Caravana de Guaidó para trazer ajuda à Venezuela
Líder opositor e presidente do Parlamento venezuelano partiu para a fronteira com a Colômbia.
Acompanhado de mais de 80 deputados da oposição venezuelana, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, iniciou esta quinta-feira a viagem de 800 quilómetros entre Caracas e a fronteira com a Colômbia, onde quer ir buscar toneladas de ajuda humanitária que esperam há semanas na cidade de Cúcuta.
Guaidó promete fazer entrar a ajuda amanhã, mas não revelou como o fará. Muitos especulam que a ideia é criar cadeias humanas de milhares de pessoas para fazer passar caixas com medicamentos e alimentos nos dois pontos de entrada fronteiriça ainda não bloqueados pelo regime.
Contudo, o Presidente Nicolás Maduro alertou ontem que pondera encerrar essas passagens.
"Em 2015 encerrei de forma temporária as fronteiras com a Colômbia e não quero ter de tomar essa decisão de novo, mas homem prevenido vale por dois", afirmou, em mensagem ao país na qual anunciou que, "a partir das 20 horas [de ontem] fica encerrada a fronteira terrestre com o Brasil".
Guaidó tinha prometido usar esse país, na fronteira sul da Venezuela, como porta alternativa de entrada de ajuda humanitária.
Além do braço de ferro por causa da ajuda, a tensão foi aumentada pelo concerto humanitário ‘Venezuela Aid Live’, que o magnata britânico Richard Branson vai hoje realizar em Cúcuta.
A isto vai responder Maduro com dois concertos do lado venezuelano e com a promessa de levar apoio aos colombianos pobres.
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