu, nunca se apagou, nunca se enfraqueceu: chama-se liberdade, democracia e vontade do povo. Então reconheçamos essa força vital da democracia", apelou.
Lusa
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Aldeia algarvia "planta" cravos em comemorações do 25 de Abril em Faro
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Correio da Manhã
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Milhares já descem a Avenida para celebrar 50 anos em liberdade
Vários milhares de pessoas começaram a descer a Avenida da Liberdade, no tradicional desfile do 25 de Abril, hoje para assinalar o cinquentenário da revolução.
Uma hora antes do início do desfile, marcado para as 15:00, a zona do Marquês de Pombal preenchia-se de uma mancha crescente de populares de cravos vermelhos empunhados ou ao peito.
Ao som de bombos, das palavras de ordem "25 de Abril, sempre, fascismo nunca mais" e sob dezenas de bandeiras de Portugal, partidos políticos, organizações sindicais e movimentos cívicos e algumas da Palestina, o desfile arrancou lentamente, mas em festa, cerca das 15:30, depois das duas chaimites chegarem à Avenida.
Lusa
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"A comemoração é na rua": Presidente da AR participa na Marcha pela Liberdade em Lisboa
Diáspora da Guiné Bissau em protesto contra presença do presidente Embaló nas comemorações do 25 de Abril
Guinenses protestam contra a presença do Presidente da Guiné Bissau, Umaro Embaló, em Portugal para a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril.
Homem detido junto a manifestação contra a presença do presidente da Guiné Bissau nas comemorações do 25 de Abril
Um homem foi detido na Avenida da Liberdade, em Lisboa, junto à manifestação que decorre perto do hotel Tivoli Avenida da Liberdade. Um grupo de guineenses protesta contra a presença do Presidente da Guiné Bissau, Umaro Embaló, em Portugal para a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril.
Muitos mil na rua, Marcelo atacado com herança colonial
Milhares, muitos milhares de pessoas saíram esta quinta-feira à rua para comemorar os 50 anos do 25 de Abril, no parlamento a direita atacou o Presidente por causa da herança colonial e Marcelo fez a defesa da democracia.
Desde manhã cedo, com a cerimónia militar na Praça do Comércio, em Lisboa, onde desfilaram, em viaturas da época, militares que fizeram o golpe do Movimento das Forças Armadas (MFA que derrubou a ditadura em 1974, milhares de pessoas passaram também no Largo do Carmo e, à tarde, encheram a avenida da Liberdade, na capital, como há muitos anos não se via. Manifestações e desfiles repetiram-se no Porto, Coimbra, Faro e noutras cidades.
Depois do desfile militar, as cerimónias oficiais passaram para dentro da Assembleia da República, para os tradicionais discursos políticos, marcados pelas críticas do CDS-PP, Iniciativa Liberal e o Chega, que acusou Marcelo de traição aos portugueses por ter reconhecido a responsabilidades de Portugal por crimes cometidos durante a era colonial, sugerindo o pagamento de reparações pelos erros do passado.
Lusa
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Mais de oito mil pessoas saem à rua pela democracia em Coimbra
Mais de oito mil pessoas saíram esta quinta-feira à rua em Coimbra, participando numa manifestação popular que desfilou pelo coração da cidade, para "não deixar adormecer a democracia" e "continuar a regar a liberdade" conquistada há 50 anos.
De cravo vermelho ao peito, na mão, na mochila ou atrás da orelha, miúdos e graúdos arrancaram da Praça da República, por volta das 15h30, gritando "25 de Abril Sempre, fascismo nunca mais".
Entre os manifestantes despontava um cravo vermelho com 1,60 de altura, que Carla Dionísio construiu com papel Eva, com 50 pétalas, uma por cada um dos 50 anos que a revolução assinala.
"A democracia e a liberdade é o que temos de mais importante. Não podemos adormecer em democracia, principalmente quando temos 50 fascistas no nosso parlamento", afirmou.
Já uma estudante de 19 anos, que frequenta o curso de Serviço Social, decidiu gravar o símbolo da revolução de Abril de 1974 no antebraço.
"Fiz esta tatuagem há um anito. O 25 de abril é o meu dia favorito do ano, aquele que nos transmite o quanto é importante a nossa história e que temos de continuar a lutar pela nossa democracia, que não podemos ter como dado adquirido", destacou Fabiana Pereira.
