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Rússia ordena reforço da ofensiva, mas exército ucraniano resiste. Zelensky garante “defender o país”

Forças russas atacaram várias cidades com artilharia e mísseis de cruzeiro. Saiba tudo o que aconteceu neste terceiro dia.

26 de fevereiro de 2022 às 11:47

O dia amanheceu em Kiev e deixou bem visível as marcas dos confrontos durante a noite. O terceiro dia da invasão russa da Ucrânia começou com explosões, tiroteios e confrontos na capital ucraniana. As forças russas atacaram várias cidades com artilharia e mísseis de cruzeiro. Os militares ucranianos estiveram nas ruas, acompanhados pelos civis que ficaram para trás para defenderem o país.

Num vídeo gravado nas ruas da capital ucraniana, o presidente Volodymyr Zelensky apelou ao povo para que não baixasse as armas depois de Kiev ter resistido ao ímpeto russo.

Saiba tudo o que aconteceu neste terceiro dia:

- A Ucrânia negou as acusações de que se está a recusar a cessa-fogo com a Rússia, mas disse que também não está pronta para aceitar ultimatos ou condições inaceitáveis.

- Uma fonte da defesa dos Estados Unidos disse à Reuters que as forças russas estão a ficar cada vez mais "frustradas" com uma resistência ucraniana "viável".

- Kiev antecipou recolher obrigatório na cidade para as 17h00;

- O Ministério da Defesa britânico disse, este sábado, que o grosso das forças russas envolvidas no avanço sobre a capital da Ucrânia, Kiev, estava agora a 30 quilómetros do centro da cidade.

- As tropas russas capturaram Melitopol, no sudoeste do país, disse a agência noticiosa russa Interfax, quando Moscovo lançou ataques coordenados com mísseis e artilharia contra várias cidades, incluindo Kiev.

- Cerca de 100 mil ucranianos atravessaram a fronteira com a Polónia desde que a Rússia lançou a ofensiva. 9 mil entraram desde as sete da manhã deste sábado, disse o Vice-Ministro do Interior da Polónia, Pawel Szefernaker, numa conferência de imprensa.

- A decisão de cortar a Rússia do sistema global de pagamentos SWIFT será tomada numa questão de dias, disse o governador de um banco central dentro da zona do euro à Reuters.

- Pelo menos 198 ucranianos, incluindo três crianças, foram mortos em consequência da invasão russa da Ucrânia, disse o Ministério da Saúde ucraniano citado pela agência noticiosa Interfax.

- A França decidiu enviar equipamento militar defensivo para a Ucrânia para apoiar o país contra a invasão da Rússia, disse um porta-voz do exército francês, acrescentando que a questão do envio de armas ofensivas ainda estava a ser considerada.

- O Presidente russo Vladimir Putin exortou os militares ucranianos a derrubar a liderança do país e a negociar a paz.

- A Ucrânia e a Rússia estarão a discutir a realização de conversações num lugar e dia por determinar, disse o porta-voz do Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy.

- A Rússia vetou esta sexta-feira um projeto de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que teria condenado a invasão da Ucrânia por Moscovo. A China absteve-se nesta votação.

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