Candidato considera que "um Presidente da República tem que ser menos precipitado e ter um bom senso bem mais elevado".
O candidato presidencial Luis Marques Mendes acusou esta segunda-feira o seu adversário Gouveia e Melo de dizer disparates, entrar em contradições e gerar precipitações e polémicas, predicados que considera maus para um Presidente da República,
"O almirante Gouveia Melo, sempre que fala, tem uma certa tendência para três coisas: ou para dizer alguns disparates, ou para entrar em contradições, ou para gerar precipitações e polémicas", afirmou Luis Marques Mendes, considerando que "estes predicados não são bons para quem quer ser Presidente da República".
Instado a comentar o conteúdo de uma entrevista dada por Gouveia e Melo e publicada em livro, Marques Mendes considerou que "um Presidente da República tem que ser menos precipitado e ter um bom senso bem mais elevado".
Luis Marques Mendes falava da Lourinhã, no distrito de Lisboa, onde esta segunda-feira visitou o quartel dos bombeiros e criticou a existência de "uma má prática em Portugal, relativamente aos incêndios e à ação dos bombeiros", a de só se falar "de incêndios, de fogos florestais, da intervenção dos bombeiros, quando eles ocorrem, normalmente no mês de agosto".
Depois, "nunca mais se fala de incêndios", criticou, justificando que a sua visita a esta corporação "é justamente para fazer pedagogia em sentido contrário".
Para Marques Mendes, impõe-se "falar da realidade dos incêndios quando se prepara o seu combate", no inverno e na primavera, e "mudar a prática errada de só falar de fogos quando eles acontecem".
Questionado sobre a reforma da lei laboral que está a ser discutida, Marques Mendes voltou a lembrar que ainda não há qualquer proposta de alteração aprovada em Conselho de Ministros, para afirmar que "as centrais sindicais CGTP e UGT, que decidiram convocar uma greve geral "estão no seu pleníssimo direito".
"A greve é um direito dos trabalhadores. É um direito previsto na Constituição", declarou.
"Estou convencido que, mesmo depois da greve, vai haver um novo período de diálogo social, de concertação social, em que as partes vão sentar à mesa negocial para encontrar as melhores soluções", disse o candidato, sustentando que "o espírito de abertura ajudará a resolver" as divergências entre as centrais sindicais e o Governo.
Se houvesse já uma lei aprovada, "tudo era mais difícil, porque quem aprova depois não quer mexer, não quer recuar, não quer ceder", afirmou, considerando haver "uma abertura negocial enorme" e apelando ao Governo e sindicatos para que "mesmo a seguir à greve, voltem a sentar-se para negociar".
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