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Rússia encerra espaço aéreo a aviões da Suíça

Governo suíço anunciou uma série de medidas na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia.

01 de março de 2022 às 08:00

A Rússia anunciou esta terça-feira o encerramento do espaço aéreo a companhias aéreas suíças em resposta a uma medida semelhante tomada na segunda-feira pela Confederação Helvética, informou a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia.

"De acordo com a lei internacional, em resposta à proibição de voos de aviões civis operados por companhias russas ou registadas na Rússia por parte da Suíça, é introduzida uma restrição para voos de aviões civis geridos ou registados na Suíça", referiu aquele organismo, citado pela agência oficial russa TASS.

O governo suíço anunciou na segunda-feira uma série de medidas na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, entre elas o encerramento do espaço aéreo aos aviões russos e o congelamento de ativos do Presidente Vladimir Putin, do primeiro-ministro Mikhail Mishustin, do ministro dos Negócios Estrangeiros Sergei Lavrov e de outros membros do Governo de Moscovo.

Na segunda-feira a Rússia já tinha anunciado que ia restringir os voos de companhias aéreas de 36 países, em resposta ao encerramento às aeronaves russas do espaço aéreo de dezenas de Estados.

Entre os Estados envolvidos encontram-se todos os países da União Europeia, o Reino Unido e o Canadá.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

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