Putin e Erdogan debateram ao telefone acordo do Mar Negro
Os presidentes da Rússia e da Turquia falaram ao telefone sobre a perspetiva de um acordo sobre o Mar Negro, que foi negociado na segunda-feira em Riade, anunciou esta sexta-feira o Kremlin (presidência russa).
Kiev nega violação da trégua e devolve acusação a Moscovo
As forças ucranianas negaram esta quinta-feira acusações russas de ataques a instalações energéticas na Rússia e na Crimeia, em alegada violação do acordo de trégua parcial, ao mesmo tempo que imputaram a Moscovo bombardeamentos contra as suas infraestruturas.
"A declaração do Ministério da Defesa russo [sobre a alegada violação pela Ucrânia dos termos de cessação das hostilidades contra instalações energéticas] não é verdadeira", afirmou o comando do Exército ucraniano no Facebook.
Anteriormente, Moscovo acusara a Ucrânia de ter realizado ataques contra três instalações energéticas russas na quarta-feira e esta quinta-feira, alegando que Kiev não estava a respeitar o acordo de tréguas entre os dois países e limitado a estas infraestruturas.
Segundo o Ministério da Defesa russo, dois ataques tiveram como alvo a região de Bryansk e outro a Crimeia, a península ucraniana anexada por Moscovo em 2014.
Em simultâneo, uma alta autoridade ucraniana citada pela agência France Presse (AFP) disse por seu lado que a artilharia russa bombardeou a cidade de Kherson, no sul do país, deixando a maioria dos seus residentes sem energia, indicando que Kiev está a tratar o assunto como uma "clara violação" da moratória aos ataques a este tipo de infraestruturas.
Lusa
Seguir Autor:
Rússia ataca várias regiões da Ucrânia com 163 'drones'
O exército russo lançou um total de 163 veículos aéreos não tripulados contra várias regiões da Ucrânia na quinta-feira à noite, de acordo com um relatório da Força Aérea ucraniana esta sexta-feira divulgado.
As defesas aéreas da Ucrânia abateram 89 'drones' de ataque lançados pela Rússia em várias regiões do sul, norte e centro do país. Outras 51 réplicas de 'drones' caíram sem causar danos.
Segundo a Força Aérea ucraniana, o ataque provocou danos nas regiões de Kharkiv e Sumi (nordeste), Zaporijia (sudeste) e Mykolaiv e Odessa (sul).
França e Reino Unido vão enviar delegação militar para a Ucrânia
Emmanuel Macron, presidente da França, afirmou, esta quinta-feira, que vão ser enviadas equipas francesas e britânicas para desenvolver o plano pós-acordo de paz na Ucrânia.
Segundo a Sky News, as delegações tem como objetivo planear o futuro do país e preparar "o formato das forças armadas ucranianas".
Este avanço vai permitir trabalhar a "fase de planeamento para esclarecer a contribuição de cada país que é membro da nossa coalizão, a fim de dar à Ucrânia uma ideia clara do plano de ação muito preciso que queremos colocar em prática", garantiu Macron.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Aliados querem aumentar sanções contra Moscovo em vez de as aliviar
Os aliados da Ucrânia excluíram hoje em Paris qualquer levantamento das sanções contra a Rússia, considerando antes a possibilidade de as reforçar para aumentar a pressão sobre Moscovo.
"Não faz sentido pôr fim às sanções enquanto a paz não tiver sido realmente restabelecida e, infelizmente, ainda estamos muito longe disso", declarou o chanceler alemão, Olaf Scholz, no final da cimeira, citado pela agência francesa AFP.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse que, pelo contrário, os aliados da Ucrânia têm estado a discutir de que forma poderão "aumentar as sanções".
Portugal aprova despesa de até 205 milhões de euros para apoio militar
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou que Portugal aprovou hoje uma resolução em Conselho de Ministros para autorizar a realização de despesa até "205 milhões de euros para apoio militar à Ucrânia".
Em "Portugal, ao mesmo tempo que estávamos a realizar esta reunião, estávamos a decidir no Conselho de Ministros, em Lisboa, a autorização da despesa no valor de 205 milhões de euros, que concretiza o apoio militar em equipamento, em várias áreas que vão dotar as Forças Armadas ucranianas para poderem, não só continuar a fazer o seu combate, como assegurar, num processo de paz, toda a dissuasão para que a segurança da Ucrânia e da Europa esteja salvaguardada", disse o primeiro-ministro à imprensa à saída do Palácio do Eliseu, Paris.
A reunião "coligação dos países dispostos" a apoiar a Ucrânia "mais uma vez acentua um espírito de união que se vive na Europa", junto dos parceiros da União Europeia (UE) e a Aliança Atlântica, mas também com a Turquia, a Islândia, o Canadá, afirmou o chefe de Governo português.
Presidente ucraniano pede à Europa para mostrar que sabe defender-se
O Presidente ucraniano exortou esta quinta-feira a Europa a provar que pode defender-se, no início da cimeira dos aliados de Kiev, reunidos em Paris, na ausência dos Estados Unidos, para discutir garantias de segurança e possível acordo de paz.
António Costa defende que UE tem de "manter a pressão" sobre Moscovo através das sanções
O presidente do Conselho Europeu e ex-primeiro-ministro português, António Costa, defendeu esta qunta-feira que a União Europeia (UE) tem de "manter a pressão" sobre a Rússia através das sanções impostas desde a invasão da Ucrânia em 2022.
Moscovo e Kiev sem ataques a instalações de energia desde terça-feira
A Rússia e a Ucrânia não atacaram instalações energéticas desde terça-feira, 25 de março, dia em que os Estados Unidos anunciaram um acordo para uma trégua no setor, admitiu esta quinta-feira uma fonte da administração ucraniana.
"Desde 25 de março, não assistimos a nenhum ataque direto da Rússia contra o setor da energia, por isso não atacámos" na Rússia, disse a fonte, na condição de não ser identificada, à agência francesa AFP.
Segundo o alto funcionário ucraniano, ocorreram oito ataques contra alvos energéticos na Ucrânia entre 18 e 25 de março.
"Dois com bombas aéreas e seis com 'drones'", acrescentou.
A aparente trégua abrange só as infraestruturas de energia, tendo as duas partes dado conta de ataques contra outros alvos na quarta-feira.
Os Estados Unidos anunciaram na terça-feira que a Ucrânia e a Rússia tinham concordado em pôr em prática um acordo sobre uma trégua nos ataques contra instalações de energia.
O acordo tinha sido falado anteriormente em contactos telefónicos separados do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com os homólogos russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O anúncio de terça-feira seguiu-se a conversações separadas que representantes norte-americanos mantiveram no domingo e na segunda-feira, em Riade, com ucranianos e russos.
Zelensky acusa enviado dos EUA para o Médio Oriente de aceitar "narrativa do Kremlin"
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou esta quarta-feira que o enviado presidencial dos Estados Unidos para o Médio Oriente, Steve Witkoff, aceita frequentemente a narrativa do Kremlin.
"Verifico que Witkoff aceita com demasiada frequência a narrativa do Kremlin", disse Zelensky, que se encontra em Paris, numa entrevista ao canal público France 2, na qual considerou que "isso vai enfraquecer a pressão sobre a Rússia".
Em entrevista à Fox News no domingo, o enviado do Presidente Donald Trump para assuntos internacionais, Steve Witkoff, afirmou que não via o Presidente russo, Vladimir Putin, "a querer tomar conta de toda a Europa".
Lusa
Seguir Autor:
Rússia satisfeita com diálogo com os Estados Unidos
A Rússia manifestou-se, esta quarta-feira, satisfeita com o diálogo com os Estados Unidos e disse que as duas partes prosseguem contactos, depois de Washington ter anunciado um acordo sobre uma possível trégua russo-ucraniana no Mar Negro.
"Estamos satisfeitos com a forma pragmática e construtiva como este diálogo está a decorrer, que também está a produzir resultados", comentou o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov.
As relações Moscovo-Washington desanuviaram-se com a posse de Donald Trump, em 20 de janeiro, depois de a administração de Joe Biden ter liderado a aliança ocidental contra a Rússia depois da invasão da Ucrânia.
Os Estados Unidos anunciaram na terça-feira que a Rússia e a Ucrânia concordaram em "garantir a segurança da navegação, eliminar o uso da força e impedir o uso de embarcações comerciais para fins militares no Mar Negro".
O acordo foi alcançado em negociações separadas com as duas partes realizadas no início da semana na Arábia Saudita.
A Rússia anunciou, no entanto, que a trégua só entrará em vigor quando as restrições ocidentais ao comércio de cereais e fertilizantes russos forem levantadas.
Lusa
Seguir Autor:
Explosão de mina em Belgorod mata jornalista da televisão russa
Uma jornalista da televisão estatal russa morreu na explosão de uma "mina inimiga" na região de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia, anunciou, esta quarta-feira, a entidade patronal no seu 'site'.
"Anna Prokofieva, uma repórter de guerra do Pervy Kanal, morreu no cumprimento do dever. Sucedeu na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, quando a equipa de filmagem (...) pisou uma mina inimiga", disse fonte do canal de televisão estatal, acrescentando que outro elemento ficou ferido.
No início de março, a Rússia alegou ter repelido tentativas de incursões do exército ucraniano na região, que é frequentemente alvo de ataques aéreos.
Lusa
Seguir Autor:
EUA e Rússia chegam a acordo sobre navegação segura no Mar Negro
Os EUA e a Rússia chegaram a acordo, esta terça-feira, sobre a navegação segura no Mar Negro, de acordo com a Casa Branca citada pela Sky News.
Rússia denuncia ataques de Kiev que diz tornarem impossível uma trégua
O Ministério da Defesa da Rússia acusou esta terça-feira a Ucrânia de novos ataques às infraestruturas energéticas russas e considerou que tais ataques tornam impossível qualquer acordo com Kiev.
"Ao continuar os ataques diários contra as infraestruturas energéticas russas, [o Presidente Volodymyr] Zelensky confirma a sua incapacidade de negociar", afirmou o Ministério da Defesa num comunicado citado pela agência espanhola EFE.
Lusa
Seguir Autor:
Portugal "não se revê" em algumas das propostas da China para pôr fim à guerra na Ucrânia
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, afirmou hoje que Lisboa "não se revê" em algumas das propostas da China para pôr fim à guerra na Ucrânia, mas apontou que Pequim pode ter "papel positivo".
"Nós não nos revemos em alguns dos princípios que estão nessa declaração, mas todos os contributos daqueles que podem exercer um papel positivo são bem-vindos", disse à agência Lusa em Pequim, após reunir-se com o homólogo chinês Wang Yi.
O ministro português iniciou hoje uma deslocação de quatro dias ao país asiático, que põe termo a mais de cinco anos sem visitas de alto nível de Portugal a Pequim, numa altura de reconfiguração da ordem internacional.
Rússia quer ordem dos EUA a Kiev para garantir comércio no Mar Negro
A Rússia exigiu esta terça-feira uma ordem dos Estados Unidos à Ucrânia para um acordo sobre a navegação comercial no Mar Negro e apelou ao levantamento das restrições ao comércio de cereais e fertilizantes russos.
"A nossa posição é simples: não podemos confiar na palavra dessa pessoa", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, a uma televisão russa, referindo-se ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, segundo a agência espanhola EFE.
Lavrov insistiu que a Rússia precisa de garantias claras sobre o comércio no Mar Negro.
Lusa
Seguir Autor:
Norte-americanos informaram ucranianos sobre negociações com russos
Representantes da Ucrânia e dos Estados Unidos terminaram hoje uma segunda reunião em Riade destinada a informar Kiev das conversações russo-americanas de segunda-feira, disse uma fonte da delegação ucraniana.
O conselheiro do gabinete presidencial ucraniano, Serguei Leshchenko, disse que a reunião de hoje se destinou a informar a parte ucraniana sobre o que os Estados Unidos tinham previamente negociado com os russos.
As negociações tiveram como tema a possibilidade de declarar uma trégua no bombardeamento do sistema de energia e nos ataques no Mar Negro, acrescentou Leshchenko, citados pela agência espanhola EFE.
Uma fonte da delegação ucraniana disse à agência francesa AFP que "todos os pormenores serão anunciados mais tarde".
A reunião realizou-se depois de a delegação norte-americana ter passado 12 horas na segunda-feira a negociar com os emissários do Kremlin (presidência russa) os termos de um possível cessar-fogo para avançar para um fim negociado da guerra.
O presidente norte-americano, Donald Trump, disse na segunda-feira que nas reuniões em Riade também se estava a discutir, entre outros temas, a divisão do território entre os dois países e "linhas de demarcação".
A Rússia, que saudou as conversações como úteis, foi acusada por Kiev de estar a ganhar tempo para obter uma vantagem na linha da frente, segundo a AFP.
Ucrânia e Estados Unidos já se tinham reunião em Riade no domingo, antes das conversações russo-americanas.
A delegação russa deixou a Arábia Saudita, noticiou a agência estatal Ria Novosti.
O Kremlin disse hoje que ainda estava a analisar o resultado da reunião de segunda-feira.
Rússia está a analisar resultado das conversações com EUA
A Rússia anunciou hoje que estava a analisar as conversações sobre a guerra na Ucrânia que manteve na segunda-feira com os Estados Unidos na Arábia Saudita e que nenhuma ata da reunião seria tornada pública.
"Os resultados das discussões que tiveram lugar foram comunicados às capitais. Estão a ser analisados", disse o porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, citado pela agência francesa AFP.
Peskov disse que o conteúdo das conversas em Riade "não será certamente tornado público".
Referiu também que "os contactos vão continuar", mas que ainda não havia uma indicação precisa sobre um novo encontro.
A agência russa TASS tinha noticiado no final das conversações que Moscovo e Washington iriam divulgar hoje uma declaração conjunta sobre o encontro.
As conversações russo-americanas na capital da Arábia Saudita duraram mais de 12 horas.
Ao longo da reunião, os negociadores fizeram três pausas para descansar ou realizar consultas com as respetivas capitais, de acordo com fontes próximas da delegação russa.
Negociadores ucranianos vão reunir-se com norte-americanos em Riade
Os representantes ucranianos e norte-americanos vão reunir-se hoje em Riade para negociar uma eventual trégua, disse à Agência France Presse uma fonte da delegação ucraniana.
"Ainda estamos a trabalhar com os norte-americanos", disse a fonte diplomática ucraniana após as conversações entre os representantes norte-americanos e russos que se realizaram na segunda-feira na capital da Arábia Saudita.
Entretanto, a Rússia demonstrou hoje que pretende prosseguir o diálogo com os Estados Unidos sobre a Ucrânia, incluindo com outros interlocutores, nomeadamente as Nações Unidas.
Moscovo saúda "diálogo útil" com Washington que deve prosseguir com ONU
A Rússia saudou esta terça-feira um "diálogo útil" com Washington, manifestando a esperança de que este prossiga com o envolvimento da ONU, após doze horas de conversações na Arábia Saudita na véspera, sobre uma possível trégua na Ucrânia.
"Falámos de tudo, foi um diálogo intenso, não foi fácil, mas muito útil para nós e para os americanos", disse um dos negociadores russos, Grigori Karassin, à agência oficial russa Tass.
Durante as conversações à porta fechada, em que Karassin representou a Rússia juntamente com Sergei Besseda, um executivo do FSB (serviços de segurança russos), "foram discutidos muitos problemas", afirmou.
Jornal russo Izvestia revela morte de repórter na Ucrânia
O jornal russo Izvestia revelou esta segunda-feira que um repórter seu que cobria o conflito na Ucrânia foi morto na região de Kharkiv (nordeste).
Lusa
Seguir Autor:
Rússia e EUA iniciam conversações em Riade sobre a guerra na Ucrânia
A Rússia e os Estados Unidos iniciaram esta segunda-feira conversações na Arábia Saudita para discutir uma possível trégua na Ucrânia, noticiou a agência oficial de notícias russa TASS.
De acordo com a agência TASS, a delegação russa é composta pelo senador e antigo diplomata Grigori Karassin e Sergei Besseda, um alto funcionário do FSB (serviços de informações russos).
A TASS, que cita fonte diplomática, adianta que os negociadores russos reunem-se com a delegação norte-americana num hotel de Riade.
Zelensky diz que conversações em Riade decorrem de forma útil
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse este domingo que as conversações entre as delegações de Kiev e Washington em Riade, sobre um cessar-fogo parcial para instalações de energia e infraestruturas críticas, decorrem de forma "muito útil" e construtiva.
"Acabo de falar com (o ministro da Defesa) Rustem Umerov, que me informou sobre a reunião e o andamento das negociações. A nossa equipa está a trabalhar de forma absolutamente construtiva. A conversação está a ser muito útil", afirmou o chefe de Estado ucraniano na sua tradicional mensagem vídeo noturna.
Zelensky explicou que o trabalho, que já dura há quatro horas, continua.
Lusa
Seguir Autor:
Ucrânia e EUA reúnem na Arábia Saudita para pôr fim à guerra
A Ucrânia e EUA reúnem, este domingo, na Arábia Saudita para pôr fim à guerra sobre a proposta de proteger as instalações de energia.
Segundo a Reuters, o encontro antecede as negociações que vão ocorrer na segunda-feira entre os representantes americanos e russos.
O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, tem vindo a expressar confiança e otimismo sobre a possibilitar de terminar cerca de três anos de guerra. "Sinto que (o presidente russo, Vladimir Putin), quer faz", afirmou Witkoff à Fox News.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Zelensky pede mais pressão sobre a Rússia após novos ataques mortíferos
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou, este domingo, aos aliados da Ucrânia para pressionarem Moscovo a pôr fim à guerra, depois de novos ataques russos que causaram pelo menos três mortos e 10 feridos em Kiev.
"São necessárias novas decisões e novas pressões sobre Moscovo para pôr fim a estes ataques e a esta guerra", afirmou Zelensky nas redes sociais, antes das conversações na Arábia Saudita, na segunda-feira.
Inicialmente previstas para terem lugar simultaneamente na segunda-feira entre ucranianos e americanos, por um lado, e russos e americanos, por outro, estas discussões poderão ter lugar uma após a outra.
Lusa
Seguir Autor:
Kremlin afirma que fim da guerra na Ucrânia é "um assunto muito complexo"
A presidência russa (Kremlin) descreveu este domingo a guerra na Ucrânia como "um assunto muito complexo" e disse que as conversações sobre o fim do conflito estão apenas no início.
Em declarações à televisão russa sobre as conversações em Riade na segunda-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que se esperam "negociações difíceis".
"Este é um assunto muito complexo e há muito trabalho a fazer. Estamos apenas no início", afirmou, citado pela agência francesa AFP.
Pelo menos dois mortos e sete feridos em ataques russos contra Kiev
Pelo menos duas pessoas morreram e sete ficaram feridas numa série de ataques de drones russos contra Kiev, provocando explosões e incêndios em várias partes da capital da Ucrânia, disseram, este domingo, os serviços de emergência.
"Ataque maciço de aparelhos aéreos não tripulados inimigos: destroços caíram em várias zonas de Kiev. Há vítimas", disse o autarca da capital, Vitali Klitschko, na plataforma de mensagens Telegram.
"Até agora, sete moradores da capital ficaram feridos. Um deles foi hospitalizado. Os outros foram tratados pelos médicos no local", acrescentou.
Lusa
Seguir Autor:
Trump diz que estão a ser negociados contratos para "dividir" terras na Ucrânia
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esta sexta-feira que estão a ser negociados "contratos" para "dividir" terras na Ucrânia como parte de um acordo final para acabar com a guerra.
Em declarações aos jornalistas na Sala Oval da Casa Branca, o Presidente reiterou ainda que é possível alcançar um cessar-fogo num futuro próximo.
"Penso que em breve teremos um cessar-fogo total e depois teremos um contrato. O contrato está a ser negociado neste momento. O contrato em termos de divisão da terra, etc., etc., está a ser negociado neste preciso momento", acrescentou.
Lusa
Seguir Autor:
Hungria acusa líderes da União Europeia de erro no apoio a Kiev por considerar que guerra com a Rússia está perdida
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, disse esta sexta-feira que recusou o acordo alcançado na quinta-feira pelos 26 países da União Europeia sobre o apoio à Ucrânia porque a guerra causada pelo ataque da Rússia está perdida.
Órban não especificou a declaração sobre "guerra perdida" mas acusou os líderes europeus de estarem a tomar decisões erradas.
"Já vejo nos olhos [dos restantes líderes da União Europeia] que todos sabem que esta guerra está perdida", disse Orbán à rádio pública húngara Kossuth em Bruxelas, onde participa na reunião do Conselho Europeu.
Lusa
Seguir Autor:
Macron convoca reunião de coligação internacional para segurança da Ucrânia
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou esta quinta-feira que vai convocar para 27 de março uma reunião dos países da coligação internacional para segurança da Ucrânia, que poderão vir a enviar forças para o terreno após um cessar-fogo.
"Depois da reunião da semana passada em Paris dos chefes de Estado e de Governo, depois da reunião de ontem [quarta-feira] e de hoje dos chefes operacionais em Londres, na próxima quinta-feira [27 de março] teremos uma cimeira da coligação de prontidão em Paris com a presença de [Volodymyr] Zelensky", Presidente ucraniano, disse Macron.
Falando aos meios de comunicação social após participar na reunião dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia em Bruxelas, Macron explicou que esta nova reunião terá como objetivo "finalizar" o trabalho de apoio "a curto prazo" ao exército ucraniano, definir um "modelo" para as forças armadas ucranianas que seja "duradouro e sustentável" para "evitar invasões russas" e especificar as "garantias de segurança que os exércitos europeus podem dar".
Lusa
Seguir Autor:
Trump planeia assinar acordo de minerais com Kiev "muito rapidamente"
Os Estados Unidos vão assinar "muito rapidamente" um acordo com a Ucrânia sobre os minerais e as terras raras, que são muito procurados pelos norte-americanos, anunciou esta quinta-feira o Presidente Donald Trump.
Lusa
Seguir Autor:
Líderes europeus reúnem-se mais uma vez em Paris para discutir Guerra na Ucrânia
Os líderes europeus vão reunir-se mais uma vez, em Paris, na próxima semana, para discutir as exigências quanto ao processo de paz na Ucrânia, segundo noticiou Bloomberg News esta quinta-feira citada pela Reuters.
A reunião contará com a presença da Alemanha, Itália, Polónia, Reino Unido e Canadá.
Israel rejeita autoria de ataque em Gaza que matou funcionário búlgaro da ONU
O governo de Israel anunciou esta quarta-feira que está a investigar as circunstâncias da morte na Faixa de Gaza de um funcionário das Nações Unidas (ONU) de nacionalidade búlgara, numa explosão cuja autoria rejeitou.
"Expressamos a nossa tristeza pela morte de um cidadão búlgaro, um funcionário da ONU, na Faixa de Gaza. As circunstâncias do incidente estão sob investigação", escreveu Oren Marmorstein, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, numa mensagem no X.
"Enfatizamos que o exame preliminar não revelou qualquer ligação a qualquer atividade" do exército israelita na área, acrescentou.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky diz estar pronto para trégua parcial com a Rússia
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta quarta-feira que transmitiu ao homólogo norte-americano, Donald Trump, que está pronto para aceitar uma trégua parcial com a Rússia para pôr fim aos ataques de ambos os lados contra infraestruturas energéticas e civis.
"Um dos primeiros passos para acabar completamente com a guerra pode ser acabar com os ataques à energia ucraniana e a outras infraestruturas civis. Apoio este passo, e a Ucrânia confirmou que está pronta para o dar", escreveu Zelensky numa mensagem na rede social X sobre a chamada telefónica realizada esta quarta-feira com o líder da Casa Branca.
A conversa dos Presidentes da Ucrânia e dos Estados Unidos ocorreu um dia depois de Trump ter anunciado um acordo com o homólogo russo, Vladimir Putin, para uma trégua de 30 dias limitada a ataques a infraestruturas e alvos energéticos.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky agradeceu a Trump apoio dos EUA na guerra da Ucrânia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu esta quarta-feira ao presidente dos EUA, Donald Trump, apoio adicional na defesa aérea para proteger civis de ataques russos. Segundo a Reuters, o presidente americano disse que ajudaria a localizar o equipamento na Europa, informou a Casa Branca.
Numa declaração sobre a conversa telefónica de uma hora, a Casa Branca disse que Zelensky agradeceu a Trump pelo apoio dos EUA e que equipas técnicas vão se reunir na Arábia Saudita nos próximos dias.
Segundo a Casa Branca, a paz nunca esteve tão perto.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Luís Montenegro considera que ataques de Israel em Gaza "são preocupantes" e merecem condenação
O primeiro-ministro considerou esta quarta-feira preocupantes os ataques do exército israelita na Faixa de Gaza, sublinhando que o Governo português tem condenado as ofensivas israelitas "desde a primeira hora".
Na resposta a Marisa Matias, deputada do BE, no debate preparatório do Conselho Europeu, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou que os "ataques que Israel tem feito em Gaza são preocupantes", mereceram "a condenação do Governo português desde a primeira hora" e que, sobre essa matéria, o executivo "não tem silenciado coisa nenhuma" - ao contrário do que foi alegado pela deputada bloquista.
"Temos apelado e reiteramos a que se respeitem os termos do acordo de cessar-fogo e que se possa passar mesmo à segunda fase desse acordo, que possa existir um fim imediato de todas as hostilidades, que possa assegurar-se a proteção dos civis, que possa restaurar-se o acesso pleno e total à ajuda humanitária e à libertação de todos os reféns", acrescentou.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky diz que teve uma conversa telefónica "positiva" com Trump
Zelensky disse esta quarta-feira que teve uma conversa telefónica "positiva" com Donald Trump.
Segundo a Reuters, Donald Trump falou por telefone com Zelensky na Sala Oval da Casa Branca, nos Estados Unidos da América e garante que ambos estão "muito bem encaminhados".
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Montenegro admite envio de militares portugueses mas diz que decisão é precoce
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, admitiu esta quarta-feira a possibilidade de Portugal enviar militares portugueses para a Ucrânia no âmbito de um processo de paz "com garantias de segurança" mas ressalvou que é cedo para tomar essa decisão.
"Não estamos ainda no tempo de o definir e decidir em concreto. É precoce estarmos esta quarta-feira a tomar uma decisão sobre se vamos ter ou não militares das nossas Forças Armadas num hipotético teatro de operações na Ucrânia", respondeu Luís Montenegro ao PS, no parlamento, durante o debate preparatório do Conselho Europeu.
O primeiro-ministro disse que, caso haja "um processo de paz, com garantias de segurança, não será a primeira nem a última vez" que Forças Armadas portugueses darão o seu contributo neste âmbito.
Lusa
Seguir Autor:
Enviado dos EUA espera trégua total em duas semanas
O enviado dos EUA, Steve Witkoff, disse esta quarta-feira esperar um cessar-fogo total na Ucrânia "dentro de duas semanas", acrescentando que as negociações com a Rússia terão lugar na Arábia Saudita no início da próxima semana.
Steve Witkoff, enviado do Presidente Donald Trump para a Ucrânia e Rússia, saudou a conversa telefónica entre o líder norte-americano e o homólogo russo, Vladimir Putin, no dia anterior, assegurando que os dois responsáveis "acordaram um caminho para um cessar-fogo com condições".
"Um cessar-fogo completo será negociado nos próximos dias. Acredito que o conseguiremos dentro de duas semanas", acrescentou Witkoff.
Lusa
Seguir Autor:
Montenegro considera "cessar-fogo parcial primeiro sinal positivo" longe do desejável
O primeiro-ministro português considerou esta quarta-feira que o "cessar fogo parcial" na Ucrânia acordado entre os Presidentes dos Estados Unidos e da Rússia "é um primeiro sinal positivo", mas salientou "não sendo a situação desejável".
Luís Montenegro falava na abertura no debate preparatório do Conselho Europeu, no último plenário da XVI legislatura, cerca de uma semana depois da demissão do Governo, provocada pelo chumbo de uma moção de confiança apresentada pelo executivo minoritário PSD/CDS-PP.
"Todos sabemos que estamos numa altura crítica, numa altura em que foi anunciado um cessar-fogo parcial aplicado às infraestruturas energéticas e que, não sendo a situação desejável, é ainda assim um primeiro sinal positivo", afirmou.
Moscovo acusa Kiev de ataque contra depósito de petróleo na Rússia
O Governo de Moscovo acusou, esta quarta-feira, a Ucrânia de atacar um depósito de petróleo na Rússia durante a noite, numa ação que diz ter sido deliberada para afetar o acordo entre Putin e Trump.
Na terça-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e o homólogo russo, Vladimir Putin, mantiveram um contacto telefónico sobre a guerra na Ucrânia.
Após o contacto, foi anunciado um acordo sobre uma suspensão temporária dos ataques contra instalações de produção de energia, armazenamento e gasodutos.
Hoje, a Rússia disse que o ataque contra o depósito de petróleo atribuído à Ucrânia, durante a noite, foi uma tentativa de perturbar o processo.
"É evidente que se trata de uma nova provocação especialmente preparada pelo regime de Kiev, destinada a fazer descarrilar as iniciativas de paz do Presidente dos Estados Unidos", declarou, esta quarta-feira, o Ministério da Defesa russo em comunicado.
Lusa
Seguir Autor:
Chefe da diplomacia diz que Putin demonstrou intransigência face à Ucrânia - vou adicionar ao ao minuto
A chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, disse, esta quarta-feira, que o contacto entre Vladimir Putin e Donald Trump demonstrou que a Rússia não está disposta a fazer concessões em relação à Ucrânia.
Um dia após o contacto telefónico estabelecido entre o Presidente norte-americano, Donald Trump e o homólogo russo, a responsável pela diplomacia do bloco europeu referiu que a Rússia mantém-se intransigente em relação à Ucrânia.
"Se lermos os dois resumos desta chamada [telefónica], é evidente que a Rússia não quer fazer quaisquer concessões", disse Kaja Kallas aos jornalistas em Bruxelas.
Lusa
Seguir Autor:
Pequim saúda esforços para um cessar-fogo após chamada entre Trump e Putin
A China saudou esta quarta-feira "todos os esforços" para alcançar um cessar-fogo na Ucrânia, um dia depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter contactado o seu homólogo russo, Vladimir Putin.
"Desde o início da crise, a China tem defendido a resolução do conflito através do diálogo e das negociações. Apoiamos todos os esforços para alcançar um cessar-fogo, pois acreditamos que este é um passo necessário para a paz", disse esta quarta-feira a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, quando questionada sobre a conversa entre os líderes dos EUA e da Rússia.
Quanto aos relatos sobre o alegado envolvimento de empresas chinesas em atividades extrativas em território ucraniano ocupado pela Rússia, Mao Ning disse "não ter conhecimento dos pormenores específicos mencionados".
Lusa
Seguir Autor:
Kiev acusa Rússia de novos ataques após contacto entre Trump e Putin
O Exército da Ucrânia acusou a Rússia de ter atacado com seis mísseis e 145 'drones' o território ucraniano durante a noite, um dia depois de Moscovo e Washington terem anunciado um acordo sobre uma trégua limitada.
De acordo com a mesma fonte, a defesa aérea ucraniana reclamou ter neutralizado 72 'drones' no ataque russo ocorrido nas últimas horas.
Anteriormente, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Ucrânia foi mais uma vez alvo de novos ataques russos, que incluíram o ataque contra um hospital.
Lusa
Seguir Autor:
Negociações de cessar-fogo na Ucrânia começam na Arábia Saudita no domingo
As negociações para um cessar-fogo na Ucrânia "vão começar no domingo em Jeddah", na Arábia Saudita, disse o enviado norte-americano para o Médio Oriente, depois de a Rússia ter anunciado uma trégua de 30 dias.
"Penso que os russos aceitaram ambos os pontos. Tenho esperança de que os ucranianos aceitem", disse na terça-feira Steve Witkoff à televisão norte-americana Fox News, em referência à trégua limitada às infraestruturas energéticas e um cessar-fogo marítimo no mar Negro.
Numa conversa telefónica, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o homólogo russo, Vladimir Putin, concordaram com uma trégua na Ucrânia, limitada às infraestruturas energéticas, que Witkoff esclareceu que "diz respeito à energia e às infraestruturas em geral".
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky diz que Putin "rejeitou efetivamente cessar-fogo" e continua ataques
O presidente Volodymyr Zelensky disse esta terça-feira que a Rússia lançou mais de 40 drones na noite de terça-feira, atingindo infraestrutura civil e mostrando que a pressão sobre o presidente Vladimir Putin deve continuar em prol da paz, avança a Reuters.
"São justamente estes ataques noturnos da Rússia que destroem os nossos sistemas de energia, as nossa infraestrutura e a vida normal dos ucranianos", disse Zelensky numa publicação no aplicação de mensagens Telegram.
"Hoje, Putin rejeitou de facto a proposta de cessar-fogo completo. Seria correto para o mundo rejeitar em resposta quaisquer tentativas de Putin de prolongar a guerra."
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Zelensky apoia pausa nos ataques contra infraestruturas mas quer detalhes
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, manifestou-se esta terça-feira favorável a uma trégua de 30 dias com a Rússia nos ataques às infraestruturas e alvos energéticos, mas quer ver os detalhes com Washington.
"Vamos apoiar estas propostas, mas é muito interessante saber os detalhes e o que está realmente a ser proposto", afirmou o líder ucraniano em conferência de imprensa 'online', em reação ao resultado de uma conversa telefónica realizada esta terça-feira à tarde entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Donald Trump, sobre o conflito no seu país.
Zelensky advertiu, por outro lado, que as condições estabelecidas por Putin para uma trégua alargada com Kiev visam enfraquecer a Ucrânia e mostram que não está pronto para acabar com a guerra.
Lusa
Seguir Autor:
Trump afirma que está a trabalhar com Putin para "um cessar-fogo completo"
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse esta terça-feira que a chamada com o presidente russo, Vladimir Putin, na terça-feira foi "muito boa e produtiva", e que os dois líderes discutiram muitos elementos de um acordo de paz para a Ucrânia, segundo a Reuters.
"Concordamos com um cessar-fogo imediato em toda a energia e infraestrutura, com o entendimento de que trabalharemos rapidamente para ter um cessar-fogo completo e, finalmente, um fim para esta guerra horrível entre a Rússia e a Ucrânia", disse Trump no Truth Social.
"Muitos elementos de um Contrato de Paz foram discutidos, incluindo o facto de mihares de soldados terem sido mortos, e tanto o presidente Putin quanto o presidente Zelensky gostariam de ver isto acabar", acrescentou Trump.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Putin concorda com proposta de Trump de parar de atingir infraestruturas energéticas ucranianas por 30 dias
O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, concordaram durante uma chamada telefónica esta terça-feira que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia precisa terminar com uma "paz duradoura" e que as negociações para atingir esse objetivo começarão imediatamente, disse a Casa Branca.
Segundo a Reuters, "os líderes concordaram que o movimento para a paz começará com um cessar-fogo de energia e infraestrutura, bem como negociações técnicas sobre a implementação de um cessar-fogo marítimo no Mar Negro, cessar-fogo total e paz permanente".
Durante a chamada, Putin confirmou a entrega de 23 militares ucranianos.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Macron diz que Trump está empenhado em que a Rússia cumpra as condições para o cessar-fogo
O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou esta segunda-feira que o presidente dos EUA, Donald Trump, está comprometido com as condições que devem ser cumpridas pela Rússia para um cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia.
Segundo a Reuters, Macron escreveu na aplicação "X" que cabia à Rússia provar que realmente queria a paz. Macron acrescentou ainda que conversou novamente com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante esta segunda-feira.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Kallas fala em "amplo consenso" para apoio de 40 mil milhões de euros mas sem concretizar plano
A alta representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros revelou esta segunda-feira que há um "amplo consenso" para uma proposta de 40 mil milhões de euros para apoiar militarmente a Ucrânia, mas não concretizou a proposta.
Em conferência de imprensa, em Bruxelas - capital da Bélgica e onde estão localizadas as principais instituições da UE - Kaja Kallas (ex-primeira-ministra da Estónia) disse que há um "amplo consenso" para a denominada "proposta Kallas" para aumentar o apoio militar à Ucrânia.
"Há um amplo consenso para uma iniciativa de defesa no valor de 40 mil milhões de euros", sustentou a chefe da diplomacia europeia, que falava no final da reunião do Conselho de Negócios Estrangeiros, em que participou o chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Rangel.
UE dá aval a novo pagamento de 3,5 mil milhões de euros à Ucrânia
O Conselho da UE aprovou esta segunda-feira um terceiro pagamento de 3,5 mil milhões de euros à Ucrânia, ao abrigo do mecanismo criado para o país, elevando o total para 20 mil milhões num ano.
"A Ucrânia receberá em breve cerca de 3,5 mil milhões de euros, depois de o Conselho [da União Europeia] ter aprovado um terceiro pagamento de subvenções e empréstimos não reembolsáveis à Ucrânia ao abrigo do Mecanismo em favor da Ucrânia", anunciou, em comunicado, a instituição.
No dia em que os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE se reúnem em Bruxelas, o Conselho assinalou que, "com este terceiro desembolso, a Ucrânia receberá cerca de 20 mil milhões de euros ao abrigo do Mecanismo para a Ucrânia desde a sua entrada em vigor há um ano".
União Europeia cética sobre interesse da Rússia em acabar com a guerra
A Alta-Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, defendeu esta segunda-feira que a Rússia apresentou condições para um cessar-fogo que demonstram desinteresse em acabar com a guerra.
"As condições que [Moscovo] apresentou demonstram que não quer realmente a paz", disse Kaja Kallas, à entrada para uma reunião ministerial, em Bruxelas, capital da Bélgica e onde estão localizadas as principais instituições europeias.
A Alta-Representante da UE para os Negócios Estrangeiros insistiu que "é uma grande questão percebe se a Rússia quer paz".
Ucrânia afirma que Rússia atacou o país durante a noite com 174 drones
A Ucrânia afirmou ter abatido, durante a madrugada desta segunda-feira, 90 dos 174 drones lançados pela Rússia, avança a Reuters.
De acordo com a defesa ucraniana, 70 desses drones foram perdidos.
O ministério de Defesa da Rússia disse, esta segunda-feira, que o país destruiu 72 drones lançados pela Ucrânia sobre regiões russas, entre as quais Kursk.
