Redes sociais foram o braço armado do terrorista da Nova Zelândia

Brenton Tarrant publicitou o atentado, transmitiu-o em direto no Facebook e associou um Youtuber famoso ao massacre.

20 de março de 2019 às 17:02
Brenton Tarrant é um dos autores dos ataques a mesquitas na Nova Zelândia Foto: Direitos Reservados
Terrorista Brenton Tarrant em tribunal Foto: Reuters
Carro de Brenton Tarrant tinha verdadeiro arsenal de armas de guerra Foto: Direitos Reservados

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O atentado na Nova Zelândia da passada sexta-feira, que matou 50 pessoas, foi transmitido em direto no Facebook e rapidamente se tornou viral no Youtube e no Twitter.

Brenton Tarrant, autor do massacre, estudou ao pormenor a melhor forma de publicitar e difundir o ataque. Apenas uma hora após entrar em direto é que as redes sociais conseguiram apagar todo o conteúdo publicado pelo criminoso.

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O terrorista utilizou uma câmara na cabeça para gravar o massacre e transmiti-lo em direto. A dificuldade que o Facebook e Youtube tiveram (e têm) em impedir a propagação do conteúdo violento, transmitido ao vivo, permitiu que milhões de pessoas assistissem ao cenário de terror nas duas mesquitas, na Nova Zelândia.

Brenton Tarrant promoveu o ataque e o live nas redes sociais aludindo a um famoso Youtuber, PewDiePie, seguido por milhões de pessoas e conhecido por publicar alguns vídeos polémicos e com comentários ofensivos contra judeus.

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Rapidamente PewDiePie se demarcou de qualquer ligação ao ataque, mas a divulgação "não propositada" para os seus milhões de seguidores acabou por tornar Brenton Tarrant e o massacre na Nova Zelândia numa trend em todas as redes sociais e meios de comunicação.

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