Um grupo de moradores em Hangares, na ilha da Culatra, no Algarve, fechou a escola a cadeado, em protesto contra a falta de água canalizada e eletricidade.

A Polícia Marítima dirigiu-se ao local e usou uma rebarbadora para cortar o cadeado e permitir o acesso às mesas de voto.

À CMTV, José Leizinho, da Associação de moradores disse que as "condições básicas de sobrevivência são negadas" aos 95 moradores. "As pessoas estão frustradas", acrescentou.

O presidente da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, foi das primeiras figuras da política nacional a votar nestas autárquicas.

O líder da IL apelou a todos os portugueses para votarem este domingo nas eleições autárquicas, manifestando-se esperançoso com o aumento da participação eleitoral.

"Hoje, o que me compete fazer é apelar ao voto", sublinhou o presidente da Iniciativa Liberal.

O candidato do PSD à Câmara do Porto, Vladimiro Feliz, faz um balanço "fantástico" da campanha.

"Nas ruas senti uma grnde energia", referiu. "Acho que hoje vai ser um dia bom para o Porto".

Vladimiro acredita que o partido pode ter um resultado melhor do que o conseguido em 2017.

A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, votou esta manhã em Vila Nova de Gaia.

Catarina Martins diz que "tudo está bem organizado" e sublinhou que "decisões tomadas nas autarquias têm impacto grande na vida das nossas comunidades".

"Que ninguém fique em casa", apelou a líder do Bloco.

A candidata do BE à autarquia de Lisboa, Beatriz Gomes Dias, sublinhou que é "fundamental" votar nestas eleições autárquicas, que são "de grande proximidade".

Beatriz Gomes Dias salientou que os eleitores têm, este domingo, a oportunidade "de escolher o projeto político" que pretendem para cada junta de freguesia, o local onde "conseguimos resolver problemas do quotidiano".

Carlos Moedas votou esta manhã e reforçou a importância de exercer o direito de voto, que se trata da "festa da democracia". 

Moedas pediu aos lisboetas que saíssem de casa para votar e mostrou-se agradado com a afluência que viu às urnas. O candidato da coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança destacou a importância das eleições autárquicas, que permitem decidir sobre o poder local, que é feito de "proximidade" de de "conseguir mudar a vida das pessoas".

O candidato à Câmara de Lisboa adiantou que vai passar o resto do dia com a família, que não vê "há sete meses", por ter andado em campanha nas ruas da capital. Após exercer o direito de voto, disse sentir-se "de dever cumprido".

O candidato da CDU à Câmara de Lisboa disse que o período de campanha deu "oportunidade [aos eleitores] para conhecer razoavelmente bem ao que vem cada candidatura" e mostrou-se confiante numa "decisão consciente e informada" dos portugueses.

João Ferreira tem expetativas de "uma boa participação" nas eleições deste domingo, onde os eleitores mostram "aquilo que pretendem para o futuro da sua cidade".

As primeiras palavras de António Costa após exercer o direito de voto, num jardim de infância da freguesia de Benfica, foram para os candidatos a estas eleições autárquicas, pois "não existem nenhumas eleições onde tantos cidadãos tenham de intervir ativamente".

O primeiro-ministro admitiu que este "é um momento de grande crise mas também de reconstrução e superação do País", pelo que "o papel dos autarcas é indispensável".

Costa assegurou que esta não é a última campanha enquanto secretário-geral do PS e mostrou-se "200% empenhado em governar o País".

Rui Rio já votou na Escola de Massarelos e mostrou boas expetativas nos resultados deste domingo.

O líder do PSD afirmou que "as eleições autárquicas são diferentes de todas as demais", pois "são eleições em que o povo vota no povo, não é o povo a votar em políticos". "Muitas pessoas não têm atividade política nenhuma e estão na lista da freguesia, e muito bem", acrescentou.

Rio disse ainda temer que a abstenção seja alta, porque "tem sido sempre" e não compreende quem se assume "contra a democracia". "Se não gostam de ninguém, votam em branco", afirmou.

