China doa quatro salva-vidas a Moçambique para apoiar resgate

O número de mortos provocados pelo ciclone Idai e as cheias que se seguiram subiu para 598.

02 de abril de 2019 às 15:19
Passagem do Ciclone Idai em Moçambique Foto: EPA
Ciclone Idai Foto: EPA
Passagem do Ciclone Idai em Moçambique Foto: EPA
Ciclone Idai Foto: EPA
Ciclone Idai Foto: EPA

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O governo chinês doou esta terça-feira quatro barcos salva-vidas ao governo moçambicano para o processo de busca e resgate da população em zonas de risco da província de Sofala.

A doação foi feita esta terça-feira  ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) através da embaixada e, além dos barcos foram entregues equipamentos de salvamento para reforçar as buscas de vítimas em zonas de risco.

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A partir de hoje, o INGC conta com 46 embarcações de busca, refere a instituição.

Segundo as autoridades moçambicanas, estes meios podem ser usados para situações semelhantes no futuro.

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Neste momento, as operações essenciais estão concentradas em ajuda humanitária, assistência em bens alimentares, saúde, disponibilização de meios de abrigo, e água e saneamento, referem as autoridades.

Após o ciclone Idai, esta é a quarta doação feita do governo chinês ao governo moçambicano.

Antes, foram entregues apoios de um milhão de dólares (893 mil euros), 15,7 mil toneladas de arroz e uma equipa de assistência de 65 pessoas.

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O número de mortos provocados pelo ciclone Idai e as cheias que se seguiram subiu para 598.

O ciclone Idai atingiu a região centro de Moçambique, o Maláui e o Zimbabué a 14 de março.

Segundo o INGC, mantém-se o número de 1.641 feridos.

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O número de pessoas afetadas pelo ciclone Idai em Moçambique subiu, relativamente ao último balanço, de 843.723 para 967.014, o que corresponde hoje a 195.287 famílias.

Quanto ao número de famílias que está a receber ajuda humanitária subiu de 29.291 famílias para 32.290.

Nos 136 centros de abrigo em funcionamento estão acomodadas 131.136 pessoas e o número daqueles que são considerados vulneráveis é de 7.422.

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O grupo de pessoas afetadas inclui todas aquelas que perderam as casas, precisam de alimentos ou de algum tipo de assistência.

As autoridades atualizaram também o número de casas totalmente destruídas que ascende agora a 62.153 (59.910 no último balanço), 34.139 parcialmente destruídas (33.925 segundo os anteriores dados) e 15.784 inundadas, sendo que a maioria são habitações de construção precária.

Segundo o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, o ciclone Idai provocou ainda danos em 3.344 salas de aulas e 150.854 alunos ficaram prejudicados.

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Os meios alocados para ajuda e salvamento são 945 especialistas humanitários, 22 helicópteros, 42 barcos, 25 aviões, três fragatas, 15 camiões, 30 telefones satélites e 17 drones.

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