Homens foram entregues à Cruz Vermelha.
Eli Sharabi, Ohad ben Ami e Or Levy são os nomes dos reféns libertados este sábado pelo Hamas. Os três homens são o quinto grupo de reféns libertados em troca de prisioneiros palestinianos (neste caso foram libertados 183).
Eli Sharabi
Eli Sharabi deixou o cativeiro este sábado mas poderá enfrentar uma dor maior cá fora, ao perceber que a sua mulher e as duas filhas foram mortas no ataque de 7 de outubro de 2023.
O irmão de Eli, Yossi Sharabi, também foi feito refém, mas uma investigação das IDF concluiu que o homem terá sido, possivelmente, morto no cativeiro do Hamas, aquando de um ataque aéreo, em janeiro de 2024, indica o The Jerusalem Post.
Numa entrevista à BBC, Gill and Pete Brisley, os sogros de Eli Sharabi, admitiram não saber se vão questionar Eli sobre aquilo que viveu às mãos do Hamas, considerando a experiência traumática. "As pessoas que foram libertadas nunca mais serão as mesmas", disse Gill.
Ohad Ben Ami
Ohad Ben Ami, atualmente com 56 anos, foi feito refém com a sua mulher, Raz Ben Ami, quando membros do Hamas invadiram a casa onde morava, no Kibbutz Be'eri, a 7 de outubro.
Raz Ben Ami foi libertada em 29 de novembro, no âmbito de um acordo de cessar-fogo temporário alargado, mediado pelo Qatar e pelos Estados Unidos, entre o Hamas e Israel, indica o The Times of Israel.
Uma das suas três filhas, Ela, também estava em Be'eri, mas não foi capturada e sobreviveu ao ataque.
Ela tinha estado em contacto com o pai pelo WhatsApp durante a manhã de 7 de outubro, até ao momento em que ele foi raptado, por volta das 10 horas.
Outra filha, Natalie Ben Ami, que vive nas proximidades, no Kibbutz Nahal Oz, com o namorado, também esteve em contacto com os pais até ao momento em que foram raptados.
A última mensagem que Ohad enviou às filhas, no WhatsApp, dizia: “Shma Yisrael, eles estão aqui”, citando uma oração judaica.
Duas semanas mais tarde, uma fotografia de Ohad apareceu nas redes sociais. O homem estava de t-shirt e cuecas, a ser puxado por um membro do Hamas. Dois dias depois de Raz Ben Ami ter sido libertada, dirigiu-se à Praça dos Reféns, em Telavive, para apelar à libertação do marido.
A família Ben Ami tem lutado pela libertação dos reféns desde que Raz foi libertada, dando várias entrevistas e esperando ansiosamente a libertação de Ohad.
No seu tempo livre, antes de ser raptado, Ohad costumava a andar de bicicleta com um grupo de amigos. Depois de ter sido raptado, os amigos com quem pedalava deixaram de o fazer, esperado pelo seu regresso para voltarem a andar de bicicleta juntos.
Or Levy
Or Levy, agora com 34 anos, estava no Festival de Música Supernova, a 7 de outubro com a sua mulher, Eynav, quando foi raptado. O seu filho de dois anos, Almog, tinha ficado com os avós. A mulher, Eynav, foi morta pelo Hamas.
Or morava em Rishon Lezion e trabalhava como programador numa empresa start-up, refere o The Jerusalem Post.
Segundo o The Times of Israel, Almog tem perguntado pelo pai e pela mãe e os avós não sabem o que responder ao menino de dois anos. "Como é que se pode dizer a um menino de dois anos que não vai voltar a ver a mãe?", disse o irmão mais velho de Or, Michael Levy ao jornal israelita.
“Or está sempre a sorrir, sempre feliz, não apenas nas fotografias”, disse Michael Levy, de 40 anos, que considera o irmão um génio desde criança, que partia coisas para as poder consertar. O irmão conta que Or aprendeu sozinho a programar computadores e que ele e Eynav sonhavam em ter uma família maior.
Segundo a Lusa, Or Levy foi certificado como sefardita pela Comunidade Judaica do Porto, requisito necessário para adquirir cidadania portuguesa. De acordo com o responsável da Comunidade Judaica do Porto, em novembro de 2023, altura em que Levy já estava em cativeiro, os seus representantes legais e a embaixada de Israel em Portugal "solicitaram à Conservatória dos Registos Centrais de Lisboa que instruísse o processo com urgência", refere a mesma fonte.
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