Trump e Putin deverão reunir-se esta semana para discutir guerra na Ucrânia
O enviado norte-americano à Rússia disse este sábado que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá reunir-se "esta semana" com Vladimir Putin para discutir a situação da Ucrânia, noticia a agência AFP.
Lusa
Seguir Autor:
Alemanha apela a que não se cometam os erros de 2014 com os Acordos de Minsk
A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros afirmou este domingo que a Europa aprendeu a lição de como se comportou a Rússia depois dos Acordos de Minsk e defendeu não ser possível uma paz que só sirva para Moscovo se fortalecer.
Numa entrevista à radio Deutschlandfunk, a ministra cessante Annalena Baerbock afirmou que se a Rússia aceitar a proposta norte-americana de um cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia, não se trata de "negociações de paz propriamente ditas": "Apenas significa que podemos falar".
Na recente reunião de ministros do G7, Baerbock transmitiu ao seu homologo dos Estados Unidos, Marco Rubio, que a Europa aprendeu a lição dos Acordos de Minsk, celebrados em 2014.
Zelensky afirma que Rússia lançou 1.020 'drones' e 1.360 bombas na última semana
O Presidente ucraniano afirmou este domingo que, na última semana, a Rússia lançou mais de 1.020 'drones' e cerca de 1.360 bombas teleguiadas na Ucrânia, sublinhando que, se Moscovo quisesse realmente pôr fim à guerra, não se comportaria assim.
"Os russos lançaram mais de 1.020 'drones' de ataque, cerca de 1.360 bombas aéreas guiadas e mais de 10 mísseis de vários tipos", frisou Volodymyr Zelensky nas redes sociais.
As regiões e cidades atingidas incluem Chernihiv, Kherson, Donetsk, Kharkiv, Odessa, Poltava, Mykolaiv, Zaporíjia e Sumy, situadas no norte, leste, centro e sul do país, indicou o chefe de Estado ucraniano.
Zelensky acusa Putin de mentir sobre a dificuldade de um cessar-fogo
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou este sábado o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de estar a mentir quando diz que o estabelecimento de uma trégua de 30 dias proposta por Kiev e Washington seria "complicado".
"Putin também está a mentir sobre o cessar-fogo ser alegadamente muito complicado. Na realidade, tudo pode ser controlado, e nós discutimos isso com os americanos", disse Zelensky numa mensagem na rede social X.
"Querem uma posição mais forte antes do cessar-fogo", explicou Zelensky numa conferência de imprensa em Kiev.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky volta a negar cerco às tropas ucranianas na região russa de Kursk
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, negou este sábado, mais uma vez, que as tropas de Kiev estejam cercadas na região russa de Kursk.
As afirmações de Zelensky acontecem um dia depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter apelado a Moscovo para poupar as vidas de "milhares de soldados ucranianos" cercados na linha da frente.
"As nossas tropas continuam a conter os grupos russos e norte-coreanos na região de Kursk. Não há cerco às nossas tropas", garantiu o Presidente ucraniano numa mensagem na rede social Telegram.
Zelensky quer mais clareza sobre garantias de segurança de países aliados
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu a 25 líderes europeus e aliados, reunidos hoje numa reunião virtual, mais clareza sobre as garantias de segurança a um futuro acordo de paz.
"Temos de definir uma posição clara sobre as garantias de segurança. A segurança é fundamental para tornar a paz credível e duradoura. Temos de continuar a trabalhar nos contingentes que constituirão a base das futuras Forças Armadas da Europa", afirmou, de acordo com uma publicação na rede social X.
Segundo Zelensky, "a paz será mais segura com contingentes europeus no terreno e com os americanos como apoio. Devem ser assumidos compromissos claros sobre o modo de funcionamento deste sistema".
Costa diz que Rússia tem de mostrar "real vontade política" para acabar com guerra
O presidente do Conselho Europeu defendeu este sábado que a Rússia tem de mostrar "real vontade política" para acabar com o conflito na Ucrânia e disse que a Europa quer garantir que os ucranianos tenham uma posição forte em futuras negociações.
"Agora, a Rússia precisa de mostrar real vontade política para acabar com a guerra", escreveu António Costa na rede social X, depois de uma reunião de 25 países, por videoconferência.
Na publicação, António Costa diz que a Europa está empenhada em "assegurar que a Ucrânia tem uma posição forte em futuras negociações de paz".
"A União Europeia contribui ativamente para fortalecer a Ucrânia e aumentar a sua capacidade de defesa, através de apoio político, financeiro e militar, para alcançar uma paz completa, justa e duradoura".
António Costa participou nesta reunião de cerca de duas horas a partir de Lisboa, do Ministério da Defesa Nacional, onde esteve também o primeiro-ministro português, Luís Montenegro.
No X, o presidente do Conselho Europeu agradece ainda ao primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, por organizar esta reunião virtual para debater "os progressos e considerar próximos passos" com vista ao cessar-fogo na Ucrânia.
Líderes de 25 países estiveram este sábado reunidos por videoconferência, entre os quais Portugal, a debater o apoio à Ucrânia e a necessidade de garantias para manter um futuro acordo de paz.
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, representou Portugal, tendo também participado vários países europeus, a Ucrânia, Canadá, Austrália e a Nova Zelândia.
A União Europeia e a NATO também estiveram representados.
Giorgia Meloni afasta participação da Itália em eventual força de paz
A primeira-ministra italiana informou hoje outros líderes europeus que o seu Governo não tenciona participar com tropas italianas numa potencial força de paz para a Ucrânia, um dos temas em debate no âmbito de um possível cessar-fogo.
"A primeira-ministra confirmou que a Itália tenciona continuar a trabalhar com os seus parceiros europeus e ocidentais e com os Estados Unidos para definir garantias de segurança credíveis e eficazes, reiterando que não está prevista a participação nacional numa eventual força militar no terreno", afirmou o Governo italiano em comunicado.
Embora a sua presença não fosse ainda certa, Giorgia Meloni acabou por se juntar à cimeira virtual convocada pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e à qual assistiram, entre outros, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e o Presidente francês, Emmanuel Macron.
Primeiro-ministro britânico pede a líderes pressão sobre Rússia para forçar negociações de paz
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, exortou este sábado vários líderes internacionais que "mantenham a pressão" sobre o Presidente russo, Vladimir Putin, para que este aceite um cessar-fogo na Ucrânia e inicie negociações de paz.
Na intervenção de abertura de uma reunião virtual, Starmer afirmou que "mais cedo ou mais tarde, ele vai ter de se sentar à mesa e iniciar uma discussão séria".
Pelo contrário, vincou, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, presente na conferência, "demonstrou mais uma vez que a Ucrânia é o partido da paz, porque concordou e comprometeu-se com um cessar-fogo incondicional de 30 dias".
Pelo menos 12 pessoas feridas em ataques russos contra Krivoi Rog
Pelo menos 12 pessoas, incluindo uma criança de dois anos e um rapaz de 15 anos, ficaram feridas em ataques russos contra a cidade de Krivoi Rog, no centro da Ucrânia, informaram as autoridades.
O chefe da administração militar regional de Dnipropetrovsk, Sergii Lisak, região a que pertence a cidade, informou na sexta-feira que seis pessoas foram hospitalizadas com ferimentos na cabeça, hematomas e cortes.
Quatro edifícios de apartamentos foram danificados, além de instalações comerciais e de comunicação em Krivoi Rog.
Zelensky acusa Putin de "sabotar a diplomacia" e pede ação a Washington
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou, esta sexta-feira, o homólogo russo, Vladimir Putin, de "sabotar a diplomacia" e instou os Estados Unidos a agir depois de o líder do Kremlin ter manifestado reservas sobre a proposta norte-americana de cessar-fogo.
Vladimir "Putin não pode sair desta guerra, porque não lhe restaria nada", escreveu Volodymyr Zelensky numa longa mensagem publicada na rede X.
"É por isso que está agora a fazer tudo o que pode para sabotar a diplomacia, estabelecendo condições extremamente difíceis e inaceitáveis ??desde o início, mesmo antes de um cessar-fogo", criticou.
Países do G7 apoiam cessar-fogo e ameaçam Rússia com novas sanções
Os países do G7 anunciaram esta sexta-feira o apoio à proposta de cessar-fogo para o conflito na Ucrânia e à integridade territorial deste país, ao mesmo tempo que exigiram medidas de segurança para Kiev e ameaçaram Moscovo com novas sanções.
A declaração final da reunião dos chefes de diplomacias do G7, em Charlevoix no Canadá, afirma o seu "apoio inabalável" à integridade territorial da Ucrânia e ameaçou a Rússia com novas sanções se não apoiar a proposta norte-americana de uma trégua de 30 dias, já aceite por Kiev mas que encontrou resistências do Kremlin.
O grupo das democracias mais industrializadas do mundo apela também para a implementação de "acordos de segurança robustos" para evitar uma nova agressão na Ucrânia.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky diz que as condições da Rússia para o cessar-fogo mostram que quer que a guerra continue
O presidente Volodymyr Zelensky disse esta sexta-feira que as tentativas russas de estabelecer condições para um cessar-fogo de 30 dias na guerra na Ucrânia apenas "complicam e prolongam o processo", avança a Reuters.
Zelensky escreveu na rede social "X" e considerou que "a Rússia é a única parte que quer que a guerra continue e que a diplomacia fracasse".
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Afinal não foi Trump quem falou com Putin. Casa Branca esclarece que se tratou de Steve Witkoff
O enviado dos EUA, Witkoff, disse esta sexta-feira que há uma "chance muito boa" de a guerra entre a Rússia e a Ucrânia terminar após discussões produtivas com o presidente russo, Vladimir Putin, na quinta-feira.
"Tivemos discussões muito boas e produtivas com o presidente Vladimir Putin da Rússia na quinta-feira, e há uma grande chance de que essa guerra horrível e sangrenta possa finalmente chegar ao fim", disse o enviado em uma publicação no Truth Social, acrescentando que havia solicitado que Putin poupasse as vidas das tropas ucranianas "completamente cercadas".
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Paulo Rangel "extremamente cauteloso" sobre probabilidade de Rússia aceitar cessar-fogo
O ministro dos Negócios Estrangeiros, que está esta sexta-feira em Kiev, disse que está "extremamente cauteloso" quanto à possibilidade de a Rússia aceitar a proposta de cessar-fogo com a Ucrânia, após declarações do Presidente russo, Vladimir Putin.
"Estou extremamente cauteloso, não estou nada seguro de que a Federação Russa vá aceitar o cessar-fogo", disse Paulo Rangel, em declarações aos jornalistas, em Kiev, capital da Ucrânia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros insistiu que "não há qualquer certeza sobre o avanço deste acordo", mas advertiu que Washington -- que está a fazer a mediação deste acordo -- "fez saber que o compromisso que está em cima da mesa é claramente aceitável para as duas partes".
Lusa
Seguir Autor:
Putin concorda com ideia de cessar-fogo na Ucrânia mas decisão "depende dos detalhes"
O presidente Vladimir Putin, disse, esta quinta-feira, que a Rússia concorda com as propostas dos EUA para o cessar-fogo na Ucrânia, acordo que deve levar a uma paz duradoura, avança a Reuters.
Putin admitiu que terá de falar com os EUA para discutirem "detalhes fundamentais".
O presidente russo agradeceu os esforço de Donald Trump para pôr término à Guerra a Leste.
"Vamos chegar a acordo sobre as próximas etapas do conflito, tendo em conta a evolução da situação na frente da batalha", afirmou Putin.
Rússia rejeita cessar-fogo temporário
A Rússia rejeitou esta quinta-feira o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos Estados Unidos para interromper a guerra na Ucrânia.
Segundo a Reuters, o principal assessor de política externa do presidente russo, Vladimir Putin, defendeu que cessar-fogo daria descanso às forças ucranianas.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Putin visita Kursk e anuncia que as tropas ucranianas estão cercadas
O presidente russo, Vladimir Putin disse, esta terça-feira, que as tropas ucranianas na região de Kursk estavam cercadas, avança a Reuters. O anúncio foi feito durante a primeira visita de Putin à região ocidental russa desde que as forças ucranianas tomaram parte o território de Kursk.
Quatro civis mortos em ataque ucraniano na região russa de Kursk
Quatro civis foram mortos e outros dois ficaram feridos, esta quarta-feira num ataque ucraniano a uma fábrica de ração na região de Kursk, no oeste da Rússia, disse o governador.
Segundo a Reuters, três homens e uma mulher, funcionários da fábrica em Kozyrevka, morreram, escreveu Alexander Khinshtein no Telegram.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Rússia não decide cessar-fogo na Ucrânia sem antes falar com EUA
A Rússia respondeu, esta quarta-feira, pela primeira vez à notícia de que a Ucrânia apoia o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos EUA.
Segundo a Sky News, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou que a Rússia não quer precipitar-se e que primeiro precisa receber informações dos EUA.
Dmitry Peskov anunciou que estão planeados contactos entre os americanos e os russos para os próximos dias, contudo os EUA ainda não solicitaram uma ligação telefónica entre Putin e Trump.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Forças russas dizem que Exército ucraniano está a retirar-se de Kursk
A Guarda Nacional russa disse esta quarta-feira que as tropas ucranianas estão a retirar-se da região fronteiriça de Kursk, parcialmente controlada por Kiev desde agosto de 2024.
"Os soldados do agrupamento de forças da Guarda Nacional, juntamente com unidades do Ministério da Defesa, estão a pressionar as tropas do Exército ucraniano em retirada no distrito de Sudzha", afirmou um comunicado militar russo.
A Guarda Nacional russa é uma força paramilitar que reporta diretamente ao chefe de Estado, Vladimir Putin.
Lusa
Seguir Autor:
Rússia adverte que ataque ucraniano pode perturbar aproximação com Kiev
A Rússia advertiu esta terça-feira que o ataque ucraniano de 'drones' à região de Moscovo pode fazer descarrilar as perspetivas de aproximação à Ucrânia que os Estados Unidos têm vindo a encorajar.
"Para já, não há negociações [com Kiev], por isso não há nada para dinamitar. Mas pode causar danos visíveis à tendência atual", afirmou o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, citado pela agência espanhola EFE.
Peskov disse que Moscovo tinha tomado antecipadamente medidas que garantiam a segurança da capital, da região adjacente e do resto do país.
Lusa
Seguir Autor:
Ucrânia diz querer negociar fim da guerra no arranque de reunião com EUA
A Ucrânia está disposta a negociar o fim da guerra com a Rússia, afirmou esta terça-feira um conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky, na abertura das conversações com representantes norte-americanos na Arábia Saudita.
"Estamos dispostos a fazer tudo para alcançar a paz", disse o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, aos jornalistas, à entrada da sala de negociações, segundo a agência francesa AFP.
As conversações entre delegações da Ucrânia e dos Estados Unidos sobre a eventual negociação de uma trégua com a Rússia decorrem na cidade saudita de Jidá.
Lusa
Seguir Autor:
António Costa pede reforço da defesa na UE perante "enorme pressão"
O presidente do Conselho Europeu advertiu esta terça-feira que, perante a "enorme pressão" sobre o multilateralismo, a União Europeia (UE) tem de perceber as "implicações mais abrangentes" para a segurança do conflito na Ucrânia, exortando ao reforço do investimento em defesa.
"As tensões geopolíticas aumentaram nas últimas semanas, o multilateralismo está sob enorme pressão, assim como as regras sobre as quais estava construída a ordem internacional", disse António Costa, no Parlamento Europeu (PE), em Estrasburgo, em França.
A guerra na Ucrânia, desencadeada há três anos por uma invasão da Rússia, tem "implicações mais abrangentes para a Europa [UE] e para a segurança internacional", acrescentou o presidente do Conselho Europeu.
Kiev defende que ataque com 'drones' deveria incentivar Putin a aceitar trégua aérea
A Ucrânia considerou que o ataque maciço que lançou a noite passada contra Moscovo deveria encorajar o Presidente russo a aceitar uma trégua aérea, proposta por Kiev como condição prévia para possíveis conversações para pôr fim à guerra.
"Este é mais um sinal para incentivar Vladimir Putin a interessar-se por uma trégua aérea", disse o porta-voz do Centro Governamental Ucraniano contra a Desinformação, Andriï Kovalenko.
A Rússia foi alvo de 337 'drones' ucranianos esta madrugada com a região de Moscovo, onde morreu uma pessoa, a ser o centro do maior ataque desde o início da invasão da Ucrânia, em 2022.
Ucrânia lança o maior ataque com drones sobre Moscovo
A Ucrânia lançou o seu maior ataque com drones contra a capital russa, Moscovo, esta terça-feira, de acordo com a Reuters. Pelo menos três pessoas morreram e três ficaram feridas.
Rússia anuncia expulsão de dois diplomatas britânicos
O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia anunciou esta segunda-feira a expulsão de dois diplomatas britânicos, que receberam um prazo de duas semanas para abandonar o país.
De acordo com o comunicado do serviço de informações russo, a medida foi adotada porque os diplomatas terão fornecido informações falsas para obter autorização de entrada na Rússia e porque foram detetados indícios de espionagem nas atividades dos dois diplomatas.
"Por estas razões, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, em cooperação com os serviços competentes, decidiu revogar as acreditações de Alkesh Odedra e Michael Skinner", declarou o FSB, acrescentando que ambos devem abandonar o país no prazo de duas semanas.
Lusa
Seguir Autor:
Kiev abate 130 drones em ataque maciço da Rússia
As defesas aéreas ucranianas abateram 130 'drones' russos Shahed e outros kamikaze no domingo, em mais um ataque maciço da Rússia contra várias regiões da Ucrânia, informou esta segunda-feira a força aérea ucraniana.
As interceções tiveram lugar em 15 regiões do leste, nordeste, norte, centro e sul da Ucrânia.
Outros 42 aviões sem carga explosiva - réplicas dos 'drones' kamikaze que os russos utilizam para confundir as defesas inimigas - foram desviados com interferência eletrónica e caíram sem causar danos.
Lusa
Seguir Autor:
UE acusa Putin de não ter "qualquer interesse na paz" da Ucrânia
A chefe da diplomacia da União Europeia (UE) afirmou este sábado que o Presidente russo, Vladimir Putin, "não tem qualquer interesse na paz", aludindo a mais uma noite de ataques que provocaram pelo menos 14 mortes na Ucrânia.
"Os mísseis russos continuam a chover implacavelmente sobre a Ucrânia, trazendo mais morte e destruição. Mais uma vez, Putin mostra que não tem interesse na paz", escreveu Kaja Kallas na rede social X.
A alta representante para a Política Externa da UE salientou que o grupo dos 27 Estados-membros deve aumentar o apoio militar.
Lusa
Seguir Autor:
Pelo menos 14 mortos e 37 feridos em ataque com mísseis russos na Ucrânia
Pelo menos 14 pessoas morreram e 37 ficaram feridas após um ataque com mísseis russos, este sábado, a Dobropollia, na Ucrânia.
Segundo a Reuters, as forças russas atacaram Dobropillia com mísseis balísticos, vários foguetes e drones, causando danos a oito prédios de vários andares e 30 veículos, de acordo com o ministério.
"Enquanto apagavam o incêndio, os ocupantes atacaram novamente, danificando o camião de bombeiros", disse o Ministério do Interior ucraniano no aplicativo de mensagens Telegram.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Trump ameaça decretar sanções "em grande escala" contra Rússia para forçar paz
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu esta sexta-feira que está a ponderar a imposição de sanções "em grande escala" contra a Rússia para forçar negociações diretas com a Ucrânia que conduzam a um cessar-fogo.
"À luz do facto de a Rússia estar absolutamente a martelar a Ucrânia no campo de batalha, estou a considerar sanções bancárias em grande escala, sanções e tarifas contra a Rússia até que sejam declarados um cessar-fogo e um acordo de paz final", avisou Trump na rede social TruthSocial.
"À Rússia e à Ucrânia: venham já para a mesa das negociações, antes que seja demasiado tarde", concluiu.
Protestos frente à Embaixada dos EUA contra fim do apoio americano a Kiev
Mais de 60 manifestantes reuniram-se esta sexta-feira em frente à Embaixada norte-americana em Lisboa em protesto contra a decisão da administração do Presidente Donald Trump de suspender o apoio militar a Kiev.
A comunidade ucraniana em Portugal reuniu-se num protesto, que começou pelas 19h30 e que terminou às 20h30, contra as posições da administração Trump.
"Propaganda russa mata", "Fascismo tornou-se 'russismo'", eram o que diziam alguns dos cartazes empunhados pelos manifestantes que reclamam da postura diplomática da administração Trump.
Kiev recebe do Reino Unido os primeiros ativos russos congelados no valor de 900 milhões de euros
As autoridades ucranianas anunciaram hoje que o Reino Unido lhe entregou ativos russos congelados no valor de 752 milhões de libras (895 milhões de euros), com Moscovo a denunciar uma "grave violação" do direito internacional.
A entrega foi feita um dia depois de a Bélgica, país onde se encontra a maior parte destes ativos na Europa, ter manifestado as suas reticências.
Trata-se da primeira entrega a partir do território britânico no âmbito da iniciativa do G7, explicou o primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmigal, numa mensagem na conta pessoal na rede social Telegram.
"Utilizaremos os fundos para reforçar as capacidades de defesa da Ucrânia. Agradecemos ao Governo do Reino Unido e aos nossos parceiros do G7 por este mecanismo que faz com que os fundos russos funcionem para a Ucrânia", afirmou.
Shmigal mostrou-se confiante de que todos os ativos detidos pela Rússia noutros países continuarão a entrar nos cofres ucranianos num futuro próximo.
"[Que] sejam confiscados e transferidos para benefício do nosso Estado", escreveu.
Embora um número crescente de Estados-membros da União Europeia (UE) se tenham manifestado de acordo com a entrega à Ucrânia os ativos russos congelados, a Bélgica alertou para os riscos económicos e jurídicos que tal decisão implica.
Em consequência das sanções impostas pela UE, a Euroclear acumula pagamentos de cupões bloqueados e reembolsos devidos a entidades sancionadas, com um balanço que, no final de junho de 2024, ascendia a 207.000 milhões de euros, dos quais 173.000 milhões correspondem a ativos russos sancionados.
Por seu lado, Moscovo denunciou a transferência e considerou-a como uma "grave violação do direito internacional" e avisou que o Reino Unido terá de dar explicações e devolver o que agora "distribui tão alegremente".
Primeiro-ministro da Hungria acusa União Europeu de recusar a paz de Donald Trump
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse esta sexta-feira que os 26 países da União Europeia aprovaram a continuação da guerra na Ucrânia confrontando o que considerou estratégia de paz dos Estados Unidos.
"Os 26 países da União Europeia elaboraram uma contra estratégia contra os Estados Unidos, para que não haja paz, mas para convencer os ucranianos, e eles próprios, de que faz sentido continuar a guerra", disse Orbán à rádio pública húngara Kossuth.
O chefe do Governo húngaro demarcou-se dos parceiros da União Europeia na reunião de chefes de Estado e de Governo de quinta-feira votando contra o documento conjunto dos 27 Estados sobre o apoio à Ucrânia, país atacado pela Rússia em 2014 e 2022.
Ucrânia anuncia "bombardeamentos massivos" russos contra infraestruturas energéticas
O ministro da Energia ucraniano, Guerman Galushchenko, anunciou esta sexta-feira que as forças russas estão a bombardear maciçamente as infraestruturas energéticas da Ucrânia.
"As infraestruturas de energia e de gás em várias regiões da Ucrânia estão novamente a ser alvo de bombardeamentos maciços com mísseis e 'drones'", escreveu Galushchenko na rede social Facebook, acrescentando que "estão a ser tomadas todas as medidas necessárias para estabilizar o fornecimento de energia e de gás".
"A Rússia está a tentar prejudicar os cidadãos ucranianos bombardeando instalações de produção de energia e gás, sem abandonar o seu objetivo de nos privar de eletricidade e aquecimento, e causando o maior dano aos cidadãos comuns", lamentou o ministro.
Além disso, quatro pessoas ficaram feridas durante a noite em Kharkiv, no leste da Ucrânia, devido a um ataque a "infraestruturas civis", escreveu o presidente da câmara da cidade, Igor Terekhov, na rede social Telegram.
Rússia afirma que plano de França e Reino Unido é uma tentativa de ganhar tempo para a Ucrânia
A Rússia disse, esta quinta-feira, que o plano de paz para a Ucrânia proposto por Paris e Londres é uma tentativa de ganhar tempo a Kiev e prevenir o colapso militar ucraniano.
"Na realidade, estamos a lidar com um desejo de alcançar um alívio a qualquer custo para o regime de Kiev, para as Forças Armadas Ucranianas e para prevenir o colapso da frente", afirmou a porta-voz do ministério Negócios Estrangeiros Maria Zakharova, citada pela Reuters.
Zakharova garante que Moscovo está interessado em chegar a um acordo definitivo para pôr fim à guerra, em vez de uma pausa que iria ajudar a Ucrânia.
"É necessário um acordo firme. Sem isso, qualquer alívio ou reagrupamento é absolutamente inaceitável, porque irá levar ao resultado oposto", disse a porta-voz.
O presidente francês Emmanuel Macron disse que a França e o Reino Unido propõem tréguas parciais durante um mês entre a Rússia e a Ucrânia.
Macron e Keir Starmer também se mostraram disponíveis para enviar tropas de paz para a Ucrânia, caso se chegue a algum acordo. A Rússia rejeitou repetidamente a ideia de que as tropas de países da NATO possam ter esse papel.
Zelensky pede apoio europeu à indústria militar no país
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu esta quinta-feira, em Bruxelas, o apoio da União Europeia (UE) à produção militar no país, em debate no Conselho Europeu, em que participou novamente como convidado durante uma hora e meia.
Segundo fonte europeia, "Zelensky congratulou-se com as iniciativas de reforço das capacidades de defesa da UE e incentivou a sua utilização para apoiar a produção militar da Ucrânia".
À entrada para a cimeira extraordinária, Zelensky tinha já, em declarações aos jornalistas, agradecido aos líderes europeus por não o terem "deixado sozinho", após uma discussão com o Presidente norte-americano, Donald Trump, na Casa Branca, que levou o ucraniano a abandonar Washington sem assinar um acordo com os Estados Unidos que lhes dava acesso a terras raras.
Zelensky diz que hotel atingido por mísseis russos hospedava estrangeiros que sobreviveram
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky disse esta quinta-feira que o hotel atingido pelos mísseis russos em Kryvy Rig hospedava cidadãos norte-americanos e britânicos de uma organização humanitária, que sobreviveram.
De acordo com as primeiras informações, pelo menos três pessoas morreram no ataque russo que atingiu um hotel de Kryvy Rig, centro da Ucrânia, cidade natal do chefe de Estado ucraniano.
No mesmo ataque ocorrido durante a noite ficaram feridas 31 pessoas, 14 das quais em estado considerado grave.
Casa Branca afirma que está a reconsiderar o financiamento para a guerra na Ucrânia
ACasa Branca avançou esta quarta-feira que está a reconsiderar o financiamento para a guerra na Ucrânia.
Segundo a Reuters, Donald Trump, presidente dos EUA, encontra-se A reconsiderar o financiamento militar para a Ucrânia.
Ucrânia e os Estados Unidos concordam em voltar à mesa de negociações "num futuro próximo"
A Ucrânia e os Estados Unidos concordaram em continuar as negociações "num futuro próximo", disse esta quarta-feira uma alta autoridade ucraniana após um telefonema com o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz.
O chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak, e Mike Waltz "discutiram novas medidas para alcançar uma paz justa e duradoura" na Ucrânia, anunciou o primeiro na rede social Telegram.
A mesma fonte acrescentou que as partes concordaram "que as equipas se reunirão num futuro próximo para continuar este importante trabalho".
Lusa
Seguir Autor:
Presidente da Bielorrússia oferece-se para acolher conversações de paz
O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, ofereceu-se para acolher as conversações de paz sobre a Ucrânia em Minsk, estendendo o convite aos homólogos norte-americano, russo e ucraniano, de acordo com uma entrevista publicada esta quarta-feira.
"Diga a [Donald] Trump que estou à espera dele aqui, juntamente com [Vladimir] Putin e [Volodymyr] Zelensky", referiu Lukashenko numa entrevista em vídeo ao 'blogger' norte-americano Mario Nawfal, gravada a 27 de fevereiro, de acordo com a agência de notícias oficial Belta.
"Vamos sentar-nos e chegar a um acordo calmamente. Se quiserem chegar a um acordo", continuou o líder bielorrusso, no poder desde 1994.
Trump acusa Europa de gastar mais dinheiro em petróleo e gás russos do que a defender Kiev
O Presidente norte-americano acusou na terça-feira a Europa de gastar "mais dinheiro a comprar petróleo e gás russos" do que na defesa da Ucrânia, num momento em que Washington continua a abalar as relações com aliados europeus.
No primeiro discurso perante o Congresso desde que regressou ao poder, em 20 de janeiro, Donald Trump garantiu estar a trabalhar "incansavelmente para acabar com o conflito selvagem na Ucrânia".
"Milhões de ucranianos e russos foram mortos ou feridos desnecessariamente neste conflito horrível e brutal, sem fim à vista. Os Estados Unidos enviaram milhares de milhões de dólares para apoiar a defesa da Ucrânia", afirmou.
Trump garante que Zelensky está pronto para assinar acordo de minerais
O Presidente norte-americano, Donald Trump, indicou na terça-feira que recebeu uma "carta importante" do homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, manifestando disponibilidade para retomar as negociações para a paz e para assinar o acordo de minerais.
Naquele que foi o primeiro discurso perante o Congresso desde que regressou ao poder, Donald Trump adotou um tom mais conciliatório depois do polémico encontro com Zelensky na passada sexta-feira, em Washington.
Trump disse que recebeu uma "carta importante" de Zelensky nesta terça-feira e citou o conteúdo da mesma: "A minha equipa e eu estamos prontos para trabalhar sob a forte liderança do Presidente Trump para obter uma paz duradoura".
Vance diz que países europeus que ofereceram ajuda militar à Ucrânia não têm experiencia
O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, defendeu esta que muitos dos países europeus que se estão a oferecer para enviar tropas para a Ucrânia "não têm experiência", "nem equipamento" para isso.
"Sejamos honestos: há muitos países que estão a oferecer apoio, seja privada ou publicamente, mas não têm nem a experiência no campo de batalha, nem o equipamento militar necessário para fazer uma diferença real", disse JD Vance numa mensagem na rede social X, citada pela Efe.
Segundo aquela agência de notícias, o vice-presidente norte-americano salientou que não se estava a referir à França ou ao Reino Unido, os dois únicos países que se ofereceram publicamente para ajudar Kiev, aponta a Efe, uma vez que "ambos lutaram valentemente ao lado dos Estados Unidos nos últimos vinte anos ou mais".
Zelensky propõe trégua com a Rússia por ar e mar sob a égide dos EUA
O Presidente ucraniano propôs esta terça-feira uma trégua com a Rússia, no ar e no mar, para iniciar discussões sobre uma "paz duradoura" sob "a égide" de Trump e assinar os acordos de exploração propostos pelos EUA.
Na passada sexta-feira, "a nossa reunião em Washington, na Casa Branca, não correu como planeado. É lamentável que tenha acontecido desta forma. É hora de resolver as coisas", escreveu Volodymyr Zelensky na rede social X, dizendo ainda esperar que a "cooperação e comunicação" [com Donald e com a administração norte-americana] sejam "construtivas no futuro".
"A minha equipa e eu estamos prontos para trabalhar sob a liderança do Presidente Trump para alcançar uma paz duradoura", assegurou o chefe de Estado ucraniano, um dia após o anúncio do congelamento da ajuda militar norte-americana à Ucrânia.
Ucrânia pronta para assinar "a qualquer momento" acordo sobre recursos naturais
A Ucrânia está pronta para assinar "a qualquer momento" o acordo-quadro sobre a exploração dos seus recursos naturais pelos Estados Unidos, apesar do anúncio da Casa Branca da suspensão da ajuda militar norte-americana, disse esta terça-feira o primeiro-ministro.
"Estamos prontos para começar a trabalhar na assinatura deste acordo a qualquer momento", disse Denys Shmygal numa conferência de imprensa, especificando que Kiev aguardava o "feedback" americano sobre o assunto através dos canais diplomáticos.
Zelensky pede aos países europeus apoio ao plano franco-britânico
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou esta segunda-feira aos países europeus para apoiarem o Reino Unido e a França no sentido de serem alcançadas garantias de segurança antes do início das eventuais conversações de paz com a Rússia.
As declarações de Zelenski ocorrem depois de o primeiro-ministro britânico, Keith Starmer, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, terem anunciado que vão elaborar um plano com Kiev que inclui garantias de segurança específicas para a Ucrânia.
O plano vai ser depois comunicado ao chefe de Estado norte-americano, Donald Trump.
Donald Trump suspende ajuda militar à Ucrânia
O presidente dos EUA, Donald Trump, suspendeu esta segunda-feira toda a ajuda militar à Ucrânia após o confronto com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
A pausa deve durar até que Trump determine que a Ucrânia demonstre um compromisso de boa-fé com a paz, de acordo com a Bloomberg.
Forças ucranianas reivindicam novo ataque a refinaria russa
A Ucrânia reivindicou, através do seu Conselho de Segurança Nacional, a responsabilidade por um novo ataque a uma refinaria russa, localizada na república russa de Bascortostão, uma das principais regiões do país para a extração de petróleo.
De acordo com o responsável do Centro de Combate à Desinformação do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, Andriy Kovalenko, o complexo de refinarias atacado processa cerca de 20 milhões de toneladas de petróleo por ano.
Kovalenko destacou a "importância estratégica" desta infraestrutura para o exército russo, que recebe combustível desta refinaria atacada.
França e Reino Unido propõem trégua de um mês na Ucrânia
A França e o Reino Unido propõem uma trégua de um mês na Ucrânia "no ar, nos mares e nas infraestruturas energéticas", divulgou o Presidente francês, Emmanuel Macron, ao jornal Le Figaro.
Antes da cimeira deste domingo em Londres sobre a Ucrânia e a segurança europeia, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, tinha anunciado que Paris e Londres estavam a trabalhar num "plano" para pôr fim ao conflito entre russos e ucranianos, que já completou três anos.
A vantagem de uma trégua é que "sabemos como medi-la", apesar de a frente ser imensa, "o equivalente à linha Paris-Budapeste", afirmou o líder francês.
Starmer sublinha "momento único" para a segurança da Europa e da Ucrânia
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou este domingo aos líderes europeus reunidos em Londres que "este é um momento único" para a segurança da Europa e que é fundamental conseguir um bom resultado para a Ucrânia.
Starmer deu este domingo início à cimeira informal que decorre no palácio de Lancaster House, no centro de Londres, para dar apoio à Ucrânia depois do desentendimento na sexta-feira na Casa Branca entre o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Reino Unido, França e Ucrânia vão trabalhar num acordo de paz para apresentar a Donald Trump
O Reino Unido e a França irão trabalhar num acordo de paz, em conjunto com a Ucrânia, e apresentá-lo a Donald Trump, segundo afirmou o primeiro-ministro britânico Keir Starmer este domingo.
Keir Starmer descreveu a decisão como um passo na direção certa, depois do encontro tenso entre Zelensky e Trump na Casa Branca, avançou a Reuters.
O primeiro-ministro britânico espera que a Europa apoie Kiev, mas acrescentou que qualquer plano de cessar-fogo tem de ser apoiado pelos EUA para prevenir a Rússia de invadir a Ucrânia outra vez.
"O Reino Unido e a França são os que estão mais avançados neste pensamento e é por isso que o presidente Macron e eu estamos a trabalhar neste plano, que depois iremos discutir com os EUA", disse Starmer à BBC.
Lula chama de "cena grotesca" a confronto verbal entre Trump e Zelensky
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, classificou de "cena grotesca" o confronto entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, em Washington.
"Desde que existe diplomacia, não houve uma cena tão grotesca e desrespeitosa como a que ocorreu no Salão Oval", disse no sábado Lula da Silva, que estava em Montevideu para a tomada de posse do novo Presidente uruguaio, Yamandu Orsi.
"Acho que Zelensky foi humilhado e acho que, na cabeça de Trump, Zelensky mereceu", acrescentou o líder brasileiro de esquerda.
Primeiro-ministro britânico vai pedir unidade a líderes internacionais para alcançar paz na Ucrânia
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, vai apelar à unidade no apoio à Ucrânia para tentar alcançar uma "paz justa e duradoura" durante uma cimeira com 17 dirigentes europeus e do Canadá no domingo em Londres.
Starmer considera que, passados três anos desde a invasão russa, este é um "ponto de viragem" na busca de solução para uma "paz duradoura assente na soberania e na segurança".
"Chegou o momento de nos unirmos para garantir o melhor resultado para a Ucrânia, proteger a segurança europeia e assegurar o nosso futuro coletivo", afirmou, citado num comunicado.
Zelensky considera crucial para a Ucrânia o apoio de Donald Trump
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou este sábado que o apoio do seu homólogo norte-americano, Donald Trump, "é crucial" para a Ucrânia, apesar da acesa discussão entre ambos, na sexta-feira, na Casa Branca.
"É crucial para nós termos o apoio do Presidente Trump. Ele quer acabar com a guerra, mas ninguém quer a paz mais do que nós", afirma Zelensky numa mensagem na rede social X.
"A assistência da América foi vital para nos ajudar a sobreviver, e quero reconhecer isso. Apesar do diálogo difícil, continuamos a ser parceiros estratégicos", continuou Zelensky.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky pede que ninguém se esqueça do povo ucraniano e agradece apoio
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje que "ninguém se esqueça" do seu país, que enfrenta um conflito armado com a Rússia, após a discussão pública durante um encontro com Donald Trump, na Casa Branca.
"Para nós é muito importante que a Ucrânia seja ouvida e que ninguém se esqueça dela, nem durante a guerra nem depois", escreveu Zelensky numa mensagem publicada na sua conta no Telegram.
"É importante que o povo ucraniano saiba que não está sozinho, que os seus interesses estão representados em todos os países, em todos os cantos do mundo", acrescentou Zelensky, que esta sexta-feira esteve reunido com a comunidade ucraniana na capital dos Estados Unidos.