Lusa
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Milhares de pessoas juntam memórias e apelos aos cravos do Desfile da Liberdade do Porto
Com cravos vermelhos, bombos, bandeiras de Portugal e muitos cartazes, o Desfile da Liberdade junta esta quinta-feira, no Porto, milhares de pessoas que aproveitam as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril para partilhar memórias e fazer apelos.
Sara (4 anos), Nuno (7), Tiago (8) e Vasco (10) -- autores de um cartaz feito a marcador onde se lê "Viva o 25 de Abril = Liberdade" -- atropelam-se para explicar à Lusa o porquê de terem escolhido a palavra "liberdade" para o centro da folha de papel A3.
"Porque antes o país era triste e agora é livre. Porque não se podia falar e porque os policias iam a casa das pessoas buscá-las às quatro da manhã ou mais tarde para as prenderem por pensarem de forma diferente", referem, repetindo as explicações ouvidas em casa.
Lusa
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Marcelo recebeu cidadãos no gabinete oficial onde explicou história do Palácio de Belém
O Presidente da República recebeu esta quinta-feira dezenas cidadãos no gabinete oficial do Palácio de Belém, onde contou a história do local, aberto à população para celebrar os 50 anos do 25 de Abril, mas recusou responder a perguntas dos jornalistas.
Lusa
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Centenas de pessoas comemoram em Faro os 50 anos da liberdade
Várias centenas de pessoas desfilaram hoje pelas ruas de Faro, no tradicional desfile do 25 de Abril, para assinalar os 50 anos da revolução que pôs fim a 48 anos de ditadura em Portugal.
A concentração iniciou-se pelas 16h00 no Jardim Manuel Bívar, tendo o desfile percorrido várias artérias da cidade, durante cerca de 40 minutos, terminando no Largo Catarina Eufémia, com os participantes a empunharem cartazes e cravos vermelhos e a entoarem palavras de ordem.
"Liberdade Sempre", "Abril é mais futuro" e "Parar a guerra, oportunidade à paz" podia ler-se nalguns cartazes ao mesmo tempo que eram entoadas palavras de ordem como: "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais", "Paz sim, guerra não" e "o povo unido jamais será vencido".
Na marcha da liberdade, organizada pela União dos Sindicatos do Algarve/CGTP-IN (USAL), participaram vários sindicatos e dirigentes regionais que pretenderam assinalar o cinquentenário do 25 de Abril.
Em declarações à Lusa, a coordenadora da USAL, Catarina Marques, realçou a importância de comemorar a data, "não só para afirmar os valores de Abril, que permitiu o acesso à habitação, à saúde, ao aumento dos salários e à melhoria de vida para todos, como para defender essas conquistas e todos estes avanços".
"Sem a defesa destes valores conquistados em 25 de Abril de 1974 e consagrados na Constituição em 1976, não conseguimos o progresso, o desenvolvimento e a melhoria das condições de vida e de trabalho para todos", realçou.
Catarina Marques adiantou que, embora tenham sido feitas várias conquistas, "ainda falta cumprir muita coisa", nomeadamente no Algarve, "uma das regiões mais pobres e com mais exclusão social".
Lusa
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Carlos Moedas diz que o mais difícil é ser "um político moderado"
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa disse esta quinta-feira que, com a "polarização dos extremos, à esquerda e à direita", o mais difícil é ser "um político moderado".
Lusa
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Uma dezena de angolanos critica presença de PR João Lourenço nas comemorações
Cerca de uma dezena de angolanos juntaram-se esta quinta-feira em frente ao Centro Cultural de Belém criticando a presença do Presidente da República de Angola na cerimónia que junta em Lisboa vários chefes de Estado lusófonos.
"Estou aqui para mostrar o meu descontentamento com o facto de Portugal convidar o Presidenta da República de Angola, uma vez que João Lourenço é antidemocrata e um ditador, e no entanto é convidado para a festa da democracia", disse à Lusa a manifestante Finúria Silvano, que em conjunto com cerca de uma dezena de manifestantes entoavam "Lourenço é ditador".
"Em Angola não temos condições nenhumas, e o Presidente vem aqui, desfila, gasta um balúrdio só para a viagem, enquanto há pessoas a morrer nos hospitais por falta de medicamentos, não há educação, não há saneamento, nós não temos nem o básico", disse a manifestante, considerando que Portugal está a legitimar um ditador pelo convite para a celebração dos 50 anos do 25 de Abril, numa cerimónia que decorre no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Lusa
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João Lourenço diz que desafio das ex-colónias portuguesas é consolidação da democracia
O Presidente de Angola, João Lourenço, defendeu esta quinta-feira em Lisboa que o desafio que as ex-colónias têm atualmente é "o da consolidação da democracia, da diversificação e fortalecimento" das suas economias.
