As histórias por detrás das fotografias mais marcantes do 11 de Setembro
Foi há 19 anos que o ataque terrorista mais demolidor da história mudou o Mundo. Recorde as imagens deste dia.
Há 19 anos o Mundo parou para assistir a uma das maiores tragédias que o Homem tem memória. No dia 11 de setembro de 2001, quase 3000 pessoas perderam as vidas naquele que é ainda hoje o ataque terrorista mais demolidor e sangrento da história.
Dezanove homens da Al-Qaeda - uma organização fundamentalista islâmica fundada por Osama Bin Laden - orquestraram um ataque e sequestraram quatro aviões de passageiros, lançando-os contra as Torres Gémeas em Nova Iorque, o Pentágono em Washington e um campo em Shanksville, na Pensilvânia.
É fácil recordar as imagens violentas e angustiantes que os meios de comunicação difundiram amplamente naquele dia. Algumas delas ficaram registadas para a história em fotografias que não deixam esquecer o horror. Recorde algumas delas e as histórias por detrás das mesmas.
"The Falling Man"
"The Falling Man", como ficou para sempre apelidada, é uma imagem real que conta a história de dezenas de pessoas que se encontravam presas nas torres e se atiraram pela janela por perceberem que não iriam conseguir sair a tempo.
A pessoa da fotografia nunca chegou a ser identificada mas acredita-se tratar de um funcionário que trabalhava num restaurante da torre nova-iorquina.
Edward Fine, o homem envolto em pó
Conseguiu escapar assim que o segundo avião atingiu a Torre Sul e já cá fora, o fotógrafo Stan Honda registou o seu vulto coberto de pó a caminhar sob os escombros, visivelmente em choque.
Edward trabalhava como consultor de uma empresa de seringas descartáveis e acredita que conseguiu salvar-se por uma razão. Anos mais tarde, em declarações aos media norte-americanos, disse que naquele momento só pensava na forma de se salvar. Não se apercebeu de que estava a ser fotografado.
Marcy Borders, a jovem recém-chegada
A mulher morreu o ano passado aos 42 anos, após uma longa batalha contra um cancro no estômago. Sofreu uma forte depressão após o ataque terrorista. Questionada pelo The Jersey Journal, Marcy disse achar que a sua doença poderia estar relacionada com o que lhe aconteceu.
O clique inesperado que foi capa da revista Time
Ao aperceber-se do que tinha acontecido, começou a disparar a objetiva, inicialmente em direção às pessoas, até que se apercebeu da chegada do segundo avião. Foi então que o fotógrafo fez nascer uma das capas mais icónicas de todas as edições da revista Time
"Não percebi o que era, mas sabia que algo ia acontecer. O som era cinematográfico. Houve uma enorme bola de calor e vi imensos detritos a estoirar na parte de trás do prédio. Foi aí que se deu o clique", recorda o fotógrafo.
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