O Presidente ucraniano também aproveitou para reiterar o seu agradecimento ao apoio recebido, sem mencionar de forma direta o incidente com Trump, que resultou numa inédita e tensa discussão pública.
"Obrigado pelo vosso apoio durante este momento difícil, por todos os vossos esforços pela Ucrânia e pelos ucranianos, e pela vossa ajuda, não apenas diplomática e financeira, mas também política, e pelas vossas orações", acrescentou.
Zelensky e a comitiva ucraniana acabaram por abandonar prematuramente o encontro na Casa Branca após a referida troca de palavras, durante a qual Trump acusou o líder da Ucrânia de estar a "brincar com a terceira guerra mundial".
A reunião acabou também sem a assinatura do acordo sobre minerais que tinha levado Zelensky a Washington.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky vai reunir-se hoje com o primeiro-ministro britânico
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky irá reunir-se com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer este sábado, antes da reunião com os líderes europeus, que decorrerá no domingo em Londres, para discutir um plano de paz para a Ucrânia.
"O primeiro-ministro e o presidente Zelensky irão reunir-se em Downing Street esta tarde", afirmou um porta-voz do gabinete de Starmer, citado pela Reuters.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Zelensky envia várias mensagens de agradecimento a apoiantes europeus
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, enviou várias mensagens de agradecimento aos seus apoiantes europeus após o confronto verbal na Casa Branca com o Presidente norte-americano na conclusão de uma visita a Washington.
Na sexta-feira à noite e este sábado, a conta de Zelensky na rede social X continha mais de 30 frases a dizer "Obrigado pelo vosso apoio", em resposta às mensagens dos seus apoiantes europeus.
Apesar do tom da discussão, Zelensky também agradeceu aos Estados Unidos "pelo apoio" e por "esta visita", assim como ao Presidente norte-americano, Donald Trump, ao Congresso e ao povo americano.
Trump pondera suspender apoio militar a Kiev após altercação com Zelensky
O Governo norte-americano liderado por Donald Trump está a considerar suspender o envio de equipamento militar para a Ucrânia, após a altercação registada na Casa Branca com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, noticiou na sexta-feira o jornal Washington Post.
De acordo com o Post, que cita uma alta autoridade norte-americana, o governo está a considerar "suspender todos os envios em curso" para a Ucrânia devido à intransigência de Zelensky em relação ao processo de paz com a Rússia.
Esta medida afetaria a chegada de radares, veículos, munições e mísseis à Ucrânia.
Rubio exige desculpas a Zelensky após confronto verbal com Trump
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, apelou ao Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que peça desculpas após um confronto verbal com o homólogo norte-americano, Donald Trump na Casa Branca.
O líder ucraniano devia "pedir desculpa por estar a desperdiçar o nosso tempo com uma reunião que terminou assim", disse na sexta-feira o secretário de Estado dos EUA.
"Detalhámos muito claramente qual é o nosso plano, que é levar os russos à mesa das negociações", disse Rubio, em entrevista à televisão norte-americana CNN.
França também discute com Kiev acesso a matérias-primas
A França está em conversações com a Ucrânia, desde outubro passado, para obter acesso a certas matérias-primas ucranianas para fins militares, num processo paralelo às negociações dos Estados Unidos, revelou esta quinta-feira o ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu.
Coreia do Norte destacou mais tropas para combater em Kursk
A agência de inteligência da Coreia do Sul disse esta quinta-feira que o vizinho Norte enviou mais tropas para ajudar a Rússia a repelir as forças da Ucrânia que controlam parte da região russa de Kursk.
"Após uma pausa de cerca de um mês, as tropas norte-coreanas foram transferidas para a linha da frente na região de Kursk desde a primeira semana de fevereiro. Um destacamento adicional parece ter ocorrido, mas o seu tamanho ainda está a ser estudado", disse o serviço, num comunicado citado pela agência de notícias pública sul-coreana Yonhap.
Fontes militares disseram à Yonhap que Pyongyang terá recentemente enviado mais de mil soldados para a Rússia e acrescentaram haver sinais de que o regime norte-coreano se estava a preparar para mais mobilizações.
Zelensky confirma que vai reunir com Trump na sexta-feira em Washington
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou, esta quarta-feira, a sua presença numa reunião com o presidente norte-americano, Donald Trump, em Washington na próxima sexta-feira, para finalizarem o acordo sobre a exploração de minerais ucranianos, avança a AP.
Rússia diz que abateu 128 'drones' no sudoeste e na Crimeia
O Ministério da Defesa russo disse, esta quarta-feira, que abateu 128 'drones' ucranianos sobre a Crimeia e o sudoeste do país, num dos maiores ataques contra a Rússia desde o início da invasão.
Kiev intensificou os ataques aéreos contra instalações militares e energéticas em território russo nos últimos meses, uma campanha levada a cabo em resposta ao bombardeamento da Rússia contra as cidades e a rede elétrica ucranianas.
Num comunicado, o ministério disse que as forças de defesa aérea "intercetaram e destruíram 128 'drones' aéreos ucranianos durante a noite", incluindo 83 sobre a região de Krasnodar (sudoeste) e 30 sobre a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.
China critica inclusão de empresas chinesas em lista negra de apoio à Rússia na guerra
A China criticou, esta terça-feira, a inclusão pelo Conselho Europeu de entidades chinesas na lista de empresas que considera estarem a apoiar o complexo militar-industrial da Rússia, na sua guerra de agressão contra a Ucrânia.
"A cooperação entre a China e a Rússia, que se baseia na igualdade e no benefício mútuo, não deve ser perturbada por terceiros. Apelamos ao fim dos ataques à China sem qualquer fundamento", reagiu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, em conferência de imprensa.
O porta-voz reiterou que o seu país nunca forneceu armas à Rússia e que mantém um "controlo rigoroso" sobre os artigos civis e militares de dupla utilização, incluindo os veículos aéreos não tripulados ("drones").
Marcelo considera que "é cedo para se colocar a questão" de envio de militares
O Presidente da República considerou hoje que "ainda é cedo para se colocar a questão" de um eventual envio de militares para a Ucrânia e referiu que o Governo tem nesta matéria "uma iniciativa fundamental".
Em resposta a perguntas dos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa referiu também que "o envio de forças nacionais destacadas tem de ter parecer do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN)" e acrescentou: "Vamos esperar para ver e depois falaremos".
Questionado sobre um eventual envio de militares portugueses para a Ucrânia, o chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas começou por responder: "É uma questão sobre a qual não me posso pronunciar sem que o CSDN seja ouvido. Vamos ter uma reunião no dia 17 de março, mas ainda é cedo para se colocar a questão".
Ministro da Defesa remete eventual envio de tropas depois do plano de paz
O ministro da Defesa Nacional remeteu hoje um eventual envio de tropas europeias para a Ucrânia para depois da concretização de um plano de paz e voltou a recusar confundir os Estados Unidos com a administração Trump.
"Quando se está a discutir um plano de paz, primeiro concretiza-se o plano de paz, e depois, em função desse plano, a necessidade de avaliar ou não o envio de tropas se nisso formos solicitados e estabelecido um conjunto de condições que para já não puderam sequer ser discutidas. Portanto, vamos tratar do plano de paz e depois, concretizado o plano que todos nós desejamos, então ponderar a eventual necessidade da participação militar, onde seja, sempre no contexto dos nossos aliados", afirmou Nuno Melo.
O governante falava na comissão parlamentar de Defesa, na Assembleia da República, quando questionado pelo deputado do PS Luís Dias sobre o eventual envio de tropas ocidentais de manutenção de paz para território ucraniano, hipótese que voltou a ser levantada nos últimos dias.
O socialista perguntou ainda ao ministro se, face à mudança do posicionamento diplomático dos Estados Unidos da América (EUA), em relação ao conflito na Ucrânia e à União Europeia, ainda considera este país um aliado.
Nuno Melo acusou o deputado do PS de "confundir um Estado aliado, importante e amigo com uma determinada administração num momento concreto".
"A minha preocupação está não na agressividade em relação à administração do país amigo e aliado, mas sim em contribuir para a preservação do vínculo transatlântico, mantendo os Estados Unidos dentro e empenhados e motivados e não criando razões para um afastamento ainda maior", salientou o governante centrista.
O ministro da Defesa, também presidente do CDS-PP, defendeu, contudo, que o atual contexto internacional demonstra a necessidade de "reforçar ainda mais o pilar europeu da NATO".
"Nós devemos ter os norte-americanos como parceiros e não apenas como chapéu protetor, que depois torna menos necessário o investimento na Defesa, como vem sucedendo ao longo de muitos anos e também em Portugal", realçou.
Conselho de Segurança da ONU aprova resolução dos EUA que pede fim da guerra
O Conselho de Segurança da ONU aprovou hoje, com o apoio da Rússia, uma resolução dos Estados Unidos que apela a uma paz rápida na Ucrânia, mas sem referência à integridade territorial do país.
A resolução, que "apela ao fim do conflito o mais rapidamente possível e pede uma paz duradoura", recebeu 10 votos a favor, incluindo o da Rússia, e nenhum contra.
Os quatro países da União Europeia (UE) (França, Eslovénia, Grécia, Dinamarca) e o Reino Unido abstiveram-se.
Putin aceita europeus em acordo de paz e investimento dos EUA em territórios ocupados
O Presidente russo, Vladimir Putin, mostrou-se esta segunda-feira favorável à participação dos europeus na resolução do conflito na Ucrânia e a investimento norte-americano para explorar minerais estratégicos nos territórios ucranianos ocupados pelo exército russo.
"Estamos prontos para atrair parceiros estrangeiros para os nossos novos territórios históricos que foram devolvidos à Rússia. Há aqui certas reservas. Estamos prontos para trabalhar com os nossos parceiros, incluindo os americanos, nas novas regiões", disse Putin numa entrevista televisiva.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho; anunciou em setembro desse ano a anexação das províncias de Donetsk e Lugansk (leste) e de duas outras - Kherson e Zaporijia - cujo território é em parte controlado por forças ucranianas.
A entrevista foi divulgada no dia em que se assinalam três anos sobre o início da invasão russa e enquanto decorrem contactos diretos entre Washington e Moscovo sobre um acordo de paz na Ucrânia, excluindo o bloco europeu e Kiev.
Putin afirmou que os europeus "podem participar" na resolução do conflito na Ucrânia.
Em relação ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que hoje recebeu líderes europeus em Kiev, o líder russo sustentou que está a tornar-se uma "figura tóxica" na Ucrânia.
Milhares reclamam em Berlim reforço da ajuda militar a Kiev
Milhares de pessoas reclamaram esta segunda-feira, em Berlim, o reforço da ajuda militar da Alemanha e da Europa à Ucrânia, por ocasião de uma manifestação para assinalar o terceiro aniversário do início da agressão militar russa.
A manifestação, organizada pela Vitsche, uma associação de jovens ucranianos na Alemanha, teve lugar no dia em que se cumprem três anos sobre o início da guerra, mas também no dia seguinte a eleições legislativas na Alemanha, que ditaram a mudança no poder, face à vitória dos conservadores da CDU, de Friedrich Merz, de quem Kiev espera um maior apoio do que aquele dado pelo chanceler cessante, Olaf Scholz.
Comunidade residente na Madeira assinala invasão russa com concentração no Funchal
A comunidade ucraniana residente na Madeira assinalou hoje os três anos da invasão russa com uma concentração no centro do Funchal, na qual participaram cerca de 100 pessoas, entre ucranianos e madeirenses, incluindo elementos do Governo Regional.
"É difícil. Estamos a passar por uma altura complicada a vários níveis, mas o que se pede neste momento é que as pessoas olhem para o melhor que têm dentro de si e, através disso, que se ajudem e ajudem a Ucrânia e os ucranianos", disse Katerina Leacock, presidente da Associação da Ucrânia com Amor.
O objetivo da concentração, segundo explicou, foi o de transmitir uma mensagem de união entre os ucranianos e de gratidão a todas as entidades que os auxiliam, bem como alertar para a "necessidade tremenda" de todos perceberem a importância da paz.
"Mas, uma paz duradoura e uma paz eficaz, sustentável", sublinhou.
Os participantes na concentração estenderam uma enorme bandeira da Ucrânia e ergueram cartazes com apelos à paz e ao apoio ao país.
Na Região Autónoma da Madeira residem atualmente 350 cidadãos ucranianos com autorização regular e 900 ao abrigo do estatuto de proteção internacional, acolhidos após o início da guerra, em 24 de fevereiro de 2022.
"Continuamos comprometidos com o direito internacional, com os direitos humanos e condenamos esta invasão russa", disse o diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, Sancho Gomes, realçando que o executivo madeirense (PSD) se mantém "fiel no apoio e na solidariedade para com o povo ucraniano".
"Relativamente às pessoas que estão cá, mantemo-nos atentos e disponíveis para apoiá-las do ponto de vista social e também do ponto de vista de integração dentro das nossas capacidades e do ordenamento jurídico nacional", reforçou.
Em 18 de fevereiro, a agência da ONU para os refugiados indicou que cerca de 10,6 milhões de pessoas foram forçadas a deixar as suas casas na sequência da guerra na Ucrânia, iniciada há três anos com a invasão da Rússia.
O valor representa quase um quarto da população ucraniana pré-guerra, disse Philippe Leclerc, diretor para a Europa do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), numa conferência de imprensa realizada em Genebra, Suíça.
Para os 3,7 milhões de desalojados e 6,9 milhões de refugiados que continuam a receber proteção no estrangeiro, o regresso a casa enfrenta dificuldades muito além das bombas.
Há "mais de dois milhões de casas na Ucrânia -- 10% do parque habitacional -- danificadas ou destruídas", além de que "os repetidos ataques às infraestruturas energéticas continuam a mergulhar as pessoas no frio e na escuridão, ao mesmo tempo que interrompem ainda mais os serviços locais deficientes", explicou o responsável do ACNUR.
Macron reitera a Trump que Europa está pronta para reforçar a sua defesa
O Presidente francês, Emmanuel Macron, sublinhou hoje ao Presidente norte-americano, Donald Trump, que a Europa está pronta a reforçar a sua defesa, antes de uma reunião entre os dois líderes, três anos após a invasão russa da Ucrânia.
"O nosso objetivo comum é construir uma paz sólida e duradoura" na Ucrânia, afirmou Macron à imprensa na Sala Oval da Casa Branca, acrescentando que espera um "forte envolvimento" norte-americano para a alcançar.
O Presidente francês considerou ainda que a Ucrânia "deve ser envolvida" nas conversações para pôr fim à guerra, face às declarações de Donald Trump que, na semana passada, minimizou a importância da participação ucraniana nas conversações de paz.
Trump anuncia que Zelensky vai visitar a Casa Branca nos próximos dias
O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse esta segunda-feira que o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, deverá visitar a Casa Branca esta semana ou na próxima e disse acreditar que a Rússia aceitará tropas europeias na Ucrânia.
No final de uma reunião com o Presidente francês, Emmanuel Macron, na Casa Branca, Trump mostrou-se confiante de que o conflito na Ucrânia pode terminar "dentro de semanas" e disse estar convencido de que Putin aceitará a presença de forças militares europeias na Ucrânia, no âmbito de um eventual acordo de paz.
"Acho que a guerra pode acabar em breve. Dentro de semanas. Acho que sim. Acho que podemos acabar com ela em semanas se formos inteligentes. Se não formos inteligentes, ela vai continuar e continuaremos a perder pessoas jovens e bonitas que não deveriam estar a morrer. E não queremos isso", disse Trump.
Marcelo saúda "grande vitória" na Assembleia Geral das Nações Unidas
O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, saudou as votações desta segunda-feira na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a guerra na Ucrânia, considerando que constituem uma "grande vitória".
"O Presidente da República felicita a Ucrânia e o povo ucraniano pela grande vitória nas votações de hoje na Assembleia Geral das Nações Unidas, que confirmam a invasão russa e a guerra por esta provocada, violando a Carta das Nações Unidas e princípios fundamentais do direito internacional, nomeadamente o respeito pela soberania e pela integridade territorial", lê-se numa mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, os resultados das votações de hoje "confirmam, ainda, a corajosa e heroica luta do povo ucraniano ao longo dos últimos três anos" e "mostraram que os valores fundamentais que deram origem às Nações Unidas continuam ser respeitados pela comunidade internacional".
O chefe de Estado português reitera a posição de Portugal em defesa de um processo negocial que "inclua a Ucrânia e também a Europa, que hoje demonstrou, mais uma vez, a importância do seu papel no mundo", para uma paz "naquele país martirizado" que "seja justa, sustentada e compreensiva".
A Assembleia Geral da ONU aprovou hoje, com votos a favor de 93 países, uma resolução, não vinculativa, que reafirma a soberania, independência, unidade e integridade territorial da Ucrânia e exige a retirada imediata, completa e incondicional das forças militares russas.
A resolução, votada no dia do terceiro aniversário da invasão russa do território ucraniano, foi apresentada pela Ucrânia, com o apoio da União Europeia. Teve 93 votos a favor, entre os quais o de Portugal, 18 votos contra, incluindo dos Estados Unidos da América, e 65 abstenções dos 193 países membros da ONU.
Repórteres Sem Fronteiras queixam-se no TPI contra Rússia por deportar jornalistas
Os Repórteres Sem Fronteiras (RSF) apresentaram queixa no Tribunal Penal Internacional (TPI) contra Rússia pela deportação de 19 jornalistas ucranianos, avançou esta segunda-feira a ONG no seu 'site'.
Segundo a organização, a Rússia deportou pelo menos 19 jornalistas ucranianos, desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, e todos foram presos arbitrariamente pelas forças de ocupação russas, pelo menos 14 deles estão atualmente detidos em território russo.
A queixa apresentada também ao Gabinete do Procurador-Geral da Ucrânia resultou em catorze investigações do Ministério Público ucraniano sobre crimes contra jornalistas.
"As forças de ocupação russas estão a afugentar jornalistas ucranianos independentes, perdendo-os e deportando-os, em parte para o seu território. Até ao momento, 18 deles ainda estão detidos e um jornalista ainda está desaparecido", afirmou o diretor de advocacia e assistência dos RSF, António Bernard.
O jornalista Dmytro Khyliuk da agência de notícias ucraniana Unian foi preso em março de 2022 e deportado para a região de Vladimir, poucos quilómetros a leste de Moscovo, refere a organização.
Também a jornalista do 'site' de notícias local Ria-Melitopol, Anastasia Hlukhovska, foi presa em 20 de agosto de 2023 em Melitopol pelas forças russas, refere.
De acordo com a informação disponibilizada pelos RSF, após ter sido detida em Melitopol, a jornalista foi transferida para região de Rostov, na Rússia.
Em 20 de fevereiro, a ONG realizou uma ação, em Paris, para exigir a libertação imediata e incondicional de jornalistas presos em condições desumanas na Rússia e nos territórios ocupados da Ucrânia.
Assembleia-Geral da ONU aprova resolução pela unidade territorial ucraniana
A Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou esta segunda-feira com apoio de 93 países uma resolução não vinculativa que exige o fim das hostilidades na Ucrânia e reafirma a soberania, independência, unidade e integridade territorial ucraniana.
A resolução em causa, apresentada pela Ucrânia e pela União Europeia, obteve 93 votos a favor, 18 contra - incluindo dos Estados Unidos - e 65 abstenções dos 193 Estados-membros da ONU.
O texto europeu reitera a exigência para que a Rússia retire imediata, completa e incondicionalmente todas as suas forças militares da Ucrânia.
China diz que sempre esteve do lado da paz no 3.º aniversário da guerra
A China afirmou, esta segunda-feira, que sempre esteve "do lado da paz" e que vai continuar a trabalhar para "construir um consenso" que ponha fim à guerra na Ucrânia, que se prolonga há três anos.
"Desde o início desta crise, temos vindo a trabalhar e a manter a comunicação com as partes envolvidas, com o objetivo de construir um consenso para a paz", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, em conferência de imprensa.
O porta-voz acrescentou que a China sempre esteve "do lado da paz" e manteve uma posição "justa e objetiva", que tem sido "clara e consistente desde o início".
Costa, Von der Leyen e Metsola pedem solidariedade transatlântica e mundial
Os presidentes do Conselho Europeu, da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu salientaram, esta segunda-feira, no terceiro aniversário da guerra da Ucrânia causada pela invasão russa, "a importância de manter a solidariedade transatlântica e mundial" para com Kiev.
"Num ambiente internacional e geopolítico difícil, salientamos a importância de manter a solidariedade transatlântica e mundial para com a Ucrânia", afirmam António Costa, Ursula von der Leyen e Roberta Metsola numa declaração conjunta publicada, esta segunda-feira, em Bruxelas.
"Salientamos a necessidade de assegurar que a comunidade internacional continue a concentrar-se no apoio à Ucrânia para alcançar uma paz abrangente, justa e duradoura, baseada na fórmula de paz ucraniana", vincam, a propósito do terceiro aniversário do conflito, que se assinala, esta segunda-feira.
UE adota 16.º pacote de sanções à Rússia no terceiro aniversário da guerra
A União Europeia (UE) adotou, esta segunda-feira, o 16.º pacote de sanções comunitárias à Rússia pela invasão da Ucrânia, aquando do terceiro aniversário do conflito, com vista a "enfraquecer ainda mais" a economia russa e o financiamento da guerra.
"No terceiro ano do início da invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, o Conselho adotou hoje um vasto 16.º pacote de medidas restritivas económicas e individuais. O pacote afeta setores vitais da economia russa, enfraquecendo ainda mais a capacidade do regime para travar a sua guerra de agressão ilegal, não provocada e injustificada contra a Ucrânia", anunciou em comunicado a instituição comunitária que junta os Estados-membros europeus.
A 'luz verde' aconteceu na reunião desta manhã dos ministros europeus dos Negócios Estrangeiros da UE, na sua reunião em Bruxelas, na qual participa o chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Rangel, após um primeiro aval político na semana passada.
Von der Leyen anuncia mais 3,5 mil milhões de euros e entrega imediata de armas e munições
A presidente da Comissão Europeia anunciou, esta segunda-feira, um novo pagamento à Ucrânia de 3,5 mil milhões de euros em março, quando o bloco comunitário já mobilizou 134 mil milhões, prometendo a entrega imediata de mais armas e munições.
"A Europa está aqui para reforçar a Ucrânia neste momento crítico. Posso anunciar que um novo pagamento de 3,5 mil milhões de euros para a Ucrânia chegará já em março", anunciou Ursula von der Leyen falando na Cimeira Internacional de Apoio, em Kiev, onde está esta segunda-feira para assinalar o terceiro aniversário da invasão russa do país.
Acompanhada pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, e um dia após o antigo primeiro-ministro português ter anunciado uma cimeira extraordinária a 06 de março em Bruxelas dedicada à defesa europeia, a líder do executivo comunitário vincou que "não é apenas o destino da Ucrânia que está em causa, é o destino da Europa", sendo que a "primeira prioridade continua a ser dar força à resistência" ucraniana.
Volodymyr Zelensky elogia três anos de resistência à invasão russa
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, elogiou, esta segunda-feira, a resistência da Ucrânia, no terceiro aniversário da invasão russa, num dia em que vários líderes estrangeiros chegaram a Kiev para reafirmar o apoio ao país.
"Três anos de resistência. Três anos de gratidão. Três anos de absoluto heroísmo dos ucranianos", escreveu Zelensky, numa mensagem nas redes sociais, agradecendo "a todos aqueles que defendem e apoiam" a Ucrânia.
Os líderes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu chegaram, esta segunda-feira, a Kiev, onde irão manifestar apoio à Ucrânia e a Zelensky.
Paulo Rangel adverte EUA que UE tem uma palavra a dizer nas negociações de paz
O ministro dos Negócios Estrangeiros português defendeu, esta segunda-feira, que a União Europeia (UE) "tem uma palavra a dizer" em quaisquer negociações para um cessar-fogo e um acordo na Ucrânia, admitindo que só assim pode ser uma "paz justa".
"A UE e outros países europeus têm uma palavra a dizer no plano negocial", disse Paulo Rangel, à entrada para uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do bloco comunitário, em Bruxelas, capital da Bélgica e onde estão localizadas as principais instituições da União Europeia.
O governante português acrescentou que no plano que seja esboçado para um cessar-fogo e um eventual acordo de paz, estão incluídas as "garantias de segurança dos países europeus" e também um "esforço financeiro enorme" na reconstrução do país invadido pela Ucrânia há precisamente três anos.
Von der Leyen e António Costa chegam a Kiev no terceiro aniversário da invasão
Os líderes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu já chegaram a Kiev, onde irão manifestar apoio à Ucrânia e ao Presidente Volodymyr Zelensky, por ocasião do terceiro aniversário da invasão russa.
"Estamos hoje em Kiev porque a Ucrânia é a Europa. Nesta luta pela sobrevivência, não é apenas o destino da Ucrânia que está em causa. É o destino da Europa", afirmou a presidente da Comissão Europeia.
Ursula von der Leyen falava numa mensagem publicada nas redes sociais, acompanhada de um vídeo da chegada de comboio a Kiev ao lado do presidente do Conselho Europeu, o português António Costa.
Von der Leyen pede entrega imediata de mais armas e munições a Kiev
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou, esta segunda-feira, que a União Europeia deverá acelerar a entrega imediata de ajuda militar à Ucrânia nas próximas semanas.
"Devemos acelerar a entrega imediata de armas e munições [à Ucrânia]. E esse será o foco do nosso trabalho nas próximas semanas", disse von der Leyen a um grupo de jornalistas, a caminho de Kiev.
A chefe da Comissão Europeia prometeu ainda apresentar "muito em breve" um plano abrangente sobre como aumentar a produção de armas e as capacidades de defesa da UE, do qual a Ucrânia também beneficiaria.
Zelensky convida Trump a visitar o país
O Presidente ucraniano reiterou, este domingo, a disponibilidade para assinar o acordo proposto pelos EUA sobre os recursos naturais, mas sublinhou que não assina nada que ponha em risco o futuro dos ucranianos, e convidou Trump a visitar o país.
"Não assinarei nada que tenha que ser pago por gerações e gerações de ucranianos", afirmou hoje Volodymyr Zelensky, numa conferência de imprensa em Kiev, citado pela agência EFE, na véspera do dia em que se assinalam três anos da invasão russa da Ucrânia.
O Presidente ucraniano referia-se ao acordo proposto pelos Estados Unidos da América (EUA) para beneficiar de 50% dos recursos naturais ucranianos como pagamento pela assistência oferecida desde o início da invasão russa.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky diz estar disposto a renunciar à presidência se isso significar a paz na Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse, este domingo, que estava disposto a renunciar à presidência se isso significasse a paz na Ucrânia.
Segundo a Reuters, Zelensky terá ainda brincado ao dizer que poderia trocar a sua saída pela entrada da Ucrânia na NATO.
Ucrânia afirma que Rússia atacou o país durante a noite com 267 drones. Há pelo menos um morto e cinco feridos
A Ucrânia afirmou que a Rússia atacou o país com 267 drones durante a noite deste domingo, avança a Reuters. Segundo as forças ucranianas, 138 dos drones foram abatidos.
A mesma fonte indica que foram lançados mísseis e que pelo menos uma pessoa morreu e uma mulher de 30 anos ficou ferida, em Kryvyi Rih.
Na região de Odessa três pessoas ficaram feridas e na região de Zaporizhzhia, no sudeste do país, há registo de uma mulher de 53 anos ferida.
Vários edifícios sofreram danos
Representante de Trump avaliou como positiva conversa com Zelensky
O enviado do Presidente norte-americano para a Ucrânia, Keith Kellogg, avaliou esta sexta-feira como positiva a conversa na véspera com o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, num contexto de fortes tensões entre Washington e Kiev.
"Uma conversa profunda e positiva com Zelensky, o corajoso e sitiado líder de uma nação em guerra", escreveu o representante de Donald Trump na rede social X, em contraste com as fortes críticas dos últimos dias do republicano ao seu homólogo ucraniano.
Após a reunião com Kellogg, em Kiev, Zelensky apelou para que sejam estabelecidas "relações sólidas" entre Kiev e Washington.
"As relações sólidas entre a Ucrânia e os Estados Unidos beneficiam o mundo inteiro", afirmou Zelensky quinta-feira.
"O encontro com Keith Kellogg foi muito produtivo, com uma boa discussão", sublinhou o líder ucraniano, adiantando que durante o encontro foram discutidas "a situação no campo de batalha, a forma de repatriar os prisioneiros de guerra ucranianos e as garantias de segurança efetivas".
No entanto, após a reunião, os EUA anunciaram que a conferência de imprensa que estava prevista realizar-se a seguir ao encontro entre Zelensky e Kellogg havia sido cancelada.
A viagem de Kellogg a Kiev coincidiu com a recente aproximação de Donald Trump ao Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e à disputa entre Trump e Zelensky - depois de o líder norte-americano ter chamado "ditador" ao Presidente ucraniano -, o que criou tensão entre os dois líderes e lançou ainda mais dúvidas sobre o futuro do apoio dos EUA ao esforço de guerra da Ucrânia.
O porta-voz da presidência ucraniana, Serhiy Nikiforov, não deu qualquer outra razão para o cancelamento da conferência de imprensa para além de que ocorreu a pedido dos EUA.
A delegação dos EUA não fez ainda qualquer comentário sobre o assunto.
China diz que se está a abrir janela para a paz após reunião com Rússia e EUA
O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, apelou, esta sexta-feira, aos países do G20 para atuarem como força para a paz e estabilidade mundiais e enalteceu a abertura de uma oportunidade para pôr fim à guerra na Ucrânia.
Wang Yi disse aos homólogos do G20, num encontro em Joanesburgo, que se está a abrir uma "janela para a paz" na Ucrânia, alguns dias depois de uma reunião entre altos funcionários russos e norte-americanos, em Riade, Arábia Saudita.
"Devemos trabalhar juntos como guardiões da paz mundial", disse. "Todos os países devem respeitar a soberania e a integridade territorial uns dos outros, bem como a sua escolha, independente do caminho de desenvolvimento e sistema social", sublinhou.
Costa em Kiev na segunda-feira para apoiar líder "democraticamente eleito"
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, vai estar em Kiev, na Ucrânia, na próxima segunda-feira, para assinalar o terceiro aniversário do início da invasão russa e reafirmar apoio ao Presidente "democraticamente eleito".
"Na segunda-feira, 24 de fevereiro, assinala-se o terceiro aniversário da invasão total da Ucrânia. Decidi estar em Kiev para essa ocasião, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen", escreveu António Costa nas redes sociais.
O presidente do Conselho Europeu, ex-primeiro-ministro de Portugal, disse que a visita também tem o propósito de "reafirmar o apoio à heroica população ucraniana" e ao "Presidente democraticamente eleito, Volodymyr Zelensky".
Republicanos criticam Trump por ter deturpado o início da guerra na Ucrânia
Vários políticos republicanos, incluindo Mike Pence, que foi vice-presidente dos Estados Unidos durante o primeiro mandato de Donald Trump, criticaram, esta quarta-feira, o Presidente norte-americano por ter dito que a Ucrânia começou a guerra com a Rússia.
"Sr. Presidente, a Ucrânia não 'começou' esta guerra. A Rússia lançou uma invasão brutal e não provocada que custou centenas de milhares de vidas. O caminho para a paz deve ser construído sobre a verdade", escreveu Mike Pence numa publicação no X em que anexou um artigo da Fox News sobre a invasão russa de fevereiro de 2022.
Pence respondeu às declarações de Trump, que acusou falsamente a Ucrânia de ter iniciado o conflito com a Rússia: "Ouvi dizer que eles (na Ucrânia) estão chateados por não terem um lugar (nas negociações). Bem, eles tiveram um lugar durante três anos e muito antes disso (...) Nunca o deviam ter começado".
Rússia lança novo ataque massivo contra a região de Odessa
A Rússia lançou esta quinta-feira um ataque massivo contra a região de Odessa, no sul da Ucrânia, visando a infraestrutura energética pertencente à empresa privada DTEK, informou a companhia nas suas redes sociais.
O ataque ocorreu depois de as forças russas terem atacado outra infraestrutura energética em Odessa na terça-feira, deixando 160 mil pessoas sem eletricidade e aquecimento, segundo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
De acordo com as autoridades regionais, cerca de 50 mil pessoas ainda estão sem energia.
Donald Trump diz que a Rússia tem vantagem em qualquer negociação
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a Rússia tem as "cartas na mão" em qualquer negociação para acabar com a guerra na Ucrânia porque conquistou muitos territórios.
"Creio que os russos querem ver o fim da guerra, a sério que sim. Acho que eles têm as cartas na mão, porque tomaram muito território. Eles têm as cartas", disse Donald Trump à televisão pública britânica BBC a bordo do avião presidencial Air Force One.
Na quarta-feira, Donald Trump chamou ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky "ditador" por não ter convocado eleições no final do mandato, em maio do ano passado.
Zelensky espera encontro "construtivo" com enviado de Trump
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, indicou, esta quarta-feira que vai reunir-se na quinta-feira com o enviado especial dos Estados Unidos, Keith Kellogg, esperando um trabalho "construtivo" com Washington, após ter sido fortemente criticado pelo homólogo norte-americano, Donald Trump.
"É muito importante para nós que [esta] reunião e o nosso trabalho com os Estados Unidos em geral sejam construtivos", declarou o líder ucraniano no seu discurso diário.
Segundo Zelensky, o mundo tem de escolher entre "estar com [o Presidente russo, Vladimir] Putin ou estar com a paz", num contexto de aproximação entre o Kremlin e o homólogo norte-americano, Donald Trump, que, esta quarta-feira, chamou "ditador" ao Presidente ucraniano e culpou a Ucrânia pelo início da guerra, quando o seu território foi militarmente invadido pela Rússia a 24 de fevereiro de 2022 e é, desde então, palco de um conflito que fez até agora um ainda indeterminado, mas elevado, número de baixas civis e militares.
Primeiro-ministro português participou na segunda parte da reunião com Macron
O primeiro-ministro português participou, esta quarta-feira, a partir de Brasília, na segunda parte da reunião de emergência convocada pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, disse à Lusa fonte do gabinete de Luís Montenegro.
O primeiro-ministro juntou-se à distância à reunião, que decorre em Paris, mal terminou a conferência de imprensa da 14.ª cimeira bilateral entre Portugal e Brasil, em Brasília, onde está desde terça-feira.
Alguns dos principais líderes europeus participam, esta quarta-feira, na segunda reunião de emergência convocada esta semana pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, depois de os Estados Unidos e a Rússia terem mantido na terça-feira as primeiras conversações diretas desde a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, e terem acordado tomar medidas para começar a normalizar as suas relações.
Putin sugere ter havido ajuda ocidental a ataque ao oleoduto do Cáspio
O Presidente russo, Vladimir Putin, sugeriu esta quarta-feira que o ataque ucraniano a uma estação de bombagem do Consórcio do Oleoduto do Cáspio (COC), fundamental para as exportações para a Europa, foi realizado com ajuda ocidental.
"Se olharmos para isto de um ponto de vista puramente formal, parece uma espécie de ação coordenada. Mas eu não quero acreditar nisso. É uma coincidência", afirmou Putin aos jornalistas russos durante uma visita a uma fábrica de 'drones' em São Petersburgo.
"É que os europeus seguem o seu próprio caminho e não prestam atenção ao que se está a passar. Mas, formalmente, se olharmos para o que está a acontecer, parece uma espécie de coordenação", referiu, citado pela agência espanhola EFE.
O líder russo disse estar convencido de que as forças armadas ucranianas não poderiam levar a cabo tal ataque sem ajuda dos aliados ocidentais.
"Tais ataques são impossíveis sem reconhecimento espacial, e a Ucrânia recebe dados de alta precisão de satélites espaciais sobre alvos que só podem ser atacados pelos seus aliados ocidentais", insistiu.
Putin disse desconhecer, por agora, "quem é que especificamente" forneceu os dados à Ucrânia para realizar o ataque.
Trump garante não se opor à mobilização de forças de paz europeias
O Presidente dos Estados Unidos Donald Trump garantiu, esta terça-feira, que não se oporia ao envio de tropas de uma missão de paz europeia na Ucrânia, tema que tem estado em debate entre os lideres europeus em reuniões em Paris.
"Se quiserem fazer isso, ótimo. Sou totalmente a favor. Se quiserem fazer isso, acho que seria ótimo", realçou Trump, numa conferência de imprensa, acrescentando que não enviará tropas norte-americanas em nenhuma circunstância.
O republicano sugeriu que poderia haver tropas europeias no terreno no âmbito de um acordo de paz, para garantir que a trégua entre a Ucrânia e a Rússia seria respeitada.
Hungria critica parceiros da UE por novas sanções contra Moscovo
A Hungria criticou esta quarta-feira os parceiros da União Europeia (UE) por aplicarem novas sanções contra a Rússia sem terem em conta as conversações russo-americanas sobre a guerra na Ucrânia.
"A presidência polaca da UE e os burocratas de Bruxelas, com o apoio entusiástico de muitos Estados-membros, adotaram novas medidas punitivas, desafiando a nova realidade", declarou o chefe da diplomacia húngara, Péter Szijjártó, citado pela agência espanhola EFE.
O ministro húngaro encontra-se de visita a Washington e fez os comentários nas redes sociais, depois de a UE, incluindo a Hungria, ter chegado hoje a um acordo político sobre um novo pacote de sanções contra a Rússia.
O pacote será formalmente adotado na segunda-feira, 24 de fevereiro, por ocasião do terceiro aniversário da invasão russa da Ucrânia.
Szijjártó referiu que "o tempo das sanções passou e surgiu uma nova realidade", marcada pelas negociações entre os Estados Unidos e a Rússia sobre a Ucrânia, que, em sua opinião, "estão a evoluir de forma bastante promissora".
O ministro húngaro manifestou a esperança de que as relações entre Washington e Moscovo melhorem de tal forma no futuro que "as políticas de sanções possam ser esquecidas".
O 16.º pacote de sanções inclui, entre outras, medidas contra a chamada "frota fantasma" de navios que ajudam Moscovo a escapar às sanções sobre o petróleo.
Inclui também a proibição das importações de alumínio da Rússia e das exportações de petróleo bruto e de serviços de refinação de gás, segundo fontes diplomáticas.