João Lourenço, que intervinha na sessão comemorativa do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974, com os chefes de Estado de Portugal e das antigas colónias portuguesas, cuja independência esteve ligada ao 25 de Abril, iniciou a sua intervenção com uma saudação ao derrube "da ditadura salazarista, responsável pela opressão não só do povo português como também dos povos das então colónias portuguesas".
A sessão comemorativa do 50.º aniversário decorre no Centro Cultural de Belém e é presidido pelo Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, com as presenças também do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, e dos chefes de Estado de Cabo Verde, José Maria Neves, da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, de Moçambique, Filipe Nyusi, de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, e de Timor-Leste, José Ramos-Horta.
Lusa
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"É uma conquista de toda a comunidade lusófona": PM cabo-verdiano sobre o 25 de Abril
O primeiro-ministro cabo-verdiano considerou esta quinta-feira o 25 de Abril como uma conquista lusófona, numa mensagem publicada no Facebook.
"O 25 de abril é uma conquista de toda a comunidade lusófona. Cabo Verde celebra, também, nesta data memorável, a liberdade, a dignidade da pessoa humana e a democracia", escreveu Ulisses Correia e Silva.
O líder do Governo do Movimento pela Democracia (MpD), referiu que "o 25 de Abril de 1974 faz ponte com a independência [de Cabo Verde] que chegou a 05 de julho de 1975 e com a liberdade e a democracia que só chegaram a 13 de janeiro de 1991", após o regime de partido único e a abertura do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, depois PAICV).
Ulisses Correia e Silva saudou a alternância democrática no arquipélago, que classificou como "o país mais livre de África, estável, graças à arquitetura constitucional do regime político instaurado pela constituição da república de 1992".
O primeiro-ministro cabo-verdiano referiu que o 25 de Abril "deve ser um momento de compromisso reforçado com a liberdade e a democracia, que precisam ser permanentemente protegidos, cuidados e aprimorados", terminando com a frase: "25 de Abril sempre".
Lusa
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PR da Guiné-Bissau sublinha papel do seu país na Revolução
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, manifestou esta quinta-feira o "orgulho" do povo guineense de ter dado "o contributo original" para a transformação histórica que culminou na Revolução de Abril, na descolonização, e na democracia nos PALOP.
Sissoco Embaló recordou que há 50 anos, quando se deu o 25 de Abril, o "povo guineense em luta - dirigido pelo Partido Africano para a Independência da Guin+é e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral - já tinha proclamado unilateralmente a sua própria independência nacional, o seu próprio Estado" e este "evento histórico relevante" em 24 de Setembro de 1973, foi reconhecido "por uma larga maioria" dos membros da ONU.
"A evocação da Revolução portuguesa do 25 de Abril convoca imediatamente para uma reflexão conjunta das lutas de libertação nacional dos nossos povos", disse Embaló, sublinhando a ocorrência de "dois processos históricos que se cruzavam".
Lusa
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Joe Biden congratula Portugal pelos 50 anos de democracia
O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, congratulou esta quinta-feira Portugal pelo "espírito corajoso" com que fez a Revolução dos Cravos, há 50 anos, que permitiu o regresso da democracia.
"Congratulo o Presidente e o povo de Portugal pelos 50 anos do retorno da democracia e celebro o espírito corajoso alimentado pela Revolução dos Cravos e o triunfo sobre o autoritarismo. Este marco sublinha o duradouro compromisso de liberdade e democracia partilhado pelos nossos países", escreve Joe Biden numa carta enviada ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Na missiva, o Presidente norte-americano diz que Portugal "está entre os primeiros países que reconheceu os Estados Unidos" da América, após a revolução e lembrou que os fundadores americanos "brindaram a celebração da independência com vinho da Madeira".
Lusa
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Primeiro-ministro agradece participação de Lula da Silva nas comemorações em Brasília
O primeiro-ministro português agradeceu esta quinta-feira a presença do Presidente do Brasil num jantar comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril na residência oficial da Embaixada de Portugal em Brasília.
