Bruxelas acolhe hoje primeira cimeira UE-Egito para reforçar parceria
União Europeia será representada pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, e o Egito pelo Presidente, Abdul Fattah al-Sisi.
A primeira cimeira entre a União Europeia (UE) e o Egito decorre esta quarta-feira em Bruxelas para reforçar a parceria e a cooperação, visando também promover a paz e estabilidade no Médio Oriente.
Segundo a informação divulgada pelo bloco comunitário, a cimeira deverá centrar-se nas relações entre a UE e o Cairo e no aprofundamento da parceria política e económica, com o objetivo de promover a estabilidade, a paz e a prosperidade comuns.
A UE será representada pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, e o Egito pelo Presidente, Abdul Fattah al-Sisi.
Os líderes vão também debater os desafios globais atuais, incluindo a situação no Médio Oriente, a guerra na Ucrânia, bem como o multilateralismo, o comércio, as migrações e a segurança.
Falando na antevisão do encontro, em Bruxelas, um alto funcionário europeu salientou o "papel estabilizador" do Egito na região do Médio Oriente - nomeadamente na mediação , razão pela qual a UE quer ser "um parceiro forte e fiável".
Depois da cimeira, haverá um jantar informal com os chefes de Governo e de Estado da UE, que estarão já em Bruxelas para a cimeira europeia regular de outubro, a decorrer na quinta-feira na capital belga.
A cimeira UE-Egito ocorre quando Israel e o grupo radical palestiniano Hamas se comprometem a cumprir o acordo de cessar-fogo em Gaza, após dois anos de guerra.
A situação no Médio Oriente será discutida pelos líderes da UE na reunião do Conselho Europeu.
Em março de 2024, a UE e o Egito acordaram mutuamente elevar as relações ao nível de uma parceria estratégica e abrangente, abrangendo seis pilares de cooperação e prioridades comuns, entre os quais relações políticas, estabilidade económica, comércio e investimentos, migração e mobilidade, segurança e demografia e capital humano.
No ano passado, a UE era o maior parceiro comercial do Egito, representando 22% do comércio total do Egito.
A UE foi também o principal destino das exportações egípcias (26,5% do total) e a maior fonte das importações egípcias (19,9% do total).
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