O Governo do primeiro-ministro ultranacionalista Viktor Orbán, considerado um aliado de Moscovo e do novo Presidente norte-americano, Donald Trump, é muito crítico das sanções contra a Rússia, embora acabe sempre por aprová-las no seio da UE.
Aumentou a discriminação das mulheres desde o início da guerra
A ONU Mulheres alertou esta quarta-feira para o aumento da violência de género e da discriminação económica contra milhões de mulheres e raparigas na Ucrânia após a invasão desencadeada pela Rússia há quase três anos.
A situação, lamentou a agência das Nações Unidas, provocou um "retrocesso de décadas" no desenvolvimento dos direitos e da segurança das mulheres.
Segundo a organização, há um claro declínio das oportunidades económicas para as mulheres, a começar pelo facto de mais de 1,8 milhões terem sido forçadas a fugir devido ao conflito, mas também pelo facto de 6,7 milhões precisarem de "ajuda humanitária vital".
Segundo dados da ONU, morreram 3.799 mulheres e 289 raparigas desde o início da guerra, a 24 de fevereiro de 2022, e os números podem aumentar.
"As mulheres estão a enfrentar uma maior exposição à violência de género, desemprego e incapacidade de tomar decisões, bem como limitações de género", afirmou a agência em comunicado hoje divulgado.
Neste sentido, destacou que a violência de género aumentou 36% desde 2022, o que levou também a uma tendência crescente de casos de depressão entre as mulheres e raparigas ucranianas, que "não têm acesso igualitário à economia".
Em 2023, as mulheres representavam 72,5% dos desempregados em todo o país, enquanto no ano passado apenas 48% das mulheres deslocadas estavam empregadas, em comparação com 71% dos homens deslocados.
No entanto, "apesar dos grandes desafios, as mulheres estão a liderar a resistência", sublinha a ONU, referindo o seu papel enquanto trabalhadoras humanitárias e líderes da sociedade civil.
"As mulheres na Ucrânia precisam de apoio agora, mais do que nunca, para exercerem os seus direitos e ganharem a capacidade de tomar decisões para o seu futuro", acrescentou.
"É essencial que os doadores apoiem as organizações lideradas por mulheres para que possam continuar a defender a igualdade", afirmou a representante da ONU Mulheres para a Ucrânia, Sabine Freizer Gunes, citada no comunicado.
A participação das mulheres "é fundamental" para "reconstruir a Ucrânia de forma igualitária e sensível ao género", defendeu a responsável, pedindo, por isso, para ser "aumentado o investimento em projetos de capacitação e igualdade em todas as frentes".
Zelensky responde a Trump afirmando que o regime russo é dirigido por mentirosos
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, respondeu esta quarta-feira às críticas do Presidente dos Estados Unidos afirmando que a Rússia é dirigida por mentirosos patológicos.
O chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, disse anteriormente que está desiludido com Zelensky e mostrou-se confiante num acordo com a Rússia sobre a guerra na Ucrânia.
Trump, em conferência de imprensa, referiu que o chefe de Estado da Ucrânia é impopular e rejeitou as posições tomadas por Zelensky após os contactos diplomáticos entre os Estados Unidos e a Rússia.
Enviado especial de Trump disse compreender preocupações de Kiev
O enviado especial do Presidente norte-americano para a Ucrânia, Keith Kellogg, disse esta quarta-feira em Kiev que compreende a necessidade da Ucrânia sobre garantias de segurança.
O enviado especial de Donald Trump chegou hoje no comboio que faz a ligação entre a Polónia e a Ucrânia e foi recebido na estação pela embaixadora dos Estados Unidos, Bridget Brink.
Kellogg desloca-se à Ucrânia um dia depois das conversações russo-americanas na Arábia Saudita e na mesma altura em que o Presidente dos Estados Unidos acusou o chefe de Estado ucraniano de não ter feito nada para evitar a guerra.
Embaixadores junto da UE adotam novas sanções
Os embaixadores dos Estados-membros da União Europeia (UE) adotaram hoje o 16.º pacote de sanções comunitárias à Rússia pela invasão da Ucrânia, aquando do terceiro aniversário do conflito, avançaram fontes europeias em Bruxelas.
A 'luz verde' aconteceu na reunião desta manhã dos representantes permanentes dos países junto da UE, em Bruxelas, prevendo-se que este novo conjunto de medidas restritivas seja adotado na próxima segunda-feira pelos ministros europeus dos Negócios Estrangeiros, na sua reunião regular também na capital belga.
Uma das fontes diplomáticas ouvidas pela Lusa destacou esta adoção aquando do terceiro aniversário do conflito, que se assinala no dia 24 deste mês, vincando que "o sinal do lado da UE é claro".
Donald Trump critica Zelensky e reitera contactos com a Rússia
O chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, disse estar desiludido com Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e mostrou-se confiante num acordo com a Rússia sobre a guerra na Ucrânia.
Trump, em conferência de imprensa, disse que o chefe de Estado da Ucrânia é impopular, rejeitando as posições tomados por Zelensky após os contactos diplomáticos entre os Estados Unidos e a Rússia.
O Presidente norte-americano, questionado pelos jornalistas na residência de Mar-a-Lago, no estado da Florida, criticou Zelensky, que disse que as conversações russo-americanas realizadas na terça-feira na Arábia Saudita foram contactos "sobre a Ucrânia sem a Ucrânia".
Ataque russo a Odessa faz quatro feridos e causa cortes de energia
As forças russas lançaram um ataque com 'drones' em grande escala na cidade de Odessa e nas áreas vizinhas, ferindo três adultos e uma criança e causando danos em infraestruturas civis, edifícios residenciais e automóveis e cortes de energia.
"Durante o ataque, várias infraestruturas civis foram danificadas, incluindo uma clínica infantil, um jardim-de-infância, janelas de edifícios altos e carros. Quatro pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança. Todas foram hospitalizadas ", disse o chefe da administração militar da cidade, Oleh Kiper.
Kiper acrescentou que ocorreram cortes de energia de emergência em algumas partes da província de Odessa devido ao ataque russo e que as infraestruturas críticas estão a funcionar com geradores.
Macron garante que "França não está a preparar envio de tropas" para a Ucrânia
O Presidente francês, organizador de reuniões para definir o contributo da Europa para o fim da guerra na Ucrânia, garantiu, esta terça-feira, que "França não se prepara para enviar tropas" para participarem como beligerantes na linha da frente do conflito.
Emmanuel Macron reuniu na segunda-feira em Paris uma dezena de líderes de países-chave europeus, da União Europeia (UE) e da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental).
Na quarta-feira, vai promover uma nova reunião com "vários Estados europeus e não-europeus", com o objetivo de reunir os 27 até ao final da semana, anunciou, numa entrevista a vários jornais diários regionais, entre os quais Le Parisien, La Provence e Sud Ouest.
Guterres considera possibilidade de enviar forças de paz para a Ucrânia se existir acordo
O secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou, esta terça-feira, a possibilidade de enviar forças de paz para a Ucrânia, uma vez alcançado um acordo para resolver o conflito iniciado há quase três anos com a invasão russa do país vizinho.
"Acho que sim. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar a pôr fim ao conflito, em linha com a posição frequentemente declarada pelo secretário-geral", disse o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, durante a sua conferência de imprensa diária quando questionado sobre este potencial cenário.
No entanto, o porta-voz especificou que "primeiramente" era necessário que as partes chegassem a um acordo para acabar com o conflito, decidissem o formato e que a operação se realizasse sempre "sob uma resolução do Conselho de Segurança" da ONU.
Zelensky adia visita à Arábia Saudita e afirma que não haverá conversações nas costas de Kiev
Zelensky adia a sua visita à Arábia Saudita, depois das negociações entre EUA e a Rússia, e afirma que não haverá conversações nas costas de Kiev.
Segundo a Reuters, Volodimir Zelenskiy afirmou que, para garantir uma paz justa, os Estados Unidos, a Ucrânia e a Europa devem participar nas conversações sobre garantias de segurança para Kiev.
EUA e Rússia vão nomear “equipas de alto nível” para trabalhar num caminho para o fim da guerra na Ucrânia
Os porta-vozes de Estado da Rússia e dos EUA, Sergei Lavrov e Marco Rubio, concordaram, esta terça-feira, em nomear "equipas de alto nível" para trabalhar no fim da guerra na Ucrânia o mais rapidamente possível, indica a Reuters.
O Departamento de Estado deixou claro, no entanto, que as negociações ainda estão na sua fase inicial e que "Um telefonema seguido de uma reunião não é suficiente para estabelecer uma paz duradoura".
Os EUA e a Rússia estiveram reunidos em Riade, na Arábia Saudita, para conversar sobre a guerra na Ucrânia - que não participou das negociações.
Primeiro-ministro francês acredita que guerra pode acontecer na Europa
O primeiro-ministro francês, admitiu esta terça-feira que pode haver guerra em solo europeu, referiram participantes num encontro com François Bayrou horas após a reunião de líderes europeus sobre a Ucrânia e a segurança europeia.
"Pela primeira vez desde 1945, a guerra pode acontecer em solo europeu, à nossa volta", afirmaram os representantes de vários grupos políticos ao canal francês BFMTV após o pequeno-almoço com Bayrou, em que o chefe de Governo referiu que a reunião de segunda-feira do Presidente Emmanuel Macron "não dissipou" os receios.
"Estamos num contexto dos anos 30 [do século XX], com icebergues a vir na nossa direção e a reunião de Paris no Palácio do Eliseu não os conseguiu afastar", disse o primeiro-ministro.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou os seus aliados europeus em alerta na semana passada ao falar com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, indicando que a Europa e também a Ucrânia seriam apenas espetadores nas negociações para acabar com a guerra de três anos na Ucrânia, que teve início com a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.
"É terrível ver a fraqueza da União Europeia nesta matéria", acrescentou Bayrou.
Rússia quer falar sobre segurança europeia e não apenas sobre a guerra na Ucrânia
A Rússia deixou esta terça-feira claro que a resolução da guerra na Ucrânia está indissociavelmente ligada à reorganização da arquitetura de segurança da Europa, numa altura em que se iniciaram conversações russo-americanas em Riade sem europeus.
Rússia aceita adesão de Kiev à União Europeia mas não à NATO
A Rússia reconhece o direito da Ucrânia de aderir à União Europeia (UE), mas não à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa), afirmou esta terça-feira o porta-voz do Kremlin (presidência russa).
Dmitri Peskov referiu que "ninguém tem o direito de ditar as regras a outro país", mas considerou ser "completamente diferente quando se trata de questões de segurança e alianças militares".
Moscovo considera que a integração da Ucrânia na NATO, ou de qualquer outro país que se encontre na zona de influência russa, é uma linha vermelha.
Kremlin afirma que Putin está pronto para negociar com Zelensky "se necessário"
O presidente russo, Vladimir Putin, está pronto para conversar com Vladimir Zelensky, cuja legitimidade como líder da Ucrânia é questionável, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Conversações diplomáticas entre EUA e Rússia começaram na Arábia Saudita
As conversações entre altos funcionários norte-americanos e russos, com o objetivo de reavivar as relações, começaram hoje na Arábia Saudita, segundo um grupo de jornalistas presentes no local da reunião.
As delegações, lideradas pelos chefes da diplomacia dos dois países, reuniram-se no Palácio Diriyah, na capital saudita, para as primeiras conversações a este nível desde a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.
Do lado norte-americano participam o secretário de Estado, Marco Rubio, que chegou a Riade na segunda-feira para conversações com o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salmane, bem como o conselheiro para a Segurança Nacional do Presidente dos Estados Unidos, Mike Waltz, e o enviado especial para o Médio Oriente, Steve Witkoff.
Negociadores russos em Riade acreditam em progressos económicos
Os negociadores russos presentes nas conversações diplomáticas com representantes dos Estados Unidos em Riade mostraram-se convencidos de que vão ocorrer progressos económicos em breve, disse uma fonte da Rússia à France-Presse.
A Rússia, que tem sido alvo de sanções devido à invasão militar da Ucrânia, disse hoje que espera rápidos progressos na parte económica das conversações com os Estados Unidos, que começaram hoje na capital da Arábia Saudita.
"Temos uma série de propostas que os nossos colegas estão a analisar. Penso que vai ser possível fazer progressos num futuro não muito distante mas sim nos próximos dois ou três meses", disse o diretor do Fundo Russo de Investimento Direto, Kirill Dmitriev.
China defende participação da Europa nas negociações de paz
O representante permanente da China na ONU, Fu Cong, disse esta terça-feira que Pequim saúda o acordo entre Estados Unidos e Rússia para iniciar conversações de paz sobre a Ucrânia, mas considerou imperativo que a Europa participe.
"Esperamos que todas as partes envolvidas na crise na Ucrânia se empenhem no processo de diálogo de paz e cheguem a um acordo justo, duradouro e vinculativo aceite por todos", disse Fu, durante uma sessão dedicada ao assunto, no Conselho de Segurança da ONU, cuja presidência rotativa é ocupada pela China em fevereiro.
As declarações de Fu, divulgadas hoje pela imprensa estatal, são as primeiras de um representante chinês sobre o acordo entre EUA e Rússia.
Marcelo insiste que Europa tem de ser considerada nas negociações
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, insistiu, esta segunda-feira, que a Europa tem de ser considerada nas negociações para o fim da guerra na Ucrânia, referindo que, "no total, contribuiu mais do que o parceiro norte-americano".
O chefe de Estado falava aos jornalistas no Real Hospital Português de Beneficência, no Recife, onde chegou no domingo, para uma visita oficial ao Brasil, a propósito da reunião convocada pelo Presidente francês, Emmanuel Macron.
Interrogado sobre o que espera dessa reunião com a participação de alguns chefes de Governo de países europeus, da presidente da Comissão Europeia, do presidente do Conselho Europeu e do secretário-geral da NATO, em Paris, Marcelo Rebelo de Sousa não quis "estar a formular desejos".
Zelensky diz que Ucrânia não vai participar nas negociações entre EUA e Rússia na Arábia Saudita
Zelensky disse, esta segunda-feira, que a Ucrânia não vai participar nas negociações entre os EUA e a Rússia, que terão lugar esta semana na Arábia Saudita.
"A Ucrânia não participará. A Ucrânia não sabe nada sobre isso", disse o presidebte ucrâniano aos jornalistas durante uma conferência de imprensa a partir dos Emirados Árabes Unidos, onde se encontrava numa visita de Estado, indica a Reuters.
Embora não participe nas negociações, Volodymyr Zelensky vai viajar para a Arábia Saudita na quarta-feira, um dia após as negociações russo-americanas em Riade, disse esta segunda-feira o seu porta-voz, adiantando que a visita já estava planeada há muito tempo.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Reunião entre Rússia e EUA agendadas para terça-feira visam preparar negociações de paz
Conversações entre representantes da Rússia e dos EUA agendadas para terça-feira na Arábia Saudita, visam preparar negociações de paz na Ucrânia, "restaurar as relações" bilaterais e combinar uma cimeira entre Presidentes, anunciou hoje o Kremlin.
Seguindo as ordens do Presidente, Vladimir Putin, a Rússia será representada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, e pelo conselheiro do Kremlin (presidência russa), Yuri Ushakov, que já partiram para Riade, adiantou o porta-voz presidencial, Dmitry Peskov, no seu 'briefing' diário aos jornalistas.
Os representantes russos "devem realizar uma reunião com os seus homólogos norte-americanos em Riade na terça-feira, que se concentrará principalmente na restauração de todo o espetro das relações russo-americanas", disse.
Peskov acrescentou que a reunião será também dedicada à "preparação de possíveis negociações para um acordo na Ucrânia e à organização de uma reunião" entre Putin e o seu homólogo norte-americano, Donald Trump.
O porta-voz do Kremlin realçou que hoje, em todo o mundo, "todos estão a tentar falar sobre o que é preciso fazer para parar a guerra, custe o que custar".
"Isso é algo positivo", disse.
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, chegou hoje a Riade para a segunda etapa da sua primeira viagem ao Médio Oriente, uma questão que o Kremlin também espera que seja discutida na reunião de terça-feira.
O enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, Steve Witkoff, disse no domingo que uma delegação norte-americana viajaria em breve para a Arábia Saudita para se reunir com as autoridades russas, sendo que o conselheiro de segurança nacional, Michael Waltz, e o próprio Witkoff deverão participar nas negociações em Riade.
Ao mesmo tempo, uma delegação ucraniana liderada pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também estará presente no país, embora não seja claro se participará nas negociações.
Trump anunciou na quarta-feira, após uma conversa telefónica com Putin, que tinha concordado em iniciar conversações de paz na Ucrânia sem a Europa, o que indignou Bruxelas e Kiev, que disseram que não aceitarão um acordo nas suas costas.
A questão da paz na Ucrânia e também da segurança na Europa vai também ser hoje discutida, mas pelos chefes de governo de pelo menos oito países europeus, os Presidentes do Conselho e da Comissão Europeia e o secretário-geral da NATO, numa reunião em Paris promovida pelo Presidente francês.
No encontro estarão, além da França, também a Alemanha, o Reino Unido, a Itália, a Polónia, a Espanha, os Países Baixos e a Dinamarca.
G7 alerta para perigo do "apoio direto" da Coreia do Norte à Rússia na Ucrânia
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do bloco G7 manifestaram preocupação com o apoio da Coreia do Norte à invasão russa da Ucrânia, numa reunião à margem da Conferência de Segurança de Munique.
"O apoio direto da RPDC [República Popular Democrática da Coreia, o nome oficial da Coreia do Norte] à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia marca uma perigosa expansão do conflito, com consequências graves para a segurança europeia e do Indo-Pacífico", disseram, numa nota conjunta.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e o Alto Representante da União Europeia pediram a Pyongyang que "cesse imediatamente toda a assistência" à Rússia, "incluindo a retirada das suas tropas".
Suécia não descarta enviar forças de paz para a Kiev
A Suécia não descarta enviar forças de paz para a Ucrânia, disse hoje a ministra das Relações Exteriores sueca, Maria Malmer.
Em declarações à rádio pública Sveriges Radio, a governante mostrou disponibilidade em colaborar nas negociações de paz.
"Precisamos primeiro de negociar agora uma paz justa e duradoura que respeite o direito internacional (...). Quando tivermos essa paz estabelecida, ela terá que ser mantida e, para isso, o nosso governo não descarta nada", disse a ministra das Relações Exteriores da Suécia.
António Costa considera "inaceitáveis" concessões antes das negociações da paz
O presidente do Conselho Europeu considerou, este sábado, "inaceitável" impor concessões antes de negociar a paz na Ucrânia e afirmou que uma "paz abrangente" não deve "premiar o agressor", mas garantir que a Rússia não volte a ser uma ameaça.
"Só a Ucrânia pode definir quando há condições para as negociações. Impor concessões antes das negociações é inaceitável", disse António Costa num discurso na Conferência de Segurança de Munique, na qual alertou que "uma paz abrangente não pode ser um simples cessar-fogo" nem "pode ??dar à Rússia a oportunidade de atacar novamente. Não pode recompensar o agressor", enfatizou.
Um futuro acordo de paz "deverá garantir que a Rússia deixe de ser uma ameaça para a Ucrânia, para a Europa, para os seus vizinhos. Que a Rússia deixe de ser uma ameaça à segurança internacional", enfatizou.
G7 reitera apoio a Kiev e ameaça Rússia com sanções se não negociar "de boa-fé"
O grupo de países que formam o G7 reafirmou este sábado o seu "apoio inabalável" à Ucrânia na defesa da sua liberdade e integridade territorial e ameaçou Rússia com novas sanções se Moscovo não negociar "de boa-fé".
Esta posição foi manifestada na declaração final dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, após uma reunião realizada à margem da Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha.
Os chefes da diplomacia do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos e o Alto Representante da União Europeia (UE) "discutiram a devastadora guerra da Rússia na Ucrânia" e sublinharam o seu "compromisso de trabalhar em conjunto para ajudar a alcançar uma paz duradoura e uma Ucrânia forte e próspera", refere o documento.
Zelensky apela à criação de "exército europeu"
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou este sábado em Munique à criação de um "exército europeu" como próximo passo na defesa do seu país contra a invasão russa e na proteção dos países do Velho Continente contra ameaças externas.
"Acredito sinceramente que chegou o momento de criar as Forças Armadas da Europa", afirmou Zelensky no seu discurso no segundo dia da Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha.
Segundo Zelensky dar esse passo "não é mais difícil" do que aquilo que têm feito os ucranianos para enfrentar a Rússia.
"Não se trata apenas de aumentar as despesas com a defesa. O dinheiro é necessário, mas o dinheiro por si só não impede um ataque inimigo", disse o Presidente ucraniano, insistindo que "não se trata de orçamentos", mas da "defesa do país".
E prosseguiu: "eu acredito na Europa. E vós deveis acreditar. E peço-vos que ajam, por vós próprios, pela Europa, pelos povos da Europa, pelas vossas nações, pelas vossas casas, pelos vossos filhos e pelo nosso futuro comum. Para isso, a Europa tem de se tornar autossuficiente, uma força comum unida, ucraniana e europeia", reiterou, antes de salientar que a nova administração Trump abriu um período de incerteza na frente anti-russa.
"Se não o fizermos, quem é que os pode parar? Sejamos francos: hoje não podemos excluir a possibilidade de os Estados Unidos dizerem 'não' à Europa em questões que a ameaçam", disse.
Rússia acusa Kiev de ataque deliberado contra jornalistas em Kursk
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, acusou a Ucrânia de lançar um ataque deliberado contra uma equipa de jornalistas de uma televisão estatal russa na região de Kursk.
"No dia 14 de fevereiro, uma equipa de filmagens do Primeiro Canal foi alvo de um ataque seletivo. Como resultado de uma munição explosiva lançada de um drone, o operador de câmara do Primeiro, Yu A. Sholmov, ficou gravemente ferido", disse Zakharova .
A diplomata disse na plataforma de mensagens Telegram que o ataque "agrava a lista de crimes sangrentos cometidos pelo regime do [Presidente da Ucrânia, Volodymyr] Zelensky contra civis".
Zelensky afirmou que Kiev tem "poucas hipóteses" de sobreviver sem apoio dos EUA
O Presidente ucraniano disse que Kiev teria "poucas hipóteses de sobreviver" sem o apoio de Washington, dois dias depois do novo Presidente norte-americano pôr fim a anos de apoio firme dos EUA à Ucrânia.
"Teremos poucas hipóteses, poucas hipóteses de sobreviver sem o apoio dos Estados Unidos. Penso que isso é muito importante", disse na sexta-feira Volodymyr Zelensky.
O líder ucraniano falava numa entrevista à televisão norte-americana NBC, nos bastidores da Conferência de Segurança de Munique, onde se reuniu com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance.
Rússia nega ataque com drone contra central nuclear de Chernobyl
A Presidência da Rússia rejeitou a responsabilidade de um ataque com drone contra uma cobertura de proteção da Central Nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, negando o chefe de Estado ucraniano, Volodimir Zelensky.
O Presidente da Ucrânia denunciou esta sexta-feira o ataque mas disse que os níveis de radiação na central não aumentaram.
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) afirmou que o ataque não violou a estrutura de contenção interna da central nuclear desativada.
Drone russo atinge central nuclear de Chernobyl
Um drone russo danificou significativamente o abrigo de radiação da central nuclear de Chernobyl durante a noite desta sexta-feira, avançou o presidente ucraniano, citado pela Reuters
O ataque provocou um incêndio, mas já foi extinto. Segundo Zelensky, os níveis de radiação ainda não tinham aumentado até ao momento.
Ucrânia diz que Rússia lançou 133 drones contra o país durante a noite
O exército ucraniano afirmou, esta sexta-feira, que a Rússia lançou durante a noite 133 drones contra o país, cita a Reuters. De acordo com as forças ucranianas foram abatidos cerca de 73 drones, sendo que 58 falharam os seus alvos
Zelensky apela para se desconfiar da intenção de Putin sobre querer paz com Kiev
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou esta quinta-feira para se desconfiar da verdadeira intenção do homólogo russo, Vladimir Putin, de pôr fim à guerra na Ucrânia, após conversar com o Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre realizar negociações de paz.
Numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter), relatando uma conversa telefónica com o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, Zelensky disse ter "avisado os dirigentes internacionais para não confiarem nas declarações de Putin de que está pronto para pôr fim à guerra" que trava há quase três anos no país vizinho.
Também na rede social X, Tusk indicou esta quinta-feira ter mantido conversas telefónicas com líderes europeus, entre os quais o Presidente ucraniano e o chanceler alemão, Olaf Scholz, para defender que a Ucrânia, a União Europeia (UE) e os Estados Unidos deverão estar "totalmente unidos ao empenharem-se em negociações de paz" com a Rússia.
Lusa
Seguir Autor:
Trump diz que Kiev estará envolvida em negociações de paz com Rússia
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou esta quinta-feira que a Ucrânia fará parte das negociações para pôr fim à guerra com a Rússia, sublinhando que o Presidente russo, Vladimir Putin, "quer a paz".
"Penso que ele me diria se não a quisesse", declarou Trump à comunicação social na Casa Branca, um dia depois de uma longa conversa por telefone com o líder russo.
Donald Trump indicou esta quinta-feira também que quer reiniciar as conversações sobre desnuclearização com a Rússia e a China, por forma a reduzir para metade os gastos das três potências com a defesa.
Lusa
Seguir Autor:
Kiev diz que não estão previstas conversas com russos na conferência de Munique
A presidência ucraniana garantiu esta quinta-feira que não tem planos para comparecer numa reunião em Munique com responsáveis russos, encontro anunciado momentos antes pelo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
"Uma posição comum acordada [com os aliados de Kiev] deve estar em cima da mesa para uma conversa com os russos. (...) Neste momento, não há nada em cima da mesa. As conversas com os russos não estão previstas", frisou Dmytro Lytvyn, conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky, em declarações aos jornalistas, citadas pela agência France-Presse (AP).
Donald Trump tinha anunciado antes que vai decorrer uma reunião na sexta-feira, no início da Conferência de Segurança de Munique, que vai decorrer até domingo, entre "altos funcionários da Rússia, Ucrânia e Estados Unidos".
Lusa
Seguir Autor:
Rússia lança 140 drones contra a Ucrânia
O exército ucraniano afirmou esta quinta-feira que a Rússia lançou 140 drones para atacar o país durante a noite, cita a Reuters.
Dos 140 drones, foram abatidos 85 e 52 não atingiram os alvos.
China saúda telefonema entre Trump e Putin
A China afirmou esta quinta-feira que o diálogo é a única saída para a guerra na Ucrânia e felicitou as conversações de quarta-feira entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o homólogo russo, Vladimir Putin.
"A Rússia e os Estados Unidos são potências influentes e congratulamo-nos com o facto de estarem a reforçar o diálogo, que é a única forma de sair da crise", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Guo Jiakun, em conferência de imprensa.
"Desde o início, o Presidente chinês, Xi Jinping, tem defendido conversações de paz", acrescentou.
Zelensky diz-se disposto a uma "troca" de territórios com a Rússia
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou-se, esta terça-feira, disposto a "uma troca" de territórios com a Rússia, no contexto de eventuais negociações de paz mediadas pelos Estados Unidos, considerando que a Europa sozinha não conseguirá garantir a sua segurança.
Se o Presidente norte-americano, Donald Trump, conseguir levar a Ucrânia e a Rússia à mesa das negociações, "trocaremos um território por outro", assegurou Zelensky, numa entrevista ao diário britânico The Guardian, embora acrescentando não saber que território pediria Kiev em troca.
"Não sei, veremos. Mas todos os nossos territórios são importantes, não há nenhuma prioridade", afirmou.
Chefe da diplomacia da UE considera que "não é possível chegar a acordo sem europeus ou ucranianos"
A chefe da diplomacia da União Europeia (UE) considerou esta quarta-feira que "não é possível chegar a um acordo sem europeus ou ucranianos" na guerra na Ucrânia causada pela invasão russa, vincando que a Rússia "não quer a paz".
"Qualquer que seja o acordo, os europeus e ucranianos são os que irão implementá-lo, pelo que não é possível chegar a um acordo sem europeus ou ucranianos. A implementação é importante", afirmou a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, em entrevista à Lusa e outras agências europeias em Bruxelas no âmbito do projeto Redação Europeia (European Newsroom).
Após o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter levantado a possibilidade de a Ucrânia se tornar russa um dia, a responsável apontou: "Há todo o tipo de declarações, claro, que surgem a toda a hora e nós estamos a lê-las, a ouvi-las, mas não estamos a reagir sempre que há uma declaração".
Kremlin defende que parte significativa da Ucrânia quer ser russa
O porta-voz do kremlin disse esta terça-feira que uma parte significativa da Ucrânia quer ser russa e que "isso corresponde" aos comentários do Presidente norte-americano que abordou a hipótese de a Ucrânia poder um dia tornar-se russa.
"O facto de uma parte significativa da Ucrânia querer tornar-se russa e já se ter tornado russa é uma realidade", disse o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, referindo-se às anexações de quatro regiões ucranianas.
O porta-voz acrescentou que o sentimento "corresponde em grande parte às declarações do presidente Donald Trump".
Ucrânia: 'Drones' ucranianos atingem refinaria na região russa de Krasnodar
A refinaria Afipski, na região de Krasnodar, no sudoeste da Rússia, foi atacada com 'drones' no domingo à noite, revelou o chefe do Centro contra a Desinformação do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Andrí Kovalenko.
Numa publicação na rede social Telegram, Kovalenko explicou, sem dar detalhes sobre os efeitos do ataque, que a refinaria fornece combustível e gás para a aviação das forças armadas russas.
"É por isso que a refinaria não é apenas um objetivo industrial, mas um elemento importante na infraestrutura militar da Rússia", disse o líder ucraniano.
Lusa
Seguir Autor:
Rússia anuncia tomada de nova localidade na frente leste
A Rússia reivindicou este domingo a tomada da localidade de Orekhovo-Vasylivka, no leste da Ucrânia, perto do reduto de Chasiv Yar, na linha da frente, que tinha sido alvo de um forte ataque das forças russas.
Na sequência de "ações de ataque decisivas", o exército tomou Orekhovo-Vasilevka na região de Donetsk, afirmou o Ministério da Defesa, citado pela agência francesa AFP.
A localidade situa-se cerca de 10 quilómetros a norte de Chasiv Yar, perto da estrada que conduz à cidade de Sloviansk, controlada pelos ucranianos.
Lusa
Seguir Autor:
Rússia abate 36 drones ucranianos incluindo um perto de São Petersburgo
As defesas antiaéreas russas abateram no sábado à noite 36 drones em nove regiões da Rússia, incluindo um na região de Leninegrado, perto da cidade de São Petersburgo, anunciou este domingo o Ministério da Defesa russo.
O aparelho não-tripulado que foi abatido na região de Leninegrado obrigou as autoridades aeronáuticas a suspender as operações no aeroporto internacional de Pulkovo, em São Petersburgo, segundo o comando russo.
Além da região de Leninegrado, foram abatidos 18 drones na região de Kursk, parcialmente ocupada por forças ucranianas, quatro na região de Oryol, quatro em Krasnodar, três em Voronezh, três em Rostov e um em Bryansk, Tula e Crimeia.
Lusa
Seguir Autor:
Militares da Ucrânia dizem ter abatido 70 dos 151 drones lançados pela Rússia
O exército ucraniano afirmou este domingo ter abatido 70 dos 151 drones lançados pela Rússia durante a noite.
Segundo a Reuters, a força aérea da Ucrânia abateu 70, sendo que 74 não atingiram o alvo. As autoridades revelaram ainda que dois não foram intercetados.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Chanceler alemão critica possíveis contrapartidas para a ajuda dos EUA
O chanceler alemão, Olaf Scholz, criticou as exigências de Donald Trump de uma "garantia" sobre as terras raras ucranianas em troca da ajuda militar dos EUA, numa entrevista ao grupo de imprensa alemão RND este sábado publicada.
"A Ucrânia está a ser atacada e nós estamos a ajudar, sem pedirmos nada em troca. Esta deve ser a posição de todos", afirmou Olaf Scholz na entrevista, citada pela AFP, quando questionado sobre as exigências de Trump relativamente a uma possível contrapartida pela ajuda norte-americana.
O chanceler alemão já tinha descrito as exigências de Trump na segunda-feira como "muito egoístas", numa conferência de imprensa durante uma cimeira europeia informal em Bruxelas.
Lusa
Seguir Autor:
Rússia reivindica ter destruído 36 drones ucranianos
As forças russas abateram este sábado de madrugada 36 drones ucranianos sobre quatro regiões do sul da Rússia que tentaram atingir uma estação de bombagem de petróleo e outros alvos, anunciou o Ministério da Defesa russo.
"As forças antiaéreas intercetaram e aniquilaram 36 'drones' ucranianos", disse o comando militar russo nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.
De acordo com a defesa, 18 'drones' foram abatidos sobre a região de Rostov, 11 na região de Volgogrado, cinco na região de Belgorod e dois na região de Krasnodar.
Lusa
Seguir Autor:
Kiev aceita trocar recursos naturais por apoio militar dos EUA
O Governo ucraniano descreveu esta quarta-feira como de interesse comum a proposta do Presidente norte-americano, Donald Trump, de garantir a ajuda militar dos Estados Unidos em troca de recursos naturais.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sibiga, recordou que o plano de paz do Presidente Volodymyr Zelensky inclui uma cláusula sobre os recursos naturais da Ucrânia e a possibilidade de os parceiros de Kiev investirem na sua exploração.
Sibiga disse que se trata de uma garantia do "forte interesse" da Ucrânia e dos aliados mais próximos, incluindo os Estados Unidos, em "desenvolver e proteger" os depósitos de recursos naturais.
Lusa
Seguir Autor:
Agência nuclear denuncia aumento dos ataques à central de Zaporijia
O diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, denunciou hoje um aumento dos ataques à central nuclear ucraniana de Zaporijia, a maior da Europa e sob controlo militar russo desde 2022.
"O número de ataques à central de Zaporijia está a aumentar. Falamos sobre isso em cada um dos nossos relatórios", disse Grossi no final de conversações em Moscovo com o chefe da agência nuclear russa Rosatom, Andrei Likhachev.
Grossi, que visitou a Ucrânia durante a semana, disse que "a situação não tem precedentes, uma vez que a maior central da Europa se encontra no epicentro de ações militares", de acordo com a imprensa russa, citada pela agência espanhola EFE.
O diplomata argentino referiu que os esforços da AIEA se destinam "a evitar um incidente nuclear com consequências graves".
Disse também que a agência especializada da ONU continuará a trabalhar para "garantir a estabilidade" da central de Zaporijia.
Quanto aos responsáveis pelos ataques, disse que os pequenos fragmentos de plástico e de madeira provenientes dos 'drones' envolvidos não permitem determinar a origem dos engenhos.
"No entanto, gostaria de assegurar que esta questão está a ser tratada por mim ao mais alto nível em consultas internacionais", acrescentou.
A Rússia tem apelado constantemente a Grossi para que reconheça que os ataques têm origem na Ucrânia e que Kiev está a pôr em perigo as centrais nucleares.
Likhachov avisou que "o risco de ataques do exército ucraniano está a aumentar, o que se verifica no número de 'drones' e 'rockets' abatidos, e também no número de projéteis que atingem o território da central, o que é motivo de preocupação".
Disse que informou Grossi sobre as medidas adotadas pelo lado russo para garantir a segurança nuclear da central de Zaporijia, que foi tomada pelas tropas russas no início da guerra com a Ucrânia, há quase três anos.
Rússia lança mais de uma centena de 'drones' contra território ucraniano
O exército russo lançou um total de 104 'drones' contra o território ucraniano na noite passada, incluindo aeronaves de ataque não tripuladas, informou esta quarta-feira a Força Aérea de Kiev em comunicado.
Do número total de 'drones' lançados, 57 foram abatidos nas regiões ucranianas de Kharkiv e Sumy (nordeste), Kiev e Chernihiv (norte), Poltava, Cherkasy, Zhytomyr e Kirovograd (centro) e Khmelnitsky (oeste). Outros 42 'drones' réplica caíram sem causar danos.
De acordo com a Força Aérea Ucraniana, os 'drones' russos causaram danos materiais nas regiões de Kiev, Kirovograd, Kharkiv e Donetsk.
Pelo menos cinco pessoas morreram e 30 ficaram feridas em ataque com míssil balístico na Ucrânia
Um ataque russo matou pelo menos cinco pessoas e ferio mais de 30, em Izium, em Kharkiv, na Ucrânia. Segundo a Reuters, o míssil balístico destruiu parcialmente um prédio.
"Esta brutalidade não pode ser tolerada. Pressão máxima deve ser aplicada à Rússia – por meio de força militar, sanções e diplomacia – para parar o terror e proteger vidas", escreveu Volodymyr Zelenskiy no "X".
Uma menina de 15 anos estava entre os feridos.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Zelensky exige armas nucleares em troca de adiamento de adesão à NATO
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje que o adiamento da adesão do seu país à NATO exige a devolução a Kiev das armas nucleares que foram renunciadas em 1994 em troca de garantias de segurança.
"Se o processo de adesão à Aliança [Atlântica] se arrastar durante anos ou décadas - não por causa da Ucrânia, mas por causa dos seus parceiros - a Ucrânia pergunta-se, com razão: o que nos protegerá deste mal [Rússia] durante todo este tempo?", questionou Zelensky, segundo um excerto publicado na rede X de uma entrevista ao jornalista britânico Piers Morgan.
Questionado se tinha um plano B para o adiamento da adesão à NATO, o líder ucraniano sugeriu que, nesse caso, os aliados de Kiev deveriam fornecer um número suficiente de mísseis e até devolver armas nucleares, além de ajudar a financiar um Exército de um milhão de homens para travar a Rússia.
Trump quer Kiev a pagar em minerais raros a ajuda militar dos EUA
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esta segunda-feira que quer que a Ucrânia forneça minerais raros, que são essenciais para inovações tecnológicas, em troca da ajuda contra a invasão russa.
"Estamos a dizer aos ucranianos que têm minerais raros muito valiosos. Queremos que o que estamos a oferecer seja retribuído de alguma forma. Queremos uma garantia", explicou Trump aos jornalistas na Sala Oval da Casa Branca.
