Várias regiões ficaram sem abastecimento elétrico numa altura em que o país enfrenta temperaturas negativas.
A Rússia lançou na madrugada e manhã desta terça-feira um ataque massivo contra várias regiões ucranianas, matando pelo menos três pessoas, incluindo uma criança de quatro anos e deixando várias regiões sem eletricidade numa altura em que as temperaturas rondam os 7 graus negativos.
Segundo as autoridades ucranianas, as forças russas lançaram mais de 650 drones e três dezenas de mísseis contra 13 regiões, atingindo infraestruturas elétricas e zonas residenciais. Pelo menos três regiões - Rivne, Ternopil e Khmelnytsky, todas no oeste do país - ficaram "praticamente sem eletricidade" e dificilmente os danos serão reparados antes do Natal.
"Estes ataque mostram claramente qual é a prioridade da Rússia. Um ataque destes antes do Natal, quando as pessoas apenas desejam estar com as suas famílias, em casa e em segurança... e enquanto decorrem negociações para acabar com a guerra. Putin, simplesmente, não consegue aceitar o facto de que tem de deixar de matar, e isso significa que o mundo não está a exercer pressão suficiente sobre a Rússia", afirmou o presidente Volodymyr Zelensky.
Este foi o nono grande ataque contra as infraestruturas energéticas ucranianas desde o final do verão e as autoridades dizem que algumas regiões poderão ficar sem abastecimento elétrico "durante vários dias". Há várias semanas que as principais cidades ucranianas, incluindo Kiev, enfrentam 'apagões' programados de várias horas por dia para evitar o colapso total do sistema elétrico, situação que deverá agravar-se após os ataques desta terça-feira.
Avanços "bastante sólidos" nas negociações
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu segunda-feira à noite que foram alcançados avanços “bastante sólidos” nas negociações de paz conduzidas pelo enviado de Trump, Steve Witkoff, mas caucionou que “nenhum dos lados conseguirá tudo aquilo que quer”. “Há algumas coisas que não estamos preparados para aceitar, e tenho certeza que há coisas que os russos também não vão aceitar”, disse Zelensky, adiantando que “cerca de 90%” das exigências ucranianas foram incluídas nos vários documentos que foram negociados com os EUA e que serão agora apresentados a Moscovo.
O presidente ucraniano adiantou que os documentos incluem uma “proposta de acordo de paz com 20 pontos”, bem como um documento relacionado com as garantias de segurança dos EUA e da Europa à Ucrânia, um documento separado sobre as “garantias bilaterais de segurança” entre os EUA e a Ucrânia, e um acordo sobre a reconstrução da Ucrânia após a guerra. Entre os “pontos-chave” acordados incluem-se, segundo Zelensky, a garantia de que o Exército ucraniano poderá manter um efetivo de 800 mil homens após a guerra, a garantia de adesão da Ucrânia à União Europeia, e a criação de uma força multinacional liderada pela França e Reino Unido com “salvagarda de apoio dos EUA” para garantir a segurança da Ucrânia “por terra, mar e ar” após a guerra.
O presidente ucraniano revelou ainda que a Rússia rejeitou uma trégua de Natal proposta pelos EUA nas negociações que decorreram no último fim de semana em Miami.
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