O candidato pela coligação PS/Livre à Câmara de Lisboa renovou os apelos do Presidente da República e pediu aos eleitores que se deslocassem às urnas.

"Acho que todas as eleições exigem um esforço de cidadania de todos", referiu Fernando Medina, antes de apontar que "quem não vota está a colocar o seu voto nas mãos de outros".

Os boletins de voto para duas assembleias de freguesia, em Águeda e Idanha-a-Nova, continham erros e por isso essas eleições foram adiadas para daqui a duas semanas, revelou a Comissão Nacional de Eleições (CNE).

"As eleições estão a correr muito bem, só foram identificadas duas situações", avançou à Lusa o porta-voz da CNE, três horas após a abertura das mesas de voto para as eleições autárquicas que se realizam hoje em todo o país.

Em causa está o boletim de voto para uma assembleia de freguesia em Águeda em que uma das forças candidatas foi substituída por outra "que nem era concorrente", assim como outro boletim de voto em Idanha-a-Nova em que falta uma candidatura.

Francisco Rodrigues dos Santos disse que "o CDS sairá mais forte e maior nas urnas" e está confiante que o partido "vai dar um grande sinal de vitalidade ao país e surpreender".

O líder do CDS lembrou que estabeleceu o objetivo a nível nacional de ter mais autarcas eleitos do que em 2017 e afirmou estar "absolutamente convencido" de que o partido vai alcançar essa meta.

Questionado sobre um possível saída da liderança do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos assumiu que não coloca esse cenário em cima da mesa.

Inês de Sousa Real acredita que "hoje vai ser um dia histórico para o PAN". 

A presidente do PAN entende que as eleições deste domingo marcam "uma viragem para a vida autárquica do partido.

Inês de Sousa Real também apelou a que os se dirigissem aos locais de voto e acrescentou que "a maior vitória que podemos ter é que a democracia saia reforçada e que não continuemos a perder para a abstenção"

O líder do do PCP acredita que, numa altura em que foi anunciado um alívio nas restrições de combate à pandemia, "estão criadas as condições para exercer um direito cívico, democrático", como a ida às urnas.

Jerónimo de Sousa pediu aos eleitores "que aproveitem o desconfinamento para respirar e votar". 

O dirigente comunista falou depois de votar num pavilhão em Santa Iria da Azóia e abordou a importância das eleições autárquicas, nas quais se escolhe "quem vai gerir a vida dos municipios e da junta de freguesia".

Luís Montenegro falou sobre o futuro do PSD, mas não revelou se será candidato à liderança do partido nas próximas eleições internas.

"Hoje não se coloca essa questão. Hoje é dia de votar, contar votos e depois de fazer a interpretação dos resultados, e cabe ao líder fazer essa análise", afirmou, em declarações à CMTV. O deputado social-democrata acrescentou ainda que "o PSD apresentou-se nestas eleições unido e num clima de paz"

Montenegro lembrou que o mandato de Rui Rio acaba no final do ano "e nessa altura teremos oportunidade de participar internamente e fazer opções dentro do quadro que for apresentado".

Quanto às eleições autárquicas, o deputado sublinhou que "quando o PSD entra em campo é para ganhar e isso faz-se através de mais lideranças" nas câmaras e juntas de freguesia.

Rui Moreira lembrou a infância e usou "uma expressão muito bonita", ouvida no pós-25 de abril, para apelar à ida dos eleitores às urnas. "Pessoas que depois de quatro anos dizem que não gostaram, deviam participar, deviam ajudar a escolher os seus representantes. A democracia representativa é o sal da democracia", disse Rui Moreira.

O candidato à Câmara do Porto afirmou que "o voto é a arma do povo" e referiu que quem não exerce esse direito não pode queixar-se que "as escolhas que os outros fizeram não as agrada".

"Pessoas que depois de quatro anos dizem que não gostaram, deviam participar, deviam ajudar a escolher os seus representantes. A democracia representativa é o sal da democracia", disse Rui Moreira.

Marcelo Rebelo de Sousa votou em Molares, Celorico de Basto, mais de uma hora depois do previsto.

