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Apple quer saber como FBI entrou em iPhone

FBI desbloqueou telefone de suspeito de San Bernardino.

30 de março de 2016 às 15:55

A Apple e o FBI estavam há pelo menos seis semanas numa disputa que terminou na passada segunda-feira. Os investigadores pediram à Apple que lhes desse acesso a informações presentes no telemóvel de um dos suspeitos do ataque terrorista em San Bernardino mas a marca recusou.

Mas o FBI conseguiu obter as informações com ajuda de uma empresa especializada em segurança e sem a ajuda da tecnológica. "O governo conseguiu com sucesso acessar os dados armazenados no iPhone de Syed Rizwan Farook e não mais necessita da Apple", disse o Departamento de Justiça dos Estados Unidos em comunicado.

Agora, a empresa norte-americana quer saber como é que o FBI conseguiu "romper" a segurança. "Desde o início, nós contestamos o pedido do FBI à Apple porque acreditamos que era errado e poderia abrir um precedente perigoso", responde a marca.

"A Apple acredita fortemente que as pessoas dos Estados Unidos e ao redor do mundo mereçam proteção de dados, segurança e privacidade. Sacrificar um pelo outro coloca pessoas e países sob um maior risco", acrescenta.

A Apple pode levar o caso a tribunal e exigir que o FBI revele qual o método que usou para conseguir obter os dados. Para já, garantiu que vai aumentar a segurança no iOS.

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