Ex-diretor de campanha de Trump já não vai testemunhar no Senado
Advogados de Manafort negoceiam agendamento de encontro à porta fechada.
O Senado dos Estados Unidos anulou na noite de terça-feira a convocatória que obrigava Paul Manafort, ex-diretor de campanha do Presidente Donald Trump, a testemunhar esta quarta-feira, no âmbito de uma investigação sobre alegada ingerência russa nas eleições.
Os advogados de Manafort negoceiam agora com os membros do Comité de Justiça do Senado o agendamento de um encontro à porta fechada entre as duas partes.
Manafort reuniu-se na terça-feira com o Comité dos Serviços de Inteligência do Senado, que também investiga o caso.
O Comité de Justiça do Senado queria que tanto Manafort como o filho mais velho de Trump, Donald Trump Jr., comparecessem numa audiência pública hoje, tendo a sessão sido programada na semana passada.
Enquanto os advogados de Trump Jr. acordaram com o comité que o seu testemunho seria à porta fechada, a recusa de Manafort em colaborar fez com que fosse intimidado, mas tal acabou por ser cancelado.
O comité está interessado no testemunho de Manafort e Trump Jr. porque os dois participaram em junho de 2016 numa reunião com uma advogada russa de quem esperavam receber informação comprometedora sobre a então candidata democrata, Hillary Clinton.
Essa reunião é tida como a prova pública mais tangível de uma possível coordenação entre o Kremlin e a campanha presidencial de Trump, para inferir nas eleições à Casa Branca.
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