O Presidente da República destacou que "quando foi preciso resolver problemas das pessoas [na pandemia] quem apareceu em primeiro lugar foram as Câmaras Municipais e as juntas de freguesia". "As pessoas perceberam como os autarcas são insubstituíveis", acrescentou.

Marcelo admitiu ainda que vai estranhar caso os números da abstenção sejam altos, "depois do empenhamento dos autarcas e dos candidatos que fizeram campanhas e pré-campanhas quando ainda havia muitas restrições".

O Presidente da República diz que "não há razão para as pessoas terem medo e não perceberem a importância deste voto", ao contrário do que aconteceu durante as eleições presidenciais, em que a pandemia estava "no pico".

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou também que "a parte mais significativa dos fundos europeus vai ser gasta pelos autarcas escolhidos" este domingo.

Um em cada cinco eleitores votou, este domingo, nas eleições autárquicas até às 12h00, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI), que referem uma afluência às urnas de 20% dos eleitores.

Segundo os números divulgados pelo MAI, 20,94% dos eleitores exerceram o seu direito de voto até às 12h00, ou seja, mais de 1,86 milhões de pessoas.

Comparado com as últimas eleições autárquicas nacionais, que se realizaram a 1 de outubro de 2017, a afluência às urnas baixou: Há quatro anos, até à mesma hora, tinham votado 22% dos eleitores.

O candidato do PS à Câmara do Porto diz ter feito "uma grande campanha" e mostra-se "muito confiante sobre os resultados".

Tiago Barbosa Ribeiro salientou que "muitos antes de nós lutaram para que pudessemos vir aqui hoje em condições de liberdade, tolerância e pluralismo". "Que reduzam os números da abstenção", pediu o socialista aos eleitores.

Depois da contagem dos votos, o candidato à câmara portuense vai fazer "as devidas reflexões sobre o resultado".

Depois de votar na escola básica do Parque das Nações, André Ventura juntou-se aos apelos contra a abstenção e assumiu que espera que este domingo à noite, "independentemente de quem vença, a democracia diga que teve um dia de festa".

"O surgimento de novos movimentos e partidos é um sinal de que a sociedade está mais interessada na política e por isso não faz sentido que haja menos gente a votar", reiterou o presidente do Chega, que disse ainda estar "muito confiante" nos resultados do partido nestas eleições autárquicas.

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou, este domingo, que a campanha para eleições autárquicas decorreu "sem incidentes" na região autónoma e sublinhou que vai aguardar pelos resultados "com humildade".

"Não houve nenhum incidente, nenhum problema, e as pessoas estão a votar em plena normalidade", disse o governante, considerando que ser "muito salutar e bom para o sistema representativo, democrático e pluralista."

"Fizemos uma campanha como tínhamos de fazer. Neste momento, estamos com humildade a aguardar os resultados e o juízo do povo", declarou Miguel Albuquerque, realçando o facto de a campanha ter decorrido sem incidentes, em consonância com uma "dialética normal em democracia", apesar da "maior ou menor acutilância dos discursos" dos vários candidatos.

A coligação PSD/CDS em Lousada comunicou à Comissão Nacional de Eleições (CNE) alegadas irregularidades naquele concelho do distrito do Porto, no processo de voto antecipado para as autárquicas, disse este domingo à Lusa fonte da candidatura.

Segundo a exposição, de acordo com a ata daquele processo de voto antecipado, há dois eleitores que votaram e apresentam o mesmo número no Cartão do Cidadão e outro caso de um eleitor que terá votado duas vezes. Refere-se ainda que "não se encontram identificados os eleitores que votaram antecipadamente por motivos profissionais", indicando haver dois casos de cidadãos que votaram sem constarem da lista prévia para os votos antecipados.

As eleições autárquicas decorrem normalmente, sem boicotes e com um número de queixas habitual, disse à Lusa o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Segundo a mesma fonte, cerca das 16h00 não se verificavam boicotes, mas havia cerca de 400 queixas, que qualificou como normal para um dia eleitoral.

