Presidente da Comissão Europeia lembrou que a CE vai apresentar o 19.º pacote de sanções à Rússia, que pretende visar as criptomoedas, a banca e a energia.
A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, abordou esta terça-feira com o Presidente norte-americano, Donald Trump, o 19.º pacote de sanções à Rússia do bloco comunitário, que pretende acelerar o fim das importações de combustíveis fósseis russos.
A política alemã revelou na rede social X que manteve uma "ótima conversa" com o norte-americano sobre o reforço dos "esforços conjuntos para aumentar a pressão económica sobre a Rússia através de medidas adicionais".
Von der Leyen lembrou que a CE vai apresentar em breve o seu 19.º pacote de sanções a Moscovo, que pretende visar as criptomoedas, a banca e a energia.
"A economia de guerra da Rússia, sustentada pelas receitas dos combustíveis fósseis, está a financiar o derramamento de sangue na Ucrânia", sublinhou.
Para contrariar a economia de guerra russa, a CE vai propor "acelerar a eliminação gradual das importações de combustíveis fósseis russos", detalhou Von der Leyen.
A Hungria e a Eslováquia são os únicos países dos 27 Estados-membros que continuam a receber combustível da Rússia.
A Eslováquia bloqueou o 18º. pacote de sanções da UE depois de Bruxelas ter anunciado o plano REPowerEU que estipula acabar com a dependência dos combustíveis fósseis russos em resposta às perturbações no mercado da energia devido à invasão russa da Ucrânia.
Bratislava acabou por aceitar o 18º. pacote, mas sem antes a UE permitir ao país continuar a comprar gás russo.
O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, anunciou na semana passada que o país vai vetar as próximas sanções da UE à Rússia, até que a CE apresente objetivos climáticos que conciliem as necessidades da indústria.
Na semana passada, Donald Trump defendeu que acredita que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia terminaria se todos os países da NATO, onde se inclui grande parte dos países da UE, como Portugal, parassem de comprar petróleo da Rússia.
"Estou pronto para impor sanções significativas contra a Rússia, a partir do momento em que todos os países da NATO também o tenham decidido e quando todos os países da NATO tiverem parado de comprar petróleo à Rússia", escreveu Donald Trump na sua rede social Truth Social, acrescentando que todos os países da Aliança Atlântica também deveriam aplicar tarifas de entre 50% e 100% à China pelas suas compras de petróleo russo.
Trump defendeu que o compromisso da NATO em vencer a guerra "tem sido muito inferior a 100%" e que a compra de petróleo russo por alguns membros da aliança é "chocante".
A posição do republicano surge num momento tenso do conflito, depois do lançamento recente de vários drones russos para a Polónia, uma medida de escalada por parte da Rússia, uma vez que estava a entrar no espaço aéreo de um aliado da NATO.
A Polónia abateu os drones. A carta surge também num momento em que o Congresso norte-americano está a tentar obter o apoio de Trump para um projeto de lei que endurece as sanções.
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