Secretário-geral do PS considerou ainda que as recentes manifestações em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) "têm fundamento e legitimidade".
O secretário-geral do PS afirmou este sábado que o Governo continua sem responder à proposta socialista para a coordenação da emergência hospitalar, acusando o executivo de falhar na garantia de "previsibilidade e segurança" no acesso aos cuidados de saúde.
À margem da gala do Magellan Community Centre, que reuniu mais de duas mil pessoas nas novas instalações do sindicato Liuna Local 183, em Vaughan (a norte de Toronto), José Luís Carneiro considerou ainda que as recentes manifestações em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) "têm fundamento e legitimidade".
"Só é possível reformar o Serviço Nacional de Saúde se formos capazes de capacitar os cuidados primários, valorizando a saúde pública, os cuidados no domicílio e na comunidade, e garantindo que algumas especialidades médicas são oferecidas nos próprios cuidados primários", afirmou à Lusa José Luís Carneiro.
"Temos de ser capazes de aproximar as respostas das populações", prosseguiu, vincando que o reforço dos centros de saúde é uma condição essencial para aliviar a pressão hospitalar. O líder socialista defendeu também que é necessário "aperfeiçoar a articulação entre os cuidados primários e os cuidados hospitalares", sublinhando que essa coordenação é indispensável para evitar o "estrangulamento da resposta de emergência hospitalar".
"A situação que se vive, nomeadamente na Península de Setúbal e na Grande Lisboa, é de um autêntico caos", afirmou, apontando especificamente dificuldades nos serviços de obstetrícia, ginecologia e pediatria.
"As grávidas têm direito a respostas previsíveis, seguras e atempadas, e isso não está a acontecer", vincou. Carneiro criticou ainda a ausência de esclarecimentos por parte do executivo de Luís Montenegro: "Volto a perguntar ao Governo onde está a proposta que lhe fizemos em julho para a gestão coordenada da emergência hospitalar. O primeiro-ministro tem o dever de responder ao PS e de explicar ao país por que razão a proposta não mereceu qualquer avaliação ou decisão."
Sobre as recentes manifestações promovidas pelas comissões de utentes e estruturas sindicais, o secretário-geral afirmou que "têm fundamento, têm legitimidade e são expressão de uma preocupação real das populações".
"Reforçam aquilo que temos dito ao Governo: é preciso agir, e agir com urgência", acrescentou. Questionado sobre a centralidade da saúde no projeto político socialista, Carneiro afirmou que "a saúde é a primeira prioridade política do PS e deve ser a primeira prioridade para qualquer governo".
"A saúde, a habitação, a melhoria dos rendimentos e dos salários, o trabalho digno, os transportes e a mobilidade são prioridades essenciais, mas a saúde está entre as primeiras prioridades de um programa de governação responsável", acrescentou.
A visita de José Luís Carneiro ao Canadá, acompanhado por Paulo Pisco, adjunto do secretário-geral para as Comunidades Portuguesas, prolonga-se até domingo e inclui contactos com dirigentes associativos, instituições sociais, militantes do PS, representantes consulares e membros da comunidade luso-canadiana, com passagem por Toronto e Montreal.
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