O porta-voz da CNE não quis destacar estas situações, referindo que a maioria se relaciona com a presença de candidatos nas assembleias de voto, segundo uma análise provisória

O general Ramanho Eanes votou, este domingo, junto com a mulher, Manuela Eanes, numa escola no Beato, em Lisboa.

O antigo Presidente da República referiu que se "deviam criar condições" para que as pessoas que se encontram em isolamento profilático pudessem votar, porque "o voto é o que permite que a democracia se mantenha, se afirme e se aprofunde".

Quanto às elevadas taxas de abstenção, Ramanho Eanes diz que a abstenção traduz "em príncipio a indiferença" e que é "a maior ameaça à democracia".

A afluência às urnas para as eleições autárquicas de hoje situava-se em 42,34% até às 16h00, abaixo do valor registado há quatro anos, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI).

Comparado com as últimas eleições autárquicas, que se realizaram a 1 de outubro de 2017, a afluência às urnas baixou: há quatro anos, até à mesma hora, tinham votado 44,39% dos eleitores.

Segundo os números divulgados pelo MAI, até às 12h00, 20,94% dos eleitores exerceram o seu direito de voto, ou seja, mais de 1,86 milhões de pessoas, mas também abaixo dos 22% registados em 2017.

Carlos Moedas, candidato à Câmara de Lisboa, disse estar com "boas expectativas" sobre as eleições autárquicas deste domingo. 

"Estou cansado mas estou com boas espectativas. Quero viver o dia de hoje com alegria", referiu. 

O candidato falou aos jornalistas à chegada à sede de campanha em Lisboa. 

A previsão da CMTV revela uma abstenção de 46 a 49%. Este será o valor mais alto de sempre numas eleições autárquicas. 

Até hoje, a maior abstenção de sempre situou-se nos 47,4 em 2013.

O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou que o seu partido poderá ser o primeiro na história da democracia portuguesa a vencer três eleições autárquicas consecutivas, sendo a força política que vence mais câmaras e mais freguesias.

António Costa falava à entrada da sede do seu partido, no Largo do Rato, em Lisboa, onde está a decorrer uma reunião do Secretariado Nacional do PS para o acompanhamento da noite eleitoral das autárquicas.

"Ganha as eleições autárquicas o partido que vencer o maior número de câmaras e de freguesias. Julgo que hoje poderá ser a primeira vez que um partido, o PS, ganha por três vezes seguidas eleições autárquicas, tendo o maior número de câmaras e de freguesias", declarou o líder socialista.

António Costa diz que um mau resultado para o PS nas eleições autárquicas seria "deixar de ser o partido com a maioria das câmaras e freguesias no País".

Costa referiu que "qualquer número de abstenção será negativo", mas sente-se confiante com a afluência às urnas realçando que a diferença da taxa de abstenção às 16h00 "não é tão diferente de há quatro anos". 

As urnas para as eleições autárquicas fecharam às 20h00 em todo o território continental e na Madeira, encerrando nos Açores uma hora depois, devido à diferença horária.

Até às 16h00, a afluência às urnas situava-se em 42,34%. Comparando com as últimas eleições autárquicas, que se realizaram em 2017, a afluência às urnas baixou: há quatro anos, até à mesma hora, tinham votado 44,39% dos eleitores.

Fernando Medina, atual presidente da Câmara de Lisboa, chegou ao Pátio da Galé, onde vai acompanhar os resultados da noite eleitoral perante uma maré de apoiantes, no interior, e uma maré de jornalistas, à porta.

Questionado pela CMTV sobre os números da abstenção, que poderão bater recorde em autárquicas, respondeu: "Espero sempre, como democrata, que sejam os mais baixos possíveis. A democracia faz-se com os votos das pessoas".

As projeções da Intercampus para a CMTV apontam para que Fernando Medina seja reeleito presidente da Câmara de Lisboa, ainda que reduza o resultado de 2017: terá entre (33,2 e 37,6%).

Rui Moreira segura o lugar no Porto e Santana Lopes conquista a Figueira da Foz.

Veja as projeções aqui.