Para o Presidente norte-americano, a Ucrânia deve dar alguma coisa a Washington em troca da ajuda financeira e militar que está a receber, referindo-se a minerais raros que podem vir a ser usado em inovações tecnológicas, como veículos elétricos ou turbinas eólicas.
Lusa
Seguir Autor:
Rússia lançou ataque contra a Ucrânia com 42 mísseis e 123 'drones' durante a noite
A força aérea ucraniana denunciou este sábado que Moscovo lançou 42 mísseis e 123 'drones' [aparelhos aéreos não-tripulados] contra o país na noite de sexta-feira, que causaram a morte de pelo menos onze pessoas.
Vários mísseis foram abatidos pelas defesas antiaéreas, acrescentou a força aérea, sem especificar o seu número.
Quatro mortos em ataque russo em cidade no nordeste do país
Pelo menos quatro pessoas morreram e outras nove ficaram feridas esta quinta-feira quando um drone russo caiu num edifício residencial de vários andares na cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, disseram as autoridades.
A Administração Militar da região de Sumy disse nas redes sociais que o edifício foi atingido por um drone explosivo Shahed, fabricado pelo Irão, e que entre os feridos está uma criança.
As autoridades militares acrescentaram que cinco apartamentos foram destruídos, assim como 20 veículos estacionados na zona.
Kiev diz ter atacado a quarta maior refinaria da Rússia
A Ucrânia atacou a quarta maior refinaria da Rússia, disse o responsável do Centro contra a Desinformação do Conselho de Segurança Nacional e Defesa ucraniano, Andriy Kovalenko.
O dirigente disse que o ataque, lançado durante a madrugada, teve como alvo uma refinaria, localizada na cidade de Kstovo, na região de Nizhny Novgorod, no oeste da Rússia, processava entre 15 e 17 milhões de toneladas de petróleo por ano para produzir gasolina, gasóleo, combustível para aviação e alcatrão.
"Quanto menor for a refinação, menos combustível e outros recursos terão os russos", acrescentou Kovalenko, que descreveu as infraestruturas como importantes para o exército da Rússia.
Lusa
Seguir Autor:
Ataques russos matam cinco pessoas na Ucrânia
Cinco pessoas morreram nas regiões de Kherson e Mykolaiv, no sul da Ucrânia, e em Donetsk, no leste do país, devido a fogo de artilharia e bombardeamentos das forças da Rússia, disseram esta quarta-feira as autoridades.
De acordo com as autoridades de Kherson, os ataques russos causaram dois mortos e 14 feridos, durante a madurgada, na parte da região a oeste do rio Dnieper, que está sob controlo da Ucrânia.
No caso de Mykolaiv, o governador Vitali Kim disse que um míssil balístico russo Iskander-M atingiu uma fábrica de alimentos, causando a morte de duas trabalhadoras, de 54 e 56 anos.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky alerta que Putin tenta manipular Trump ao aceitar negociar
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky alertou esta sexta-feira que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, está a tentar "manipular" Donald Trump, ao manifestar disponibilidade para negociar com os Estados Unidos sobre a guerra na Ucrânia.
"Ele quer manipular o desejo do presidente dos Estados Unidos da América de alcançar a paz", frisou Volodymyr Zelensky, na sua mensagem diária nas redes sociais.
"Estou convencido de que nenhuma manipulação russa poderá ter sucesso agora", acrescentou.
Lusa
Seguir Autor:
Ministro da Defesa da Ucrânia investigado por possível abuso de poder
O Gabinete Nacional Anticorrupção abriu um processo criminal relativo ao possível abuso de poder ou de posição oficial por parte do Ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umyerov, devido à sua recusa em prorrogar o contrato com a chefe da Agência de Aquisições de Defesa, Maryna Bezrukova, e o destituição de dois membros do Conselho de Supervisão da Agência, Taras Chmut e Yuriy Dzhigyr, de acordo com um comunicado citado pela Radio Free Europe.
Suspensão de ajuda norte-americana parou muitos projetos humanitários
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que muitos projetos humanitários na Ucrânia foram interrompidos pelo congelamento da ajuda dos Estados Unidos, determinado pelo homólogo Donald Trump, e que Kiev irá procurar financiamentos alternativos.
"Há muitos projetos [afetados]. Vamos determinar quais deles são críticos e exigem soluções agora", afirmou Zelensky no seu discurso noturno, esperando obter parte deste financiamento através das finanças públicas ucranianas.
Na semana passada, a administração do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a suspensão de quase toda a ajuda externa norte-americana, cortando o financiamento de muitos programas na Ucrânia, incluindo organizações de apoio a veteranos e aos meios de comunicação locais.
Putin rejeita negociar paz diretamente com Zelensky
O Presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou conversações diretas com o seu homólogo ucraniano, prevendo que sem a ajuda ocidental o conflito com Kiev terminaria em "dois meses".
Numa entrevista à televisão estatal, Putin declarou a abertura da Rússia a negociar a paz, mas rejeitou conversações diretas com o seu homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky, que considera "ilegítimo".
Putin previu ainda que o conflito na Ucrânia, iniciado em fevereiro de 2022 com a invasão russa, terminaria dentro de "dois meses" sem a ajuda militar dos aliados ocidentais da Ucrânia, que temem uma redução drástica da assistência dos Estados Unidos com o regresso de Donald Trump ao poder.
Vice-ministro da Defesa da Ucrânia demitido por falhas no abastecimento de armas às tropas da linha da frente de combate
O governo ucraniano demitiu o vice-ministro da Defesa, Dmytro Klimenkov, responsável pela compra de armas, na sequência de falhas no abastecimento de armamento às tropas da linha da frente de combate.
De acordo com a Sky News, o ministro da Defesa, Rustem Umerov, criticou o esforço de aquisição de armas da Ucrânia por não ter trazido resultados para as tropas da linha de frente.
Rustem Umerov afirma que os resultados foram 'insastisfatórios' e anunciou a não renovação do contrato de Maryna Bezrukova, chefe da agência que coordena as compras de armas para os militares de Kiev.
Para o ministro da Defesa, a agência que tinha sido criada após uma série de alegações, no início da guerra, sobre gastos indevidos do ministério e que tinha como objetivo eliminar intermediários e minimizar o risco de corrupção, acabou por se transformar "inexplicavelmente numa Amazon", tornando as compras de armas "visiveis publicamente".
Kiev reivindica ataques contra fábricas e refinarias na Rússia
O Exército ucraniano reivindicou esta sexta-feira ataques contra uma refinaria na região russa de Ryazan, a sul de Moscovo, e a uma fábrica de componentes utilizados na produção de armas na região de Bryansk, a sudoeste da capital russa.
"As forças de defesa ucranianas atingiram alvos importantes dos ocupantes (Rússia) nas regiões de Ryazan e Bryansk", afirmou o Estado-Maior ucraniano em comunicado.
O ataque ocorrido esta sexta-feira com drones terá provocado incêndios em duas instalações petrolíferas em Ryazan que abastecem de combustível o Exército russo e uma fábrica de micro componentes em Bryansk também foi alegadamente atingida.
Segundo Kiev, trata-se de uma das principais empresas da indústria microeletrónica russa que produz componentes para os sistemas de mísseis e aviões de combate que Moscovo utiliza para atacar a Ucrânia.
"A destruição de instalações que fornecem combustível, lubrificantes e equipamento militar ao Exército de ocupação russo vai continuar até que a agressão armada contra a Ucrânia seja completamente travada", refere ainda o Exército ucraniano.
Forças ucranianas atacam várias infraestruturas na Rússia
A Ucrânia atacou entre a noite de quinta-feira e esta sexta-feira uma refinaria e um depósito de combustível na região russa de Ryazan e uma fábrica de componentes eletrónicos para mísseis em Bryansk, na Rússia, segundo as autoridades ucranianas.
"Houve muitas explosões em diferentes regiões da Rússia", declarou o responsável pelo Centro contra a Desinformação do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Andriy Kovalenko, nas suas redes sociais, sublinhando que a refinaria atacada era uma das mais importantes da indústria petrolífera russa.
"Está localizada na região de Ryazan e desempenha um papel importante no fornecimento de combustível, tanto para civis como para o complexo militar-industrial russo", acrescentou Kovalenko, explicando que a refinaria fornece combustível e outros tipos de produtos para as aeronaves, tanques e navios russos.
Rússia exige acordos juridicamente vinculativos para resolver conflito
A Rússia advertiu esta quarta-feira que o conflito com a Ucrânia, que invadiu há três anos, só poder ser resolvido com base em acordos juridicamente vinculativos e com mecanismos que impossibilitem serem violados.
"Só podemos falar de acordos fiáveis e juridicamente vinculativos, que devem incluir um mecanismo que impossibilite a sua violação", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, citado pela agência espanhola EFE.
Lavrov comentava as possíveis negociações futuras sobre a Ucrânia durante uma conferência de imprensa após conversações com o homólogo do Quirguistão, Jeenbek Kulubayev.
Ataque ucraniano com drones contra Moscovo paralisa três aeroportos
O presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, relatou esta quinta-feira que vários drones ucranianos foram abatidos na capital russa e nos arredores, num ataque que levou à suspensão temporária de três aeroportos naquela zona.
O autarca escreveu na sua conta de Telegram que os primeiros drones com destino a Moscovo foram destruídos em Kolomna e Ramenskoe, na região de Moscovo.
"De acordo com os dados preliminares, não há danos ou vítimas no local onde os fragmentos caíram", referiu.
Poucos minutos depois, Sobyanin revelou que mais duas aeronaves não tripuladas foram abatidas em Podolsk, 40 quilómetros a sul de Moscovo.
O presidente da câmara escreveu então sobre mais drones destruídos, desta vez num subúrbio a sul de Moscovo e numa cidade a cerca de 40 quilómetros a norte da cidade.
O ataque provocou a suspensão temporária das operações em três aeroportos da capital russa, noticiou a agência Efe.
Dois generais e um coronel ucranianos detidos por negligência na defesa de Kharkiv
As autoridades ucranianas detiveram dois generais e um coronel por terem permitido, por inação e negligência, a ocupação russa de parte de Kharkiv (nordeste) em 2024, anunciou esta segunda-feira o Gabinete de Investigação ucraniano (DBR).
Trata-se de um antigo comandante do grupo de combate de Kharkiv, do comandante da 125.ª brigada de defesa territorial e do comandante de um batalhão, segundo um comunicado citado pela agência francesa AFP.
A Rússia, que lançou a invasão da Ucrânia há três anos, também iniciou uma ofensiva surpresa do outro lado da fronteira, na região de Kharkiv, no início de maio de 2024.
Lusa
Seguir Autor:
Ataque russo mata quatro pessoas em Kiev
Um ataque russo matou quatro pessoas em Kiev, anunciou este sábado a administração militar da capital ucraniana.
"Infelizmente já temos quatro mortos no bairro de Shevchenkivsky e três feridos", declarou o chefe da administração militar de Kiev, Tymour Tkatchenko, na plataforma de mensagens Telegram.
O presidente da câmara da capital, Vitali Klitschko, tinha alertado anteriormente para uma "ameaça de mísseis balísticos" em Kiev.
Lusa
Seguir Autor:
Pelo menos três mortos num ataque russo em Kryvyï Rig
Um ataque russo deixou esta sexta-feira pelo menos três mortos e três feridos na cidade industrial de Kryvyi Rig, no centro da Ucrânia, indicaram fontes locais.
O ataque atingiu uma "instituição educacional" e edifícios residenciais, sublinhou o governador regional, Serguiï Lyssak, na rede social Telegram, adiantando que, segundo as primeiras informações, "três pessoas foram mortas", com o presidente da câmara de Kryvyï Rig, Oleksandre Vilkoul, a confirmar também três feridos.
Um vídeo divulgado por Lyssak mostra vários edifícios danificados e destroços espalhados por uma rua.
Pouco antes do ataque, a força aérea ucraniana tinha avisado que vários mísseis balísticos estavam a voar em direção à cidade.
Kryvyï Rig, que tinha uma população de mais de 600.000 habitantes antes de a Rússia invadir a Ucrânia, em fevereiro de 2022, tem sido desde então frequentemente alvo de ataques aéreos russos.
A cidade fica a cerca de 80 quilómetros da linha da frente.
No final de dezembro, uma pessoa morreu e 14 ficaram feridas num ataque a Kryvyï Rig.
Esta sexta-feira, por seu lado, o exército ucraniano alegou ter atingido com mísseis pelo menos um radar de defesa aérea na região fronteiriça russa de Belgorod, o terceiro reivindicado por Kiev esta semana, desconhecendo-se mais pormenores.
Lusa
Seguir Autor:
Primeiro-ministro britânico em Kiev para assinar tratado de parceria por 100 anos
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, chegou hoje à capital da Ucrânia com a promessa de ajudar a garantir a segurança do país durante um século, dias antes de Donald Trump tomar posse como presidente dos EUA.
O Governo britânico diz que Starmer e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vão assinar um tratado de "Parceria de 100 anos" em Kiev, abrangendo áreas como a defesa, a ciência, a energia e o comércio.
A visita não anunciada de Starmer é a sua primeira viagem à Ucrânia desde que assumiu o cargo em julho. Visitou o país em 2023, quando era líder da oposição, e falou duas vezes com Zelensky em Londres, depois de se ter tornado primeiro-ministro.
Rússia confirma ataque contra infraestruturas de energia ucranianas
O exército russo confirmou esta quarta-feira ter atingido "infraestruturas essenciais" da rede energética na Ucrânia, um dia depois de a Rússia ter sofrido o maior ataque aéreo ucraniano em quase três anos de guerra.
"Esta manhã, as forças armadas lançaram um ataque de grupo usando armas de alta precisão e 'drones' de ataque em infraestruturas essenciais de gás e energia que apoiam o complexo militar-industrial da Ucrânia", disse o exército russo num comunicado.
Moscovo utilizou 43 mísseis balísticos e de cruzeiro e 74 'drones' de combate, de acordo com a força aérea ucraniana, citada pela agência francesa AFP. Trinta mísseis e 47 'drones' foram abatidos, de acordo com a mesma fonte.
Foram atingidos alvos energéticos, nomeadamente nas regiões de Kharkiv (leste), Lviv e Ivano-Frankivk (oeste).
PM polaco pede a Donald Trump que proteja Ucrânia depois da guerra
O primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, exortou esta quarta-feira Donald Trump, que vai iniciar funções enquanto Presidente norte-americano na próxima semana, a dar garantias de segurança concretas à Ucrânia no pós-guerra.
"Se todos os 'Donald' tivessem opiniões sobre garantias de segurança, como eu, isto seria bem mais fácil", gracejou Donald Tusk numa em conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Donald Tusk foi questionado sobre a possibilidade de haver militares de países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) a patrulhar o território da Ucrânia depois da guerra, sem que a Ucrânia pertença à Aliança Atlântica.
Rússia toma medidas para minimizar efeito de novas sanções contra sector petrolífero
A Rússia vai tomar medidas para minimizar o efeito das novas sanções ocidentais contra o seu setor petrolífero, anunciou esta quarta-feira o Kremlin.
"Estamos a falar de tomar as medidas que minimizem as consequências [das sanções] e que melhor sirvam os interesses do nosso país, em primeiro lugar, e das nossas empresas", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa telefónica diária.
Questionado sobre medidas recíprocas contra os Estados Unidos, Peskov disse que "nada pode ser excluído".
"Mas o que for do nosso interesse será feito", insistiu.
Quanto à discussão do 16.º pacote de sanções europeias contra a Rússia, que poderá afetar as suas exportações de alumínio, o Kremlin advertiu que tal medida ameaça "desestabilizar" o mercado mundial.
"O mercado neste segmento é bastante frágil e tais decisões poderiam hipoteticamente levar à desestabilização do mercado mundial", disse Peskov.
Na passada sexta-feira, os Estados Unidos e o Reino Unido anunciaram sanções adicionais contra o setor do petróleo e do gás liquefeito da Rússia, descritas por altos funcionários norte-americanos como as "mais significativas" impostas ao setor energético russo desde o início da guerra na Ucrânia.
As medidas destinam-se a cortar as receitas que financiam a "máquina de guerra do Kremlin" e podem custar à economia russa milhares de milhões de dólares por mês.
Especificamente, os Estados Unidos, em coordenação com o Reino Unido, sancionaram dois dos maiores produtores e exportadores de petróleo da Rússia: a Gazprom Neft, a terceira maior empresa petrolífera do país, e a Surgutneftegaz, outra empresa líder no setor da energia.
Segundo o governo britânico, estas empresas produzem, em conjunto, mais de um milhão de barris por dia, avaliados em cerca de 23.000 milhões de dólares (cerca de 22.320 milhões de euros) por ano, a preços atuais, um montante que excede o PIB da Jamaica.
Para além disso, os Estados Unidos sancionaram mais de duas dúzias de filiais da Gazprom Neft e da Surgutneftegaz, bem como 183 petroleiros russos que, segundo as autoridades norte-americanas, fazem parte de uma frota "sombra" destinada a vender petróleo bruto russo para contornar as sanções ocidentais.
Zelensky esperado na Polónia após acordo sobre massacres de há 80 anos
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, viajou esta quarta-feira para a Polónia, depois de os dois países terem chegado a acordo sobre a exumação das vítimas polacas de massacres cometidos por nacionalistas ucranianos na Segunda Guerra Mundial.
O gabinete do primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, anunciou que vai receber Zelensky ao final da manhã e que os dois darão uma conferência de imprensa conjunta pouco depois do meio-dia (hora local).
A visita surge poucos dias depois de Tusk ter anunciado progressos na questão das exumações, uma questão que tem vindo a afetar as relações entre Varsóvia e Kiev há vários anos.
Rússia lança mais de 40 mísseis contra setor da energia
A Rússia disparou esta quarta-feira mais de 40 mísseis contra o setor energético da Ucrânia, anunciou o Presidente ucraniano, com as autoridades locais a darem conta de terem sido atingidas infraestruturas essenciais no oeste do país.
"Em pleno inverno, o alvo dos russos mantém-se inalterado: o nosso setor energético", escreveu Volodymyr Zelensky nas redes sociais, citado pela agência francesa AFP.
"Entre os alvos estão as infraestruturas de gás e as instalações de energia que garantem uma vida normal à população", acrescentou.
Ordenados cortes de energia preventivos face a perigo de ataque aéreo russo
As autoridades ucranianas fizeram esta quarta-feira cortes de energia preventivos devido a um ataque aéreo russo de grande envergadura, anunciou o ministro da Energia ucraniano.
"O inimigo continua a aterrorizar os ucranianos", escreveu Herman Halushchenko nas redes sociais, citado pela agência norte-americana AP.
O ministro apelou à população para que permanecesse em abrigos enquanto durasse a ameaça e seguisse as atualizações oficiais sobre o ataque.
Alerta aéreo em todo o país face a perigo de ataque de mísseis russos
As autoridades ucranianas declararam esta quarta-feira alerta aéreo em todo o país face ao perigo de um ataque de mísseis russos, informaram 'media' locais que citam fontes das forças armadas do país.
O alerta é declarado um dia depois de a Ucrânia ter lançado um ataque contra infraestruturas militares em território russo, que Kiev considerou a maior ofensiva desde o início da guerra.
O ataque teve como alvo a República do Tartaristão e a região de Saratov, no Volga, bem como a região fronteiriça de Bryansk e ainda Tula, perto de Moscovo.
Zelensky acusa primeiro-ministro eslovaco de "apostar por Moscovo"
O Presidente ucraniano acusou este domingo o primeiro-ministro eslovaco de "apostar por Moscovo" depois de Robert Fico ter afirmado na sexta-feira que Volodymyr Zelensky "anda pela Europa a pedir esmola".
"O problema real é que apostou por Moscovo, não no seu próprio país, não numa Europa unida e, certamente, não no bom senso. Desde o início era uma aposta perdida", disse Zelensky na rede social X, numa referência ao chefe do Governo eslovaco.
Para o Presidente ucraniano, "foi um erro evidente de Fico acreditar que as suas maquinações obscuras com Moscovo poderiam continuar para sempre".Zelensky assegurou que Kiev ofereceu assistência à Eslováquia para se adaptar ao fim do trânsito de gás russo através da Ucrânia, mas que Robert Fico a recusou "com arrogância".
"Não estou aqui para dar a mão ao Presidente Zelensky. Admito que às vezes estou farto dele", declarou Fico numa sessão parlamentar.
Lusa
Seguir Autor:
Kiev reclama ataque contra fábrica russa na região de Bryansk
O Exército ucraniano reclamou esta terça-feira um ataque com mísseis contra uma fábrica de produtos químicos que produzia explosivos para o Exército da Rússia na região fronteiriça de Bryansk.
"Os drones conseguiram iludir as defesas aéreas russas, abrindo caminho para que os mísseis atingissem os alvos principais", após o que uma nova vaga de drones atingiu as instalações em redor do local, afirmou o Exército ucraniano em comunicado.
Antes do anúncio de Kiev sobre Bryansk, autoridades regionais russas afirmaram que um outro ataque com drones ucranianos atingiu instalações industriais e do setor da energia em duas regiões da Rússia a centenas de quilómetros da Ucrânia, provocando incêndios.
Estes ataques visaram alvos na região de Saratov, Volga, situadas a várias centenas de quilómetros da fronteira com a Ucrânia.
Por outro lado, nos subúrbios de Kazan, a capital do Tartaristão, "um camião cisterna incendiou-se (...) na sequência de um ataque com um drone", declarou o governo local afirmando que não há feridos.
Segundo os meios de comunicação locais, que difundiram imagens de uma grande chama e de uma nuvem de fumo negro, o ataque teve como alvo um depósito de gás perto de uma fábrica de produtos químicos.
Na região de Saratov, cerca de 700 quilómetros a sudeste de Moscovo, "duas empresas industriais foram danificadas" na sequência de um ataque com aparelhos aéreos não tripulados, escreveu o governador regional russo Roman Boussarguine nas redes sociais.
Rússia quer discutir com Sérvia sanções dos EUA contra empresa sérvia
A Rússia solicitou consultas urgentes com a Sérvia na sequência das sanções impostas pelos Estados Unidos à principal empresa energética sérvia, cujo acionista maioritário é a russa Gazprom, anunciou hoje o chefe da diplomacia russa.
"Estamos em contacto com os nossos amigos sérvios, solicitámos consultas urgentes e esperamos receber uma resposta num futuro muito próximo", afirmou Serguei Lavrov numa conferência de imprensa em Moscovo, citado pela agência espanhola EFE.
Lavrov, que se reuniu com a imprensa para fazer o balanço de 2024 e divulgar os objetivos da diplomacia russa, afirmou que a situação exige "decisões corajosas" por parte das autoridades sérvias.
A Sérvia e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos iniciaram conversações na segunda-feira sobre as recentes sanções impostas à empresa energética Naftna Industrija Srbije (NIS).
O Presidente sérvio, Aleksandar Vucic, afirmou que dentro de uma semana serão definidos os termos das negociações, após o que a Sérvia entrará também em diálogo com a Rússia para procurar uma solução.
Vucic sugeriu numa entrevista à televisão Pink, no domingo à noite, que a Sérvia não correria quaisquer riscos se a participação russa na NIS fosse eliminada.
Segundo Vucic, a Sérvia tem até 15 de março para tomar medidas para evitar problemas de abastecimento e procurará discutir com o Presidente russo, Vladimir Putin, possíveis soluções, incluindo uma reorganização acionista que envolva a saída da participação russa.
A NIS, com sede em Novi Sad, é controlada em 56,15% pela Rússia (Gazprom e a sua filial Gazprom Neft) e 29,87% pelo Estado sérvio.
As sanções norte-americanas à NIS decorrem de novas medidas anunciadas na semana passada por Washington contra os produtores de energia russos, incluindo a Gazprom Neft.
Segundo a agência financeira Bloomberg, as autoridades norte-americanas exigiram ao país dos Balcãs que procedesse a uma mudança de propriedade da NIS para evitar as sanções.
A Sérvia, um país candidato à adesão à União Europeia (UE), desvinculou-se das sanções europeias contra a Rússia por ter invadido a Ucrânia há três anos, devido aos laços históricos e culturais com Moscovo.
A Rússia, uma das cinco potências permanentes do Conselho de Segurança da ONU, tem sido o maior aliado internacional da Sérvia na luta contra a independência unilateral do Kosovo, uma antiga província sérvia que declarou a sua soberania em 2008.
Durante a conferência de imprensa, Lavrov alegou que os Estados Unidos estavam a dar "luz verde" a ataques terroristas contra infraestruturas energéticas, numa alusão a denúncias russas sobre uma tentativa ucraniana de atacar o gasoduto TurkStream.
O exército russo acusou na segunda-feira a Ucrânia de ter tentado atacar com 'drones' um posto de distribuição de gás do gasoduto TurkStream na região de Krasnodar, no sudoeste da Rússia.
O objetivo seria "suspender as entregas de gás aos países europeus".
O TurkStream, que liga a Rússia à Turquia através do Mar Negro, é a única rota de gás russo para a Europa desde que o trânsito pelo território ucraniano foi interrompido em 01 de janeiro.
Lavrov acusou Washington de ter incentivado Kiev a não renovar o contrato de passagem do gasoduto "Linha Ocidental", que passa pela Ucrânia.
Lavrov disse que os Estados Unidos não precisam de concorrentes em nenhuma área, segundo a agência russa TASS.
Referiu que o recurso a métodos "desleais e agressivos" manifesta-se na política de sanções que os aliados ocidentais tornaram "a base das suas ações na arena internacional" contra a Rússia, a China e outros países.
Rússia acusa ucranianos de atacar gasoduto TurkStream
A Rússia acusou esta segunda-feira a Ucrânia de usar 'drones' para atacar um posto de distribuição de gás no gasoduto TurkStream, a única rota de gás russo para a Europa desde que o trânsito pelo território ucraniano foi interrompido.
Em comunicado, o exército russo refere que "o regime de Kiev tentou atacar com nove 'drones' um posto de distribuição de gás do gasoduto TurkStream na região de Krasnodar, no sudoeste da Rússia.
O objetivo seria "suspender as entregas de gás aos países europeus".
O exército russo garantiu que todos os dispositivos foram abatidos sem prejudicar a operação da estação.
A Ucrânia suspendeu a 01 de janeiro, às 05:00 de Lisboa, o transporte de gás natural russo através do seu território, tal como tinha avisado, no âmbito do fim do contrato que se recusou a renovar com um país com quem está em guerra há quase três anos.
A decisão foi bem recebida pela Polónia e Áustria, mas deixaram a Hungria e a Eslováquia inquietas, enquanto a Moldova declarou estado de emergência.
O contrato de fornecimento de gás era uma fonte de receitas multimilionárias para a Rússia, que permitia à empresa Gazprom exportar para a Áustria, a Hungria, a Eslováquia e a Moldova, mas também significava cerca de 700 milhões de dólares (cerca de 672 milhões de euros) por ano para a Ucrânia.
A decisão foi explicada pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa declaração feita em Bruxelas no dia 19 de novembro, quando afirmou recusar que a Rússia continua "a ganhar milhões" enquanto mantém uma política de agressão ao seu país.
A Rússia garantiu, no entanto, que vai sobreviver ao encerramento da passagem do seu gás pela Ucrânia.
Ucrânia abateu 60 dos 94 drones lançados pela Rússia durante esta noite
A Força Aérea da Ucrânia disse ter abatido 60 dos 94 drones lançados pela Rússia durante esta noite, informou a força aérea à Reuters, este domingo.
A força indicou que 34 drones foram “perdidos”, em referência ao uso de guerra eletrónica pela Ucrânia para redirecionar os drones russos.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Coreia do Sul confirma que Kiev capturou dois soldados norte-coreanos
A Ucrânia capturou dois soldados norte-coreanos na região russa de Kursk, confirmaram este domingo os serviços de informação da Coreia do Sul, que estão a interrogar os militares juntamente com as autoridades ucranianas.
"O Serviço Nacional de Informações [sul-coreano, NIS na sigla em inglês], através da cooperação em tempo real com a Agência Especial de Informações da Ucrânia [SBU, na sigla em ucraniano], (...) confirmou que os militares ucranianos capturaram dois soldados norte-coreanos no dia 09 de janeiro no campo de batalha de Kursk, na Rússia", disse o NIS.
Em comunicado, o NIS disse que um dos soldados capturados revelou durante o interrogatório que tinha recebido treino militar das forças russas depois de ter chegado à Rússia em novembro.
Lusa
Seguir Autor:
Treze mortos e 18 feridos em ataque russo à cidade de Zaporizhzhia
Um ataque russo à cidade de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, matou, esta quarta-feira, treze pessoas e feriu outras 18, segundo o governador regional, citado pela Reuters.
'Drones' ucranianos provocam incêndio em zona estratégica de cidade russa
Vários 'drones' enviados pela Ucrânia provocaram esta quarta-feira um incêndio numa zona industrial da cidade russa de Engels, onde está localizada uma base aérea considerada estratégica para os ataques russos a infraestrutas energéticas na Ucrânia.
"Sarátov e Engels foram alvo de um ataque massivo de 'drones' esta noite (...). Ocorreram danos numa das zonas industriais", escreveu no Telegram Román Busargin, governador da região de Saratov, onde se situa a cidade atacada.
Román Busargin adiantou que o incêndio foi causado por fragmentos de aeronaves não tripuladas abatidas por baterias antiaéreas.
Lusa
Seguir Autor:
Macron defende que Kiev seja realista sobre questões territoriais
O Presidente francês defendeu esta segunda-feira que os ucranianos devem "ter discussões realistas sobre questões territoriais" para encontrar uma solução para o conflito desencadeado pela invasão russa em 2022, num momento em que Kiev enfrenta uma situação desfavorável no terreno.
"Os ucranianos devem ter discussões realistas sobre as questões territoriais e só eles as podem liderar", disse Emmanuel Macron durante a reunião anual com embaixadores franceses no Palácio do Eliseu para definir as principais linhas de política externa, numa altura em que a Rússia, que tomou posse de cerca de 20% do território da Ucrânia, está a intensificar as suas conquistas no leste do país.
Os europeus terão, no entanto, de "criar garantias de segurança" para a Ucrânia, frisou o chefe de Estado francês, acrescentando ainda: "Os Estados Unidos da América têm de nos ajudar a mudar a natureza da situação e a convencer a Rússia a sentar-se à mesa das negociações".
Lusa
Seguir Autor:
Maria Luís Albuquerque diz que estão a ser preparadas novas sanções da UE à Rússia
A comissária europeia Maria Luís Albuquerque disse esta terça-feira que está a ser preparado um novo pacote de sanções da União Europeia (UE) à Rússia e que está a trabalhar nas sanções relativamente aos serviços financeiros, sua responsabilidade.
"Já está em preparação o 16.º pacote de sanções. Essas negociações, essas conversações estão a decorrer", disse Maria Luís Albuquerque em Lisboa, à margem do Seminário Diplomático, naquela que foi a sua primeira intervenção pública desde que tomou posse como comissária europeia.
Segundo a comissária europeia para os Serviços Financeiros e União de Poupança e Investimento, o objetivo das novas sanções "é ir conseguindo contrariar as formas de contornar as sanções" pela Rússia.
Maria Luís Albuquerque recusou que os anteriores pacotes não tenham sido efetivos, e considerou visível esse impacto na economia da Rússia, mas afirmou que, perante as tentativas de contornar as sanções pela Rússia, as novas sanções visam "bloquear essas tentativas e tornar cada vez mais difícil e oneroso a fuga às sanções".
Observadores da AIEA alertam para explosões junto a central nuclear
Observadores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) destacados na Ucrânia relataram no domingo ter ouvido fortes explosões perto da central nuclear ucraniana em Zaporijia, foi esta segunda-feira divulgado.
Em comunicado, a organização sediada em Viena salienta que as explosões coincidem com relatos de um ataque com 'drones' contra o centro de treino da central.
O ataque "representa mais uma ameaça à segurança nuclear da maior central nuclear da Europa", alertou o diretor-geral, Rafael Grossi.
Lusa
Seguir Autor:
Rússia anuncia conquista de bastião ucraniano de Kurákhov
O Exército russo tomou o bastião ucraniano de Kurákhov, na região oriental de Donestsk, após vários meses de intensos combates, segundo revelou esta segunda-feira o Ministério da Defesa russo.
"No âmbito da ofensiva das unidades do grupo militar do Sul, a cidade de Kurákhov, o centro urbano mais densamente povoado da região sudoeste do Donbass, foi completamente libertada", indicou o ministério na rede social Telegram.
De acordo com a mesma fonte, "durante 10 anos o regime de Kiev transformou a cidade num poderoso bastião defensivo, com uma ampla rede de postos de tiro e túneis subterrâneos".
Lusa
Seguir Autor:
Rússia diz que Ucrânia lançou novo ataque em Kursk
A Rússia avançou que a Ucrânia lançou, este domingo, um novo ataque em Kursk, uma região da qual as tropas russas têm tentado expulsar as forças ucranianas nos últimos cinco meses.
Segundo a agência Reuters, a Ucrânia atacou por volta durante a madrugada perto da aldeia de Berdin com dois tanques, um veículo de desminagem e 12 veículos de combate blindados com paraquedistas.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Rússia reclama abate de pelo menos 13 'drones' ucranianos
A Rússia declarou esta quinta-feira que abateu pelo menos 13 'drones' ucranianos sobre cinco regiões do país na noite de quarta-feira e que já reiniciou as operações em cinco aeroportos após um encerramento temporário devido à ameaça de ataques.
Segundo o Ministério da Defesa russo, quatro dos aparelhos aéreos não tripulados foram destruídos na região de Bryansk, outros quatro em Kursk, três em Belgorod, um em Voronezh e um em Kaluga, região próxima a Moscovo.
Entretanto, o governador de Bryansk, Alexandr Bogomaz, atualizou para oito o número de 'drones' destruídos nesta região de fronteira, na noite de quarta-feira.
Lusa
Seguir Autor:
Jornalista russo morto e cinco feridos em ataque ucraniano em Donetsk
Um jornalista russo foi morto este sábado na região ocupada pela Rússia de Donetsk, na Ucrânia, num ataque de um drone ucraniano, revelou o meio de comunicação social Izvestia, para o qual o repórter trabalhava.
O jornalista é Alexandr Martemianov, que já tinha sido ferido numa outra missão em Donesk em 2023, avança a agência de notícias espanhola EFE.
O ataque provocou ferimentos noutros cinco jornalistas, incluindo dois funcionários da agência RIA Novosti.
O drone atacou o veículo em que viajavam os repórteres, que estavam de regresso a Donetsk depois de cobrirem o rescaldo de um bombardeamento ucraniano na cidade de Gorlovka, revelou Maxim Romanenko, um dos jornalistas feridos.
"Na estrada (Donetsk-Gorlovka), o nosso carro foi atacado por um drone-kamikaze", acrescentou Romanenko, citado pela EFE.
De acordo com o jornalista, o local do incidente está longe da linha da frente.
Anteriormente, as autoridades de Donetsk indicaram que 15 civis ficaram feridos no bombardeamento de Gorlovka, a cerca de 35 quilómetros da capital regional.
Zelensky diz que corte de transporte de gás "é uma das maiores derrotas de Moscovo"
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje numa publicação nas redes sociais que o fim da passagem de gás russo pelo território ucraniano, que hoje se concretiza, é "uma das maiores derrotas" de Moscovo.
"Quando [Vladimir] Putin chegou ao poder na Rússia, há mais de 25 anos, o volume anual de gás enviado através da Ucrânia para a Europa era de mais de 130 mil mihões de metros cúbicos; hoje, o volume de gás em trânsito é zero, o que significa uma das maiores derrotas de Moscovo", escreveu o líder ucraniano.
A mensagem surge no dia em que o contrato de passagem de fornecimento de gás da Gazprom para vários países europeus terminou, como já tinha sido anunciado nas últimas semanas.
"Às 07h00 [locais, 05h00 em Lisboa] do dia 01 de janeiro de 2025, o Acordo de Interação entre a GTS e a Gazprom para pontos físicos de interligação entre os sistemas de transporte de gás da Ucrânia e da Rússia, datado de 30 de janeiro, expirou", explicou o operador, em comunicado.
"Assim, o transporte de gás natural do ponto de entrada de Sudzha, na fronteira leste da Ucrânia, para os pontos de saída nas fronteiras oeste e sul foi encerrado", adianta o GTS, sublinhando que os parceiros internacionais foram informados.
O contrato de fornecimento de gás era uma fonte de receitas multimilionárias para a Rússia, que permitia à empresa Gazprom exportar para a Áustria, a Hungria, a Eslováquia e a Moldova, mas também significava cerca de 700 milhões de dólares (cerca de 672 milhões de euros) por ano para a Ucrânia.
Lusa
Seguir Autor:
Kiev suspende transporte de gás natural russo através do seu território
A Ucrânia suspendeu esta quarta-feira, às 05h00 de Lisboa, o transporte de gás natural russo através do seu território, tal como tinha avisado, no âmbito do fim do contrato, anunciou o operador de gás ucraniano.
"Às 07h00 [locais, 05h00 em Lisboa] do dia 01 de janeiro de 2025, o Acordo de Interação entre a GTS e a Gazprom para pontos físicos de interligação entre os sistemas de transporte de gás da Ucrânia e da Rússia, datado de 30 de janeiro, expirou", explicou o operador, em comunicado.
"Assim, o transporte de gás natural do ponto de entrada de Sudzha, na fronteira leste da Ucrânia, para os pontos de saída nas fronteiras oeste e sul foi encerrado", adianta o GTS, sublinhando que os parceiros internacionais foram informados.
Lusa
Seguir Autor:
Ucrânia revela vídeo que diz ser de drone naval a destruir pela primeira vez um helicóptero russo
Os serviços secretos ucranianos disseram, esta terça-feira, que o drone marítimo ucraniano Magura V5, equipado com mísseis, destruiu, pela primeira vez, um helicóptero russo Mi-8 e danificou outro, no Mar Negro.
A aeronave foi abatida perto do Cabo de Tarkhankut, na costa oeste da Crimeia, esta terça-feira, informou a agência de espionagem ucraniana GUR, no Telegram, segundo a Reuters. De acordo com a GUR, foi a primeira vez que um drone naval destruiu um alvo aéreo. O segundo helicóptero, que ficou apenas danificado no ataque, conseguiu chegar ao aeródromo.
