Sacos do lixo contra polícias e políticos em protesto simbólico na Catalunha

Apesar do forte aparato policial, a manifestação decorreu sem incidentes.

21 de outubro de 2019 às 01:30
Protestos simbólicos junto à Delegação do Governo em Barcelona Foto: Jon Nazca/Reuters
Manifestantes lançaram sacos do lixo Foto: Jon Nazca/Reuters
Cordão humano travou violência na noite de sábado Foto: Jon Nazca/Reuters
Albert Rivera em Barcelona Foto: Rafael Marchante / Reuters

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Centenas de sacos do lixo foram este domingo deixados junto à Delegação do Governo de Madrid na Catalunha, num protesto simbólico que não poupou ninguém, dos polícias aos políticos, incluindo independentistas.

Muitos dos sacos do lixo cheios de papéis lançados pelos manifestantes sobre as barreiras que os separavam da polícia tinham fotografias de políticos.

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Na sua maioria espanhóis, como o PM Pedro Sánchez, o líder do PP, Pablo Casado, ou o líder do Vox, Santiago Abascal, mas também independentistas como o líder do Governo Autonómico, Quim Torra, ou o deputado Gabriel Rufián, da ERC, num protesto simbólico contra todos aqueles que permitiram que a situação chegasse a este ponto.

"Não gosto dos atos de violência que têm acontecido. Sou a favor da independência, mas pacífica", disse à CMTV Anna Claramunt, uma das manifestantes.

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Apesar do forte aparato policial, a manifestação decorreu sem incidentes, depois daquela que já tinha sido a madrugada mais tranquila desde o início dos protestos. Para isso muito contribuíram os cordões humanos formados por manifestantes pacíficos, que se interpuseram entre a polícia e os manifestantes mais radicais, evitando novos choques.

"As ruas também são nossas", diz Rivera

O líder do Cidadãos, Albert Rivera, liderou este domingo uma manifestação contra a independência no centro de Barcelona, onde condenou a violência dos últimos dias e garantiu que "não há fogo, barricada, mentiras ou ameaças que possam destruir a ilusão de um país como Espanha".

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Discursando em frente à sede da Generalitat, Rivera dirigiu-se aos catalães que são contra a independência, afirmando: "As ruas também são nossas." E exigiu ao governo de Madrid que "proteja os mais fracos".

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