O PSD reagiu às primeiras sondagens que apontam vitória para o partido em Coimbra: "PSD ganhou Coimbra com vitória significativa".

O partido avançou que ainda são apenas sondagens e que "só no final sabemos qual o resultado objetivo eleitoral", no entanto, o PSD canta vitória em Coimbra e refere: "Foi um bom começo com a vitória de Coimbra que é segura. Foi uma boa notícia para o PSD".

"As sondagens fortalecem os objetivos previstos do partido", disse.

Pedro Santa Lopes venceu as eleições na Câmara da Figueira da Foz após 24 anos com o movimento independente. 

"Saúdo os meus adversários e agradeço aos figueirenses", disse Santana Lopes e acrescentou que "não estava à espera de poder ganhar. E ganhar nestas circunstâncias é uma proeza sem igual". 

Ganhar "contra todas as armadilhas e contra todos os partidos", disse e acrescentou: "Agora sei o que os partidos grandes fazem aos pequenos"  

"Este movimento é pela liberdade e pela democracia. Somos independentes por força das circunstâncias", disse. 

"A figueira da Foz nunca conteceu um resultado como este. Há uma realidade: o PS é um grande partido, teve grandes resultados, o PSD é um grande partido, teve grandes resultados, os outros partidos já disseram que tiveram bons resultados, aqui na Figueira da Foz acontece que um movimento independente conseguiu vencer as eleições para a Câmara Municipal". 

O PS pode clamar vitória na Câmara de Lisboa mas, segundo as projeções da Intercampus para o CM/CMTV, perde terreno para o a coligação que apoiava Carlos Moedas e para o Bloco de Esquerda.

Na melhor das hipóteses, Medina é reeleito com menos 4,4% dos votos, enquanto o BE, cuja candidatura era encabeçada por Beatriz Gomes Dias, pode chegar a subir 3%. A coligação ‘Novos Tempos, encabeçada pelo social-democrata Carlos Moedas consegue resultado entre 29,9% e 34,3%, bem acima dos 11,22% de 2017 e mais do que 0s 20,59 que Cristas alcançou nesse ano, candidata pelo CDS-PP. 

O dirigente bloquista Pedro Filipe Soares disse este domingo que as projeções eleitorais indicam que o partido poderá alargar a sua base autárquica e reforçar a presença "em todo o país", mas aguarda com "humildade" os resultados finais.

O líder do Chega considerou já ter garantida "uma grande vitória" e que "amanhã o país acordará" com o partido "em todo o território nacional" pelo que esta será uma "noite histórica".

Em Braga, onde instalou a sede para a noite eleitoral deste domingo, André Ventura realçou "com toda a cautela" que "para já o Chega está, claramente, no bom caminho".

A secretária-geral do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, disse que o partido "tem muita vontade de contribuir para solução para o País", num comentário sobre os primeiros resultados das eleições autárquicas. 

"Ainda é muito cedo para comentar resultados. Esta será uma noite muito longa, continuaremos a acompanhar os resultados", disse.

A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, disse que os níveis de abstenção em Portugal têm de ser alvo de reflexão. 

O PAN chega alcançou mais 11 municípios do que nas eleições de 2017. "Estamos orgulhosos daquilo que tem sido e continuará a ser o nosso trabalho", referiu Inês Sousa Real. 

"Vamos continuar a acompanhar esta noite com tranquilidade. Somos o único partido que assume que precisamos de uma planeta mais verde", rematou. 

O líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, diz que o partido "superou todos os objetivos a que se propôs nas eleições autárquicas". 

"O CDS ganhou todas as suas seis câmaras com maioria absoluta, aumentou o número de autarcas face a 2017 e arriscamos a vencer a capital do Pais, Lisboa", referiu Francisco Rodrigues dos Santos. 

Líder do partido destacou que Rui Moreira obtera uma vitória esmagadora e sublinhava o facto do CDS estar ao lado de Rui Moreira e o ter apoiado.

"Comecámos a virar o Pais à direita com a força do CDS", rematou.