Moscovo não se pronunciou sobre o ataque, até ao momento.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Ucrânia diz ter atingido seis dos 21 mísseis lançados pela Rússia
A força aérea da Ucrânia informou esta terça-feira que atingiu seis dos 21 mísseis lançados pela Rússia durante esta noite, avançou a Reuters.
A Rússia terá utilizado 40 drones para atacar o país, contudo, as unidades de defesa aérea abateram 16 e conseguiram que 24 não atingissem os alvos.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
EUA anunciam novo pacote de ajuda militar a Kiev
Os EUA anunciaram esta segunda-feira um pacote de ajuda de 2,5 mil milhões de dólares (cerca de 2,4 mil milhões de euros) para a Ucrânia, antes de o Presidente eleito, Donald Trump, tomar posse. A vitória de Trump colocou em dúvida o futuro da ajuda norte-americana à Ucrânia, que perde terreno face às tropas russas, depois de o futuro Presidente ter prometido acabar com a guerra "em 24 horas", sem explicar como.
"Tenho o orgulho de anunciar esta segunda-feira quase 2,5 mil milhões de dólares em assistência de segurança à Ucrânia, enquanto o povo ucraniano continua a defender a sua independência e liberdade face à agressão russa", disse o Presidente cessante, Joe Biden, em comunicado. A ajuda esta segunda-feira anunciada inclui um pacote de ajuda militar de 1,25 mil milhões de dólares (cerca de 1,20 mil milhões de euros), que permite ao Pentágono retirar armas dos arsenais dos EUA e enviá-las rapidamente para o campo de batalha.
Lusa
Seguir Autor:
Rússia opõe-se ao possível envio de um contingente europeu de paz
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, afirmou que a Rússia se opõe a um possível envio de um contingente europeu de paz para a Ucrânia em caso de paz com Moscovo.
"Não estamos certamente satisfeitos com as propostas feitas em nome dos representantes da equipa do presidente eleito [Donald Trump] destinadas a adiar a adesão da Ucrânia à NATO por 20 anos, bem como a introduzir um contingente de manutenção da paz composto por 'forças britânicas e europeias' na Ucrânia", disse Serguei Lavrov à agência estatal Tass.
Durante várias semanas tem havido muita especulação sobre possíveis negociações de paz entre os dois países, após quase três anos de conflito que fez centenas de milhares de mortos e feridos.
Coreia do Sul avisa que a Coreia do Norte está a ultimar novo contingente
O Estado-Maior do Exército sul-coreano avisou este domingo que a Coreia do Norte está a ultimar um novo destacamento militar para apoiar as forças russas na guerra na Ucrânia.
Este destacamento poderá juntar-se aos militares norte-coreanos que já se encontram na região russa de Kursk, para responder à incursão ucraniana que começou em agosto em território russo, ou pode ser um contingente rotativo.
"Uma avaliação exaustiva dos serviços secretos mostra que a Coreia do Norte se prepara para rodar ou aumentar o destacamento de tropas na Rússia, fornecendo atualmente lançadores de foguetes de 240 milímetros e artilharia autopropulsada de 170 mm", afirmou o Estado-Maior num comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial sul-coreana Yonhap.
Lusa
Seguir Autor:
Trump revela que Putin pediu reunião "o mais rápido possível"
O presidente eleito dos Estados Unidos da América, Donald Trump, disse este domingo que o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, pediu para se reunir com ele "o mais rápido possível", embora não tenha confirmado onde o encontro se vai realizar.
Lusa
Seguir Autor:
Coreia do Sul afirma que Ucrânia capturou soldado norte-coreano destacado para apoiar o exército da Rússia
Os serviços secretos da Coreia do Sul disseram esta sexta-feira que as forças militares da Ucrânia capturaram, pela primeia vez, um soldado norte-coreano destacado para apoiar o exército da Rússia.
"Como parte da troca de informações em tempo real com a agência de um país aliado, foi confirmado que um soldado norte-coreano ferido foi capturado", acrescentou a Agência Nacional Sul-Coreana, em comunicado.
A confirmação de Seul surgiu depois de o portal noticioso ucraniano Militarnyi ter noticiado na quinta-feira a captura pelas forças ucranianas de um soldado norte-coreano durante uma operação na região de Kursk, na linha da frente ocidental da Rússia.
Zelensky acusa Putin de "ataque desumano" no dia de Natal
O Presidente ucraniano acusou esta quarta-feira o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, de realizar um ataque "desumano" no dia de Natal, lançando várias dezenas de mísseis e mais de 100 drones explosivos contra a Ucrânia.
"Hoje Putin escolheu conscientemente o Natal para o seu ataque. O que pode ser mais desumano?", afirmou Volodymyr Zelensky no Telegram.
"Mais de 50 mísseis" e vários drones foram abatidos, mas alguns ataques provocaram "cortes de eletricidade em várias regiões", acrescentou o Presidente ucraniano.
Kiev denuncia ataque massivo russo contra rede elétrica no dia de Natal
As autoridades ucranianas disseram esta quarta-feira que uma enorme vaga de mísseis russos danificou instalações energéticas e feriu pelo menos três pessoas, no segundo ano em que a Ucrânia celebra o Natal a 25 de dezembro.
"Desde esta manhã, o exército russo tem atacado massivamente a região de Dnipropetrovsk. O inimigo está a tentar destruir a rede eléctrica da região", disse o governador regional, Sergii Lyssak.
A companhia elétrica ucraniana, Ukrenergo, anunciou restrições ao fornecimento.
Rússia conquista duas aldeias na região de Kharkiv e Donetsk
O ministério da Defesa da rússia disse, este domingo, que as forças russas capturaram duas aldeias na Ucrânia - Lozova na região de Kharkiv e Sontsivka na região de Donetsk, informaram as agências noticiosas russas.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Rússia culpa defesa ucraniana por danos na embaixada portuguesa em Kiev
A Rússia afirma que os danos causados às embaixadas internacionais, incluindo a de Portugal, num ataque na sexta-feira à capital ucraniana resultaram de falhas na defesa aérea ucraniana e acusa os 'media' portugueses de distorcerem os acontecimentos.
A missão diplomática portuguesa reportou danos materiais durante o ataque russo a um edifício que alberga as embaixadas de Portugal, Albânia, Argentina, Macedónia do Norte e Montenegro em Kiev.
O Governo português acabou por convocar o embaixador russo em Lisboa para apresentar um protesto formal, tendo o Ministério dos Negócios Estrangeiros português classificado o sucedido como "absolutamente inaceitável".
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky critica Eslováquia por querer continuar a receber gás russo
O Presidente da Ucrânia criticou esta quinta-feira o que considerou ser um "comportamento vergonhoso" da Eslováquia por equacionar continuar a receber gás russo, criticando que Moscovo continue a ganhar dinheiro com sangue ucraniano.
"Não vamos prolongar o transporte de gás russo", disse Volodymyr Zelensky em conferência de imprensa, depois de participar na reunião do Conselho Europeu, enquanto convidado, em Bruxelas, capital da Bélgica.
Em causa está um contrato para o transporte de gás entre a Rússia e a Ucrânia, destinado à Eslováquia, Hungria e República Checa, que vai expirar no dia 31 de dezembro de 2024 e que Kiev não vai renovar.
Em entrevista à agência de notícias do Azerbaijão, no início de novembro, o Presidente eslovaco, Peter Pellegrini, disse que estava interessado na participação de Bacu, substituindo o gás russo.
Questionado sobre este contrato, Volodymyr Zelensky foi perentório: "Não vamos continuar a deixar [que a Rússia] encha os bolsos com milhares de milhões de euros provenientes do nosso sangue."
O Presidente ucraniano revelou que o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, abordou a questão com Zelensky.
"A Eslováquia disse que ia perder muito dinheiro com isto [o fim do contrato para transitar gás], imaginem o que é que nós estamos a perder. Sinceramente, acho vergonhoso estar a falar sobre dinheiro nesta altura", comentou.
Volodymyr Zelensky disse também que não podia haver um "conflito congelado" no território ucraniano e que um cessar-fogo tem de ser definitivo.
Lusa
Seguir Autor:
Putin pronto para se encontrar com Trump "em qualquer altura"
O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou esta quinta-feira estar pronto para se encontrar "a qualquer momento" com o próximo presidente norte-americano, Donald Trump, que recentemente apelou a um cessar-fogo e a negociações entre Rússia e Ucrânia.
"Não sei quando é que o vou ver. Ele [Donald Trump] não está a dizer nada sobre isso. Não falo com ele há mais de quatro anos. Estou pronto para o fazer, claro. Em qualquer altura", disse Putin.
"E também estarei pronto para me encontrar com ele [Donald Trump], se ele quiser", acrescentou, durante a sua sessão anual de perguntas e respostas na televisão, citado pela agência francesa AFP.
Lusa
Seguir Autor:
Pelo menos 100 soldados norte-coreanos mortos a combater com a Rússia contra a Ucrânia
Os serviços secretos da Coreia do Sul disseram esta quinta-feira estimar que cerca de 100 soldados norte-coreanos enviados para combater com a Rússia contra a Ucrânia morreram em combate e perto de mil ficaram feridos.
A informação foi avançada numa sessão da comissão dos serviços secretos da Assembleia Nacional (Parlamento), indicou o deputado do Partido do Poder Popular (PPP, no poder) Lee Seong-kwon, em conferência de imprensa.
Este mês "participaram em combates reais, durante os quais pelo menos 100 mortes foram registadas", declarou Lee, citando os serviços de informações sul-coreanos.
Putin desafia EUA para "duelo" em Kiev com novos mísseis russos
O Presidente russo, Vladimir Putin, desafiou esta quinta-feira os Estados Unidos para uma espécie de duelo em Kiev entre o novo armamento hipersónico russo e os sistemas de defesa antimíssil ocidentais.
"Que escolham qualquer instalação para atacarmos, digamos, em Kiev. Que concentrem aí todos os seus sistemas antiaéreos e antimísseis. E nós atacaremos com [um míssil] Oreshnik", afirmou, citado pela agência espanhola EFE.
"Veremos o que acontece. Estamos prontos para essa experiência", disse Putin durante a sua conferência de imprensa para fazer o balanço do ano, vista pela televisão por milhões de russos.
Reino Unido vai fornecer 273 milhões de euros em equipamento militar para a Ucrânia
O Reino Unido vai libertar 225 milhões de libras esterlinas (273 milhões de euros) em equipamento militar para a Ucrânia, incluindo drones, sistemas de defesa aérea e munições, anunciou esta quinta-feira o Ministério da Defesa britânico.
John Healey disse que a escala do "erro de cálculo" do Presidente russo, Vladimir Putin, em invadir a Ucrânia "é mais clara do que nunca".
"O corajoso povo ucraniano continua a desafiar todas as probabilidades com a sua energia indestrutível", acrescentou Healey, em comunicado
EUA afirmam que há "centenas" de soldados norte-coreanos mortos ou feridos na Rússia
Um alto funcionário militar dos Estados Unidos afirmou terça-feira que "centenas" de soldados norte-coreanos foram mortos ou feridos em combates com o exército ucraniano na região russa de Kursk.
"Várias centenas de baixas é a nossa última estimativa das perdas norte-coreanas", disse o oficial sob condição de anonimato, acrescentando que a contagem incluía "baixas ligeiras, bem como os mortos em combate".
Esta terça-feira, o comandante-chefe do exército ucraniano, Oleksandre Syrsky, afirmou que "durante três dias, o inimigo tem conduzido intensas operações ofensivas na região de Kursk, utilizando ativamente unidades do exército norte-coreano", acrescentando que estas últimas já tinham "sofrido pesadas perdas".
Lusa
Seguir Autor:
Forças de Kiev reclamam a morte de soldados norte-coreanos integrados no exército russo
Os serviços de informações militares da Ucrânia (GUR) afirmaram esta segunda-feira que pelo menos 30 soldados da Coreia do Norte, integrados no Exército russo, foram feridos ou mortos no sábado e no domingo na região russa de Kursk.
"Pelo menos 30 soldados foram mortos ou feridos" durante o fim de semana, afirmou fonte dos GUR ucraniano através das redes sociais, referindo-se a "perdas significativas".
Vários milhares de soldados norte-coreanos foram enviados para a Rússia nas últimas semanas para apoiar o Exército russo, de acordo com informações transmitidas pelos países aliados da Ucrânia.
Centrais nucleares ucranianas diminuem produção após ataques russos
As autoridades ucranianas tiveram que reduzir a produção das principais centrais nucleares do país devido aos últimos ataques das forças russas às infraestruturas energéticas, afirmou esta sexta-feira a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA).
Cinco dos nove reatores ainda em funcionamento foram afetados, referiu a agência numa mensagem na sua conta X, um dia depois de ter confirmado que os seus observadores permaneceriam na central de Zaporijia, a maior da Europa, apesar de um ataque na terça-feira a um dos seus veículos.
Três outras centrais nucleares não foram diretamente afetadas, mas também tiveram de reduzir a produção devido a flutuações de tensão na rede elétrica, o que levou a AIEA a recordar a importância de evitar incidentes que possam conduzir a acidentes nucleares.
A central de Zaporijia continua sob o controlo das tropas russas, que se apoderaram da central depois de terem iniciado a invasão há quase três anos.
As autoridades russas afirmaram que estes bombardeamentos são uma resposta ao recente ataque das forças armadas ucranianas a uma base aérea perto de Taganrog, no Mar de Azov, utilizando ATACMS de fabrico americano.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
Lusa
Seguir Autor:
Kiev acusa Rússia de lançar ataque em grande escala contra instalações elétricas ucranianas
A Rússia lançou um ataque em grande escala contra as instalações elétricas da Ucrânia, esta sexta-feira, avança o ministro ucraniano da Energia, German Galushchenko, citado pela Reuters.
"O inimigo continua o seu terror. Mais uma vez, o setor da energia em toda a Ucrânia está sob ataque maciço", disse German Galushchenko no Facebook.
O ataque levou a restrições à utilização de energia. Toda a Ucrânia está sob alerta de ataques aéreos.
Sobe para dez o número de mortos em ataque russo contra Zaporijia
O número de vítimas mortais de um bombardeamento russo contra uma clínica na região de Zaporijia, no sul da Ucrânia, aumentou para dez, de acordo com um novo balanço divulgado esta quinta-feira pelas autoridades ucranianas.
O anterior balanço do ataque com um míssil contra a clínica na localidade de Vozesenivski, na terça-feira, apontava para oito mortos e 22 feridos.
O governador de Zaporijia, Ivan Fedorov, afirmou esta manhã, na plataforma de mensagens Telegram, que as equipas de resgate recuperaram o corpo sem vida de uma mulher e acreditam que há uma outra pessoa ainda enterrada sob os escombros.
Trump não esclarece se deixará de apoiar se Kiev não aceitar paz
O Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, evitou esta quinta-feira responder se cortará a ajuda à Ucrânia caso Kiev não aceite um acordo de paz com a Rússia e criticou a permissão de uso de mísseis de longo alcance norte-americanos.
"Quero chegar a um acordo e a única maneira de chegar a um acordo é não abandonar (...) Não concordo com tudo isto porque nunca deveria ter acontecido", disse Trump numa entrevista hoje divulgada pela revista Time, que o voltou a escolher, como em 2016, como pessoa do ano.
Perante questões persistentes sobre se os Estados Unidos deixarão de apoiar a Ucrânia caso esta não aceite um acordo com a Rússia, Trump limitou-se a responder que é necessário pôr fim a tantas mortes e que, com ele na Casa Branca, o Presidente russo, Vladimir Putin, não teria ordenado a invasão.
Polónia não enviará tropas para Kiev após cessar-fogo
A Polónia não planeia enviar tropas para a Ucrânia caso seja declarado um cessar-fogo no conflito, disse esta quinta-feira o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, após um encontro com o Presidente francês, Emmanuel Macron.
Numa conferência de imprensa após a reunião dos dois líderes, Tusk insistiu em garantir que "as decisões sobre as ações polacas serão tomadas em Varsóvia e apenas em Varsóvia".
"Cooperaremos com a França - não só com a França, mas sempre com a França - em soluções que, sobretudo, proporcionem segurança à Europa, bem como à Ucrânia, e contra o reinício do conflito, se conseguirmos chegar a acordo para uma trégua e possivelmente para a paz", sublinhou.
Especialista russo envolvido na modernização de mísseis lançados contra a Ucrânia morto a tiro perto de Moscovo
Mikhail Shatsky, especialista russo envolvido na modernização de mísseis lançados contra a Ucrânia, foi morto a tiro, esta quinta-feira, perto de Moscovo, na Rússia, avançou uma fonte das Forças de Defesa ao Kyiv Independent.
Alto funcionário dos EUA alerta que Rússia poderá atacar com um míssil 'Orechnik' "nos próximos dias"
Um alto funcionário dos Estados Unidos da América (EUA) alertou esta quarta-feira que a Rússia poderá atacar a Ucrânia "nos próximos dias" com o seu míssil hipersónico de alcance intermédio 'Orechnik', concebido para transportar ogivas nucleares.
"A Rússia manifestou a sua intenção de disparar um novo míssil experimental 'Orechnik' contra a Ucrânia, potencialmente nos próximos dias", afirmou o alto funcionário norte-americano, citado pela agência noticiosa francesa AFP e que falou sob condição de anonimato.
O primeiro lançamento desta nova arma teve como alvo a cidade ucraniana de Dnipro, a 21 de novembro.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky acusa PM húngaro de prejudicar "unidade europeia" com conversa telefónica com Vladimir Putin
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou esta quarta-feira o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, de prejudicar a "unidade europeia" com a conversa por telefone desta manhã com o Presidente russo, Vladimir Putin, sobre a guerra na Ucrânia.
"Ninguém deve promover a sua própria imagem à custa da unidade" e "a unidade na Europa foi sempre a chave", defendeu Zelensky, para quem "não pode haver discussão sobre a guerra da Rússia contra a Ucrânia sem a Ucrânia", como disse numa mensagem na rede social Telegram.
O Kremlin (presidência russa) anunciou esta quarta-feira que o Presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro ultranacionalista húngaro, Viktor Orbán, falaram por telefone sobre a guerra na Ucrânia e a cooperação energética entre os dois países.
Lusa
Seguir Autor:
Embaixadores da UE chegam a acordo sobre 15.º pacote de sanções à Rússia
Os embaixadores dos Estados-membros junto da União Europeia (UE) chegaram esta quarta-feira a acordo sobre o 15.º pacote de sanções à Rússia face à invasão da Ucrânia, abrangendo a "frota-fantasma" que transporta petróleo russo, informaram fontes diplomáticas.
"Os embaixadores acabam de chegar a acordo sobre o 15.º pacote de sanções em reação à agressão da Rússia contra a Ucrânia", anunciou a presidência húngara rotativa do Conselho da UE numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
A informação foi confirmada à Lusa por fontes diplomáticas comunitárias, que precisaram que este acordo de princípio sobre o 15º pacote de sanções à Rússia será adotado no Conselho de Negócios Estrangeiros, na próxima segunda-feira em Bruxelas.
Kiev reivindica ataque contra terminal petrolífero russo
O exército ucraniano reivindicou esta quarta-feira um ataque contra um terminal petrolífero na região fronteiriça russa de Bryansk que provocou "um incêndio de grandes proporções".
Ataque russo com drone atinge caravana da AIEA em Zaporijia
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky denunciou esta terça-feira um ataque russo com drone contra uma caravana da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) na região de Zaporijia, alertando para uma ofensiva deliberada que exige resposta internacional.
"Numa estrada na região de Zaporijia - a região onde a Rússia continua a manter como refém uma central nuclear - um drone FPV russo atacou um comboio da AIEA encarregue de garantir a segurança nuclear em todo o mundo. O ataque teve como alvo um dos veículos do comboio. Felizmente, não houve vítimas nem feridos", frisou o chefe de Estado ucraniano, numa publicação na rede social X.
Para Zelensky, este ataque à região do sul da Ucrânia "demonstra claramente como a Rússia trata tudo o que está relacionado com o direito internacional, as instituições globais e a segurança".
"Os russos não podiam ignorar o seu alvo; sabiam exatamente o que estavam a fazer e agiram deliberadamente", denunciou.
O governante ucraniano vincou ainda que este ataque "exige uma resposta clara e decisiva, tanto da AIEA como de outros parceiros internacionais", apontando que "o silêncio ou a inação apenas encorajarão novas violações".
Antes, Zelensky já tinha denunciado esta terça-feira "ataque brutal" das forças russas na mesma região, onde pelo menos duas pessoas morreram e 16 ficaram feridas num ataque com mísseis contra "infraestruturas civis" no centro de Zaporijia.
Zelensky apelou novamente ao Ocidente para fornecer mais sistemas de defesa aérea, incluindo sistemas antiaéreos sofisticados, como os 'Patriot', de fabrico norte-americano, de forma a salvar "milhares de vidas" do "terror russo".
"O mundo tem sistemas suficientes para o fazer. A questão depende inteiramente de decisões políticas", defendeu o Presidente ucraniano.
Os especialistas militares ucranianos consideram que o exército russo poderá estar a preparar uma nova ofensiva terrestre na frente sul, em especial na região de Zaporijia, onde as posições se mantêm praticamente inalteradas há meses.
Tal ataque seria um desafio para o exército ucraniano, que já está a lutar na frente oriental e está envolvido na região fronteiriça russa de Kursk, da qual ocupa uma pequena parte.
Lusa
Seguir Autor:
Pelo menos 2 mortos e 16 feridos em ataque russo a clínica em Zaporijia
Pelo menos duas pessoas morreram e 16 ficaram feridas na sequência de um ataque russo que destruiu uma clínica privada na cidade de Zaporijia, no sul da Ucrânia, segundo as autoridades.
O ataque com mísseis ocorreu esta terça-feira ao início da tarde e afetou "infraestruturas civis" no centro de Zaporijia, disse o governador regional, Ivan Fedorov, na rede social Telegram.
Dezasseis pessoas, nove mulheres e sete homens, ficaram feridas, de acordo com um relatório da polícia.
Lusa
Seguir Autor:
UE aprova novo pagamento de 4,2 mil milhões de euros para estabilidade financeira
O Conselho da União Europeia (UE) aprovou hoje um pagamento de 4,2 mil milhões de euros ao abrigo da Mecanismo para a Ucrânia para apoiar a estabilidade macrofinanceira, por considerar que o país "satisfez condições e reformas necessárias".
"A Ucrânia receberá em breve mais de 4,2 mil milhões de euros em fundos, depois de o Conselho ter dado luz verde ao segundo pagamento regular de subvenções e empréstimos ao abrigo do Mecanismo da UE para a Ucrânia, destinado a apoiar a estabilidade macrofinanceira do país e o funcionamento da sua administração pública", indica em comunicado a estrutura que junta os Estados-membros.
O Conselho da UE explica ter verificado "que a Ucrânia satisfez as condições e reformas necessárias previstas para receber os fundos, que serão desembolsados a partir do Mecanismo para a Ucrânia".
Ainda assim, na nota, a instituição vinca a "importância de afetar o dinheiro o mais rapidamente possível, dada a difícil situação orçamental da Ucrânia".
O Plano para a Ucrânia define as metas e as reformas que planeia fazer no âmbito do seu processo de adesão à UE nos próximos quatro anos.
A Ucrânia tem estatuto de país candidato à UE desde meados de 2022.
Em maio de 2024, o Conselho concluiu que o plano da Ucrânia cumpria as condições prévias para que a Ucrânia recebesse até 50 mil milhões de euros de apoio ao abrigo do Mecanismo Ucrânia e, em agosto, foi paga a primeira parcela da UE.
Este mecanismo entrou em vigor em 01 de março passado para, através de subvenções e empréstimos, apoiar a recuperação, a reconstrução e a modernização da Ucrânia no período de 2024 a 2027.
Zelensky diz que já morreram 43 mil soldados ucranianos na guerra
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse este domingo que 43 mil soldados ucranianos foram mortos e 370 mil ficaram feridos desde o início do conflito com a Rússia, há quase três anos.
"Desde o início da guerra, a Ucrânia perdeu 43 mil soldados que foram mortos no campo de batalha", escreveu hoje Volodymyr Zelensky nas redes sociais, citado pela agência AFP, acrescentando que houve 370 mil feridos, dos quais metade regressou ao combate.
No anterior balanço, em fevereiro, o Presidente ucraniano estimou que o número de soldados ucranianos mortos rondava os 31 mil.
Lusa
Seguir Autor:
Ataque russo na região de Zaporizhzhia faz pelo menos sete mortos
Pelo menos sete pessoas morreram no ataque russo, desta sexta-feira, na região de Zaporizhzhia, na Ucrânia, avançou a Reuters.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Putin admite instalação de novos mísseis Oreshnik na Bielorrússia
O Presidente russo, Vladimir Putin, admitiu esta sexta-feira em Minsk transferir para a Bielorrússia mísseis balísticos hipersónicos Oreshnik, que foram utilizados pela primeira vez em 21 de novembro contra uma fábrica de armas na Ucrânia.
"Considero possível o posicionamento de armas como os Oreshnik no território da Bielorrússia", declarou Putin ao lado do homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, após a assinatura de um acordo mútuo sobre garantias de segurança.
Putin referiu como data possível para a transferência dos mísseis "o segundo semestre do próximo ano", segundo a agência francesa AFP.
Kiev ataca base aérea e um porto da frota russa
As autoridades ucranianas disseram esta quarta-feira ter atacado "uma das principais bases aéreas" da aviação russa e atingido também um porto do Mar Negro que alberga navios de mísseis russos, utilizados em ataques à Ucrânia.
O chefe do Centro contra a Desinformação do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Andri Kovalenko, disse que as forças ucranianas atacaram a base aérea de Diaguilevo, uma das principais da estratégia russa, em Ryazan, a menos de 200 quilómetros de Moscovo.
"O porto de Novorosisk, onde a Federação Russa tem porta-mísseis utilizados nos bombardeamentos contra a Ucrânia, foi atacado", acrescentou Kovalenko.
Lusa
Seguir Autor:
Ministros da NATO ponderam recomendar convite de adesão à Ucrânia
O ministro dos Negócios Estrangeiros revelou esta terça-feira que os membros da NATO estão a ponderar uma recomendação para convidar a Ucrânia para aderir à NATO, sem estipular um calendário, face ao pedido do Governo ucraniano para um convite imediato.
"Sobre a questão do imediato, aquilo que se perfila como possível, e esperemos que haja consenso para isso, é que haja uma recomendação dos ministros [dos Negócios Estrangeiros], não propriamente um endosso da adesão no imediato, penso que para isso não haverá consenso", anunciou Paulo Rangel no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica.
O ministro dos Negócios Estrangeiros acrescentou que pode ser equacionada a "ideia de uma eventual recomendação para a cimeira [da NATO] de Haia [Países Baixos, em julho de 2025], para que esse convite seja ponderado".
Novos ataques russos provocam cortes generalizados de energia a oeste
Novos ataques russos a infraestruturas na Ucrânia causaram cortes generalizados de energia no oeste do país, a centenas de quilómetros da linha da frente do conflito, revelaram esta terça-feira as autoridades ucranianas.
Durante a noite de segunda-feira para hoje, um 'drone' russo atingiu uma infraestrutura elétrica em Ternopil, cidade com mais de 220 mil habitantes, informou o responsável da região, Serguiï Nadal, na rede social Telegram.
"Parte da cidade está sem eletricidade", acrescentou, apelando aos residentes para que se abasteçam de água e carreguem os telefones.
Lusa
Seguir Autor:
Mark Rutte avisa Trump dos riscos para os EUA de uma paz favorável à Rússia
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, avisou esta segunda-feira o Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que um acordo de paz na Ucrânia favorável à Rússia seria uma "séria ameaça à segurança" da Europa e dos Estados Unidos.
"Não podemos ter uma situação em que Kim Jong Un (da Coreia do Norte), o líder russo, Xi Jinping (da China) e o Irão estão a 'dar os parabéns' porque temos um acordo que não é bom para a Ucrânia, porque a longo prazo haverá uma séria ameaça à segurança não só para a Europa, mas também para os Estados Unidos", disse o holandês numa entrevista ao diário britânico Financial Times.
Rutte transmitiu esta mensagem a Trump durante o encontro que tiveram na Florida, em 22 de novembro, no qual tentou convencê-lo de que Washington deveria manter o seu apoio a Kiev quando ele regressasse à Casa Branca.
Zelensky considera que convite para adesão à NATO é necessário para a "sobrevivência"
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse este domingo que um convite para adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) "é necessário" para "sobrevivência" do país, vincando que isso permitiria ter garantias de segurança na negociação.
"O convite da Ucrânia para aderir à NATO é necessário para a nossa sobrevivência. Estamos a trabalhar a todos os níveis para reforçar a posição da Ucrânia e de toda a comunidade euro-atlântica", disse Volodymyr Zelensky.
Falando em conferência de imprensa no Palácio Mariyinsky, em Kiev, junto ao novo presidente do Conselho Europeu, António Costa, o chefe de Estado ucraniano salientou que só a adesão à NATO daria "garantias de segurança" à Ucrânia e que só isso poderia permitir negociar um cessar-fogo com a Rússia, que invadiu o país em fevereiro de 2022.
Lusa
Seguir Autor:
Alemanha vai conceder 650 milhões de euros em ajuda militar a Kiev
A Alemanha vai conceder à Ucrânia uma nova ajuda militar de 650 milhões de euros, anunciou esta segunda-feira o chanceler Olaf Scholz durante uma visita surpresa que está a realizar a Kiev.
Lusa
Seguir Autor:
Rússia lança mais de 100 'drones' e causa um morto no oeste do país
As forças russas lançaram mais de 100 'drones' contra o território ucraniano nas últimas horas, num ataque que causou um morto no oeste da Ucrânia, disseram hoje a força aérea e os serviços de emergência locais.
Do total de 'drones' lançados pela Rússia, as defesas ucranianas abateram 52 sobre o território de 10 regiões do norte, do centro, do oeste e do nordeste da Ucrânia.
Outros 56 aparelhos aéreos não tripulados foram desviados da rota pelos meios de guerra eletrónica do exército ucraniano, de acordo com o relatório da força aérea.
Lusa
Seguir Autor:
Serviços de informações britânicos acusam Rússia de sabotagem na Europa
O chefe dos serviços secretos britânicos (MI6) acusou, esta sexta-feira, a Rússia de conduzir uma campanha de sabotagem imprudente contra os aliados da Ucrânia.
Richard Moore, afirmou que a agência britânica e a homóloga francesa estão coordenadas para evitar uma escalada perigosa, "calibrando o risco e informando os respetivos governos das decisões".
O Secret Intelligence Service, mais conhecido como MI-6 (Military Intelligence, Section 6) reúne informações no estrangeiro para defesa do Reino Unido. "Recentemente, descobrimos uma campanha de sabotagem russa na Europa que é muito imprudente, ao mesmo tempo que Putin e os seus acólitos recorrem a uma guerra de 'sabres nucleares' para semear o medo sobre as consequências da ajuda à Ucrânia", afirmou Moore durante um discurso perante diplomatas e funcionários dos serviços secretos em França. "Tal atividade e retórica são perigosas e irresponsáveis", afirmou.
Putin promulga orçamento que aumenta 24,4% gastos em defesa em 2025
O Presidente russo, Vladimir Putin, promulgou o Orçamento do Estado para o próximo triénio (2025-27) que prevê gastos em defesa de 13,5 biliões de rublos (quase 127 mil milhões de euros) para 2025.
O decreto que promulga o orçamento trienal do estado russo foi este domingo publicado no portal oficial de informações jurídicas.
Este valor representa um aumento de 24,4% do orçamento dedicado à satisfação das necessidades do exército na campanha militar na Ucrânia em relação a 2024.
Lusa
Seguir Autor:
Amnistia Internacional recorda à Rússia que bombardear infraestruturas energéticas é crime de guerra
A Amnistia Internacional condenou esta quinta-feira a vaga de ataques russos às infraestruturas energéticas da Ucrânia, alertando que tais bombardeamentos constituem um crime de guerra, contribuindo para agravar as já "insuportáveis" condições de vida no país.
A diretora da Amnistia para a região, Marie Struthers, declarou que "a devastação" causada por este e outros ataques evidenciam que a Rússia está a tentar "destruir" as instalações energéticas da Ucrânia.
Segundo a organização não-governamental de defesa dos direitos humanos, centenas de milhares de pessoas ficaram sem eletricidade durante pelo menos algumas horas devido aos bombardeamentos mais recentes.
A situação é preocupante com a aproximação do inverno, o terceiro desde que o Presidente russo, Vladimir Putin, deu ordens para invadir o país vizinho, em fevereiro de 2022.
"A destruição das infraestruturas energéticas significa que muitas escolas, hospitais e inúmeras habitações estão sem aquecimento ou água corrente", sublinhou Struthers num comunicado.
A responsável da Amnistia apelou para o fim "imediato" dos bombardeamentos e sustentou que a destruição deliberada de alvos civis ou de infraestruturas "indispensáveis à sobrevivência" equivale a um crime de guerra.
Por esta razão, instou a comunidade internacional a garantir não só a satisfação das necessidades humanitárias da população ucraniana, mas também que os responsáveis por tais abusos sejam chamados a prestar contas na justiça.
Lusa
Seguir Autor:
Rússia lançou ataque massivo com mais de 130 'drones' durante a noite
As forças russas lançaram durante a noite passada mais um ataque massivo com 'drones' contra o território ucraniano, no qual utilizaram 132 dispositivos não tripulados, informou esta sexta-feira a Força Aérea Ucraniana.
Do total de 'drones' lançados, 88 foram abatidos pelas defesas ucranianas e outros 42 perderam o sinal, em parte devido às medidas de guerra eletrónica do exército ucraniano, segundo o comunicado.
Os 'drones' abatidos foram intercetados em várias regiões do norte, centro, nordeste, sul e sudeste da Ucrânia.
Ucrânia destrói radar russo avaliado em cerca de 4,8 milhões de euros
A Ucrânia destruiu o radar russo Podlet-Ki na região da Crimeia, avaliado em cerca de 4,8 milhões de euros, anunciou esta quinta-feira o Ministério da Defesa da Ucrânia na rede social X.
Putin ameaça atacar Kiev com potente míssil experimental 'Orechnik'
O Presidente russo, Vladimir Putin, declarou, esta quinta-feira, não excluir a hipótese de ordenar um ataque à capital ucraniana, Kiev, com o seu míssil experimental hipersónico de alcance intermédio 'Orechnik', descrevendo-o como uma arma terrivelmente destrutiva.
"Não excluímos a possibilidade de utilizar o 'Orechnik' contra alvos militares, instalações industriais militares ou centros de decisão, incluindo em Kiev", afirmou Putin.
O chefe de Estado russo falava numa conferência de imprensa transmitida pela televisão russa, à margem de uma visita ao Cazaquistão, depois da recente autorização do Presidente norte-americano, Joe Biden, à Ucrânia para utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos para atacar a Rússia.
EUA aconselharam Ucrânia a baixar idade do serviço militar para os 18 anos
Os EUA aconselharam a Ucrânia a considerar baixar a idade do serviço militar dos seus soldados para os 18 anos.
Em declarações aos jornalistas, um alto funcionário da administração norte-americana disse esta quarta-feira um alto funcionário da administração norte-americana disse que a Ucrânia não está a mobilizar nem a formar novos soldados em número suficiente para o conflito, avançou a Reuters.
“A necessidade neste momento é de mão de obra”, afirmou. “Os russos estão de facto a fazer progressos, progressos constantes, no leste, e estão a começar a fazer recuar as linhas ucranianas em Kursk... A mobilização e mais efectivos podem fazer uma diferença significativa nesta altura, quando olhamos para o campo de batalha.”
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Putin afirma que a Rússia utilizará todas as armas ao seu dispor contra a Ucrânia se Kiev obtiver armas nucleares
O presidente Vladimir Putin disse, esta quinta-feira, que a Rússia iria impedir qualquer tentativa da Ucrânia de adquirir armas nucleares e que usaria todas as armas à sua disposição contra a Ucrânia se tal cenário se desenrolasse, avança a Reuters.
O New York Times informou na semana passada que algumas autoridades ocidentais não identificadas sugeriram que o presidente dos EUA, Joe Biden, poderia dar à Ucrânia armas nucleares antes de deixar o cargo.
De acordo com a Reuters, Putin disse que era praticamente impossível para a Ucrânia produzir uma arma nuclear, mas que poderia ser capaz de fazer algum tipo de “bomba suja”.
Zelensky acusa Rússia de usar bombas de fragmentação no ataque desta quinta-feira
Ataque russo deixa centenas de milhares de pessoas sem energia elétrica na Ucrânia
Centenas de milhares de pessoas ficaram esta quinta-feira sem eletricidade no oeste da Ucrânia, a centenas de quilómetros da linha da frente do conflito, na sequência de um ataque aéreo russo contra instalações de distribuição de energia do país.
As autoridades regionais de Rivne afirmaram que 280 mil pessoas estavam sem eletricidade e com cortes na rede de água.
Na região vizinha de Volyn, 215 mil habitantes ficaram sem acesso a energia elétrica, de acordo com as autoridades locais.
Kiev denuncia "ataque massivo" a infraestruturas energéticas
NATO reafirma apoio a Kiev em reunião de emergência após ataque russo com míssil balístico
Lavrov avisa que conflito na Ucrânia está longe de ser resolvido
Zelensky favorável a reforma da estrutura militar para "reduzir burocracia"
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou-se este sábado favorável a uma mudança na estrutura militar do país, de forma a "reduzir a burocracia" e a facilitar a gestão das tropas envolvidas na guerra contra a Rússia.
No início desta semana, fontes militares ucranianas avançaram ao 'site' The New Voice of Ukraine que pretendiam fazer a transição do atual sistema de brigadas para um sistema de corporações até ao final de novembro.
As mesmas fontes argumentaram que as Forças Armadas ucranianas necessitam de uma reforma porque muitas unidades foram criadas numa base temporária e alguns oficiais podem não conhecer os seus subordinados nem os pormenores das respetivas brigadas.
Kiev acusa Rússia de ataque com 188 'drones' durante a noite
A Ucrânia anunciou que foi alvo de um ataque russo durante a noite, através de um número recorde de 188 'drones' de combate, que, segundo Kiev, danificaram edifícios residenciais e "instalações essenciais".
