OMS chumba Remdesivir na prevenção da mortalidade em doentes com Covid-19
Medicamentos não reduz tempo de recuperação em pacientes infetados pelo novo coronavírus.
Um estudo da OMS concluiu que o remdesivir “tem pouco ou nenhum efeito” na prevenção da mortalidade de pacientes com Covid-19 ou na redução do tempo de internamento. O estudo, o mais completo realizado até agora e que envolveu 11 266 pacientes em mais de 30 países, visou avaliar quatro dos principais fármacos usados no tratamento do novo coronavírus.
Além do remdesivir, foram testados a hidroxicloroquina, os antivirais lopinavir/ritonavir e o interferon, tendo a OMS concluído que nenhum deles tem efeitos significativos na redução da mortalidade. Perante este resultado, a OMS diz agora que a única terapêutica de eficácia comprovada no tratamento da Covid-19 é a dexametasona.
A farmacêutica Gilead, que fabrica o remdesivir, contestou os resultados, afirmando que os dados são inconsistentes e carecem de revisão científica, e lembrando que um estudo científico recente comprovou que o seu medicamento reduz em até cinco dias o período de recuperação.
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A Agência Europeia do Medicamento (EMA), previu que “se tudo correr bem” na primavera de 2021 “poderá haver três vacinas aprovadas”. As primeiras doses vão ser distribuídas à população de risco.
Israel vai levantar algumas restrições impostas pelo confinamento nacional imposto há cerca de um mês, após um declínio significativo nos contágios. A partir de amanhã, os negócios que não tenham atendimento ao público vão poder reabrir.
A farmacêutica Pfizer anunciou que vai pedir uma autorização de emergência para usar, nos EUA, a sua potencial vacina contra a Covid-19 na terceira semana de novembro.
Espanha registou esta sexta-feira mais 15 186 novos casos de Covid, o número diário mais alto desde o início da pandemia. Foram ainda registadas mais 222 mortes.
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