"Ver estes jovens, a alegria e a união, ver isto diariamente, é fantástico. Tem sido muito bom a todos os níveis", disse uma lojista.
Os lojistas em Fátima consideram que o ano em que se assinalou o primeiro centenário dos acontecimentos na Cova da Iria foi muito bom, mas 2023 já está a superar as expectativas graças à compra de imensas "lembrancinhas".
"O ano do centenário foi muito bom, mas este está a superar as expectativas, não estávamos à espera de tanto. A semana passada já foi muito boa na pré-jornada", garantiu Rita Marto, uma das lojistas.
O Papa Francisco, que está em Lisboa desde quarta-feira -- parte no domingo -, viaja no sábado de manhã para Fátima, onde tem uma visita prevista de duas horas.
Todos os anos, Rita Marto acaba por "ajudar um pouquinho" os seus pais nas vendas da banca, durante o mês de agosto, e, embora goste "de fazer negócio", foi com alguma emoção que destacou o ambiente que tem rodeado o Santuário de Fátima nos últimos dias.
"Ver estes jovens, a alegria e a união, ver isto diariamente, é fantástico. Tem sido muito bom a todos os níveis: ao nível do negócio, organização no geral, limpezas, trânsito e polícias", referiu.
Os jovens chegam em grupo de vários pontos do mundo e acabam por levar "pulseiras, terços da jornada e porta-chaves".
"São as coisinhas pequeninas, que são fáceis de transportar e não se partem e ainda trocam entre eles, o que é muito bonito", apontou.
Os jovens procuram especialmente "medalhas e pulseiras com a imagem da Nossa Senhora de Fátima" para levarem de recordação.
"Compram mais santos, especialmente a Nossa Senhora de Fátima. Nem é velas, para a parte das promessas, é mesmo a Nossa Senhora de Fátima", contou Carolina Oliveira, uma estudante que trabalha nas férias e fins de semana numa banca junto ao Santuário.
"A última semana tem sido muito diferente do habitual, com muitas pessoas de vários países, e vamos tendo melhor negócio. Vê-se muita diferença desta semana para as anteriores, tem muito mais gente mesmo do que o normal", descreveu.
Com um verão que "estava a ser muito fraco", em que as vendas eram bem menores do que em 2022, a semana da Jornada Mundial da Juventude veio ultrapassar expectativas.
"É muito melhor do que em 2017, em que foi só um dia ou outro. É bastante melhor. Como é a Jornada Mundial, foi a semana inteira a trabalhar", sustentou.
A poucos metros, Raquel Gouveia também não tem mãos a medir para atender os jovens que vão passando em grupo.
"O verão começou um bocadinho mais fraco, mas tem aumentado bastante e é uma alegria receber esta juventude. Acho que nunca houve um evento como este cá em Portugal, deveria repetir-se várias vezes durante o ano: era bom para a economia portuguesa", disse.
Também a lojista Felisbela Brás garantiu que as "pequenas lembrancinhas" são as mais levadas pelos jovens.
"Levam muitas, porque eles são muitos. Esteve mau. Nos meses de junho e julho nem parecia verão, mas agora temos a recompensa", concluiu.
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