"Durante o ataque noturno, o inimigo [Rússia] lançou um número recorde de 'drones' de combate Shahed e não identificados", bem como quatro mísseis balísticos Iskander-M, disse a Força Aérea ucraniana.
"Infelizmente, as instalações essenciais foram atingidas", acrescenta a Força Aérea.
Biden evoca vítimas Holodomor e das atuais "agressões brutais" da Rússia
O Presidente norte-americano, Joe Biden, recordou, este sábado, as vítimas do Holomodor, a grande fome imposta à Ucrânia entre 1932 e 1933 sob a União Soviética de Joseph Estaline, e reafirmou o compromisso com Kiev em plena invasão russa.
"Há 91 anos, Estaline e o regime soviético criaram o Holodomor, uma fome forçada e deliberada que matou milhões de ucranianos. Agora lembramo-nos daqueles homens, mulheres e crianças que morreram durante esta fase", declarou Biden, citado num comunicado da Casa Branca, referindo-se à invasão russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.
O Presidente norte-americano prestou homenagem aos sobreviventes e os seus descendentes que, "apesar dos esforços de Estaline para erradicar a identidade nacional ucraniana, construíram uma democracia independente e livre", e depois voltou a estabelecer um paralelo com a atualidade.
Exército de Kiev atacou porto no Mar de Azov com mísseis
O exército da Ucrânia atacou este sábado com mísseis o porto de Berdiansk, no Mar de Azov, anunciaram as autoridades pró-russas da região ucraniana de Zaporijia.
"O inimigo efetuou um ataque com mísseis guiados contra o porto de Berdiansk. As bolsas de fogo causadas pelo impacto foram extintas", informou o governador imposto por Moscovo, Yevgeny Balitsky, nas redes sociais.
O governador, que foi recentemente recebido em Moscovo pelo Presidente Vladimir Putin, disse que o ataque não causou feridos entre os civis e não perturbou o funcionamento das instalações portuárias.
Zelensky pede aos aliados sistemas de defesa contra novo míssil russo
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu esta sexta-feira sistemas de defesa antiaérea aos seus aliados, após o ataque russo com um novo míssil balístico hipersónico, que disse ridicularizar os apelos de contenção de países como a China.
Numa mensagem vídeo publicada nas redes sociais, Zelesky disse que o ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, "já está em discussões" com os parceiros de Kiev sobre novos sistemas de defesa aérea, sobretudo aqueles que "podem proteger vidas face a novos riscos".
Na mesma mensagem, o líder ucraniano considerou que a Rússia estava a ridicularizar os apelos de contenção do seu aliado chinês ao disparar o míssil experimental de nova geração na quinta-feira contra a região central de Dnipro.
Lusa
Seguir Autor:
França e Reino Unido colaboram contra a "Putinização" do mundo
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, e o seu homólogo francês, Jean-Noël Barrot, reuniram-se esta sexta-feira para reafirmar o seu compromisso em combater a "Putinização" do mundo.
Lammy recebeu Barrot na capital britânica, onde elogiu a "longa e resiliente, calorosa e profunda" relação entre os dois países, apesar de o último encontro bilateral com um chefe da diplomacia francês ter ocorrido há seis anos, quando a conservadora Theresa May ainda era primeira-ministra.
A reunião desta sexta-feira sublinha o "compromisso do Governo trabalhista de reiniciar (as relações) com os parceiros europeus", adiantou Lammy pouco antes do início da reunião entre os dois ministros.
Putin ordena mais testes e produção em massa de novo míssil balístico
O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou esta sexta-feira a produção em massa e a continuação dos testes de combate do novo míssil balístico hipersónico Orechnik, utilizado na quinta-feira para atacar o centro da Ucrânia.
"Vamos continuar com estes testes, especialmente em situações de combate, dependendo da situação e da natureza das ameaças à segurança da Rússia", declarou o líder do Kremlin durante uma reunião com oficiais militares transmitida pela televisão.
Após o lançamento do míssil balístico hipersónico, dirigido sem carga nuclear contra a região de Dnipro, no centro da Ucrânia, Vladimir Putin afirmou, num breve discurso à nação na quinta-feira, que o ataque foi uma "resposta ao uso de armas de longo alcance americanas e britânicas" em solo russo, advertindo que "não há forma de combater" o novo armamento de Moscovo.
Suécia mantém apoio a Kiev apesar das ameaças da Rússia
O ministro da Defesa sueco, Pal Jonson, garantiu esta sexta-feira que a Suécia vai continuar a apoiar a Ucrânia sem se intimidar com as "provocações e ameaças" do Presidente russo, Vladimir Putin, ao Ocidente.
"As recentes escaladas e provocações russas são uma tentativa de nos assustar para que não apoiemos a Ucrânia, e vão falhar", disse Jonson durante uma conferência de imprensa com o homólogo ucraniano, Rustem Umerov, em Estocolmo.
"A Rússia não conseguirá impedir-nos de continuar a apoiar a Ucrânia", acrescentou, citado pela agência francesa AFP.
Lusa
Seguir Autor:
Rússia afirma ter frustrado a campanha militar da Ucrânia para 2025
A Rússia afirmou esta sexta-feira ter frustrado a campanha militar ucraniana para 2025, após um discurso do Presidente russo, Vladimir Putin, a afirmar que o conflito ucraniano tinha agora toda a aparência de uma guerra "mundial".
"Praticamente descarrilámos toda a sua campanha para 2025", disse o ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, segundo um vídeo divulgado pelo exército russo, durante uma inspeção às forças russas envolvidas nos combates.
Esta afirmação foi feita, segundo esta fonte, durante uma deslocação do ministro a um posto de comando não especificado do agrupamento militar Sever, destacado nomeadamente na região russa de Kursk, onde a Ucrânia ocupa, desde agosto, centenas de quilómetros quadrados.
Lusa
Seguir Autor:
Ataque russo com mísseis hipersónicos analisado em reunião da NATO
A Aliança Atlântica e a Ucrânia vão reunir-se em Bruxelas na terça-feira para discutir o ataque russo com mísseis balísticos hipersónicos contra território ucraniano, disseram fontes diplomáticas à Agência France Presse.
Trata-se de uma reunião ao nível de embaixadores e foi pedida pelo Governo de Kiev, disseram as mesmas fontes.
Na quinta-feira, a Ucrânia disse que a Rússia disparou "um míssil balístico intercontinental" sem ogiva nuclear, declarações que foram corrigidas mais tarde por um alto responsável norte-americano, que descreveu a arma como míssil "experimental de médio alcance".
Lusa
Seguir Autor:
Diretor da segurança nacional da Coreia do Sul diz que Norte recebeu mísseis antiaéreos russos em troca de tropas
A Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca do envio de tropas para a Ucrânia, disse esta sexta-feira o diretor da segurança nacional da Coreia do Sul.
"Foi estabelecido que equipamento antiaéreo e mísseis destinados a fortalecer o vulnerável sistema de defesa aérea de Pyongyang foram entregues à Coreia do Norte", disse o principal conselheiro de segurança de Seul, Shin Won-sik.
Num programa da televisão sul-coreana SBS, Shin acrescentou que a Rússia também prestou assistência económica diversificada à Coreia do Norte.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky pede reação da comunidade internacional a míssil balístico russo
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky instou esta quinta-feira a comunidade internacional a reagir, após Moscovo ter reivindicado o disparo de um novo míssil balístico hipersónico contra a Ucrânia, que aumenta a "escala e brutalidade" da guerra entre os dois países.
"O mundo deve reagir. Neste momento, não há uma reação forte", lamentou Zelensky numa mensagem nas redes sociais.
"Temos de reagir. Temos de exercer pressão. Temos de empurrar a Rússia para uma paz real, que só é possível pela força", insistiu.
Lusa
Seguir Autor:
ONU considera que novo míssil russo é um "desenvolvimento preocupante"
O uso por Moscovo de um novo míssil balístico de médio alcance para atacar a Ucrânia é um "novo desenvolvimento preocupante", avaliou esta quinta-feira o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas (ONU).
"Este é um novo desenvolvimento inquietante e preocupante, está tudo a avançar na direção errada", afirmou Stéphane Dujarric, em declarações à imprensa.
O porta-voz de António Guterres apelou às partes para que tomem "medidas urgentes no sentido da desescalada para garantir a proteção dos civis e das infraestruturas civis críticas", renovando mais uma vez o apelo do secretário-geral da ONU, e em conformidade com o direito internacional, para o fim desta guerra iniciada em fevereiro de 2022.
Lusa
Seguir Autor:
Kremlin afirma ter avisado EUA sobre uso de míssil balístico
Moscovo afirma ter alertado os Estados Unidos 30 minutos antes de ter disparado um míssil contra a Ucrânia, segundo o porta-voz do Kremlin (presidência), citado pelas agências noticiosas russas.
"O aviso foi enviado automaticamente 30 minutos antes do lançamento", disse o porta-voz, Dmitri Peskov, acrescentando que Moscovo mantém uma "comunicação constante" com os Estados Unidos sobre a questão das armas nucleares.
O Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou esta quinta-feira que as suas forças atacaram a Ucrânia com um novo míssil balístico hipersónico de médio alcance, sem carga nuclear, num ataque à cidade de Dnipro.
Lusa
Seguir Autor:
Embaixador russo no Reino Unido diz que britânicos estão agora "diretamente envolvidos" na guerra na Ucrânia
O embaixador russo em Londres, Andrei Kelin, diz que o Reino Unido está agora "diretamente envolvido" na guerra com a Ucrânia, após relatos de que mísseis britânicos de longo alcance foram usados para atingir alvos dentro do território russo, avançou a Reuters citando as declarações ditas à Sky News.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Rússia lança míssil contra a Ucrânia
A Rússia lançou um novo míssil contra Ucrânia, esta quinta-feira, segundo a força aérea de Kiev, citada pela Reuters.
O míssil foi lançado a partir da região de Astrakha e foi a primeira vez que a Rússia utilizou um míssil tão potente e de longo alcance durante a guerra. O ataque teve como alvo empresas e infraestruturas críticas na cidade de Dnipro.
Zelensky afirma que minas antipessoais são "muito importantes" para defesa
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou esta quarta-feira que as minas terrestres antipessoais fornecidas por Washington a Kiev, sob críticas de várias organizações não-governamentais (ONG), são "muito importantes" para travar o avanço do exército russo no leste do país.
O líder ucraniano congratulou-se com o fornecimento de uma nova parcela de ajuda militar norte-americana, que inclui minas antipessoais terrestres "muito importantes (...) para travar os ataques russos", à medida que o exército de Moscovo avança contra as tropas ucranianas, menos numerosas e menos bem armadas.
Na terça-feira, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou a doação à Ucrânia de pelo menos 275 milhões de dólares (260 milhões de euros) em novas armas.
Lusa
Seguir Autor:
Canadá junta-se a outros países ocidentais e fecha embaixada em Kiev
O Canadá fechou esta quarta-feira temporariamente a sua embaixada na Ucrânia após as autoridades norte-americanas terem alertado para um ataque aéreo em grande escala da Rússia, o que levou outras representações diplomáticas ocidentais em Kiev, incluindo a portuguesa, a encerrar.
"A embaixada do Canadá em Kiev suspendeu temporariamente os seus serviços ao público devido à situação de segurança", revelou o Governo canadiano numa mensagem publicada no seu 'site' oficial, justificando com "informações específicas sobre um possível ataque aéreo substancial", de acordo com dados de Washington.
Além do Canadá, os Estados Unidos, Portugal, a Espanha, a Itália e a Grécia adotaram a mesma medida.
Lusa
Seguir Autor:
Estados Unidos planeiam reabrir embaixada em Kiev na quinta-feira
Os Estados Unidos planeiam reabrir na quinta-feira a sua embaixada na Ucrânia, que fechou esta quarta-feira devido ao receio de um ataque russo em grande escala, a que se seguiu o encerramento de outras representações diplomáticas ocidentais, incluindo a portuguesa.
"Esperamos que a embaixada volte ao funcionamento normal amanhã [quinta-feira]", confirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em conferência de imprensa, sublinhando que o Governo norte-americano leva a segurança do seu pessoal no estrangeiro "extremamente a sério" .
O porta-voz referiu que até ao momento não se verificaram as informações de Washington sobre a possibilidade de ocorrer esta quarta-feira um grande ataque russo em Kiev, embora tenha ressalvado que a Ucrânia tem sido "alvo de bombardeamentos significativos nos últimos dias e essa ameaça existe sempre".
Lusa
Seguir Autor:
Ucrânia dispara pela primeira vez mísseis britânicos de longo curso contra território russo
A Ucrânia disparou, esta quarta-feira, pela primeira vez mísseis britânicos de longo alcance Storm Shadow contra o território russo, informa a estação televisiva Bloomberg.
Os mísseis foram lançados com autorização dos Estados Unidos.
Governo encerra embaixada portuguesa em Kiev "por alguns dias"
A embaixada portuguesa em Kiev, na Ucrânia, encerra "temporariamente e por alguns dias", anunciou esta quarta-feira Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros.
"A nossa embaixada funcionou hoje regularmente até às 15h00 locais e, entretanto, nós tomámos a decisão de que ela não abriria amanhã, eventualmente também não nos próximos dias, com uma avaliação permanente da situação. Portanto, há um encerramento, mas um encerramento temporário", afirmou Paulo Rangel, em declarações, citadas pela Lusa, em São Paulo, à margem de uma visita com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, à Casa de Portugal.
EUA vão enviar 260 milhões de euros em armamento para Kiev antes de Trump tomar posse
O Pentágono vai enviar para Kiev 275 milhões de dólares (260 milhões de euros) em novas armas antes de Donald Trump tomar posse como Presidente dos Estados Unidos, a 20 de janeiro de 2025, disseram esta terça-feira autoridades norte-americanas.
A administração de Joe Biden, prosseguiram as fontes, está a apressar-se para fazer o máximo que puder para ajudar Kiev a combater a Rússia nos dois meses que restam ao atual residente norte-americano, pois o pacote de ajuda está ainda por aprovar.
A última parcela de ajuda em armamento surge num momento em que crescem as preocupações sobre uma escalada no conflito, com ambos os lados a pressionar para obter qualquer vantagem que possam explorar se Trump exigir um fim rápido para a guerra, tal como o Presidente eleito prometeu fazer.
Lusa
Seguir Autor:
Embaixadas de Espanha, Itália e Grécia em Kiev encerradas devido a "possível ataque aéreo"
As embaixadas da Grécia, Itália e Espanha em Kiev, fecharam ao público, esta quarta-feira, depois das sirenes de ataque aéreo terem sido ativadas na capital ucraniana várias vezes durante a noite.
A Embaixada Grega, em Kiev, disse à CNN que se encontrava fechada, na quarta-feira, por “razões de segurança”. A Embaixada Espanhola, em Kiev, também estará fechada, esta quarta-feira, após receber informações sobre um possível grande ataque aéreo na cidade, informou o canal espanhol EFE.
A embaixada de Itália também fechou ao público devido a um "possível ataque aéreo de alta intensidade", escreveu no seu site oficial, embora continue operacional.
A decisão da Grécia, Itália e Espanha – três membros da NATO – surge na sequência do aviso dos EUA de que haviam recebido informações sobre um possível ataque aéreo russo em larga escala em Kiev.
A embaixada dos EUA pediu aos funcionários que se abrigassem no local, ao mesmo tempo em que aconselhou os cidadãos americanos a prepararem-se para se abrigar imediatamente caso um alerta aéreo seja anunciado.
Rússia refuta acusações de sabotagem de cabos de telecomunicações
A presidência russa (Kremlin) descreveu esta quarta-feira como risível e absurdo acusar a Rússia de ter danificado dois cabos de telecomunicações no Mar Báltico nos últimos dias.
Rússia acusa Estados Unidos de quererem prolongar a guerra
A Rússia acusou esta quarta-feira os Estados Unidos de pretenderem prolongar a guerra ao intensificarem o fornecimento de armas a Kiev, pouco depois de meios de comunicação social terem noticiado que Washington tinha entregue minas terrestres antipessoais à Ucrânia.
"Os Estados Unidos estão totalmente empenhados em prolongar a guerra na Ucrânia e estão a fazer tudo o que podem para esse fim", disse hoje o porta-voz do Kremlin.
Apesar da acusação, Dmitri Peskov, ressalvou que não podia ainda confirmar que Washington estaria a fornecer a Kiev minas terrestres antipessoais.
Nas últimas horas, os portais do jornal britânico Guardian e do norte-americano Washington Post publicaram notícias sobre a decisão do Presidente norte-americano Joe Biden sobre o envio de minas terrestres militares para a Ucrânia.
Na terça-feira, O Departamento da Defesa dos Estados Unidos anunciou que vai doar à Ucrânia pelo menos 275 milhões de dólares (260 milhões de euros) em novas armas.
Este último abastecimento de material ocorre numa altura em que aumentam as preocupações sobre o agravamento do conflito.
No passado fim de semana, o Presidente dos Estados Unidos concedeu à Ucrânia autoridade para disparar mísseis de longo alcance de fabrico norte-americano contra a Rússia.
Após a decisão de Washington, o Presidente russo Vladimir Putin alargou a doutrina sobre o uso de armas nucleares.
As autoridades norte-americanas afirmam que a última declaração da Rússia sobre a doutrina nuclear era esperada depois da utilização pela Ucrânia do Sistema de Mísseis Táticos, conhecido como MGM-140 ATACMS , contra território russo.
Entretanto, a embaixada de Washington em Kiev disse que "recebeu informações precisas sobre um possível ataque aéreo significativo" que pode ocorrer esta quarta-feira contra a Ucrânia.
"Linhas vermelhas" do Kremlin contra "luzes verdes" do Ocidente
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, Moscovo tem alertado o Ocidente para "linhas vermelhas" que não poderiam ser ultrapassadas no seu apoio a Kiev, sob ameaça da escalada militar e de um conflito global com a NATO.
O caso mais recente foi a aprovação na terça-feira pelo líder do Kremlin, Vladimir Putin, de um decreto que alarga a possibilidade de utilização de armas nucleares, depois de os Estados Unidos terem autorizado Kiev a atacar solo russo com mísseis norte-americanos de longo alcance.
As ameaças de Moscovo remontam, porém, à década que antecedeu a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, a propósito de uma alegada ingerência ocidental para depor o regime ucraniano pró-russo na revolução Euromaidan em 2014, do apoio militar desde então às autoridades de Kiev e, sobretudo, da sua aspiração de aderir à NATO.
Pequim apela à calma após Rússia rever doutrina nuclear
A China apelou esta quarta-feira à calma e à contenção, na sequência da assinatura pelo Presidente russo, Vladimir Putin, de um decreto que alarga as suas opções para a utilização de armas nucleares.
"Nas atuais circunstâncias, todas as partes devem manter a calma e usar de contenção e trabalhar em conjunto através do diálogo e consultas para aliviar as tensões", disse o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, em conferência de imprensa.
"A posição da China, que encoraja todas as partes a desanuviar as tensões (...) e a empenhar-se numa resolução política da crise ucraniana, mantém-se inalterada", acrescentou o porta-voz.
EUA vão fornecer minas antipessoais a Kiev
Os Estados Unidos vão fornecer à Ucrânia minas antipessoais, para reforçar a defesa do país contra a invasão lançada pela Rússia, disse um dirigente governamental norte-americano.
Washington vai enviar para Kiev "minas antipessoais não persistentes", equipadas com um dispositivo de autodestruição ou autodesativação, disse à agência de notícias France--Presse, na terça-feira à noite, a mesma fonte, que não foi identificada.
A decisão surgiu horas após fontes do Pentágono terem dito que os Estados Unidos vão enviar para a Ucrânia 275 milhões de dólares (260 milhões de euros) em novas armas, antes de Donald Trump tomar posse como Presidente dos Estados Unidos, a 20 de janeiro de 2025.
Embaixada dos EUA em Kiev encerrada devido a “potencial ataque aéreo”
A embaixada dos Estados Unidos em Kiev, na Ucrânia, foi encerrada, esta quarta-feira, após receber informações de um potencial ataque aéreo, avança o Departamento de Estado dos Assuntos Consulares dos EUA em comunicado citado pela Reuters.
Macron denuncia postura "de escalada" da Rússia e chama Putin "à razão"
O Presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou esta terça-feira uma postura "de escalada" da Rússia na guerra na Ucrânia, chamando Vladimir Putin "à razão", depois de o homólogo russo ter ampliado a possibilidade de recurso a armas nucleares.
"Aqui eu realmente quero chamar a Rússia à razão. Ela tem responsabilidades como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Macron aos jornalistas após uma cimeira do G20 no Rio de Janeiro.
"A Rússia esta terça-feira está a tornar-se uma potência de desestabilização global", acusou.
Lusa
Seguir Autor:
Diplomacia de Kiev pede cabeça fria face a "chantagem" nuclear russa
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano pediu esta terça-feira "cabeça fria" face à revisão da doutrina nuclear russa, que alarga a possibilidade de utilização de armas atómicas, considerando que se trata de uma chantagem.
"A sua doutrina nuclear revista e a sua retórica sobre a utilização de armas nucleares não são mais do que uma chantagem", afirmou Andrii Sybiga a uma comissão do Congresso dos Estados Unidos, deixando um apelo: "Devemos manter a cabeça fria, as ideias claras e não ceder ao medo".
O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou esta terça-feira o decreto que alarga a possibilidade de utilização de armas nucleares, depois de os Estados Unidos terem autorizado Kiev a atacar solo russo com mísseis de longo alcance fornecidos por Washington.
Lusa
Seguir Autor:
EUA não veem indícios de que Rússia vá usar armamento nuclear no conflito
Dezenas de países, incluindo Portugal, reafirmaram esta terça-feira na sede das Nações Unidas (ONU) o seu apoio à "soberania, independência e unidade da Ucrânia" e exigiram a retirada imediata das forças russas do território ucraniano.
"Esta guerra tem de parar", instou o embaixador ucraniano na ONU, Sergiy Kyslytsya, ao ler um comunicado em nome de cerca de cinquenta Estados e que assinalava o milésimo dia da invasão da Ucrânia pela Rússia.
"Reafirmamos o nosso apoio à soberania, independência, unidade e integridade territorial da Ucrânia", frisou o diplomata, rodeado por representantes de vários aliados de Kiev, incluindo dos Estados Unidos, Reino Unido, Portugal, França, Japão, Austrália, Canadá, Suíça, Argentina, Coreia do Sul ou da União Europeia.
Lusa
Seguir Autor:
Portugal entre dezenas de países que reafirmam na ONU apoio a Kiev
Dezenas de países, incluindo Portugal, reafirmaram esta terça-feira na sede das Nações Unidas (ONU) o seu apoio à "soberania, independência e unidade da Ucrânia" e exigiram a retirada imediata das forças russas do território ucraniano.
"Esta guerra tem de parar", instou o embaixador ucraniano na ONU, Sergiy Kyslytsya, ao ler um comunicado em nome de cerca de cinquenta Estados e que assinalava o milésimo dia da invasão da Ucrânia pela Rússia.
"Reafirmamos o nosso apoio à soberania, independência, unidade e integridade territorial da Ucrânia", frisou o diplomata, rodeado por representantes de vários aliados de Kiev, incluindo dos Estados Unidos, Reino Unido, Portugal, França, Japão, Austrália, Canadá, Suíça, Argentina, Coreia do Sul ou da União Europeia.
Lusa
Seguir Autor:
Rússia diz que abateu 'drones' na mesma região alvo de mísseis ATACMS
O Ministério da Defesa russo reivindicou esta terça-feira o abate de 11 'drones' ucranianos na região fronteiriça de Bryansk, ocorrido horas depois do primeiro ataque com mísseis norte-americanos ATACMS de longo alcance contra a mesma região.
De acordo com a nota militar, os onze drones foram destruídos entre as 18h00 e as 19h00, horas locais (15h00 e 16h00 de Lisboa).
O ataque de drones' ucranianos surge depois de Moscovo ter confirmado a primeira ofensiva com mísseis ATACMS contra Bryansk.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky prevê que vencedor da guerra será conhecido em 2025
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, previu esta terça-feira que 2025 vai decidir o vencedor da guerra travada há mil dias com a Rússia, avisando que não cederá a pressões dos aliados, enquanto lançava metas de produção de mísseis e 'drones'.
"Nos momentos decisivos, que chegarão no próximo ano, não devemos permitir que ninguém no mundo duvide da resiliência de todo o nosso Estado e este passo determinará quem prevalecerá", declarou Zelensky, num discurso muito aplaudido pelos deputados do parlamento ucraniano.
O líder da Ucrânia sublinhou que "a guerra decidirá o destino de toda a nação" e reafirmou o direito da Ucrânia à sua independência, que é negada por Moscovo.
EUA denunciam "retórica irresponsável" da Rússia sobre doutrina nuclear
A Casa Branca condenou esta terça-feira a "retórica irresponsável" da Rússia após a revisão da sua doutrina nuclear alargando a possibilidade de utilização de armas atómicas, mas insistiu que tal não exige uma revisão da doutrina norte-americana.
"Esta é mais uma demonstração da retórica irresponsável que a Rússia tem demonstrado nos últimos dois anos", disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano à agência noticiosa francesa AFP.
O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou esta terça-feira o decreto que alarga a possibilidade de utilização de armas nucleares, depois de os Estados Unidos terem autorizado Kiev a atacar solo russo com mísseis de longo alcance fornecidos por Washington.
Lusa
Seguir Autor:
Primeiro-ministro britânico condena "retórica irresponsável" da Rússia com ameaça nuclear
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, denunciou esta terça-feira a "retórica irresponsável" da Rússia, que voltou a ameaçar usar armas nucleares no milésimo dia da sua ofensiva na Ucrânia.
"Há uma retórica irresponsável vinda da Rússia e isso não nos vai dissuadir de apoiar a Ucrânia", declarou o chefe do governo britânico numa conferência de imprensa após a cimeira do G20 no Rio de Janeiro transmitida em direto na televisão Sky News.
Starmer respondia a uma pergunta de um jornalista sobre se os britânicos se deveriam preparar para uma guerra nuclear.
Lusa
Seguir Autor:
Chega espera que apoio europeu e dos EUA a Kiev "se mantenha inflexível"
O presidente do Chega espera que o apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia "se mantenha inflexível", tanto a nível europeu como por parte dos Estados Unidos da América, independentemente da mudança de Presidente.
"Eu gostava de assinalar esta data como uma data triste para a humanidade", disse André Ventura em conferência de imprensa na sede do Chega, em Lisboa, quando se assinalam mil dias de guerra na Ucrânia.
O líder do Chega disse esperar que, "não obstante a mudança da administração norte-americana, o apoio à Ucrânia se mantenha inflexível" e "se mantenha incontornável".
Zelensky quer autorização de Berlim para usar mísseis perante nova doutrina nuclear russa
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu, esta terça-feira, que chegou o momento da Alemanha autorizar o uso de armas alemãs em território russo, tal como fizeram os norte-americanos, após o líder russo, Vladimir Putin, ter ratificado a nova doutrina nuclear de Moscovo.
"Penso que, depois destas declarações sobre armas nucleares, é altura de a Alemanha apoiar as decisões corretas", afirmou Zelensky numa conferência de imprensa conjunta, em Kiev, com a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.
Citado pelas agências noticiosas ucranianas, Zelensky avançou que está a trabalhar com os outros parceiros para que estes se juntem à decisão dos Estados Unidos da América, que após vários meses de hesitação autorizaram no fim de semana passado a Ucrânia a utilizar os mísseis de longo alcance norte-americanos ATACMS contra alvos no território russo.
EUA denunciam "retórica irresponsável" da Rússia sobre doutrina nuclear
A Casa Branca condenou, esta terça-feira, a "retórica irresponsável" da Rússia após a revisão da sua doutrina nuclear alargando a possibilidade de utilização de armas atómicas, mas insistiu que tal não exige uma revisão da doutrina norte-americana.
"Esta é mais uma demonstração da retórica irresponsável que a Rússia tem demonstrado nos últimos dois anos", disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano à agência noticiosa francesa AFP.
O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou hoje o decreto que alarga a possibilidade de utilização de armas nucleares, depois de os Estados Unidos terem autorizado Kiev a atacar solo russo com mísseis de longo alcance fornecidos por Washington.
Primeiro-ministro assinala mil dias de "guerra à democracia"
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, assinalou, esta terça-feira, os mil dias de conflito na Ucrânia considerando que são "mil dias de guerra à democracia, ao humanismo e ao direito internacional", numa publicação na rede social X.
"1000 dias de guerra na Ucrânia são mil dias de guerra à democracia, ao humanismo e ao direito internacional. São dias de desafio e solidariedade europeia com o povo ucraniano", escreveu Luís Montenegro.
Na mensagem, o primeiro-ministro dirigiu-se ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmando: "Portugal caminha lado a lado convosco".
Parlamento aprova orçamento 2025 com 60% da despesa para defesa e segurança
O parlamento ucraniano aprovou, esta terça-feira, o orçamento para 2025, no qual 60% da despesa (50 mil milhões de euros) serão consagrados à defesa e à segurança nacional, para combater a invasão russa e as suas consequências, anunciou o Governo.
"O orçamento para 2025 foi aprovado", anunciou o primeiro-ministro, Denys Shmygal, na plataforma digital Telegram.
O texto deverá agora ser assinado pelo Presidente da República, Volodymyr Zelensky.
"Todos os impostos cobrados aos cidadãos e às empresas no próximo ano serão utilizados para a defesa e a segurança do nosso país", afirmou Shmygal.
Governo preocupado com decisão do Kremlin de alargar possibilidade d«de uso de armas nucleares
O secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional admitiu, esta terça-feira, preocupação com a decisão do Presidente russo de alargar as possibilidades de utilização de armamento nuclear, em resposta ao uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia.
Questionado sobre a decisão anunciada pelo Kremlin, Álvaro Castelo Branco reconheceu que, "neste momento, qualquer declaração preocupa".
"Estamos preocupados, neste momento, com todas as atitudes de Vladimir Putin [...], tem demonstrado que não está interessado em negociar a paz", disse o secretário de Estado, no âmbito de uma reunião ministerial em Bruxelas.
Governo preocupado com decisão do Kremlin de alargar possibilidade de uso de armas nucleares
O secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional admitiu esta terça-feira preocupação com a decisão do Presidente russo de alargar as possibilidades de utilização de armamento nuclear, em resposta ao uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia.
Questionado sobre a decisão anunciada pelo Kremlin, Álvaro Castelo Branco reconheceu que, "neste momento, qualquer declaração preocupa".
"Estamos preocupados, neste momento, com todas as atitudes de Vladimir Putin [...], tem demonstrado que não está interessado em negociar a paz", disse o secretário de Estado, no âmbito de uma reunião ministerial em Bruxelas.
O secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional afirmou que Portugal mantém a meta de investir 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa até 2029.
O Governo anterior tinha estabelecido essa meta para o ano de 2030, mas o executivo que entrou em funções este ano antecipou-a em um ano.
O Presidente russo assinou hoje um decreto que alarga a possibilidade de utilização de armamento nuclear.
A decisão surgiu na sequência de uma autorização dada pelos Estados Unidos da América à Ucrânia para utilizar mísseis de longo alcance para atacar o território russo.
A assinatura do decreto coincide com o milionésimo dia da invasão ao território ucraniano.
Intitulado de "documento de planeamento estratégico", o decreto inclui uma "posição oficial sobre a dissuasão nuclear", estabelecendo critérios para a utilização dessa mesma "dissuasão nuclear" em resposta a "uma agressão" de "um potencial inimigo", que contra a Rússia, quer contra os "seus aliados".
"Corajosa resistência": Presidente da República assinala 1000 dias da agressão russa à Ucrânia
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou, esta terça-feira, os mil dias da invasão russa à Ucrânia, numa nota publicada no site da presidência.
“Hoje assinalam-se 1000 dias de corajosa resistência da Ucrânia contra a agressão não provocada e injustificada da Rússia. Portugal continua ao lado da Ucrânia no caminho para a adesão à União Europeia, nas aspirações de adesão à NATO e firme no compromisso de disponibilizar assistência militar e humanitária à Ucrânia. Glória à Ucrânia (Slava Ukraini)!”, pode ler-se.
Governo alemão recusa mísseis Taurus a Kiev mas vai fornecer quatro mil drones sofisticados
O Governo alemão reiterou esta segunda-feira a recusa em fornecer mísseis Taurus de longo alcance solicitados pela Ucrânia contra a Rússia, mesmo após a luz verde de Washington a Kiev para usar armas semelhantes, mas vai entregar quatro mil drones sofisticados.
Para Berlim, os mísseis Taurus de longo alcance só poderiam ser utilizados se os alemães também assumissem a responsabilidade pela pilotagem dos alvos, justificou o chanceler Olaf Scholz, em conferência de imprensa à margem da cimeira do G20 no Rio de Janeiro.
"Mas isto é algo pelo qual não posso nem quero ser responsável", prosseguiu o chefe do Governo alemão, defendendo que a entrega dos mísseis "não seria correta".
Lusa
Seguir Autor:
Ucrânia ataca território russo com o primeiro míssil balístico norte-americano
As Forças de Defesa da Ucrânia atingiram o território russo com mísseis balísticos ATACMS, fornecidas pelos EUA, pela primeira vez. O alvo foi atingido com sucesso, disse uma fonte das Forças de Defesa à RBC- Ucrânia.
Kiev insiste que não vai submeter-se à Rússia
No dia em que se assinala o milésimo dia da invasão russa da Ucrânia, a diplomacia de Kiev declara que nunca se vai submeter apesar das dificuldades no campo de batalha e da incerteza quanto à continuidade do apoio norte-americano.
"A Ucrânia nunca se vai submeter aos ocupantes e os militares russos vão ser punidos por violarem o direito internacional", garantiu a diplomacia ucraniana em comunicado, afirmando que a segurança não pode ser restabelecida sem a restauração da integridade territorial e da soberania da Ucrânia.
Hoje, o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano referiu que a Rússia, em quase três anos de guerra, aprofundou uma aliança militar com a Coreia do Norte e o Irão que representa uma ameaça crescente para a segurança e estabilidade globais.
Putin aprova uso alargado de armas nucleares
O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou esta terça-feira o decreto que alarga a possibilidade de utilização de armas nucleares, depois de os Estados Unidos terem autorizado Kiev a atacar solo russo com os mísseis de longo alcance.
Ataque russo contra região de Sumy fez sete mortos e 12 feridos
Um ataque russo com 'drones' fez sete mortos e 12 feridos na localidade de Hlújiv, região de Sumy, no nordeste da Ucrânia, disseram hoje as autoridades locais.
Trata-se do segundo ataque esta semana contra a mesma região.
Na madrugada de segunda-feira, 11 pessoas foram vítimas do disparo de um míssil que destruiu o edifício residencial onde se encontravam.
Irão critica novas sanções da UE e do Reino Unido por apoio à Rússia
O Irão descreveu hoje como injustificáveis as novas sanções anunciadas pela União Europeia e pelo Reino Unido devido ao alegado apoio militar fornecido por Teerão à guerra da Rússia contra a Ucrânia.
"As medidas tomadas pela União Europeia e pelo Reino Unido para sancionar o Irão são injustificáveis", declarou num comunicado um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano. Sobretudo, sublinhou Esmail Baghai, "tendo em conta que o Presidente ucraniano [Volodymyr Zelensky] admitiu que nenhum míssil balístico iraniano foi exportado para a Rússia".
Na segunda-feira, o Conselho da União Europeia (UE) decidiu alargar as sanções comunitárias e acrescentar mais um indivíduo e quatro entidades à lista de sancionados.
UE acusa Rússia de fragmentar paz com mísseis iranianos e soldados norte-coreanos
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen acusou esta segunda-feira a Rússia de estar a "fragmentar os alicerces da paz" e a escalar a guerra ucraniana "com o apoio de 'drones' e mísseis iranianos e soldados norte-coreanos".
"A Rússia, membro deste mesmo G20, está a escalar a guerra na Ucrânia com o apoio de 'drones' e mísseis iranianos e soldados norte-coreanos", disse Ursula von der Leyen no seu discurso perante os líderes do Governo e chefes de Estados das 20 maiores economias mundiais, na cidade brasileira do Rio de Janeiro.
"Quem aqui acredita que 'drones' e mísseis iranianos ou soldados norte-coreanos poderiam alguma vez trazer paz à Europa?", questionou a responsável europeia, frisando que estas ações apenas atrasarão a paz na Ucrânia e vão aumentar as tensões na Ásia Oriental e Médio Oriente.
Lusa
Seguir Autor:
Borrell confirma aval dos EUA a ataques até 300 km dentro de território russo
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, confirmou esta segunda-feira a decisão dos Estados Unidos de levantar restrições à utilização ucraniana de armas de longo alcance que permitem atacar até 300 quilómetros dentro do território russo.
"A administração Biden autorizou a utilização das armas que fornece à Ucrânia até 300 quilómetros dentro do território russo", disse o alto representante da UE para a Política Externa numa conferência de imprensa após a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, referindo-se à decisão do Presidente norte-americano de permitir que a Ucrânia dispare sistemas ATACMS contra o território russo.
"Não me parece que seja uma distância espetacularmente profunda", afirmou o político espanhol, que se tornou o primeiro líder europeu a falar especificamente sobre a decisão de Washington, que até agora tinha evitado a confirmação oficial.
Lusa
Seguir Autor:
Hungria critica Biden por fornecimento de armas de longo alcance a Kiev
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria criticou esta segunda-feira a decisão do Presidente norte-americano, Joe Biden, de autorizar a Ucrânia a utilizar mísseis fornecidos por Washington para atacar a Rússia, receando uma escalada da guerra e um conflito global.
A decisão que permite a Kiev utilizar o Sistema de Mísseis Táticos do Exército, ou ATACMS, para ataques dentro da Rússia ocorre no momento em que o Presidente russo, Vladimir Putin, posiciona tropas norte-coreanas ao longo da fronteira da Ucrânia para tentar recuperar centenas de quilómetros de território conquistado desde agosto pelas forças ucranianas.
O Kremlin condenou a medida do Presidente cessante dos Estados Unidos, alertando que pode "deitar achas para a fogueira" e aumentar ainda mais as tensões internacionais.
