Primeiro-ministro espanhol quer referendo sobre Estatuto Autonómico na Catalunha

Pedro Sánchez admite consulta popular, mas não sobre a autodeterminação.

04 de setembro de 2018 às 12:31
Protesto pela ‘liberdade’ na Catalunha Foto: Reuters
Protesto pela ‘liberdade’ na Catalunha Foto: Reuters
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O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, admitiu esta segunda-feira realizar um referendo na Catalunha, sobre o Estatuto de Autonomia e não sobre a autodeterminação da região, como exigem os independentistas.

"Queremos dialogar e resolver esta crise política. O ato final tem de ser uma votação", disse Sánchez em entrevista à Cadena Ser, deixando claro, no entanto, que uma eventual consulta não poderá versar sobre a independência, uma vez que tal é expressamente proibido pela Constituição.

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"A Catalunha tem em vigor um Estatuto que não votou", lembrou, referindo-se às alterações impostas pelo Tribunal Constitucional ao Estatuto de Autonomia votado em 2006. Ou seja, ao contrário do antecessor Mariano Rajoy, o PM socialista admite negociar e levar a referendo um novo Estatuto com poderes autonómicos alargados, mas rejeita terminantemente qualquer mudança que coloque em causa a integridade territorial de Espanha.

Sobre as ameaças do governo catalão de retomar o ‘roteiro independentista’ traçado há um ano, Sánchez foi bem claro. "O Artigo 155 da Constituição é um instrumento perfeitamente legítimo para voltar a colocar a Catalunha no cumprimento da Constituição.

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Por enquanto não se produziram as circunstâncias para termos de voltar a aplicá- -lo, mas se isso acontecer, o governo atuará".

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