António José Fonseca afirmou que deixou a ligação ao Chega, após os resultados das eleições autárquicas. Ex-presidente da União de Freguesias do Centro Histórico pelo movimento de Rui Moreira e que se candidatou ao município pelo Chega, fala no fim de um ciclo, nas redes sociais.

"Hoje dou como concluída a minha ligação ao CHEGA, foram sessenta dias que me proporcionaram conhecer boas pessoas, contudo face aos resultados não faz sentido continuar", escreveu.

José Manuel Silva foi eleito presidente da Câmara de Coimbra nas eleições autárquicas de domingo numa coligação que liga movimento independente e o PSD. 

Em declarações aos jornalistas, o autarca refere que a sua eleição mostra que "era possível o impossível". 

José Manuel Silva refere ainda que a sua campanha eleitoral permitiu "recolocar Coimbra no mapa" e no futuro pretende que a cidade "continue a ser um motor de desenvolvimento nacional e um polo de cultural".

Ricardo Leão, candidato à Câmara de Loures pelo PS, venceu as eleições e derrotou o comunista Bernardino Soares que estava no poder desde 2013. 

Bernardino Soare ocupou durante 18 anos o cargo de deputado na Assembleia da República pelo PCP.

Também na Câmara de Sintra o vencedor foi o candidato do PS, Basílio Horta. O candidato reeleito já assume presidência da autarquia desde 2013.  

O secretário-geral do Partido Socialista, António Costa, reagiu aos resultados eleitorais das autárquicas 2021 e adiantou que o PS continua a ser o maior partido autárquico nacional tendo a terceira vitória em eleições consecutivas.  

PS tem 150 presidências de Câmara, resultado idêntico ao resultado de 2013. 

É a primeira vez que um partido ganha três vezes consecutivas eleições autárquicas. 

Antonio Costa agradece aos portugueses pela renovação da confiança dos portugueses no partido, principalmente, após uma crise tão profundo por que passamos. 

"Podem continuar a confiar no PS", disse. 

O presidente do Partido Democrata, Rui Rio, referiu que o partido "teve um excelente resultado nas autárquicas". 

Os objetivos do partido são: "aumentar o número de votos, eleitos, presidentes e reduzir diferença para o PS". 

"Conseguimos contra muitos comentadores que andaram a dizer que PSD conseguia uma ou duas", realçou. 

Rui Rio adianta ainda que o PSD teve "mais votos [do que nas eleições passadas] em centros urbanos, como Lisboa, Porto, Amadora e Sintra".

O líder do PSD deu os parabéns a Carlos Moedas, candidato à Câmara de Lisboa, "independente do resultado final".

Rui Moreira venceu a Câmara do Porto mas sem maioria absoluta. 

Fernando Medina, ex-presidente e candidato à Câmara de Lisboa pelo PS, assumiu a derrota nas autárquicas 2021 para Carlos Moedas. 

"O engenheiro Carlos Moedas ganhou e merece por isso as felicitações indiscutíveis. Quero assegurar que as mais exigentes funções de Presidente da Câmara de Lisboa possam ser cabalmente asseguradas por ele", disse Medina ao início do discurso. 

Foi um privilégio servir a cidade durante seis ano

O hacker Rui Pinto reagiu à derrota de Fernando Medina à corrida à Câmara de Lisboa. 

Rui Pinto referiu que a noite que se avizinha será "agitada na Câmara Municipal de Lisboa e em algumas juntas de freguesia". 

Em face destes resultados, prevê-se uma noite muito agitada na Câmara Municipal de Lisboa, e em algumas juntas de freguesia. Chegou o momento de ligar as trituradoras de papel, apagar emails, e colocar os discos rígidos no micro-ondas...

— Rui Pinto (@RuiPinto_FL) September 27, 2021

Carlos Moedas é o novo presidente da Câmara de Lisboa apoiado pelo PSD, CDS-PP, MPT, Aliança e PPM.

No discurso de vitória Moedas referiu que os lisboetas reagiram, finalmente, à mudança. 

"Sinto-me o presidente da Câmara de Lisboa com muita honra".