Vice-presidente prometeu ainda sanções "rápidas, severas e solidárias" contra indivíduos, instituições financeiras e indústrias chave do país.
A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, ameaçou a Rússia este sábado com um reforço das forças da NATO e com sanções económicas "severas e rápidas", enquanto o chanceler alemão considerou que um ataque russo à Ucrânia seria "um grave erro".
"Não nos limitaremos a medidas económicas. Reforçaremos ainda os nossos aliados da NATO no flanco oriental", disse Kamala Harris no seu discurso na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha.
A vice-presidente prometeu ainda sanções "rápidas, severas e solidárias" contra indivíduos, instituições financeiras e indústrias chave do país.
"Imporemos sanções financeiras de grande alcance, controlos de exportação e apontaremos a quem for cúmplice, ajudar ou instigar uma invasão não provocada" da Ucrânia, avisou.
Os Estados Unidos dizem-se convencidos de que a Rússia quer invadir a Ucrânia de forma iminente, quando os combates na linha da frente entre as forças ucranianas e os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia se agravam.
O Kremlin continua a negar qualquer intenção de atacar a vizinha Ucrânia, mas reclama garantias para a segurança da Rússia, como a retirada das forças da aliança atlântica da Europa de leste, o que o Ocidente se recusa a aceitar.
"A Rússia continua a dizer-se pronta a negociar, enquanto, ao mesmo tempo, reduz o caminho da diplomacia", acusou Harris, sublinhando que a retirada de tropas anunciada pelo Kremlin "não corresponde realidade".
A vice-presidente lembrou que os EUA já colocaram cerca de 6.000 militares suplementares na Roménia, Polónia e Alemanha.
Estas forças "não serão destacadas para combater na Ucrânia", que não é membro da NATO, mas "defenderão cada centímetro" dos territórios aliados, avisou.
Também presente na conferência de Munique, o chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu "tanta diplomacia quanto for necessário" para evitar um conflito na Ucrânia, mas insistiu que qualquer tentativa de invasão russa seria "um grave erro".
Scholz insistiu que ninguém quer que a situação chegue ao ponto de forçar uma resposta a uma invasão russa da Ucrânia e que "nada justifica" o destacamento de mais de 100.000 soldados russos na fronteira. Classificou ainda de "ridículas" as acusações do Presidente russo, Vladimir Putin, sobre um alegado genocídio dos civis nos territórios ucranianos pró-russos pelas forças ucranianas.
A acusação de Putin foi verbalizada na reunião que teve esta semana com Scholz, durante a qual o líder alemão deixou claro que qualquer agressão teria um "preço alto" para a Rússia, afirmando, numa referência à Ucrânia, que "nenhum país deve ser o pátio traseiro de outro".
O Departamento de Estado norte-americano já tinha condenado o uso do termo "genocídio" contra civis nos territórios russófonos do leste da Ucrânia.
"Estamos particularmente preocupados com o facto de o Presidente Putin e outros responsáveis russos evocarem um genocídio no Donbass. Não há um grama de verdade nessas acusações", alertou o departamento de Estado.
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