Lusa
Seguir Autor:
Circunstâncias mudaram entre contactos de Scholz e Orbán
O Governo argumentou, esta segunda-feira, que "as circunstâncias são diferentes", entre a chamada do chanceler alemão ao Presidente russo e a deslocação a Moscovo do primeiro-ministro húngaro, por o primeiro querer "paz nos termos em que a Ucrânia quer".
"Nós tivemos vários membros de governo europeus que falaram já anteriormente com [o Presidente russo, Vladimir] Putin. O chanceler [alemão, Olaf] Scholz não é o primeiro, por isso eu diria que as circunstâncias são bastante diferentes", disse a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos.
Falando aos jornalistas portugueses em Bruxelas no final de um Conselho de Negócios Estrangeiros, a responsável argumentou que "uma coisa é falar para reiterar um desejo de paz, nos termos em que a Ucrânia quer a paz", referindo-se ao que resultou da chamada de Scholz a Putin.
Montenegro preocupado por não se estar a falar de mecanismos diplomáticos para a paz
O primeiro-ministro escusou-se, esta segunda-feira, a comentar diretamente a autorização dada por Washington à Ucrânia para utilizar armas norte-americanas de longo alcance contra a Rússia, dizendo estar sobretudo preocupado com mecanismos diplomáticos para a paz.
À margem da cimeira do G20, cujos trabalhos Portugal integra pela primeira vez como observador a convite da presidência brasileira, Luís Montenegro respondeu a perguntas da comunicação social, nomeadamente sobre esta autorização dada pelo Presidente Joe Biden, a cerca de dois meses de deixar a Casa Branca (presidência norte-americana).
"Mais do que comentar essa posição dos EUA, aquilo que me hoje preocupa mais é que nós não estamos a falar da paz, não estamos a falar do mecanismo diplomático que tem de se colocar em cima da mesa", afirmou, salientando que quer Estados Unidos, quer Rússia, quer União Europeia estão hoje sentados à mesma mesa na reunião do G20.
Rússia ameaça com "resposta apropriada" a mísseis de longo alcance ocidentais
A Rússia ameaçou, esta segunda-feira, adotar uma "resposta apropriada" no campo de batalha no caso de a Ucrânia disparar mísseis norte-americanos de longo alcance contra o seu território, após luz verde de Washington sobre a sua utilização.
"O uso de mísseis de longo alcance por Kiev para atacar o nosso território significaria a participação direta dos Estados Unidos e dos seus satélites (...), bem como uma mudança radical na essência e na própria natureza do conflito", declarou a porta-voz da diplomacia de Moscovo em comunicado.
No texto, Maria Zakharova adverte que "a resposta da Rússia neste caso será apropriada e será sentida".
Aguiar-Branco assinala mil dias de guerra com exposição de fotografia de João Porfírio
O presidente da Assembleia da República vai assinalar na terça-feira, no parlamento, os mil dias de guerra na Ucrânia com a inauguração de uma exposição de fotografia da autoria do fotojornalista João Porfírio.
Na inauguração desta exposição, que é baseada no conjunto de reportagens de João Porfírio sobre os primeiros 75 dias de guerra, além de José Pedro Aguiar-Branco, estará também presente a embaixadora da Ucrânia em Portugal, Marina Mykhailenko.
Antes desta cerimónia, com início previsto para as 16h00, a embaixadora da Ucrânia reúne-se com o presidente da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, o deputado socialista Sérgio Sousa Pinto.
Com o conjunto de reportagens "Ucrânia -- Os primeiros 75 dias de guerra", João Porfírio, editor de fotografia do Observador, recebeu o prémio Gazeta de Fotografia, considerado o mais importante do jornalismo português.
Zelensky diz que visitou a cidade de Pokrovsk no leste do país
O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, anunciou esta segunda-feira que visitou as tropas que defendem a cidade de Pokrovsk, um centro logístico para as forças da Ucrânia na frente oriental.
"Pokrovsk. Visitei o local da 25ª brigada aerotransportada que defende a cidade", disse Zelensky através das redes sociais.
"Esta é uma zona tensa. É apenas graças à força dos soldados que o leste não está completamente ocupado pela Rússia", acrescentou, apesar do facto de as posições russas mais próximas estarem a menos de dez quilómetros da cidade.
A visita não foi relatada por entidades independentes ou jornalistas até ao momento.
O anúncio da presença de Zelensky em Pokrovsk ocorre depois de o jornal Washington Post, ter publicado informações sobre a eventual decisão do Presidente norte-americano, Joe Biden sobre o uso de mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos.
Biden permite que Ucrânia utilize mísseis de longo alcance contra a Rússia
O governo do presidente Joe Biden suspendeu, este domingo, as restrições que impediam a Ucrânia de usar armas de longo alcance fornecidas pelos EUA para atacar o território russo.
Segundo a Reuters, a Ucrânia planeia realizar os seus primeiros ataques de longo alcance nos próximos dias, disseram as fontes, sem revelar pormenores devido a preocupações com a segurança operacional.
Os primeiros ataques podem vir a ser foguetes com ATACMS, que têm um alcance de até 190 milhas (306 km),
A decisão foi tomada cerca de dois meses antes da tomada de posse de Donald Trump, agendada para 20 de janeiro.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Paris reitera que uso de armas francesas por Kiev é uma opção
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noel Barrot, reiterou hoje que a utilização de mísseis franceses pelas forças ucranianas contra território russo continua a ser "uma opção".
"Ouviram o Presidente (Emmanuel) Macron em Meseberg (Alemanha), no dia 25 de maio, onde dissemos abertamente que era uma opção que consideraríamos, se tivéssemos de autorizar ataques a alvos a partir dos quais os russos atacam o território ucraniano", disse Barrot em Bruxelas onde participa numa reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros.
"Portanto, nada de novo debaixo do sol", acrescentou.
A França forneceu mísseis terra-ar de médio alcance Scalp à Ucrânia, mas sempre se recusou a dizer quantos projéteis foram entregues ou se já foram utilizados pelas forças ucranianas.
Questionado em Bruxelas, no mês passado, sobre possíveis ataques com mísseis Scalp contra solo russo, o Ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu, recusou-se a comentar.
De acordo com o jornal Washington Post, o Presidente norte-americano, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a atacar o território russo com mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos.
Os mísseis norte-americanos, com um alcance máximo de várias centenas de quilómetros, permitiriam à Ucrânia atingir os locais de logística do Exército russo e os aeródromos de onde descolam os bombardeiros.
Os mísseis ATACMS fornecidos pelos Estados Unidos deveriam ser inicialmente utilizados na região fronteiriça russa de Kursk, onde soldados norte-coreanos foram destacados para apoiar as tropas russas, segundo a imprensa dos Estados Unidos, que citou funcionários norte-americanos que falaram sob anonimato.
A decisão de Washington de autorizar a Ucrânia a utilizar estes mísseis foi uma reação à presença do destacamento de tropas norte-coreanas, segundo as mesmas fontes.
China apela à paz na Ucrânia após Washington autorizar uso de mísseis de longo alcance
A China voltou esta seunda-feira a apelar à paz na Ucrânia, que foi autorizada por Washington a atacar o território russo com mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos.
"O mais urgente é encorajar ambos os lados a acalmarem-se o mais rapidamente possível", afirmou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Lin Jean, numa conferência de imprensa regular.
O porta-voz apelou a um "cessar-fogo rápido e a uma solução política".
Pelo menos 11 mortos em ataque russo contra cidade ucraniana de Sumi
Pelo menos 11 pessoas morreram e 89 ficaram feridas na cidade ucraniana de Sumi na sequência de um ataque russo com mísseis que atingiu um edifício de habitação, disseram as autoridades locais.
De acordo com os serviços de emergência e socorro da Ucrânia 11 dos 89 feridos são crianças.
A cidade de Sumi fica situada junto à fronteira com a Rússia e é frequentemente atacada pelas forças de Moscovo.
Líder da Coreia do Norte acusa Ocidente de alimentar guerra
Kim Jong-un acusou o Ocidente de provocar a guerra na Ucrânia para expandir "o seu intervencionismo militar a todo o mundo", informou hoje a agência noticiosa KCNA, numa altura em que Pyongyang enviou tropas para apoiar Moscovo.
"Devemos considerar a guerra contra a Rússia, que os Estados Unidos e o Ocidente estão a travar, enviando a Ucrânia como guarda avançada, como uma guerra para aumentar a sua experiência prática", disse o líder da Coreia do Norte.
Kim falava na sexta-feira em Pyongyang, durante uma conferência de comandantes e instrutores militares, num discurso tornado público pela agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.
Ataque russo mostra o fracasso da "diplomacia por telefone", diz primeiro-ministro polaco
O primeiro-ministro polaco afirmou este domingo que nenhum telefonema consegue parar a agressão russa na Ucrânia, dois dias após uma polémica conversa telefónica do chanceler alemão, Olaf Scholz, com o Presidente russo, Vladimir Putin.
"Ninguém vai travar Putin com telefonemas", escreveu Donald Tusk na rede social X.
"O ataque [russo] na noite passada, um dos maiores desta guerra, provou que a diplomacia por telefone não pode substituir um verdadeiro apoio de todo o Ocidente à Ucrânia", sublinhou.
Lusa
Seguir Autor:
Chanceler Olaf Scholz reafirma total apoio da Alemanha à Ucrânia
O chanceler Olaf Scholz reafirmou este domingo o total apoio da Alemanha à Ucrânia, assegurando que nenhuma decisão sobre a guerra será tomada sem ter em conta a opinião do regime de Kiev.
"A Ucrânia pode contar connosco", garantiu, no aeroporto de Berlim, antes de voar para a cimeira do G20 no Rio de Janeiro, no Brasil.
A Ucrânia, frisou, "está a defender legitimamente as suas independência e soberania", vincou o chanceler da Alemanha, que tem sido, desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, o segundo maior fornecedor de armas a Kiev, a seguir aos Estados Unidos.
Lusa
Seguir Autor:
Agência da Energia Atómica confirma quebra no desempenho em reatores nucleares ucranianos após ataque russo
A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), confirmou este domingo que a maioria dos reatores nucleares sob controlo das autoridades ucranianas reduziu a produção, após o ataque maciço da Rússia, sábado à noite, às infraestruturas energéticas do país.
Segundo um comunicado do diretor-geral da agência internacional, Rafael Mariano Grossi, apenas dois dos nove reatores estão a produzir eletricidade em plena capacidade, seis outros viram a sua capacidade reduzida entre 40% e 90% e o nono está encerrado para manutenção.
"As centrais nucleares necessitam de ligações fiáveis à rede, tanto para fornecer a eletricidade que produzem como para receber energia externa para o arrefecimento dos reatores. A crescente fragilidade da rede tem sido um dos principais desafios à segurança nuclear ao longo do conflito armado", lamenta a agência.
Lusa
Seguir Autor:
EUA ainda não viram "muito combate" por parte das tropas norte-coreanas na Ucrânia
O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, disse este domingo em Darwin, norte da Austrália, que os EUA ainda não viram "muito combate" por parte das tropas norte-coreanas na Ucrânia, mas que acredita que verão "em breve".
"Não vimos muito combate até agora, mas penso que veremos em breve", disse Austin numa conferência de imprensa com os homólogos australiano e japonês, Richard Marles e Gen Nakatani, respetivamente.
O chefe do Pentágono referiu que as tropas norte-coreanas vão enfrentar desafios na guerra na Ucrânia, incluindo na comunicação com os militares russos, devido à barreira linguística.
Lusa
Seguir Autor:
Kiev e outras duas regiões ucranianas sem acesso a eletricidade após ataque massivo russo
A operadora de energia ucraniana DTEK anunciou este domingo que se registaram "cortes de energia de emergência" na região de Kiev e em duas regiões do leste do país, após um ataque russo à rede energética do país.
Volodymyr Zelenskyy disse que a Rússia lançou 120 mísseis e 90 drones contra infraestruturas energéticas.
Segundo o líder da Ucrânia, a Rússia utilizou vários tipos de drones, incluindo Shaheds, mísseis de cruzeiro, balísticos e mísseis balísticos lançados por aeronaves. As forças de defesa ucranianas abateram 140 alvos aéreos, afirmou ainda numa declaração no Telegram, citada pela Associated Press.
Além dos cortes de energia de emergência na região da capital, foram atingidas as regiões de Donetsk e de Dnipropetrovsk, escreveu a empresa na rede social Telegram.
Anteriormente, o ministro da Energia, German Galushchenko, anunciou que estava em curso um "ataque massivo da Rússia ao sistema elétrico", segundo a agência AFP.
As forças russas estavam "a atacar as instalações de produção e transmissão de eletricidade em toda a Ucrânia", afirmou.
Os jornalistas da AFP ouviram explosões nas primeiras horas da manhã em Kiev e perto de Sloviansk, na região de Donetsk.
O chefe da diplomacia ucraniana, Andriï Sybiga, também disse este domingo, citado pela AFP, que a Ucrânia está a sofrer "um dos maiores" ataques aéreos lançados pela Rússia, uma vez que está a ser alvo de ataques contra as suas infra-estruturas energéticas.
"A Rússia lançou um dos seus maiores ataques aéreos: drones e mísseis contra cidades pacíficas, civis adormecidos e infra-estruturas essenciais", afirmou Sybiga.
A Rússia, ao intensificar os seus ataques com drones e mísseis, destruiu metade da capacidade energética da Ucrânia, segundo o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
Kiev pede aos seus parceiros ocidentais que a ajudem a reconstruir a sua rede de eletricidade, um projeto que exige grandes investimentos, e que lhe forneçam mais equipamento de defesa aérea para combater os bombardeamentos russos.
A Ucrânia está a enfrentar grandes cortes de energia, o que faz temer um inverno rigoroso.
Lusa
Seguir Autor:
Polónia mobiliza caças durante "ataque massivo" russo
O exército polaco anunciou este domingo que mobilizou caças e "todas as forças e recursos disponíveis" para proteger território polaco durante um "ataque massivo" de mísseis e 'drones' russos contra a Ucrânia.
"Devido a um ataque massivo da Federação Russa, que está a realizar ataques com mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e 'drones' contra instalações localizadas, entre outros locais, no oeste da Ucrânia, começaram as operações de aeronaves polacas e aliadas no nosso espaço aéreo", escreveu o comando central polaco na rede social X.
Estas medidas "destinam-se a garantir a segurança nos setores adjacentes às zonas ameaçadas", acrescentou.
Lusa
Seguir Autor:
Estónia e Japão prometem novas ajudas a Kiev
A Estónia aprovou, nomeadamente, o envio de equipamento e munições, segundo a estação de televisão pública estónia ERR: uniformes navais, material de vigilância, miras, equipamento de proteção balística e vários tipos de munições.
"Em breve se completarão 1.000 dias desde que a Ucrânia começou a defender a sua liberdade contra o agressor. A Ucrânia continua a precisar da ajuda da Estónia e do mundo livre para a sua proteção", afirmou o ministro da Defesa estónio, Hanno Pevkur.
Tallinn, 16 nov 2024 (Lusa) - Os Governos da Estónia e do Japão anunciaram este sábado novas ajudas para o esforço de guerra da Ucrânia perante a invasão russa, quando se completam mil dias da última escalada militar iniciada por Moscovo.
Lusa
Seguir Autor:
Central nuclear de Zaporijia esteve "à beira do apagão" após novo ataque russo
O ministro da Energia da Ucrânia, German Galushchenko, denunciou que a central nuclear de Zaporijia esteve este sábado, uma vez mais, "à beira do apagão" devido a um ataque russo nas proximidades.
Embora a Rússia mantenha o controlo das instalações, o ministro informou que o ataque cortou uma das duas principais linhas de fornecimento de energia à central.
Desligar a outra linha provocaria a suspensão das operações, colocaria em risco as "condições seguras de funcionamento" e aumentaria o risco de acidente nuclear, alertou o ministro numa mensagem na sua conta no Telegram.
Lusa
Seguir Autor:
Japão avisa que tropas norte-coreanas na Ucrânia são risco para a Ásia Oriental
A entrada de tropas norte-coreanas no conflito ucraniano terá um impacto "extremamente significativo" na segurança da Ásia Oriental, afirmou este sábado o ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, durante uma visita a Kiev, onde prometeu apoiar a Ucrânia.
"Esta situação não só irá agravar a situação na Ucrânia, como também terá implicações extremamente significativas para a situação de segurança na Ásia Oriental", afirmou Takeshi Iwaya, referindo-se ao alegado envolvimento de tropas norte-coreanas na região fronteiriça russa de Kursk.
"Estamos muito preocupados com este desenvolvimento e condenamo-lo veementemente", acrescentou, durante uma visita à Ucrânia.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky prevê que guerra termine mais cedo com administração Trump
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky garantiu, esta sexta-feira, que Donald Trump ouviu a posição de Kiev e antecipou que a guerra terminará mais cedo com a nova administração do republicano do que aconteceria com Joe Biden.
"É claro que, com as políticas da equipa que agora vai liderar a Casa Branca, a guerra vai acabar mais cedo. Esta é a sua posição e a sua promessa à opinião pública, e é muito importante para eles", frisou Zelensky, numa entrevista à televisão pública ucraniana, Suspline.
O chefe de Estado ucraniano insistiu ainda que para a Ucrânia "é muito importante ter uma paz justa", para que a justiça seja feita depois de perder a sua "melhor gente" na guerra.
Volodymyr Zelensky considera que telefonema entre Olaf Scholz, a Vladimir Putin abriu "a caixa de Pandora"
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou esta sexta-feira o telefonema do chanceler alemão, Olaf Scholz, a Vladimir Putin, por considerar que abriu "a caixa de Pandora" e terá como único efeito diminuir o isolamento do líder russo.
"O chanceler Scholz disse-me que tinha a intenção de ligar para Putin. A sua chamada, na minha opinião, abre a caixa de Pandora. Agora pode haver outras conversas e chamadas telefónicas. São meras palavras", disse no seu tradicional discurso noturno à população.
"E isto é exatamente o que Putin procura há muito tempo. É fundamental para ele mitigar o seu isolamento, assim como o isolamento da Rússia, e manter meras conversas que não levarão a lugar nenhum. Há décadas que faz isso", enfatizou Zelensky.
Putin diz a Scholz que acordo de paz só é possível se Ucrânia abdicar de território
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse esta sexta-feira ao chanceler alemão, Olaf Scholz, que a proposta de paz para a Ucrânia deve ter em conta "novas realidades territoriais", exigindo que Kiev abdique das regiões ocupadas por Moscovo.
A proposta de paz, de junho passado, inclui a retirada das tropas ucranianas do Donbass e do sul do país, e ainda a renúncia de Kiev à adesão à NATO.
"Os potenciais acordos devem ter em conta os interesses de segurança da Federação Russa, basear-se em novas realidades territoriais e, acima de tudo, abordar as causas profundas do conflito", de acordo com um comunicado do Kremlin que resume as observações de Vladimir Putin durante a conversa telefónica com Olaf Scholz, a primeira nos últimos dois anos.
Ataque aéreo russo faz um morto em Odessa
Um ataque aéreo russo matou pelo menos uma pessoa em Odessa, no sul da Ucrânia, disseram esta sexta-feira os serviços de emergência ucranianos.
"Odessa sofreu mais uma vez um ataque inimigo maciço (...). De acordo com os dados preliminares, uma pessoa morreu" e 10 ficaram feridas, acrescentaram, na plataforma de mensagens Telegram.
A vítima mortal era "uma mulher de 35 anos que estava a dormir perto de uma janela", indicou o presidente da câmara deste importante porto do mar Negro, Gennady Troukhanov, na mesma rede social.
Lusa
Seguir Autor:
Bruxelas aprova pagamento de 4 mil milhões de euros quando se aproxima milésimo dia da guerra
A Comissão Europeia aprovou, esta quinta-feira, um novo pagamento de quatro mil milhões de euros no âmbito do Mecanismo de Apoio à Ucrânia, após o país ter cumprido nove indicadores de reforma, quando se aproxima o milésimo dia da guerra.
"A Comissão emitiu hoje uma avaliação positiva do segundo pagamento regular de cerca de 4,1 mil milhões de euros ao abrigo do Mecanismo de Apoio à Ucrânia da União Europeia (UE), destinado a apoiar a estabilidade macrofinanceira da Ucrânia e o funcionamento da sua administração pública", indica a instituição em comunicado.
De acordo com Bruxelas, quando a decisão for adotada pelo Conselho da UE (ao nível dos 27 Estados-membros do bloco europeu), "elevará para 16,1 mil milhões de euros o total de fundos desembolsados em 2024 em apoio ao Plano para a Ucrânia".
Kiev reivindica atentado que matou oficial russo na Crimeia
A Ucrânia matou um oficial russo da Frota do Mar Negro com a explosão de um carro armadilhado na Crimeia anexada, disse à agência France-Presse uma fonte dos serviços de segurança de Kiev.
Foi uma "operação especial bem sucedida do SBU" (Serviços de Informações e Segurança da Ucrânia), disse a fonte.
O oficial era "um criminoso de guerra que ordenou o lançamento de mísseis de cruzeiro a partir do Mar Negro contra alvos civis na Ucrânia" referiu, considerando que se tratava "de um alvo absolutamente legítimo".
Blinken defende resposta firme ao envolvimento de Pyongyang na guerra
O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, defendeu, esta quarta-feira, em Bruxelas, uma "resposta firme" à entrada de tropas da Coreia do Norte na guerra russa contra a Ucrânia.
"As forças norte-coreanas estão a combater - e agora literalmente em combate - e este novo elemento exige uma resposta firme, que será obtida", em declarações após um encontro com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa), Mark Rutte.
Blinken destacou ainda a necessidade de serem reforçadas as parcerias com países da região do Pacífico, face à Coreia do Norte, cujas forças "entraram literalmente em combate" na região de Kursk.
Alerta aéreo em todo o país e ataque com mísseis contra Kiev
As autoridades da Ucrânia emitiram, esta quarta-feira, um alerta aéreo que cobre todo o país, numa altura em que Kiev enfrentava um ataque de um míssil russo.
"[O Presidente russo, Vladimir] Putin está a lançar um ataque com mísseis contra Kiev", escreveu Andriy Yermak, chefe de gabinete do chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, na plataforma de mensagens Telegram.
A Força Aérea da Ucrânia já tinha anteriormente alertado para a entrada no espaço aéreo do país de um míssil cuja trajetória de voo indicava como alvo Kiev.
Três mortos e 10 feridos em ataques russos no sul do país
Três pessoas morreram e 10 ficaram feridas em ataques russos contra as cidades de Mykolaïv e Zaporijia, no sul da Ucrânia, anunciaram, esta segunda-feira, as autoridades locais.
Em Mykolaiv, duas pessoas morreram e outra ficou ferida num ataque de um drone russo, anunciou o governador da região, Vitaly Kim.
"O fogo deflagrou em edifícios residenciais da cidade e todos os serviços de emergência estão no terreno", declarou Kim, na plataforma de mensagens Telegram.
Trump e Scholz prontos a "trabalhar pelo regresso da paz à Europa"
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, falou com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e ambos disseram estar "prontos para trabalhar em conjunto para o regresso da paz à Europa".
"Ambos trocaram opiniões sobre as relações entre a Alemanha e os Estados Unidos e questões geopolíticas atuais", disse no domingo o porta-voz do chanceler.
"Disseram também que estavam prontos para trabalhar juntos para o regresso à paz na Europa", acrescentou Steffen Hebestreit.
Alerta aéreo em quase todo o país por descolagem de bombardeiros russos
A Força Aérea ucraniana anunciou, esta segunda-feira, a emissão de alertas aéreos na maior parte da Ucrânia, na sequência da descolagem de vários bombardeiros russos.
"Alerta! Perigo de mísseis em toda a Ucrânia! Descolagem de um MiG-31K", declarou a Força Aérea ucraniana, numa mensagem na plataforma Telegram.
As autoridades indicaram também que oito bombardeiros estratégicos Tupolev Tu-95 estavam a dirigir-se para a Ucrânia.
Mais de 1.400 bombas, drones e mísseis russos lançados numa semana pela Rússia
O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, afirmou, este domingo, que a Rússia atacou a Ucrânia nos últimos sete dias com mais de 1.400 dispositivos de ataque aéreo, incluindo bombas guiadas, drones e mísseis.
"Esta semana, a nossa defesa aérea trabalhou dia e noite para proteger os céus da Ucrânia do terrorismo russo", disse Zelensky numa mensagem publicada no seu canal Telegram, enumerando os sistemas que a Federação Russa utilizou nos seus ataques aéreos nos últimos sete dias.
"Esta semana, utilizou mais de 800 bombas guiadas, cerca de 600 drones de ataque e quase 20 mísseis de vários tipos", acrescentou Zelensky, que também fez uma referência ao ataque russo que teve lugar na madrugada de hoje.
Biden dará ajuda restante à Ucrânia antes de Trump tomar posse
O Presidente cessante dos Estados Unidos, Joe Biden, vai entregar os quase seis mil milhões de dólares restantes de ajuda militar à Ucrânia antes que Donald Trump tome posse a 20 de janeiro, confirmou hoje a Casa Branca.
Biden garantiu ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, na sua última reunião em Washington em setembro, que entregaria toda a ajuda aprovada pelo Congresso antes do final do seu mandato, explicou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, numa entrevista à CBS.
"Até 20 de janeiro teremos enviado à Ucrânia todo o montante de recursos e ajuda que o Congresso autorizou", disse Sullivan, principal conselheiro de política externa de Biden.
Ucrânia lança maior ataque contra Moscovo desde o início da Guerra. Aeroportos obrigados a desviar voos
A Ucrânia lançou 32 drones contra Moscovo, na manhã deste domingo. Trata-se do maior ataque à capital russa desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
Segundo a agência Reuters, adefesas aéreas russas abateram 32 drones que voavam em direção a Moscovo sobre os distritos de Ramenskoye e Kolomensky da região de Moscovo, bem como em Domodedovo, onde se encontra um dos maiores aeroportos da capital.
Os aeroportos de Domodedovo, Sheremetyevo e Zhukovo desviaram os voos, mas já retomaram as operações.
Uma pessoa ficou ferida.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Casa da embaixadora da Estónia atingida por drone russo em Kiev
O edifício onde vive Annely Kolh, embaixadora da Estónia no Ucrânia, foi atingido por um drone russo durante um ataque a Kiev durante a noite desta quinta-feira.
O Ministro dos Negócios estrangeiros da Estónia, Margus Tsahkna, escreveu no "X" que a ministra "teve sorte em não ter sido ferida". Margus Tsahkna afirmou ainda que a "Ucrânia prewcisa de mais defesa", uma vez que"ninguém está seguro até que a Rússia para a sua ofensiva".
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Rússia duvida de promessa de paz rápida feita por Donald Trump
O vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros classificou hoje como retórica a promessa do Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de acabar rapidamente com a guerra na Ucrânia.
"Se houver algum sinal por parte dos EUA de que têm ideias sobre como avançar para uma solução, sem continuar a apoiar o regime de Kiev com todo o tipo de assistência para alcançar a derrota estratégica de Moscovo, então faremos certamente o nosso melhor para analisar e dar uma resposta", disse o vice-ministro Sergei Ryabkov.
O governante disse que a Rússia está disponível para ouvir futuras propostas do Presidente eleito para pôr fim à guerra na Ucrânia, mas já avisou Trump de que não há "solução fácil" sem o fim da ajuda militar a Kiev.
Sobe para oito o número de mortos em ataque russo a Zaporijia
Oito pessoas, incluindo uma criança de um ano, foram mortas num ataque aéreo russo com bombas guiadas em plena luz do dia, na quinta-feira, na cidade ucraniana de Zaporijia (sudeste), anunciaram as autoridades ucranianas.
Inicialmente, as autoridades referiram dois mortos e cerca de 20 feridos.
"O número de mortos do ataque russo a Zaporijia subiu para oito, incluindo uma criança de um ano", escreveu o chefe da administração militar regional, Ivan Fedorov, nas redes sociais, elevando o número de feridos para 42.
Lusa
Seguir Autor:
Moscovo aconselha Ocidente a promover negociações sobre a guerra
O chefe do Conselho de Segurança russo, Sergei Shoigu, disse esta quinta-feira que o Ocidente deve promover negociações para evitar a "destruição do povo ucraniano".
"Agora que a situação não é favorável ao regime de Kiev, o Ocidente tem uma escolha: continuar o financiamento [à Ucrânia] e a destruição do povo ucraniano ou admitir as realidades existentes e começar a negociar", disse Shoigu, numa reunião de oficiais de segurança dos países vizinhos da Rússia.
Em Kiev surgem receios sobre o apoio de Washington com a nova administração de Donald Trump.
Lusa
Seguir Autor:
Coreia do Sul não exclui possibilidade de enviar armas diretamente para a Ucrânia
O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, disse esta quinta-feira que o país não exclui a possibilidade de entregar armas diretamente à Ucrânia, num eventual ajustamento da política de Seul neste domínio.
A decisão foi anunciada na sequência de informações que dão conta do possível envolvimento de soldados da Coreia do Norte na guerra na Ucrânia.
"Dependendo do nível de envolvimento norte-coreano, ajustaremos gradualmente a nossa estratégia de apoio em várias fases. Isto significa que não estamos a excluir a possibilidade de fornecer armas", declarou o chefe de Estado, em conferência de imprensa em Seul.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky em Budapeste na 5.ª feira para cimeira Comunidade Política Europeia
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou, esta quarta-feira, que vai deslocar-se a Budapeste, na quinta-feira, para participar na cimeira reunião da Comunidade Política Europeia, composta pela União Europeia (UE) e outros países vizinhos.
"Estarei em Budapeste para participar na reunião da Comunidade Política Europeia, a convite do primeiro-ministro [húngaro], Viktor Orbán, e do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel", disse Volodymyr Zelensky numa mensagem na rede social Telegram e entretanto confirmada à Lusa por fontes comunitárias.
A Comunidade Política Europeia foi precisamente criada em 2022 após a invasão russa da Ucrânia e, também desde então, Viktor Orbán tem sido um dos principais céticos sobre o apoio da UE a Kiev.
Rutte considera "histórica por más razões" presença de tropas norte-coreanas na Europa
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, considerou, esta quarta-feira, que a presença de soldados norte-coreanos na região russa de Kursk é "histórica por todas as razões erradas" e representa uma "expansão perigosa" da guerra da Rússia na Ucrânia.
"A presença de tropas norte-coreanas em solo europeu é, sem dúvida, histórica por todas as razões erradas. É a primeira vez num século que a Rússia convida tropas estrangeiras a entrar no país", afirmou Rutte, num artigo de opinião publicado hoje pelo Politico.
"Trata-se de uma expansão perigosa do conflito na Ucrânia, uma escalada da guerra e a demonstração de que a nossa segurança não é regional, mas sim global", afirmou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
Tropas norte-coreanas na Rússia bombardeadas pelas forças ucranianas
As tropas norte-coreanas recentemente destacadas para ajudar a Rússia na guerra com a Ucrânia foram alvo de fogo ucraniano, afirmou, esta terça-feira, Andrii Kovalenko, chefe do centro de combate à desinformação do Conselho de Segurança do Governo de Kiev.
"As primeiras tropas norte-coreanas já foram bombardeadas na região de Kursk", escreveu Kovalenko na rede social Telegram, sem fornecer pormenores.
As afirmações de Kovalenko não foram ainda confirmadas por fontes independentes.
Seis mortos e nove feridos em ataque russo a Zaporijia
Seis pessoas morreram e outras nove ficaram feridas num ataque russo realizado esta terça-feira de manhã na cidade de Zaporijia, no sul da Ucrânia, anunciou o governador regional, adiantando que foram incendiadas infraestruturas.
Pouco antes do ataque, foi acionado o alerta aéreo de ataque com mísseis balísticos nesta região, onde está localizada a maior central nuclear da Europa, ocupada pela Rússia desde o início da invasão da Ucrânia, no início de 2022.
O chefe da administração presidencial ucraniana, Andriï Iermak, reagiu ao ataque, publicando uma mensagem na plataforma Telegram, na qual apela aos ocidentais para que façam mais para ajudar a Ucrânia.
"Zaporijia. Um novo ataque russo. Há mortos, feridos. A violência deve ser travada por ações firmes. Os aliados devem agir com mais firmeza", defendeu.
Kiev acusa o Ocidente de timidez face à Rússia, numa altura em que esta acelera as suas conquistas no leste da Ucrânia e é acusada de enviar tropas norte-coreanas para combater a Ucrânia.
Dividida pelo rio Dnieper, a cidade de Zaporijia, que tinha mais de 700 mil habitantes antes desta guerra, fica a aproximadamente 35 quilómetros em linha reta das posições russas.
Vários meios de comunicação e 'bloggers' ucranianos evocaram, nos últimos dias, o risco de uma possível ofensiva russa na região de Zaporijia, palco do principal ataque de Moscovo na frente oriental, onde o exército ucraniano foi obrigado, em 2022, a recuar durante meses.
Lusa
Seguir Autor:
Zelensky pede mais sanções para empresas que apoiam "terror russo"
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, exigiu que a comunidade internacional impusesse sanções mais fortes às empresas chinesas e ocidentais que contribuem para o "terror russo".
"Microchips, microcontroladores, processadores e muitas peças diferentes sem as quais este terrorismo seria simplesmente impossível (...) chegam à Rússia vindos do estrangeiro e, infelizmente, também de empresas na China, na Europa e nos Estados Unidos, o que significa uma grande quantidade de microcontribuições para o constante terror russo", lamentou Zelensky.
Na sua tradicional mensagem diária, divulgada no sábado à noite, o presidente ucraniano disse que, só no mês de outubro, a Rússia "utilizou contra a Ucrânia mais de dois mil drones Shahed por dia".
Lusa
Seguir Autor:
Ataque russo contra esquadra de polícia em Kharkiv mata um e fere 40
Pelo menos uma pessoa morreu e outras 40 ficaram feridas, três em estado grave, num ataque aéreo das forças russas a uma esquadra da polícia na cidade de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.
"Às 22h00 [de sexta-feira, 20h00 em Lisboa], (...) um oficial, 30 agentes da polícia, um socorrista e nove civis ficaram feridos na sequência de um ataque com foguetes contra Kharkiv", informou a polícia da região, nas redes sociais.
A polícia acrescentou que, "às 16h05 [14h05 em Lisboa], os russos lançaram um ataque com mísseis contra Kharkiv. Vinte edifícios residenciais e seis edifícios não residenciais, bem como 11 veículos, foram danificados. Um polícia foi morto".
Lusa
Seguir Autor:
EUA anunciam nova ajuda militar à Ucrânia de quase 400 milhões de euros
Os Estados Unidos aprovaram hoje uma nova ajuda militar de 425 milhões de dólares à Ucrânia, anunciou esta sexta-feira Washington, num contexto de acusações à Coreia do Norte por enviar soldados para a Rússia para combater as tropas de Kiev.
O novo pacote, estimado em cerca de 392 milhões de euros e anunciado a poucos dias das eleições presidenciais norte-americanas, inclui equipamento de defesa aérea, munições de artilharia, veículos blindados e armas antitanque, informou o Departamento de Defesa dos EUA em comunicado.
Segundo a nota divulgada, este é já o 69.º fornecimento de equipamento militar anunciado pela administração presidida por Joe Biden no apoio à Ucrânia desde agosto de 2021 e visa ajudar a suprir as "necessidades críticas de segurança e defesa" ucranianas.
Forças de Kiev vão recrutar 160 mil novos militares
A Ucrânia planeia mobilizar 160 mil pessoas para as fileiras das suas Forças Armadas, revelou, esta terça-feira, o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa, Oleksandr Litvinenko, numa sessão do parlamento ucraniano.
"Está prevista a mobilização de mais de 160 mil pessoas", afirmou Litvinenko, indicando que este recrutamento permitirá repor as fileiras das Forças Armadas com uma cobertura até 85%.
Esta vaga de mobilização será organizada durante os próximos três meses, período durante o qual a Ucrânia acaba de prolongar a lei marcial, disse à agência France-Presse (AFP) uma fonte do setor de segurança.
"Pequeno número" de norte-coreanos já está em Kursk mas há mais a caminho - Pentágono
Os Estados Unidos afirmaram, esta terça-feira, que detetaram um "pequeno número" de soldados norte-coreanos na região russa de Kursk, na fronteira com a Ucrânia, e manifestaram a sua preocupação com a perspetiva da sua utilização contra as tropas de Kiev.
Em conferência de imprensa, o porta-voz do Pentágono (sede do Departamento de Defesa norte-americano), Pat Ryder, avançou que há "indicações de que um pequeno número já está na região de Kursk" e outros cerca de dois mil militares da Coreia do Norte estão a caminho.
Esta é a primeira confirmação por parte de Washington de um destacamento militar norte-coreano na região fronteiriça, onde as forças ucranianas realizam uma ofensiva desde agosto e controlam várias centenas de quilómetros quadrados de território russo.
Chefe da diplomacia da Coreia do Norte iniciou visita Rússia
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, Choe Son Hui, chegou esta terça-feira à Rússia para uma visita oficial de dois dias, informaram as agências noticiosas locais, citando fontes diplomáticas russas.
A ministra chegou a Vladivostoque, no Extremo Oriente russo, e é esperada em Moscovo na quarta-feira, segundo as agências russas.
A visita de Choe Son Hui ocorre numa altura em que países ocidentais denunciam o envio de milhares de soldados norte-coreanos para combater na Ucrânia.
Lusa
Seguir Autor:
NATO exige a Moscovo fim de "expansão perigosa" com tropas norte-coreanas
O secretário-geral da NATO anunciou esta segunda-feira que militares norte-coreanos estão a caminho de região russa de Kursk, ocupada pela Ucrânia, e exigiu à Rússia que "pare imediatamente" com o que classificou de uma "expansão perigosa" da guerra.
"Hoje posso confirmar que as tropas norte-coreanos enviadas para a Rússia estão a caminho da região de Kursk", disse Mark Rutte, numa declaração sem direito a perguntas no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.
O secretário-geral da NATO considerou que o "envolvimento de tropas norte-coreanas é uma escalada significativa na guerra ilegal da Rússia" e é "mais uma quebra de todas as resoluções do Conselho de Segurança" das Nações Unidas.
Lusa
Seguir Autor:
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.