Pais impedidos de entrarem em escola do Texas enquanto filhos eram mortos: Ação da polícia sob investigação
Autoridades abrem inquérito sobre atuação policial no momento da tragédia. Há queixas de demora na operação.
As autoridades do Texas abriram uma investigação em relação à resposta da polícia durante o tiroteio na escola de Uvalde, no Texas. Os pais das crianças acusaram os agentes policiais de não terem respondido à situação com prontidão e de os impedirem de entrar no perímetro, onde os seus filhos menores estavam trancados com o atirador, a serem chacinados.
Salvador Ramos entrou na Robb Elementary School às 11h30 de terça-feira, onde se trancou numa sala com uma turma do 4ºano de escolaridade e matou 19 crianças e duas professoras.
Enquanto decorria o massacre, a polícia demorou uma hora para entrar na sala, alegando que "precisava de uma chave para abrir a porta".
Na rua, muitos pais tentavam invadir o perímetro mas, recorrendo a tasers, a polícia impediu-os. Num vídeo, é possível ver um pai a ser detido ao tentar agir.
Segundo o DailyMail, foi só às 13h06, quando um agente da patrulha de fronteira, que estava próximo da zona, numa operação contra o tráfico de droga, e acabou por responder ao pedido de refoços, dirigindo-se à escola. Conseguiu entrar na sala, e abateu Salvador Ramos a tiro, pondo fim ao massacre.
A ação policial está a ser fortemente criticada, havendo muitas alegações por parte dos pais de que a policia estava "só parada, sem fazer nada", enquanto os agentes afirmam que entraram de imediato na escola.
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