Pai de menina violada e assassinada impedido de ir ao funeral
Homem viu-lhe ser negado um visto de permanência temporária nos EUA para poder enterrar a filha.
O pai de Hania Aguilar, a menina de 13 anos que foi violada e assassinada no estado norte-americano da Carolina do Norte, está a ser impedido de entrar nos EUA para assistir ao funeral da filha.
O homem, residente na Guatemala, viu-lhe ser negado um visto de permanência temporária naquele país, apesar da petição online assinada por milhares de pessoas, solidárias com o caso.
Em declarações à imprensa norte-americana, Naimeh Salem explicou que o argumento que lhe foi dado era o de que este "não tinha laços suficientementes fortes que o ligassem ao país onde residia", e que por isso nada garantia que este voltasse depois de enterrar a filha que perdeu.
O advogado negou, garantindo que o seu cliente tinha família e um negócio para cuidar na Guatemala, para onde pretendia voltar após se despedir pela última vez da filha Hania.
O caso que chocou a América ocorreu no passado dia 5 de novembro quando a menina foi sequestrada em Lumberton, por um homem vestido de preto com uma fita amarela a cobrir-lhe o rosto, de acordo com descrição de testemunhas.
A menina esteve desaparecida durante semanas até que as autoridades descobriram o seu corpo já sem vida, a 10 metros do sitío onde tinha sido visto pela última vez.
Agora, a polícia acredita ter encontrado o principal suspeito deste crime. Michael Ray McLellan, de 34 anos, enfrenta acusações de homícidio em primeiro grau, rapto, abuso sexual e profanação de cadáver.
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