"Na impossibilidade de acompanhar em Lisboa as comemorações dos 50 anos do 25 de abril, o Presidente da República Federativa do Brasil honrou esta efeméride com a sua presença num jantar na residência oficial do Embaixador de Portugal em Brasília. Um gesto que agradeço e assinala, também no Brasil, esta importante data na comunidade lusófona", escreveu Luís Montenegro, na rede social X (ex-Twitter).
A 11 de abril, em declarações à Lusa, fontes oficiais brasileiras indicaram que o Presidente brasileiro não marcaria presença em Portugal nas comemorações dos 50 anos 25 de Abril, tendo posteriormente adiantado que Lula da Silva participaria num jantar comemorativo da data na residência oficial da Embaixada de Portugal em Brasília.
Lusa
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PR são-tomense diz que Portugal pôs-se do lado certo da História
O Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, considerou esta quinta-feira em Lisboa que Portugal "se pôs do lado certo da História" com o derrube da ditadura em 25 de abril de 1974.
Caros Vila Nova, que intervinha na sessão comemorativa do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974, com os chefes de Estado de Portugal e das antigas colónias portuguesas, cuja independência esteve ligada ao 25 de Abril, salientou que se comemora "um evento marcante que transcende e ressoa profundamente na consciência coletiva de muitas nações".
"Marcou um momento crucial na historia, não apenas para Portugal mas também para as colónias portuguesas em África", acrescentou.
A sessão comemorativa do 50.º aniversário decorreu no Centro Cultural de Belém e foi presidida pelo Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, com as presenças também do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, e dos chefes de Estado de Angola, João Lourenço, Cabo Verde, José Maria Neves, da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, de Moçambique, Filipe Nyusi, e de Timor-Leste, José Ramos-Horta.
"Devemo-nos vergar em profundo respeito pelas vitimas do regime ditatorial que, com o seu inconformismo revolucionário, foram capazes de legar-nos o bem maior que é a liberdade e a vivência em democracia", destacou.
Para as gerações futuras, defendeu, é importante "lutar pela imunização da democracia e das suas instituições", adiantando ser "obrigação" deixar-lhes "esse imenso património material da nossa civilização".
Carlos Vila Nova fez um paralelismo entre a luta armada dos movimentos de libertação nas ex-colónias com a revolução que derrubou a ditadura.
"Muitos advogam e parece ser-lhes dada razão que a liberdade advinda com a revolução de 25 de Abril é tributária em larga medida dos movimentos de libertação", disse.
Em seguida, o Presidente são-tomense destacou a criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), conduzidos os países lusófonos "de um passado longínquo à comunidade de países com uma língua comum, com a sua sede em Lisboa".
"Por tudo isso, podemos afirmar sem reservas que são mais avultados os traços que nos aproximam que aqueles que nos distanciam", frisou.
"Trabalhemos juntos para construir um futuro onde cada cidadão, independentemente da raça, etnia ou origem possa desfrutar dos plenos direitos e oportunidades prometidos pela independência", defendeu.
Carlos Vila Nova encerro a sua intervenção pedindo que "o espírito da Revolução dos Cravos implica a ingente necessidade, solidariedade e prestação de apoio aos povos que ainda se debatem com a agressão e a imposição dos mais fortes, num mundo onde alguns julgam ter mais direitos do que outros e onde o direito internacional parece não ter força suficiente para resolver as complexas questões emergentes" dos tempos atuais.
Lusa
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Ramos-Horta afirma que Portugal soube reconhecer derrota colonial e reconciliação foi natural
O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, considerou esta quinta-feira que Portugal soube reconhecer a derrota colonial e que a reconciliação com os países vencedores aconteceu rápida, imediata e naturalmente.
"Os portugueses souberam reagir às mudanças sem ódio nem vinganças, sem fuzilamentos, sem guerra civil, aceitaram as independências e lutaram connosco pelo longínquo Timor", disse Ramos-Horta durante a sua intervenção na cerimónia de comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, que juntou todos os presidente dos países africanos lusófonos, hoje em Lisboa.
"[Os portugueses] não viraram as costas, e as sociedades e os líderes das novas nações independentes souberam igualmente, com verdadeira grandeza de vencedores, saudar Portugal e as relações de amizade foram consolidadas", acrescentou o chefe de Estado timorense, notando que "a normalização das relações com o antigo poder colonial foi imediata, a reconciliação foi natural e o processo foi célere".
Lusa
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