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Ucrânia faz frente a Putin. Resistência ucraniana trava avanços russos

Kiev resiste a assalto noturno e presidente ucraniano diz que plano russo “fracassou”. Rússia captura primeira cidade e redobra ofensiva.

27 de fevereiro de 2022 às 01:30

A Ucrânia continuava este sábado a resistir ao assalto cada vez mais brutal das forças russas, que parecem ter sido surpreendidas pela coragem e tenacidade das tropas ucranianas. Kiev é o símbolo maior dessa resistência e continuava este sábado sob controlo do governo ucraniano apesar de um feroz assalto noturno e de fortes bombardeamentos, num dos quais um edifício residencial foi atingido por um míssil, num ataque que contradiz as garantias russas de que não estão a atingir alvos civis.

Pelo menos 35 pessoas ficaram feridas, incluindo duas crianças, no ataque que esventrou um prédio com mais de 30 andares na zona Sul da capital ucraniana, perto do Aeroporto Sikorsky. O ataque ocorreu às primeiras horas da manhã, após aquela que foi a noite mais complicada para os defensores de Kiev, que enfrentaram um forte assalto das forças avançadas russas no Bairro de Obolon, na zona Norte da capital. “Aguentámos e repelimos os ataques inimigos. A luta continua”, disse o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, adiantando que os planos russos “fracassaram”.

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Em mais uma manifestação de coragem e heroísmo, um fuzileiro ucraniano fez-se explodir juntamente com uma ponte para travar o avanço dos tanques russos no Sul do país.

Vitaly Shakun e um pequeno grupo de militares estavam encarregados de defender a estratégica Ponte de Henichesk na região de Kherson, a norte da Crimeia. Perante a aproximação das forças russas, perceberam que a única possibilidade de travar o seu avanço era fazer explodir a ponte. Shakun ofereceu-se para ficar para trás e acionar os explosivos, sabendo que não teria tempo de fugir. A explosão destruiu completamente a ponte, bloqueando o avanço russo, e o jovem fuzileiro foi agraciado, a título póstumo, com a Medalha de Herói da Ucrânia pelo Presidente Volodymyr Zelensky, que saudou o gesto de coragem e altruísmo do militar.

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