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Dois drones atingem a região russa de Kaluga

"A área foi isolada", disse o governador da região, Vladislav Shapsha, na aplicação de mensagens Telegram.

05 de junho de 2023 às 07:55

Dois drones caíram esta segunda-feira numa auto-estrada na região russa de Kaluga, que faz fronteira com a região de Moscovo, a norte, tendo o governador local afirmado que não houve detonação de explosivos.

"A área foi isolada", disse o governador da região, Vladislav Shapsha, na aplicação de mensagens Telegram.

Segundo a Reuters, de acordo com as informações fornecidas por Vladislav Shapsha, os drones caíram a cerca de 280 km-300 km de Moscovo.

Na região de Belgorod, junto à fronteira com a Ucrânia, um explosivo lançado por um 'drone' caiu numa instalação de energia e provocou um incêndio, segundo o governador local, Vyacheslav Gladkov,

"A causa preliminar do incêndio é uma bomba lançada por um drone", anunciou Gladkov nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.

O ataque não provocou feridos, acrescentou.

As autoridades da região russa de Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia, também denunciaram um "aumento da atividade dos 'drones' ucranianos" na última semana.

O governador de Kursk, Roman Starovoit, disse que um desses aparelhos foi intercetado no domingo, por meios de guerra radioeletrónicos russos.

Segundo Starovoit, o 'drone' pertencia ao batalhão ucraniano Azov.

O Ministério da Defesa britânico disse esta segunda-feira que a Rússia lançou mais de 300 'drones' contra a Ucrânia em maio, na utilização mais intensa deste sistema de armas desde o início da guerra.

Na avaliação dos serviços de inteligência militares britânicos, que divulgam diariamente um boletim sobre o conflito, a intenção da Rússia seria "forçar a Ucrânia a a disparar 'stocks' de valiosos e avançados mísseis de defesa aérea".

Os analistas britânicos consideram como "pouco provável que a Rússia tenha tido um êxito assinalável", porque a Ucrânia neutralizou pelo menos 90% dos ataques "recorrendo sobretudo às armas de defesa aérea mais antigas e mais baratas".

Os analistas admitiram que, com estes ataques, Moscovo "também tenha tentado localizar e atingir as forças ucranianas bem atrás da linha da frente".

"No entanto, a Rússia continua a ser muito ineficaz a atingir tais alvos dinâmicos à distância devido aos fracos processos de seleção de alvos", acrescentaram.

Com um balanço de mortos e feridos por determinar, a guerra na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais de Kiev têm fornecido armamento à Ucrânia e decretado sanções contra Moscovo para diminuir a capacidade russa de financiar o esforço de guerra.

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