Arábia Saudita colocou sempre como condição prévia o reconhecimento do Estado palestiniano por Israel, nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital.
O Presidente de Israel, Isaac Herzog, pediu esta terça-feira esforços para se alcançar um acordo de normalização das relações diplomáticas com a Arábia Saudita.
De acordo com o jornal Times of Israel, Herzog revelou numa conferência organizada pelo Instituto Israelita para a Democracia que, durante uma reunião recente com o Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca (Estados Unidos), Jake Sullivan lhe comunicou que "há uma opção para a normalização com a Arábia Saudita".
"Isso seria uma mudança tremenda e um ponto de viragem histórico que seria uma vitória sobre o 'império do mal'. Espero que esta possibilidade esteja a ser considerada muito seriamente, porque o 'império do mal' tentou destruir a possibilidade de normalização no dia 07 de outubro (2023)", argumentou, referindo-se aos ataques levados a cabo pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
"A nossa luta, no fim de contas, não é apenas contra o Hamas. É uma batalha mais vasta, estratégica, global e histórica, e temos de fazer tudo o que pudermos para a integrar na visão global da normalização", disse Herzog, depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter reiterado a recusa em aceitar um Estado palestiniano, mesmo que tal significasse normalizar as relações com Riade.
A Arábia Saudita colocou sempre como condição prévia o reconhecimento do Estado palestiniano por Israel, nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital.
Sullivan reuniu-se com o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman no passado domingo para analisar uma "versão" dos "acordos estratégicos" entre os dois países sobre paz e segurança, que incluem a normalização das relações entre a Arábia Saudita e Israel.
A Arábia Saudita é um dos países membros da ONU que não reconhece o Estado de Israel.
Muitos Estados da Liga Árabe e da Organização de Cooperação Islâmica, outros países como Cuba, Coreia do Norte ou a Venezuela também não reconheceram Israel.
Antes do início do atual conflito, na sequência dos atentados de 07 de outubro, as autoridades israelitas afirmaram estar "perto" de um acordo "histórico" com Riade.
O próprio Bin Salman reconheceu, em 21 de setembro de 2023, que uma eventual normalização estava cada vez "mais próxima", embora os esforços tenham estagnado após o início da ofensiva israelita contra Gaza.
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