Família morta por bombardeamento quando tentava fugir de cidade nos arredores de Kiev.
Ataque russo em Irpin mata crianças em fuga ao horror da guerra
Uma coluna de civis que tentava fugir da cidade de Irpin, junto a Kiev, foi este domingo bombardeada pela artilharia russa, provocando vários mortos, incluindo uma família com duas crianças pequenas. O governo ucraniano acusa a Rússia de intensificar os ataques contra alvos civis, incluindo hospitais, maternidades e escolas, numa estratégia deliberada para aterrorizar a população, e os EUA e a UE dizem que há cada vez mais "relatos credíveis" de crimes de guerra cometidos pelas forças russas.
Novas imagens mostram tropas russas às portas da capital ucraniana, Kiev
A vice-PM ucraniana, Olga Stefanishyna, acusou a Rússia de atacar deliberadamente alvos civis, incluindo hospitais, maternidades, escolas e jardins de infância, tal como fez na Chechénia e na Síria. "A Rússia está a usar táticas militares contra cidades. Esta é a realidade", acusou, no mesmo dia em que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse ter "relatos muito credíveis" de ataques deliberados contra civis, os quais estão a ser documentados para uma futura investigação por crimes de guerra. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu igualmente uma investigação "firme e transparente" aos possíveis crimes de guerra cometidos pelas tropas russas.
Negociador ucraniano morto a tiro
O negociador ucraniano Denis Kireev, que participou na primeira ronda de conversações para tentar alcançar um cessar-fogo com a Rússia, na semana passada, foi morto a tiro em Kiev em circunstâncias pouco claras. A versão oficial diz que Kireev, um ex-banqueiro de 45 anos com ligações aos serviços de informações, foi morto "a defender a pátria", mas vários deputados avançaram que ele foi abatido por agentes dos serviços de segurança quando tentou resistir à detenção por suspeita de espionagem a favor da Rússia.
Zelensky quer "passar à ofensiva"
u O PR Volodymyr Zelensky disse que as forças ucranianas conseguiram "suster a invasão" e exortou os militares a "passarem à ofensiva". "Vamos expulsar o Diabo das nossas cidades", apelou.
Rússia avisa países vizinhos da Ucrânia
A Rússia avisou este domingo que qualquer país vizinho que oferecer as suas bases aéreas e aeroportos aos aviões de guerra ucranianos "será considerado como parte integrante do conflito".
Protestos alastram na Rússia
Mais de 4300 pessoas foram este domingo detidas na Rússia durante protestos contra a guerra em dezenas de cidades, incluindo Moscovo, num sinal claro de que a contestação interna à invasão da Ucrânia está a alastrar apesar da censura e do rígido controlo das autoridades.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram milhares de manifestantes a gritarem "não à guerra" e "vergonha" em cidades como Moscovo, São Petersburgo, Yekaterinburgo e até na Sibéria, onde os protestos antigovernamentais não costumam ter grande expressão. Os vídeos mostram vários manifestantes a serem agredidos pela polícia de choque, mas não há notícia de feridos. Segundo a ONG OVD-Info, registaram-se protestos em pelo menos 49 cidades.
Ativistas russos compararam a dimensão dos protestos deste domingo com as manifestações realizadas em janeiro do ano passado contra a detenção do opositor Alexei Navalny.
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